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Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Professora: Jaciana Silva de Santana Natal - 2017 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO AULA 04 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção LUBRIFICAÇÃO Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção A lubrificação é uma operação que consiste em introduzir uma substância entre duas superfícies sólidas que estejam em contato entre si e que executam movimentos relativos. Essa substância normalmente é um óleo ou uma graxa que impede o contato direto entre as superfícies sólidas. De acordo com Hutchings (1992), os lubrificantes são utilizados para reduzir a força friccional e promover uma maior durabilidade das superfícies devido a redução do desgaste. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Força Friccional atrito (resistência ao movimento entre corpos) O atrito ocorre do contato das asperezas, usualmente atribuídos a uma ou duas causas: 1- abrasão, onde uma superfície dura (ou partícula dura) promove o sulcamento do contracorpo; 2 - adesão, onde o contato entre as asperezas gera união adesiva. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção O atrito é comumente representado pelo coeficiente de atrito, e este corresponde à razão entre a força de atrito e a carga (Eq.1). O coeficiente de atrito depende da natureza dos corpos em contato e do estado de acabamento e lubrificação da superfície. Onde: μ = coeficiente de atrito (adimensional), F = força de atrito, N = carga normal aplicada na superfície. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Atrito Interno Resulta da fricção entre as moléculas do lubrificante. A medida do atrito interno em um fluido é descrito como a viscosidade. Atrito Externo São, sobretudo, os pontos de contato microscópico entre duas superfícies deslizantes. Esta causa adesão, deformação do material e ranhuras. Atrito Estático O coeficiente de atrito estático é definido como coeficiente de atrito correspondente á força máxima a ser superada para iniciar o movimento entre dois corpos macroscópicos conforme ASTM. TIPOS DE ATRITO Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Atrito Cinético Diferente do atrito estático, o atrito cinético ocorre sob condições de movimento relativo. A ASTM define o coeficiente de atrito como sendo o coeficiente em condições de movimento relativo entre dois corpos macroscópicos. O coeficiente de atrito cinético é também chamado de coeficiente de atrito dinâmico. taxa de mudança de velocidade com a distância viscosidade absoluta ou viscosidade dinâmica Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Stick Slip É uma forma especial de atrito que resulta muitas vezes de movimentos lentos de deslizamento quando os pares são conectados a um sistema que pode vibrar. A ASTM G40 define o stick-slip como sendo uma oscilação associada a uma diminuição do coeficiente de atrito com o aumento da velocidade relativa (ASM HANDBOOK, v. 18, 1992). Já segundo Stoeterau (2004), o processo de stick-slip é ocasionado por uma inconstância da força de atrito, motivada pelas variáveis: distância, tempo e velocidade. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Atrito de Deslizamento Este tipo de atrito é observado quando a superfície de um corpo desliza ou escorrega em contato com a superfície de outro corpo. Para haver o deslizamento não é necessário que as superfícies de contato sejam planas. Atrito por Rolamento Observa-se o atrito de rolamento quando a superfície de um corpo rola sobre a superfície de outro, sem escorregar (HILSDORF et al, 2004). Este tipo de atrito é gerado pelo contato de rolamento, podendo também ser influenciado pela geometria das superfícies de contato e a deformação dos elementos de contato. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção O ATRITO E SUAS CONSEQUÊNCIAS Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção O ATRITO E SUAS CONSEQUÊNCIAS Os lubrificantes têm a função de introduzir entre as superfícies de deslizamento uma camada de material com menor resistência ao cisalhamento. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Quando duas superfícies estão em contato uma com a outra, a carga é suportada por vários picos, ou seja, pelas asperezas da superfície. Durante o deslizamento, a força tangencial total requerida para eliminar estas junções das asperezas é geralmente elevada, causando atritos indesejáveis, desgaste e danos na superfície. REGIMES DE LUBRIFICAÇÃO Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Portanto, os possíveis tipos de lubrificação são definidos de acordo com a espessura do filme lubrificante. A lubrificação pode ser classificada em três tipos: lubrificação limítrofe, lubrificação mista e lubrificação hidrodinâmica (BHUSHAN, 2001). REGIMES DE LUBRIFICAÇÃO Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Variações no Regime de Lubrificação • Carga, • Velocidade, • Viscosidade, • Geometria do contato • Rugosidade superficial Diagrama de Stribeck Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção I - Lubrificação Limítrofe A lubrificação limítrofe ocorre sob condições de alta carga e baixas velocidades em rolamentos, engrenagens, anéis de pistão, bombas, transmissões, etc. REGIMES DE LUBRIFICAÇÃO Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção II - Lubrificação Mista O regime de lubrificação mista é caracterizado por espessuras de filme lubrificantes cujas dimensões são suficientes para a completa separação das superfícies em contato. Desta forma, este regime de lubrificação é governado pela combinação dos efeitos inerentes aos regimes hidrodinâmicos e limítrofe. REGIMES DE LUBRIFICAÇÃO Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção REGIMES DE LUBRIFICAÇÃO III - Lubrificação Elastohidrodinâmica Ocorre quando as asperezas sofrem deformação elástica no contato e a carga normal é suportada por uma fina película de fluido (BHUSHAN, 2001). Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção REGIMES DE LUBRIFICAÇÃO IV - Lubrificação Hidrodinâmica Este tipo de lubrificação é gerado pela separação das superfícies por um filme relativamente espesso de fluido lubrificante, e a carga normal é suportada pelas pressões hidrodinâmicas (HUTCHINGS, 1992). Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção REGIMES DE LUBRIFICAÇÃO IV - Lubrificação Hidrodinâmica O regime de lubrificação hidrodinâmico é considerado como a forma ideal de lubrificação, pois é caracterizado por baixos níveis e atritoe elevada resistência ao desgaste, ocorrendo geralmente em sistemas envolvendo superfícies conformes (PROFITO, 2010). (a) Contato conforme; (b) Limiar entre os contatos conforme e não conforme; (c) Contato não conforme. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção O ATRITO E SUAS CONSEQUÊNCIAS Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Bancada para a retificação cilíndrica das superfícies esféricas dos discos de ensaio: 1. Disco de aço AISI 52100 em processo; 2. Rebolo abrasivo durante usinagem da pista de perfil esférico no disco; 3. Dispositivo de suporte para a dressagem do rebolo abrasivo, segundo o perfil esférico desejado; 4. Fluido de corte; 5. Fagulhas oriundas da retificação da usinagem em processo. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Inversor de freqüência Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção O ATRITO E SUAS CONSEQUÊNCIAS BENEFÍCIOS DO ATRITO: Usinagem Freio Caminhar MALEFÍCIOS DO ATRITO (SÓLIDO E VISCOSO) Desgaste Aquecimento Vibração Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção OBJETIVOS DA LUBRIFICAÇÃO Além da redução do atrito, outros objetivos são alcançados com a lubrificação: Menor dissipação de energia na forma de calor; Redução da temperatura, pois o lubrificante também refrigera; Redução da corrosão; Redução de vibrações e ruídos; Redução do desgaste. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES Os lubrificantes podem ser: Gasosos: Ar Líquidos: Óleos Semi-Sólidos: Graxas Sólidos: Grafita Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção CLASSIFICAÇÃO DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES Quanto à origem, os óleos podem ser classificados em quatro categorias: MINERAL: São substâncias obtidas a partir do petróleo e, de acordo com sua estrutura molecular, são classificadas em óleos parafínicos ou óleos naftênicos. VEGETAL: São extraídos de sementes: soja, girassol, milho, algodão, arroz, mamona, oiticica, babaçu etc. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção CLASSIFICAÇÃO DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES Quanto à origem, os óleos podem ser classificados em quatro categorias: ANIMAL: São extraídos de animais como a baleia, o cachalote, o bacalhau, a capivara etc. SINTÉTICO: São produzidos em indústrias químicas que utilizam substâncias orgânicas e inorgânicas para fabricá-los. Estas substâncias podem ser silicones, ésteres, resinas, glicerinas etc. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Ação natural ou induzida de bactérias, que possuem capacidade de transformar os contaminantes orgânicos em substâncias não nocivas, que são integradas ao ciclo biogeoquímico natural. Óleos Lubrificantes Sistemas mecânicos Ambiental Lubrificação Biodegradação (MARGESIN e SCHINNER, 2001) LUBRIFICANTES AMIGÁVEIS Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção ÓLEOS BIODEGRADÁVEIS Girassol Coco Jojoba Milho Dendê Algodão Canola Soja Rícino Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção APLICAÇÃO DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES Os ÓLEOS ANIMAIS E VEGETAIS raramente são usados isoladamente como lubrificantes, por causa da sua baixa resistência à oxidação, quando comparados a outros tipos de lubrificantes. Em vista disso, eles geralmente são adicionados aos óleos minerais com a função de atuar como agentes de oleosidade. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção APLICAÇÃO DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES Os ÓLEOS SINTÉTICOS são de aplicação muito rara, em razão de seu elevado custo, e são utilizados nos casos em que outros tipos de substâncias não têm atuação eficiente. Os ÓLEOS MINERAIS são os mais utilizados nos mecanismos industriais, sendo obtidos em larga escala a partir do petróleo. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção CARACTERÍSTICAS DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES Os óleos lubrificantes, antes de serem colocados à venda pelo fabricante, são submetidos a vários ENSAIOS FÍSICOS PADRONIZADOS que, além de controlarem a qualidade do produto, servem como parâmetros para os usuários. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção CARACTERÍSTICAS DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES VISCOSIDADE A viscosidade está relacionada com o atrito entre as moléculas do fluido, podendo ser definida como a resistência ao escoamento que os fluidos apresentam. Viscosidade é a medida da resistência oferecida por qualquer fluido (líquido ou gás) ao movimento ou ao escoamento. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção CARACTERÍSTICAS DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES VISCOSIDADE O método de medição mais empregado atualmente é o de viscosidade cinemática. Neste método, é medido o tempo que um volume de líquido gasta para fluir (sob ação da gravidade) entre dois pontos de um tubo de vidro capilar calibrado. A unidade de viscosidade cinemática é expressa em centistokes (cSt) ou em mm2/s, conforme o sistema métrico internacional. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção CARACTERÍSTICAS DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES VISCOSIDADE Viscosímetro Saybolt Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção A viscosidade cinemática – viscosímetro marca ISL, modelo TVB 445 Tamson Inside que obedece a norma ASTM D445. Tubo Cannon Fenske, série 150 com constante igual a 0,03892 mm2/s2. Equipamento para Viscosidade Cinemática Marca ISL, modelo TVB 445 Tamson Inside Banho de Glicerina T = 100°C ASTM D 445 Tubo Cannon Fenske, série 150 com constante de 0,03892 mm2/s2 Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Tubo Cannon Fenske, série 150 com constante de 0,03892 mm2/s2 Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção CARACTERÍSTICAS DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES VISCOSIDADE Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção CARACTERÍSTICAS DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES EXTREMA PRESSÃO É a capacidade que um lubrificante possui em suportar pressões elevadas, evitando que as superfícies em movimento entrem em contato. Jaciana@2017.2Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção CARACTERÍSTICAS DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES COR É mais utilizada como um controle na produção do óleo lubrificante. As variações na cor de um óleo lubrificante podem indicar uma possível contaminação ou indícios de oxidação. A cor dos óleos não tem relação direta com as características lubrificantes e nem com a viscosidade. Ensaios Físico-químicos Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção CARACTERÍSTICAS DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES COR (Importância) IDENTIFICAÇÃO DE VAZAMENTOS São adicionados corantes nos óleos para facilitar a identificação dos mesmos. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção CARACTERÍSTICAS DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Ensaios Físico-químicos CARACTERÍSTICAS DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES Índice de Acidez É uma medida da quantidade de substâncias ácidas presentes no óleo e indica a eficiência do processo de neutralização dos resíduos ácidos resultantes do tratamento do óleo. pHmetro Digimed DM23 ASTM D 664 Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção CARACTERÍSTICAS DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES Ensaios Físico-químicos Cinzas Sulfatadas É a quantidade de cinzas presentes no óleo pode ser resultante da presença de compostos metálicos no óleo ou solúveis em água, bem como de outros materiais tais como poeira e ferrugem. Resíduo de Carbono Ramsbottom Indica a tendência do óleo à formação de depósitos de carbono, quando submetido a altas temperaturas. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção CARACTERÍSTICAS DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES Normas Aplicáveis COR ASTM D 1500 - Test Method for ASTM Color of Petroleum Products (ASTM Color Scale). VISCOSIDADE CINEMÁTICA NBR 10441 - Produtos de Petróleo – Líquidos transparentes e opacos – Determinação da viscosidade cinemática e cálculo da viscosidade dinâmica. ASTM D 445 - Test Method for Kinematic Viscosity of Transparent and Opaque Liquids (and the Calculation of Dynamic Viscosity). INDICE DE VISCOSIDADE NBR 14358 - Produtos de Petróleo – Cálculo do índice de viscosidade a partir da viscosidade cinemática. ASTM D 2270 - Practice for Calculating Viscosity Index from Kinematic Viscosity at 40 and 100 ºC. PONTO DE FULGOR NBR 11341 - Produtos de Petróleo - Determinação dos pontos de fulgor e de combustão em vaso aberto Cleveland. ASTM D 92 - Test Method for Flash and Fire Points by Cleveland Open Cup. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Normas Aplicáveis PONTO DE FLUIDEZ NBR 11349 - Produtos de Petróleo – Determinação do ponto de fluidez. ASTM D 97 - Test Method for Pour Point of Petroleum Products. INDICE DE ACIDEZ TOTAL NBR 14248 - Produtos de Petróleo – Determinação do índice de neutralização – Método do indicador. ASTM D 974 - Test Method for Acid and Base Number by Color-Indicator Titration. CINZAS NBR 9842 - Produtos de Petróleo – Determinação do teor de cinzas. ASTM D 482 - Test Method for Ash from Petroleum Products. RESÍDUO DE CARBONO RAMSBOTTOM NBR 14318 - Produtos de Petróleo - Determinação do resíduo de carbono Ramsbottom. ASTM D 524 - Test Method for Ramsbottom Carbon Residue of Petroleum Products. CORROSIVIDADE AO COBRE NBR 14359 - Produtos de Petróleo – Determinação da corrosividade – Método da lâmina de cobre. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção ADITIVOS Devido ao constante aperfeiçoamento das máquinas, tornou-se necessário melhorar ou acrescentar qualidades aos óleos minerais puros, com substâncias genericamente chamadas de aditivos. Como cada companhia usa aditivos diferentes, não é aconselhável misturarem-se óleos de marcas ou tipos diferentes Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção ADITIVOS Entre os diversos tipos de aditivos, temos os seguintes: Extrema pressão Detergente-dispersante Antioxidante Anticorrosivo Antiferrugem Antidesgaste Abaixador do ponto de fluidez Aumentador do índice de viscosidade Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção ADITIVOS EXTREMA PRESSÃO Estes aditivos reagem com o metal das superfícies sob pressão superficial muito elevada, formando um composto químico que reduz o atrito entre as peças, evitando o rompimento da película lubrificante, quando o óleo é submetido a cargas elevadas. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção ADITIVOS DETERGENTE-DISPERSANTE Este aditivo tem a função de limpar as partes internas e manter em suspensão, finamente dispersos fuligens formadas e os produtos de oxidação do óleo. MELHORADORES DO ÍNDICE DE VISCOSIDADE Têm a função de reduzir a tendência dos óleos lubrificantes variarem a sua viscosidade com a variação da temperatura. Jaciana@2017.2 Faculdade Maurício de Nassau - Natal Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Lubrificação e Manutenção Jaciana@2017.2
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