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Pregão Eletrônico como Modalidade de Licitação

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
KLEYTON PORTES LIMA
PREGÃO ELETRÔNICO COMO MODALIDADE DE LICITAÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Universidade Estácio de Sá como requisito do Curso de Pós-graduação lato sensu MBA em Gestão de Contas Públicas.
Orientadora: Professora Dra. : Bárbara Popp
RESUMO
A licitação no Brasil foi criada com o intuito de orientar a forma pela qual a Administração Pública irá vender, alienar e comprar os materiais, serviços e contratações necessárias ao seu funcionamento e ao criar normativos diferenciados para volumes e tipos de compra específicos passa a almejar a escolha da proposta mais vantajosa para a Administração, gerando-se então a modalidade de pregão, que serve para a aquisição de bens e serviços comuns, sendo determinado como vencedor aquele que ofertar o menor preço para o produto devidamente caracterizado em edital, sendo que durante a execução do pregão são realizados lances sucessivos e de menor valor em comparação ao lance anterior. Nesse sentido, foi publicada a Lei Federal nº8..666/93 para disciplinar de licitação no âmbito da Administração Pública, estabelecendo normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Este estudo visou identificar os entraves dos processos licitatórios em um Órgão Público, além de demonstrar os processos licitatórios existentes na atualidade. Para isso, utilizou-se do método dedutivo através de levantamentos teóricos acerca da licitação. A população deste trabalho se compõe de 10 processos licitatórios da Prefeitura Municipal de Lagoa Santa, onde os dados coletados foram tratados de forma qualitativa. Após a análise dos dados, podemos dizer que as contratações feitas através da modalidade pregão na forma eletrônica, assegura a redução dos custos e a maximização dos resultados.
 Palavras-chave: Licitação, Administração Pública, Pregão.
LISTA DE QUADROS
Quadro 1. Processos Licitatórios Analisados .................................................................9
Sumário
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................6
2. METODOLOGIA...........................................................................................................8 
3. ANÁLISE DOS DADOS..............................................................................................10
3.1 Descrição dos dados.........................................................................................10 
3.2 Análise dos dados.............................................................................................11
4. PRINCÍPIOS QUE REGEM A LICITAÇÃO................................................................13
4.1 Legalidade..........................................................................................................13
4.2 Impessoalidade..................................................................................................13
4.3 Moralidade e da Probidade...............................................................................14
4.4 Igualdade............................................................................................................14
4.5 Publicidade.........................................................................................................15
 4.6 Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório...............................15 
 4.7 Princípio do julgamento objetivo...................................................................15 
 5. MODALIDADES DA LICITAÇÃO............................................................................16
5.1 Concorrência.....................................................................................................16 
5.2 Tomada de Preços............................................................................................16 
5.3 Convite...............................................................................................................17
5.4 Concurso...........................................................................................................17
5.5 Leilão..................................................................................................................18 
5.6 Pregão................................................................................................................18
 6. TIPOS DE LICITAÇÃO............................................................................................20
 6.1 Melhor Preço.....................................................................................................20
 6.2 Melhor Técnica..................................................................................................20
 6.3 Técnica e Preço.................................................................................................21
 6.4 Maior Lance e Oferta.........................................................................................21
 7. DISPENSA DE LICITAÇÃO......................................................................................22
 8. LIMITAÇÕES DA LICITAÇÃO..................................................................................23
 9. CONCLUSÃO...........................................................................................................24 
 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................26 
1. Introdução
A licitação no Brasil foi criada pelo Decreto n. 2.926 de 1862, que aprova o regulamento para as arrematações dos serviços, a qual passou por modificações legais e hoje a licitação no Brasil é regulamentada através Lei n. 8.666 de 1993, que institui normas para as licitações e contratos da Administração Pública, e pela Lei 10.520 de 2002, que institui a modalidade pregão para aquisição de bens e serviços comuns, as quais estão vigentes até hoje, ou seja, desde sua criação foram exigidas medidas que tornassem possível adaptá-los à realidade do mundo globalizado medidas essas que em muitas vezes solucionam um problema mais podem acumular excessos de normativos a respeito.
O pregão é uma modalidade de licitação que foi instituída pela Medida Provisória 2.026, de 4/5/2000, sendo ela alterada pelas MP 2.108/00 e MP 2.182/00 e demais alterações, chegando ao seu texto final dado pela Lei 10.520/2002. 
A partir disso, o pregão surge como uma modalidade simplificada das Licitações, pois a sua realização é feita através de sessão pública e demanda um menor tempo para sua execução e o seu custo é reduzido, além disso, a sua disputa é aberta e ocorre de tal forma que os concorrentes podem acompanhar os lances alheios e a maior flexibilidade de documentação e clareza durante sua execução aumenta a competitividade entre os licitantes. 
Servindo assim para a aquisição de bens e serviços comuns pelo menor preço ofertado e tem como um dos seus princípios a competitividade a qual entra em evidência durante a participação dos licitantes que durante o processo de pregão fazem lances verbais e escritos consecutivamente. 
A Administração Pública visando um consumo mais eficiente e eficaz de seus gastos utiliza-se do pregão para otimizar o preço de compra dos seus bens e serviços comuns, que são aqueles que podem ser definidos através de características especificas, pois, no decorrer do processo de pregão, do tipo menor preço, os licitantes reduzem seu preço de venda para ganhar o processo, gerando assim um gasto menor. 
A população deste trabalho se compõe de 10 processos licitatórios da Prefeitura Municipal de Lagoa Santa, onde os dados coletados foram tratados de forma qualitativa. Após a análise dos dados, podemos dizer que as contratações feitas através da modalidade pregãona forma eletrônica, assegura a redução dos custos e a maximização dos resultados
2. METODOLOGIA 
Segundo Marconi (2009), a descrição da metodologia de pesquisa é a que abrange maior número de itens, pois responde de uma vez às questões “como?”, “como quê?”, “onde?”, “quanto?”. Para Matias-Pereira (2010, p. 25), metodologia “é o conjunto dos métodos que cada ciência particular põe em ação. A colaboração entre demonstração lógica e experimentação, a interação entre ciência pura e tecnologia”. 
No entendimento de Matias-Pereira (2010, p. 27), o método pode ser compreendido como o roteiro utilizado para se alcançar um objetivo, ou seja, “[...] é um conjunto de procedimentos que ordenam o pensamento e esclarecem acerca dos meios adequados para chegar-se ao conhecimento”. 
Esta pesquisa foi abordada pelo método dedutivo, que através dos levantamentos teóricos e leis gerais que envolvem a licitação buscará construir um entendimento mais aprofundado do problema proposto. 
População (ou universo da pesquisa) refere-se a um conjunto de objetos ou pessoas que representam a totalidade de indivíduos que possuam as mesmas características definidas para um estudo. Amostra é a parte representativa da população, selecionada de acordo com uma regra ou plano (MATIAS-PEREIRA, 2010). 
Sendo assim, a população deste trabalho se compõe de 10 processos licitatórios, ou seja, dos contratos de licitação concluídos no ano de 2013, do setor de licitação da Prefeitura de Lagoa Santa – MG. 
A análise deste trabalho foi os processos licitatórios – contratos feitos no ano de 2013, do setor de Licitação da Prefeitura de Lagoa Santa – MG. Decidiu-se pelos processos do ano de 2013, visto que estes são mais atuais e estão concluídos.
Os dados foram coletados através da técnica de observação indireta, ou seja, a obtenção dos dados será feita indiretamente, através de análise documental. No caso deste projeto, os dados foram levantados junto ao setor de licitação da Prefeitura Municipal de Lagoa Santa - MG, feitos individualmente através da análise de contratos de licitação do ano de 2013. Para Marconi e Lakatos (2005, p. 174) na documentação indireta “o levantamento de dados, primeiro passo de qualquer pesquisa científica, é feita de duas maneiras: pesquisa documental e pesquisa bibliográfica”.
Para o presente trabalho, nas análises quantitativas foram realizados tabelas de forma sintética da amostra da população, submetidas ao tratamento estatístico. Para as análises qualitativas buscou-se visualizar o contexto e o conteúdo, para melhor aprofundamento da compreensão do fenômeno do estudo.
3. ANÁLISE DOS DADOS 
3.1 Descrição dos dados 
O setor de Licitação da Prefeitura Municipal de Lagoa Santa – MG, onde os dados foram levantados, possui uma equipe com 8 pessoas, sendo uma gerente responsável pela coordenação da equipe. Todos os processos de licitação feitos ficam armazenados em um arquivo no setor, separados em ordem de ano e número de processo. Depois de transcorrido o prazo do contrato ou a interrupção, estes são enviados para o arquivo geral. Da população de 10 processos. 
Os dados coletados no setor de licitação estão distribuídos, conforme Quadro 1: 
Quadro 1. Processos Licitatórios Analisados 
	Objeto do Contrato – Prestação de Serviços
	Aquisição de pneus, câmaras e protetores para uso na frota.
	Aquisição materiais escolares diversos e de expediente.
	Aquisição de serviços gráficos diversos.
	Aquisição de materiais de laboratório
	Serviços de hospedagem e fornecimento de refeições.
	Serviços de transporte escolar.
	Aquisição de veículo zero quilômetro a serviço do gabinete do prefeito.
	Aquisição de materiais de consumo e permanentes para unidades básicas de saúde.
	Aquisição de medicamentos para Farmácia básica municipal.
	Aquisição de material de construção, hidráulico, elétrico e ferramentas em geral.
Fonte: Elaboração Própria
Dos 10 processos analisados, 10 foram feitos na modalidade pregão eletrônico.
De acordo com Pereira Junior (2007), a modalidade pregão eletrônico é para aquisição de bens e serviços comuns, para qualquer valor estimado de contratação, em que a disputa entre os licitantes é feita por meio de proposta e lances em sessão pública presencial ou à distância, na forma eletrônica (pregão eletrônico). Entendem-se como bens e serviços comuns aqueles que os padrões de desempenho e qualidade podem ser definidos no edital, conforme menciona a Lei 10.520/2002. 
 
A modalidade pregão é feita no tipo de licitação menor preço da proposta. A licitação de menor preço é quando a Administração busca vantagem econômica, onde o vencedor do certame será o que ofertar o menor preço. Sendo assim, o tipo menor preço, em regra geral, é o mais utilizado nas licitações para contratação de serviços, compras e fornecimento (ALEXANDRINO e PAULO, 2010; MEIRELLES, 2008). 
Denota-se que todos dos processos de licitação foram feitos por meio da modalidade pregão eletrônico, tendo em vista que essa mais nova modalidade traz uma série de vantagens, especialmente por constituir uma modalidade de licitação mais simplificada, um meio mais econômico, de maior celeridade e eficácia para as contratações de bens e serviços comuns, pois a escolha da proposta é feita antes da análise da documentação. Os próprios Decretos n.º 5.450/05 e n.º 5.504/05 estabelecem que nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns faz-se obrigatória a utilização da modalidade pregão, preferencialmente a utilização na forma eletrônica (pregão eletrônico) (ALEXANDRINO e PAULO, 2010; MELO, 2009). 
3.2 Análise de Dados 
 
Ao analisar o tipo de compra – pregão - ocorridos nos processos, verifica-se que 100% ocorreram pela modalidade pregão eletrônico. Esta preferência se dá, pois no pregão a escolha da proposta é feita antes da análise da documentação; razão de sua maior celeridade no processo em relação às demais modalidades. 
Antes de realizar uma completa análise dos dados a serem apresentados, faz-se necessário o entendimento de alguns conceitos. De acordo com Brasil (2010), compreende-se que a fase interna da licitação inicia-se no momento em que ocorre a solicitação expressa do setor requisitante interessado. Nesta fase, acontece a definição da comissão de licitação, a definição das condições da licitação (objeto, modalidade, tipo, etc) e a elaboração do edital. A fase externa da licitação inicia-se com a publicação do edital. Entende-se por publicação o meio pelo qual a Administração torna pública a realização de uma licitação. A fase externa é finalizada no momento em que se homologa o vencedor do processo licitatório. Entende-se por homologação a aprovação do procedimento licitatório e seu resultado por uma autoridade competente, ou seja, a verificação da existência ou não de irregularidades (MEREILLES, 2008; ALEXANDRINO e PAULO, 2010). 
Foi feita a análise da média de dias dos processos licitatórios, entre o início do processo até a publicação do edital, e da publicação do edital até a conclusão do processo de licitação. Foi considerada como data do início do processo a partir do momento em que houve solicitação da demanda de compra por parte da empresa. E para fins de data de conclusão do processo de licitação, foi considerado o momento em que houve a assinatura do contrato e a publicação do licitante vencedor no Diário Oficial da União – DOU.
4. Princípios que regem a licitação
Toda licitação deverá ser norteada pelos princípios básicos que regem o procedimento administrativo de licitação, qualquer que seja sua modalidade. E estes princípios estão descritos na Lei nº 8.666, em seu art. 3º:
[...] a licitação será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos (BRASIL, 1993).
Para Pereira Junior (2007), a importânciados princípios descritos no artigo 3º é que eles facilitam a dedução das normas gerais, fixam limites em empresas de sociedades de economia mista para que estas não editem regulamentos internos incompatíveis com a lei federal, e fixam pontos para interpretação do normativo de licitação pública em geral. Nesse sentido, “depois de induzidos os princípios, o sistema a que se referem ganha em clareza a unidade, qualidades imprescindíveis para as tarefas de interpretação e aplicação das normas por eles informadas” (MOREIRA NETO apud PEREIRA JUNIOR, 2007, p. 62).
4.1 Princípio da Legalidade  
No procedimento licitatório a atuação do administrador é totalmente vinculada, ou seja, deve ser na forma da lei e fazer somente o que a lei determina; não há liberdade nos atos praticados pela autoridade administrativa. Para Mukai (2008, p.  31), o princípio da legalidade “impõe que o administrador público, ao pretender fazer algo, disponha de norma habilitante para tal (ele atua sob a lei)”. O princípio da legalidade vincula os licitantes e a Administração às regras, normas e princípios determinados na lei.
4.2 Princípio da Impessoalidade  
O administrador deve ser imparcial e não se deixar valer para o sentido pessoal da situação. Não se deve ter interesse pessoal ou de terceiros, favorecimento ou perseguições na condução dos procedimentos da licitação; as decisões do administrador devem ter critérios objetivos e este deve ater-se à vontade da lei. Assim, para Justen Filho (2011, p. 453), o princípio da impessoalidade “é a emanação da isonomia, da vinculação à lei e ao ato convocatório e da moralidade”.  
O princípio da impessoalidade está diretamente relacionado aos princípios da isonomia e do julgamento objetivo. Primeiro, porque todos os participantes devem ser tratados de forma igual (imparcial) e, segundo, porque a Administração deve regular-se por critérios legais e objetivos. 
4.3 Princípio da Moralidade e da Probidade  
Os princípios da moralidade e da probidade aplicam-se tanto à conduta dos agentes administrativos como dos próprios participantes da licitação, pois para os primeiros é proibido sobrepor o interesse próprio ou de terceiro aos interesses coletivos e, aos participantes a sua conduta deverá ser honesta, sincera, honrada, ter postura moralmente correta perante os demais concorrentes e a Administração, visto que a sua imoralidade acarretará no seu afastamento ou na invalidação do processo licitatório (JUSTEN FILHO, 2010; ALEXANDRINO e PAULO, 2010; MELLO, 2010).  
Cabe mencionar que a Constituição Federal no artigo 37, § 4º determina que “os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”. As sanções aplicáveis aos agentes públicos pelos atos de improbidade administrativa estão disciplinadas na Lei nº 8.429 de 1992.
 
4.4 Princípio da Igualdade 
Princípio primordial, um dos alicerces da licitação, expresso na Constituição Federal em seu artigo 37, inciso XXI, que proíbe a discriminação entre os participantes da licitação através de cláusulas que favoreçam determinados participantes e afastem eventuais interessados. Este princípio busca evitar os julgamentos parciais, favorecendo uns e desfavorecendo outros. A Administração deverá elaborar regras claras que garanta equivalência aos participantes durante a disputa da licitação (PEREIRA JUNIOR, 2007; MEIRELLES, 2008).  
4.5 Princípio da Publicidade  
Princípio de que toda licitação deverá ser pública. Não apenas a divulgação do processo de licitação, mas também todos os atos praticados pela Administração em todas as fases do procedimento licitatório devem ser abertos a quaisquer interessados. Neste mesmo sentido, Pereira Junior (2007, p. 62) menciona que o princípio da publicidade “exige que a Administração anuncie com a antecedência e pelos meios previstos na lei, além de outros que ampliem a divulgação, que realizará a licitação e que todos os atos a ela pertinentes serão acessíveis aos interessados”.  
4.6 Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório  
A Administração e os licitantes estão estritamente vinculados aos termos do instrumento convocatório da licitação. O artigo 41 da Lei 8.666 determina que “a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada”. Depois de imposta as regras do certame, torna-se obrigatória o seu seguimento durante todo o processo licitatório, tanto para os participantes como para a Administração. Nada poderá ser criado, exigido, permitido ou feito sem que haja previsão no instrumento de convocação (edital ou carta convite) (MUKAI, 2008; ALEXANDRINO e PAULO, 2010).  
4.7 Princípio do Julgamento Objetivo  
Esse princípio exige que a Administração, no julgamento das propostas, deverá observar os critérios previamente fixados no edital ou na carta convite, ou seja, esse princípio busca um julgamento; análise justa das propostas. Desta forma, evita-se que o julgamento das propostas se faça por critérios desconhecidos, ou que seja julgada por fatores subjetivos (BRASIL, 2010).  
5. Modalidades de Licitação 
A lei nº 8.666/93 prevê cinco modalidades licitatórias: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. Esta mesma Lei, em seu art.22, §8, veda a criação de outras modalidades licitatórias ou a combinação destas. 
Em 2000, outra modalidade de licitação foi criada através da Medida Provisória nº 2.026 e assim, denominada pregão. Porém, tal modalidade poderia ser utilizada apenas pela União. A fim de impedir a restrição de uso do pregão por Estados, Municípios e Distrito Federal, tal Medida Provisória foi convertida na Lei 10.520, de 17/07/2002.
Atualmente, o pregão é regulado pela Lei 10.520/2002, e conforme seu art.9º segue as normas da Lei nº 8.666. 
5.1 Concorrência 
De acordo com Alexandrino e Paulo (2010), pode-se dizer que a concorrência é a modalidade mais complexa das modalidades de licitação e, também, a modalidade em que se verifica a maior competitividade e publicidade. É a modalidade de licitação utilizável para contratos de quaisquer valores. 
Essa modalidade pode ser realizada entre quaisquer interessados no objeto, desde que estes, na fase inicial de habilitação preliminar, atendam aos requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital (ALEXANDRINO e PAULO, 2010; MEIRELLES, 2008; PEREIRA JUNIOR, 2007). 
5.2 Tomada de Preços 
Modalidade de licitação realizada entre interessados previamente cadastrados e os interessados não cadastrados que atenderem as exigências para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, destinada às contratações de médio valor (JUSTEN FILHO, 2010; MEIRELLES, 2008).
 
Nesta modalidade, a fase de habilitação correspondente ao cadastramento ocorre previamente à abertura do procedimento. Porém, para que haja competitividade, foi aberta a possibilidade de inscrição aos interessados não cadastrados, desde que estes satisfaçam as condições de qualificação exigidas (que são as mesmas impostas para o cadastramento) até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas. Tal exceção aproxima a tomada de preços da concorrência (ALEXANDRINO e PAULO, 2010; MEIRELLES, 2008). 
5.3 Convite
 
Modalidade de licitação realizada através de solicitação escrita, entre interessados do ramo, registrados ou não, convidados e escolhidos em número mínimo de três pela Administração e, que se destina às contratações de pequeno valor. Admite-se a participação de quaisquer outros interessados, desde que estejam cadastrados e manifestem interesse até vinte e quatro horas antes da apresentação das propostas (MEIRELLES, 2008; JUSTEN FILHO, 2010). 
Na modalidade convite o instrumento de convocação é a carta convite, que é enviada diretamente aos interessados. Como nessa modalidade não há exigência de publicação em diário oficial, é necessário, além do envio da cartaconvite aos interessados, que se afixe cópia do instrumento em local apropriado, a fim de que os demais interessados e cadastrados, mas não convidados inicialmente, possam participar (ALEXANDRINO e PAULO, 2010; MEIRELLES, 2008). 
5.4 Concurso 
 
Modalidade de licitação em que a Administração possui interesse em selecionar trabalho técnico ou artístico, que demonstre habilidade físico-intelectual ou capacidade personalíssima. Normalmente, é ofertado um prêmio ou remuneração aos vencedores, conforme deverá constar em edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de quarenta e cinco dias (MEIRELLES, 2008; JUSTEN FILHO, 2010). 
 
As condições em que o concurso será realizado, assim como os prêmios a serem concedidos, devem ser fixados no regulamento do concurso, e anunciados através de edital, com ampla divulgação pela imprensa oficial e particular. O concurso se finda com a classificação dos trabalhos e premiação devida, ou seja, não há qualquer direito de contrato com a Administração (MEIRELLES, 2008). 
5.5 Leilão
Modalidade licitatória entre quaisquer interessados, que se dá em oportunidade única para a venda, e caracteriza-se por concentrar numerosos atos a fim de selecionar a proposta mais vantajosa (ALEXANDRINO e PAULO, 2010; JUSTEN FILHO, 2010). 
 
De acordo com Alexandrino e Paulo (2010), o leilão se destina à venda de bens que não experimentam utilidade para a Administração Pública, como bens móveis inservíveis, produtos apreendidos legalmente ou penhorados, assim como imóveis cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento. 
Na modalidade leilão não é necessário que haja habilitação prévia do licitante, visto que o leilão é um ato negocial instantâneo em que o bem é divulgado/anunciado, e que são feitos lances verbais. A venda é realizada com pagamento à vista ou em curto prazo e, a entrega ocorre de imediato ao arrematante (após assinatura da ata lavrada no local do leilão) (ALEXANDRINO e PAULO, 2010; MEIRELLES, 2008).
 
5.6 Pregão
Modalidade de licitação destinada à aquisição de bens e serviços comuns, para qualquer valor de contratação, sendo sempre do tipo menor preço. A disputa pelo fornecimento é realizada através de propostas e lances em sessão pública, ainda que virtual (ALEXANDRINO e PAULO, 2010; JUSTEN FILHO, 2011). 
A modalidade pregão foi instituída pela Medida Provisória (MP) nº 2.026, de 04 de maio de 2000 e, durante a vigência desta medida provisória, esta foi reeditada por inúmeras vezes. O Decreto nº 3.555, de 08 de agosto de 2000, regulamentou o Pregão Presencial e, o Decreto nº 3.697, de 21 de dezembro de 2000 regulamentou o Pregão Eletrônico. Posteriormente, em 17 de julho de 2002, a referida medida provisória nº 2.026 foi convertida na Lei nº 10.520, passando a modalidade pregão em norma geral, e estendendo sua aplicação também aos Estados, Distrito Federal e Municípios, tendo em vista que até então o pregão era aplicável somente no âmbito da União Federal. (ALEXANDRINO e PAULO, 2010; MELO, 2009
Mais adiante, o Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, revogou o Decreto nº 3.697/00, regulamentando o uso da modalidade pregão eletrônico. E o Decreto nº 5.504, de 05 de maio de 2005, estabeleceu a exigência da utilização do pregão preferencialmente na forma eletrônica, nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns no âmbito da Administração Pública (MELO, 2009). 
A Lei 10.520/02 no seu artigo 1°, parágrafo único, define como bens e serviços comuns “aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado”. Contudo, para Meirelles (2008, p. 327) esse conceito é insuficiente, tendo em vista que todos os bens licitados devem ser definidos de forma clara e objetiva nos editais. Assim, “o que caracteriza os bens e serviços comuns é sua padronização, ou seja, a possibilidade de substituição de uns por outros com o mesmo padrão de qualidade e eficiência”. 
Dentre os bens comuns constantes na lista, classificados em bens de consumo e permanentes, pode-se mencionar: água mineral, combustível, uniforme, material de limpeza e conservação, mobiliário, veículos automotivos, microcomputador de mesa ou portátil, etc (BRASIL, 2001). Dentre os serviços comuns constantes na lista, pode-se mencionar: assinaturas de revistas e jornais; assistência hospitalar, médica, odontológica; serviços de garçom, copeiro, motorista; serviços de limpeza e conservação; etc (BRASIL, 2001). Convém mencionar que a modalidade pregão não se aplica à contratação de obras de engenharia, locações imobiliárias e alienações, conforme estatui o Decreto 3.555/00, em seu artigo 5º. 
 
 
6.Tipos de licitação
 
O termo “tipos de licitação” é utilizado para designar os critérios de julgamento das propostas no procedimento licitatório. Este, não deve ser confundido com as modalidades de licitação (ALEXANDRINO e PAULO, 2010). 
De acordo com a Lei nº 8.666/1993, são tipos de licitação: a de menor preço, a de melhor técnica, a de técnica e preço, a de maior lance ou oferta. 
 
 6.1 Menor Preço
 
Tipo de licitação do qual o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração tem como referência o menor preço (BRASIL, 2010). 
Este tipo de licitação é utilizado para as contratações de obras, serviços, compras, locações e fornecimentos. Quando a modalidade for o convite, pode-se utilizar o tipo menor preço para a aquisição de bens e serviços de informática (ALEXANDRINO e PAULO, 2010; BRASIL, 2010). 
O uso do tipo de licitação menor preço não justifica a compra de produtos de baixa qualidade. Em busca do melhor preço, a Administração deverá avaliar se as propostas encontram-se de acordo com as especificações exigidas e, avaliar os fatores qualidade, durabilidade, funcionalidade, desempenho, dentre outros, conjugado ao tipo menor preço (BRASIL, 2010).
 
6.2 Melhor Técnica 
Tipo de licitação do qual o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração tem como referência fatores de ordem técnica (BRASIL, 2010). 
Esse tipo de licitação é utilizado exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual – principalmente na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento –, de engenharia consultiva em geral e, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos (ALEXANDRINO e PAULO, 2010). 
6.3 Técnica e Preço 
 
Tipo de licitação do qual o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração tem como referência a maior média ponderada, tendo em consideração as notas obtidas nas propostas de preço e técnica (BRASIL, 2010). 
Esse tipo de licitação é utilizado obrigatoriamente na contratação de bens e serviços de informática, nas modalidades concorrência e tomada de preços. A utilização do tipo de licitação “técnica e preço” não é obrigatória na modalidade convite para a contratação de bens e serviços de informática e automação (BRASIL, 2010). 
6.4 Maior Lance ou Oferta 
Esse tipo de licitação é utilizado especificadamente nos casos de alienação de bens e de concessão de direito real de uso, conforme art. 45, §1º, IV da Lei nº 8666/93. Também dever ser utilizado nas concessões comuns de uso e nas permissões de uso (LICITAÇÃO, 2013). 
A proposta mais vantajosa para a Administração é escolhida após os licitantes vencedores apresentarem o maior lance, no caso do leilão, ou, a maior oferta, no caso do convite e da concorrência (CEGALA, 2012). 
7. Dispensa de Licitação 
A regra geral é que para as contratações no âmbito da Administração sejam feitas através da realização de licitação. No entanto, existe a possibilidade da lei estabelecer hipóteses em que a licitação não ocorrerá ou poderá não ocorrer. Assim, há hipóteses em que a Administração recebe da lei a autorização para contratação direta (Lei nº 8.666/93, art. 17, inciso I e II); em outras recebe da lei a autorização para deixar de licitar (Lei nº 8.666/93,art. 24); e há a hipótese em que ocorrerá a inviabilidade para licitar (Lei nº 8.666/93, art. 25). Portanto, a própria lei determina as hipóteses em que se aplicam os procedimentos licitatórios simplificados (PERREIRA JUNIOR, 2007; JUSTEN FILHO, 2010; BRASIL, 1993). 
Segundo Meirelles (2008, p.281) a lei de licitação diversificou os casos em que a “Administração pode ou deve deixar de realizar licitação, tornando-a dispensada, dispensável e inexigível”. 
É oportuno salientar que, sempre que a Administração deixar de licitar, alegando estar configurada nas situações de dispensa, dispensável e inexigibilidade, essa deverá indicar os fundamentos da decisão (motivação do ato). E conforme a Lei nº 8.666/93, em seu artigo 25, § 2º, diz que: 
Em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis. 
 
8. Limitações da Licitação
Para Trajano (2012), as principais críticas atribuídas à Lei de Licitações é a responsabilidade desta pelo engessamento do processo, facilitação da ocorrência de fraudes e corrupção, encarecimento de bens e serviços fornecidos e o grande aumento de processos de licitação que são contestados em vias judiciais. O mesmo autor menciona que a resposta da Administração às fraudes geralmente é o aumento do controle no enrijecimento do processo e intensificação da fiscalização; o que acaba por provocar menor grau de eficiência nas contratações, tendo em vista que o excesso de controle impede inovação, criatividade e celeridade. 
 
Denota-se que a Lei de Licitações trouxe uma série de inovações, regras que formalizaram as compras e contratações no âmbito da licitação. No entanto, é notável que a lei tornou mais complexo o procedimento licitatório, gerando grandes dificuldades a todos, não só à Administração, mas também aos participantes (DI PIETROet al, 2001).
9. CONCLUSÃO 
No presente trabalho, o objetivo geral foi o de identificar os entraves dos processos licitatórios em um Órgão Público. Tal objetivo foi atingido através da utilização de levantamentos de análises dos processos de licitação do ano de 2013. 
Com relação ao objetivo específico de demonstrar os processos licitatórios existentes, este foi atingido, tendo em vista que foi apresentado embasamento legal da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Foram demonstrados os princípios da licitação, as modalidades existentes e os limites de cada uma delas, os tipos de licitação, as dispensas de licitação. 
Quanto ao objetivo específico de demonstrar os aspectos que causam morosidade nos processos licitatórios atuais nesta instituição, este também foi alcançado. Foram demonstrados os aspectos que causam a morosidade na licitação, tais como: o excesso de rigor da Lei de Licitação e a burocracia que, como consequência, traz o engessamento do processo licitatório. 
Com os resultados obtidos nas amostras analisadas, denota-se que as contratações através da modalidade pregão na forma eletrônica, na busca de reduzir custos e maximizar resultados. Apesar de ter havido uma considerável economia nas compras e nas contratações de serviços de uso comum através dessa modalidade, faz-se necessário um estudo mais aprofundado através do uso de métodos variados, quantitativos e qualitativos, abrangendo um maior número de aspectos e dados para que os resultados demonstrados de economia nas amostras possam ser considerados conclusivos. 
Denota-se que nos processos licitatórios analisados, estes tiveram uma média percentual de licitantes (participantes) desclassificados. Uma das causas é o fato dos editais terem linguagem complexa e, muitas vezes, ambígua, o que dificulta o entendimento pelos licitantes e, muitas vezes, acarreta a desclassificação destes. Outra causa é a falta de um profissional nessas empresas participantes, a fim de orientá-las e organizá-las, para que estas estejam aptas a participarem da licitação. 
Verificou-se prazos demasiadamente extensos nos processo licitatórios. Consta-se que devido à enorme burocracia da Lei de Licitações, os procedimentos licitatórios têm um prazo extenso até sua finalização, prazos estes que não condizem com o mercado financeiro dinâmico no qual a empresa está inserida. 
10. Referências bibliográficas
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______. Decreto n.º 5.504, de 5 de agosto de 2005. Estabelece a exigência de utilização do pregão, preferencialmente na forma eletrônica, para entes públicos ou privados, nas contratações de bens e serviços comuns, realizadas em decorrência de transferências voluntárias de recursos públicos da União, decorrentes de convênios ou instrumentos congêneres, ou consórcios públicos. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5504.HTM>. Acesso em: 15 Dez. 2013.
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