Buscar

Traumato N2 pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fisioterapia Traumato-Ortopédica 
Funcional 2 
Anamnese
I - Identificação 
Nome: 
Data Nasc: / / Idade: Sexo: ( ) Fem ( ) Masc 
Endereço: 
Nome da mãe: Naturalidade: 
Estado Civil: 
( ) 
Solteiro 
( ) 
Casado 
( ) 
Viúvo 
( ) Divorciado Nacionalidade: 
Renda familiar Escolaridade 
Profissão/Ocupação: 
Local de 
Trabalho: 
 
Contatos de 
Emergência: 
 
Quem o encaminhou? Por qual motivo? 
 
II - Anamnese 
QP: Relato do pct daquilo que o mais incomoda 
HMA: Como ta o sintoma hoje, o que melhora e o que piora, caracteristicas dos sintomas, como surgiu 
 
HMP: quando e como começou, evolução 
 
 
Sinais e Sintomas: 
 
Histórico Familiar: 
 
Antecedentes Pessoais: Patológicos e cirúrgicos, atividade física (há quanto tempo e freq - sedentário = + de 30 dias parado) e 
 Hábitos (tabagismo, etilismo, alimentares) 
 
 
III - Exame Físico 
PA: FC: FR: 
Peso: Altura: IMC: 
Inspeção: 
 
Palpação: 
 
Goniometria: Ativa e passiva 
Prova de força mm: 
Testes especiais: 
Avaliação postural: 
 
Avaliação da marcha: 
 
Reflexos: 
Sensibilidade: Térmica, tátil e dolorosa 
Testes funcionais: 
 
Diagnóstico físico 
funcional: 
 
 
 
Fisioterapia Traumato-Ortopédica 
Funcional 2 
Exame físico
Postura 
É a relação que existe entre os diferentes 
segmentos do corpo e em sua totalidade em uma certa 
posição. 
É o alinhamento das estruturas corporais sem 
que haja em maior gasto energético. 
Subjetividade – relato do pct 
Objetividade – dá para quantif a sintomatologia 
Avaliação estão diretamente 
Plano de tratamento relacionados a sintomat 
*sempre olhar na altura da estrutura que está avaliando 
 
Roteiro – Fio de prumo 
➱Plano Sagital (2 vistas) 
- Através do lóbulo da orelha 
- Alinhamento das vértebras cervicais 
- Um pouco anterior a articulação do ombro e 
segue na linha axilar 
- Passa através do trocânter do fêmur 
- Passa anterior a articulação do joelho (linha 
média) 
- Passa ao anterior ao maléolo lateral 
 
*L5 está mais anteriorizada do que a S1 (angulação de 
32º) 
*Há autores que fixam os pés (pés alinhados com leve 
RL) outros não. ↳ quando fixado as alterações ficam 
mais evidentes (quando uma mesma pessoa é avaliada 
com pé livre e pé fixado pode haver alterações) 
 
✓Objetivos: 
- Diagnóstico; 
- Controle de deformidades. 
 
✓Paciente: 
- Vestimenta (a mínima possível); 
- Postura. 
✓Condições: 
- Local iluminado; 
- Ambiente iluminado e limpo. 
✓Examinador: 
- Conhecer as deformidades posturais; 
- Conhecer os pontos de referência e demarcá-
los; 
- Mover ao redor do paciente durante a análise 
dos planos 
✓Materiais: 
- Lápis dermatográfico; 
- Prumo; 
- Fita métrica; 
- Simetógrafo. 
 
Teste Postural 
Feito na postura habitual com pés fixos, 
angulados a 30º onde marca-se os seguintes pontos de 
verificação: 
-EIAS 
-Processos Espinhosos 
-EIPS 
-Ângulo inferior da escapula 
 
➱Plano Frontal 
Vista Anterior: 
-Centro do Nariz 
-Processo Xifoide 
-Cicatriz Umbilical 
-Púbis 
-Entre MMII 
Vista Posterior: 
-Centro do Occipital 
-Processos Espinhosos 
-Cóccix 
-Linha Interglútea vertical 
-Entre MMII 
Observações: 
-Joelhos: Flexo ou hiperextensão/Vago ou Varo 
-Comprimento MMII 
-Coluna Vertebral – Escoliose 
-Ângulo Braquitorácico 
-Ângulo de Charpy (esterno e costelas) 
-Ângulo de Tales 
-Pés – Planos I, II, II graus 
-Abdômen – Flácido 
 
➱Plano Transverso 
Observa-se lateralidades – projetar o corpo para 
o lado do membro dominante. 
 
 Avaliação Postural Não Clássica 
Avaliação que se inicia da análise pélvica e 
detecta as origens dos sintomas ascendentes e 
descendentes. 
➱Avaliação da Pelve 
Desequilíbrio nos planos: 
-Frontal 
-Sagital 
-Horizontal 
Constituído em 2 etapas: 
1º Ortostatismo 
2º Decúbito Dorsal 
➱1º Etapa – Ortostatismo 
*Fixar os pés do pct 
*Verificar antes do teste se há discrepância de 
MMII 
-Plano Frontal-> Altura das cristas ilíacas (uma 
mais alta do que a outra) 
-Plano Horizontal-> Rotações 
EIAS 
Visualiza por cima (olhando em direção aos pés) verificando 
se há rotações 
EIPS 
*Pés e calcanhares alinhados 
*Palpação da EIAS e se houver dúvida: EIPS 
*O polegar mais posterior que o outro -> 
rotação para esse lado 
 
-Plano Sagital-> Alinhamento entre as EIAS e EIPI 
(se localiza 3 dedos do pct abaixo da EIPS) 
*Realizar dos dois lados 
*Sempre colocar o olhar na altura 
*Avalia retro e Anteversão pélvica 
*Na Retroversão a EIPI está mais baixa 
*Na Anteversão a EIPI está mais alta 
*Se ambos os indicadores estiverem em um 
mesmo plano horizontal -> equilíbrio 
*Indicador mais caudal à frente e mais cefálico 
atrás -> Anteversão pélvica (na mulher tolera 1 cm) 
*Indicador mais cefálico à frente e mais caudal 
atrás -> Retroversão pélvica (no homem tolera 1 cm) 
➱2º Etapa – Decúbito Dorsal 
*Alinha-se primeiro os maléolos 
-Plano Frontal-> Cristas Ilíacas – Inclinações 
-Plano Horizontal-> EIAS – Rotações (polegar 
mais a frente que o outro) 
*O polegar mais posterior que o outro -> 
rotação para esse lado 
-Plano Sagital-> Relação entre EIAS com a coluna 
lombar 
*Hiperlordose 
*Lordose lombar fisiológica 
*Retificação 
->Palpa-se processos espinhosos; realiza flx 
passiva de quadril e joelho se em > 45º tende a diminuir 
é fisiológica, se não tende a diminuir -> hiperlordose 
➱Conclusão 
Diagnóstico cinesiológico da pelve para cada 
plano: 
A- Quando o transtorno que encontrou em 
pé se mantém em DD, o diagnóstico cinesiológico da 
pelve é descendente (causa está no troco e MMSS) 
B- Quando o transtorno que encontrou em 
pé se modifica em DD, o diagnóstico cinesiológico da 
pelve é ascendente (causa está nos MMII) 
 
Roteiro de Avaliação do Tronco 
-Avaliação de gibosidade: ¹Teste de Adam’s 
 ²Rotação da Vértebra 
-Teste de flexão de joelho: realizar a semi-flexão 
de um joelho sem retirar o pé do chão 
Resultado: Surgimento de uma concavidade 
lombar contralateral 
(as concavidades devem ser idênticas 
bilateralmente) 
 
Testes Especiais 
Compressão-> Realiza compressão axial ↓ e 
foraminal com a cabeça inclinada 
↳Positivo - Dor cervical que irradia para os 
braços 
Distração-> Segura mandíbula e occiptal, realiza 
tração da cabeça 
↳Positivo - Se a dor diminui ou desaparece 
 
Os testes de compressão e distração são testes 
complementares, que testam a pressão intratecal e dão 
positivos em patologias que aumentam a pressão 
intratecal (hérnia, fraturas, tumores, osteófitos – 
dependendo do sentido) 
 
Valsalva-> Paciente realiza a manobra de valsava 
↳Positivo - Paciente sente dor onde há 
aumento da pressão intratecal 
Teste de deglutição-> Paciente sentado com 
MMSS relaxados, puxa o ar e realiza a deglutição 
(sensação de engolir bola de ar) 
↳Positivo - Paciente sente dor onde há 
aumento da pressão intratecal (cervical e torácica alta) 
Adson-> Palpa artéria radial com braço em 
abdução e extensão e o pct gira a cabeça para os dois 
lados (Adson Wright) 
↳Positivo - Se houver diminuição da pulsação 
é positivo para aumento de pressão intratecal (teste 
comum para síndrome do desfiladeiro torácico) 
Lasegue-> Paciente em dd eleva a perna 
acometida até 45º 
↳Positivo - Paciente sente dor lombar irradiada 
para mmii afetado 
Lasegue Sensibilizado-> Quando lasegue positivo 
paciente em dd elevaa perna até onde o pct sente dor, 
volta um pouco e realiza dorsiflexão 
↳Positivo - exacerbação da dor 
Teste da perna sã-> Realiza a elevação do teste 
de lasegue na perna boa 
↳Positivo - Paciente sente dor irradiada na outra 
perna, a acometida. 
Kerning-> Paciente em dd com mmii alinhados, 
mmss podem estar alinhados ao lado do corpo ou 
auxiliando a cabeça, realiza a flx da cervical e depois o 
terapeuta termina passivamente (em algumas literaturas 
o fisioterapeuta realiza o teste todo passivamente) 
↳Positivo - Paciente sente dor onde há 
aumento da pressão intratecal (cuidado com fraturas que 
podem afetar medula) 
Hoover-> Paciente em dd e terapeuta com as 
mãos apoiadas na maca, segura os calcanhares do 
paciente e solicita para que eleve uma das pernas e 
depois a outra. Quando há disfunções há aumento da 
pressão sobre a mão quando a perna acometida é 
levantada. 
↳Positivo - Quando paciente está simulando os 
sintomas na perna, ou seja, quando o terapeuta não 
percebe diferença nas pressões do calcâneo sobre a 
mão 
Milgram-> Paciente em dd eleva os mmii de 5 a 
10 cm da maca e sustenta por 5 segundos (pode ser 
realizado com um mi de cada vez) 
↳Positivo - Quando paciente não consegue 
manter e a dor é na lombar podendo ter dor irradiada (↑ 
pressão intratecal) (dor no quadríceps – teste negativo) 
Teste de mobilidade total da coluna (stibor)-> 
Marca-se no paciente o processo espinhoso de c7 e a 
transição entre L5-S1 e medir com a fita. Pct irá realizar 
flx máx do tronco com os braços e a cervical pendente 
e medir novamente. 
↳Resultado: > 10 cm – dentro do parâmetro de 
normalidade < 10 cm – com restrição da mobilidade 
da coluna 
Teste de Shober (mobilidade da lombar) -> 
Marca-se a transição entre L5-S1 e 10 cm acima. Solicita 
a flx máx do tronco com os braços e a cervical pendente 
e medir novamente 
↳Resultado: > 5 cm – dentro do parâmetro de 
normalidade < 5 cm – com restrição da mobilidade 
da coluna lombar 
Testes de discrepância de MMII (até 1 cm de ≠ 
na fita n se considera discrepância) 
↳Medida real – mede-se da EIAS até o maléolo 
medial de ambos os mmii (normalmente soma-se com o 
galeazzi) 
↳Medida aparente – mede-se da cicatriz 
umbilical até o maléolo medial de ambos os mmii 
(constata desnível pélvico) 
Sinal de Galeazzi-> Paciente em dd com flx de 
quadril e pés apoiados na maca com maléolos alinhados. 
Terapeuta observa altura/posicionamento do fêmur e da 
tíbia 
↳Resultado: Quando se tem fêmur mais alto do 
que o outro -> tíbia maior 
 Quando se tem fêmur mais a frente 
que o outro -> fêmur maior 
Mobilidade lateral da coluna -> Paciente de pés 
juntos, realiza inclinação da coluna e mede-se a distância 
dedo médio chão 
Distância dedo-solo-> Paciente de pé realiza flx 
máx do tronco com os braços e a cervical pendente 
mede-se a distância dedo médio chão. O teste verifica a 
interferência de posteriores de coxa e perna na mob da 
coluna 
Teste de Patrick Fabere-> Paciente em dd com 
um mi estendido e o outro em FLX AD e RL (faz o 4). 
Com uma mão no joelho da perna flx e a outra na crista 
ilíaca contra lateral e pressiona 
↳Positivo - Dor na sacro iliaca 
 
Testes de Força Muscular 
Extensores das costas (Paraverterbrais) – 
iliocostal, dorsal longo e espinhal-> Paciente em DV com 
pés para fora da maca, terapeuta estabiliza o tornozelo 
e paciente realiza extensão da coluna. 
Grau3-mãos ao lado do corpo 
Grau4-mãos atrás da cabeça 
Grau 5-superman (braços acompanham a 
orelha) 
Fraqueza-> Apresentação/aumento de cifose 
ou curvatura lateral com convexidade para o lado fraco 
Contratura-> Bilateral ocasiona lordose lombar, 
unilateral ocasiona escoliose com convexidade para lado 
oposto 
Reto abdominal superior-> Paciente em DD com 
pés apoiados sobre a maca, terapeuta estabiliza MMII e 
paciente realiza flexão de tronco (tira o ângulo inf da 
escapula da maca) 
Grau3- mãos ao lado do corpo 
Grau 4- braços cruzados no tronco 
Grau 5- mãos atrás da cabeça 
Reto abdominal inferior-> Paciente em DD com 
braços flx sobre o tórax, encosta a lombar na maca e 
realiza flx de quadril com mmii estendidos, se o paciente 
conseguir voltar com os mmii até a maca sem perder o 
contato da lombar com a maca possui grau de força mm 
5. 
Oblíquos-> Paciente em DD com pés apoiados 
sobre a maca, terapeuta estabiliza MMII e paciente realiza 
flexão de tronco (tira o ângulo inf da escapula da maca) 
com rotação do mesmo. 
Grau3- mãos ao lado do corpo 
Grau 4- braços cruzados no tronco 
Grau 5- mãos atrás da cabeça 
 
Testes de Retração Muscular 
Sóleo e Poplíteo: Paciente sentado ou em DD 
com flx de joelho e quadril paciente realizará flexão dorsal 
sem retirar o calcanhar do chão (ADM normal – 20º) 
Gastrocnêmio e Plantares: Paciente de pé ou 
sentado com joelhos estendidos realiza-se dorsiflexão 
(ADM normal – 10º) 
Flexores de quadril: Paciente DD na extremidade 
da mesa com metade das pernas para fora (nível joelho) 
abraça uma das pernas sem retirar lombar da maca. Se 
ao abraçar a perna e com lombar e sacro encostados a 
maca houver elevação da perna contralateral há 
encurtamento mono e bi art, se a perna não se eleva 
mas há extensão de joelhos -> encurtamento de bi 
articulares. Se ocorrer Abd RL Flx de quadril e joelho 
-> encurtamento sartório. 
Posteriores de coxa: Paciente em DD com MMII 
estendidos com região lombar e sacral encostados na 
maca. Paciente eleva uma das pernas com joelho 
estendido e pé relaxado (pé relaxado para que 
gastrocnêmio n estenda o joelho) 
 Paciente sentado com 
joelhos totalmente extendidos e pés relaxados. Pede-se 
pra que o pct toque os dedos do pé 
Teste de Ober: Paciente em DL com corpo 
todo alinhado, estabiliza-se a pelve do paciente faz uma 
hiperextensão do mi que está por cima e leva-o ↓ 
relaxado ao máximo ( normal -> ultrapassa a maca) 
 
Teste de Adams 
Paciente em quadrilátero de sustentação, realiza flexão 
de tronco deixando mmss e cervical pendente/ o mais 
relaxado possível 
Terapeuta olha na altura das estruturas tanto 
anteriormente quanto posteriormente, a procura de 
gibosidades. Se encontrada demarcar o início e o fim da 
gibosidade, pode-se utilizar os dedos deslizando sobre a 
coluna para saber onde a gibosidade começa e termina 
(dedo levanta com gibosidade). 
Marca-se as vértebras apical, basal e ápice da 
curvatura escoliótica, depois realiza palpação para saber 
quais delas estão em maior sofrimento, ou se outras além 
delas estão em sofrimento. 
Lembrando que: 
 
Nomeia-se a escoliose pelo tipo da curva, a região em 
que se localiza, o lado da convexidade e a vértebra apical 
e basal. 
Ex.: Escoliose em C toracolombar destroconvexa de 
T10 à L2. 
 
 
Fisioterapia Traumato-Ortopédica 
Funcional 2 
Patologias
Hipercifose 
É um aumento da curvatura cifótica acima de 
40º (ângulo traçado acima de t1 e abaixo de t12) 
As curvaturas fisiológicas da coluna dão 
mobilidade e flexibilidade e também diminuem a 
sobrecarga. 
Coluna lombar -> flx-ext e inclinações 
Coluna torácica -> rotações 
A retificação é uma redução da curvatura 
cifótica torácica patológica e pode ocorrer em uma área 
específica ou em toda torácica 
A hipercifose pode compensar e gerar uma 
hiperlordose e vice-versa (a patologia secundária 
responde mais rápido ao tratamento) 
Na hipercifose há ↓ da expansividade do tórax, 
encurtamento de peitoral >, peitoral <, intercostal e gerar 
abdômen flácido (varia para cada paciente as alterações) 
 ↳detectar em cada paciente o que 
pesa mais, quais são as causas individuais 
Ocorre uma projeção de c7 devido à 
sobrecarga, pois, há muita mobilidade neste local. 
 
➱Classificação 
-Postural mais comum na adolescência , em meninos 
devido a grandes alturas e meninas a grandes mamas. 
 Nas outras idades se mantem por manutençãopostural incorreta (encurtamentos) 
 
-Congênita corre por: má formações no disco; 
hemivertebras (alteração no tubo neural, alteração 
anterior -> não foi formado completamente); 
sheuermann (osteocondrose espinhal) -> acunhamento 
anterior dos corpos vertebrais (normalmente descoberta 
na adolescência) -> formato de cunha, caixa torácica 
restrita. 
-Traumática 
Paciente dorsocurvo -> apresenta gibosidade bilateral no 
teste de adams 
 
Escoliose 
É uma curvatura não fisiológica no plano frontal 
que é tridimensional (3 planos) 
São alterações ou desvios laterais assimétricos 
da coluna vertebral que geralmente envolvem regiões 
torácicas e lombar 
Toda curvatura no plano frontal há rotação + 
inclinação 
*teste de flexão de joelhos com pés fixos 
 
Compensada ≠Descompensada 
Quando ocorre a curvatura Acontece a curvatura 
no plano frontal, mas e não volta para o 
consegue voltar para o eixo eixo 
(relacionada com manutenção 
 da postura) 
 
Escolioses não estruturais -> não há problemas na 
estrutura da vértebra (pode virar estrutural) 
*Postural 
*Compensatória: 
-Ciática: irritação nervosa (hérnia de disco, tumor) 
-Inflamatória: Apendicite 
-Discrepância de MMII 
 
Escolioses estruturais 
*Idiopática: causa desconhecida, 85% é infantil, 
juvenil e adolescentes (exceção NÃO ACOMETE 
ESTRUTURA) 
*Neuromuscular: Poliomelite, PC, distrofia 
muscular 
*Congênita: malformação no desenvolvimento 
vertebral (hemivertebras) -> alterações laterais 
-> má formação vertebral: 
A. vertebra em cunha 
B. hemivertebra 
C. hemivertebras dupla imbalanceada 
D. dupla hemivertebra 
 
Curvas únicas -> C 
Curvas Combinadas -> S 
Vertebra apical-> 1º vertebra cranial que 
desviou do eixo 
Vertebra basal-> A última vertebra caudal que 
ainda está fora do eixo 
Vertebra ápice -> Vertebra mais longe do eixo 
(normalmente a que tem mais sintomas) 
Em escolioses em S normalmente a vertebra 
basal é a mesma da apical da curvatura de baixo 
Concavidade -> 
Convexidade-> 
O lado da escoliose é definido pela convexidade 
Destroconvexa 
Sinistroconvexa 
O lado da convexidade é o lado que apresenta a 
gibosidade 
A vertebra roda para o lado da convexidade 
Normalmente em escoliose em S, a curva 
primária é a curva de maior magnitude, onde o paciente 
vai apresentar vertebras mais sofridas. As curvas 
secundárias, normalmente, são as de menor magnitude 
e tem uma melhor e mais rápida resposta ao tratamento. 
 
Hérnia Discal 
O disco tem função de amortecimento e trazer 
maior mobilidade a coluna. 
 
O núcleo pulposo recebe as pressões, o anel 
fibroso tem elasticidade contendo as pressões e há 
também a cartilagem hialina terminal. 
Na hérnia discal há diminuição na quantidade de 
proteoglicanos (responsáveis pela hidratação do núcleo 
pulposo) no disco intervertebral. Uma maior pressão é 
exercida nas fibras do anel fibroso. O disco então perde 
sua propriedade de amortecimento de pressões. As 
fibras do anel fibroso tornam susceptíveis a rotura. 
Há maior incidência entre 30 e 50 anos devido a 
fase de degeneração discal. 
➱Mecanismo de Lesão 
O núcleo/disco possui uma posição de 
posteriorização para favorecer os movimentos diários. 
Os movimentos lesivos (mecanismo de trauma) 
são os movimentos de rotação + flexão de tronco 
podendo gerar uma hérnia discal póstero lateral (são mais 
comuns pelo mecanismo de trauma ser comum e pela 
própria anatomia do disco) 
➱Níveis susceptíveis 
-> C5/C6 – área de maior mobilidade 
-> 1/3 inferior da coluna torácica – sobrecarga 
-> L4/L5 e L5/S1 – mobilidade de flexo-
extensão e sobrecarga 
➱Exames Complementares 
Tomografia Computadorizada e Ressonância 
Nuclear Magnética -> consegue ver a hérnia e avaliar 
Raio x -> consegue ver apenas diminuição dos 
espaços articulares 
➱Hérnias mais comuns: 
01 – Lombar 
02 – Cervical 
03 – Torácica (a ADM é limitada pelo gradio 
costal) 
➱Caracterização da hérnia 
Protusão – O disco salienta-se posteriormente 
sem ruptura do anel fibroso 
 
Prolapso – Somente as fibras mais externas 
retém o núcleo, as internas já se romperam 
 
Extrusão – O anel fibroso é perfurado e parte 
do núcleo pulposo move-se para dentro do espaço 
epidural 
 
Sequestro – Fragmentos do anel fibroso e 
núcleo pulposo se dirigem para fora do disco. O tecido 
fica livre no canal medular, podendo migrar caudalmente, 
cranialmente ou lateralmente. 
 
Obs.: O núcleo não é líquido 
➱Nódulo de Schmorl 
Normalmente acomete a região torácica, ocorre 
o extravasamento superior ou inferior do núcleo. 
Normalmente é assintomático, só há sintomas quando 
lesiona o periósteo da outra vértebra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisioterapia Traumato-Ortopédica 
Funcional 2 
Intervenções Fisioterapêuticas
Mobilização Articular 
A mobilização são movimentos lentos, suaves e 
passivos realizados, em relação à velocidade do 
movimento, de forma que o paciente pode evitar o 
movimento. 
Já a manipulação são movimentos passivos, 
rápidos e bruscos com velocidade tal que o movimento 
ocorre antes que o paciente seja capaz de evitá-lo. 
->Mobilização do segmento articular dentro do 
limite do movimento acessório e no final da ADM 
➱Objetivos 
-Alongar o tecido conectivo 
-Liberar aderências 
-Estimular os receptores cutâneos e articulares 
com consequente diminuição da dor 
➱Avaliação do Paciente 
-Método SOAP 
Subjetividade 
Objetividade 
Avaliação 
Plano de tratamento 
-Comportamento da dor (tipo de dor), da 
resistência (sentir com as polpas dos dedos a resistência 
do tecido) e do espasmo muscular (normalmente o 
espasmo acompanha o quadro de dor) 
➱Dor X Rigidez 
01 -> Quando a rigidez é dominante – a 
resistência surge antes da dor 
↳Identificar o déficit de mob, testar com ADM 
adicional e avaliar a ausência de espasmo. 
Ex.: corrigir a rotação com manobra (vertebra 
rodada para direita mobiliza-se processo transverso 
direito para corrigir a rotação) 
Lembrete: Corpo vertebral dita o lado da 
rotação 
02 -> Quando a dor é dominante – dor surge 
antes da resistência 
↳Identificar o movimento que minimiza a dor, 
testar com ADM mínima e avaliar a presença de 
espasmo. 
Pode ter associado a dor a restrição. 
➱Maitland 
Grau I – Executado no início da ADM acessória 
sem resistência com pouca amplitude (mãos em pinça) 
Grau II – ADM média existente na articulação 
sem resistência (mãos em pinça) 
Grau III – Maior ADM que chega ao limite 
anatômico ou patológico articular (resistência) – (região 
hipotênar da mão) 
Grau IV – Pequena amplitude no final da ADM 
patológica ou anatômica (no ponto da resistência) – 
(região hipotênar da mão) 
 
Grau V – Manipulação – Thrust na barreira 
patológica da adm acessória (↑ velocidade) – não foi feito 
na aula prática. 
Quando a dor é dominante -> Grau I e II 
Quando a resistência é dominante -> Grau III e 
IV 
Para ganho de flexo e extensão -> mobiliza-se 
AP ou CC 
Para ganho de rotação ou inclinação -> mobiliza-
se LL 
 
Cinesioterapia Clássica 
A cinesioterapia clássica são exercícios mantidos 
por no mínimo 30 segundos que foca o seu tratamento 
na curvatura primária, com a primícia de alongar o lado 
convexo e fortalecer o lado côncavo, através das 
posturas: 
➱Long Sitting 
Paciente sentado com as pernas esticadas e pés 
em dorsiflexão, coluna ereta e crescendo para cima com 
os braços na posição anatômica (Utiliza-se bastão para 
correção da postura e propriocepção da área corrigida) 
Se o paciente consegui executar o movimento, 
realiza a progressão. Durante a progressão, continuar 
realizando a correção postural. 
Progressão: 
Paciente pega o bastão e flexiona a 180º os 
braços e realiza inclinação para a direita e esquerda e 
observa-se qual dos dois lados mais corrigiu a curvatura 
escoliótica do paciente (normalmente é o lado da 
gibosidade) 
➱Side Sitting 
Paciente sentadode lado, para o lado que melhor 
corrigiu a curvatura escoliótica, costuma ser o lado mais 
desconfortável de se sentar (lado da gibosidade). 
Paciente com coluna ereta e crescendo para 
cima com os braços em posição anatômica (Utiliza-se 
bastão para correção da postura e propriocepção da 
área corrigida) Se o paciente consegui executar o 
movimento, realiza a progressão. Durante a progressão, 
continuar realizando a correção postural. 
Progressão: 
Paciente pega o bastão e flexiona a 180º os 
braços e realiza inclinação para a direita e esquerda e 
observa-se qual dos dois lados mais corrigiu a curvatura 
escoliótica do paciente (normalmente é o lado da 
gibosidade) 
 
Observações Gerais: Lembre-se sempre de 
corrigir a postura pedindo a contração da musculatura, 
pois é um método ativo. 
Progrida sempre de acordo com o paciente, não 
extrapole os limites dele. Vá aos poucos. 
 
Método Klapp 
Visa o trabalho de mobilidade e força através das 
posturas: 
➱Posição Inicial 
 
➱Gato 
Paciente fica de quatro apoios e são realizados 
“arcos” na coluna, visando a mobilidade na mesma, 
sempre com a mão na região em que eu quero trabalhar. 
 
➱Maomé/deslizar 
 
➱Maomé em diagonal /deslizar em diagonal 
Realiza para o lado que corrige a curvatura 
escoliótica. 
 
➱Cachorro 
Frequentemente utilizado em curvas em S, 
aonde frequentemente fortalece o lado contralateral ao 
da convexidade. 
 
➱Virando o Braço 
Utilizada quando tem-se uma curvatura torácica, 
ou utiliza-se a postura de quatro apoios com inclinação 
de um MMSS. 
 
 
Mckenzie 
Trabalha posturas de extensão, onde os 
processos espinhosos se aproximam e os corpos 
vertebrais se afastam. 
Trabalha o alívio e centralização da dor (quando 
a dor é irradiada) e também trabalha a mobilidade. 
Indicado para hérnias discais e ganho de 
mobilidade, onde o paciente é beneficiado em DV e 
extensão. 
Cuidado com grandes ADM’s para não pinçar a 
extrusão/sequestro da herniação do paciente, nunca 
extrapole no exercício. 
1º postura – Paciente em DV braços ao longo do 
corpo realiza apenas extensão cervical. 
2º postura - Paciente em DV braços ao longo 
do corpo realiza extensão cervical e levanta os ombros. 
3º postura - Paciente em DV braços ao longo 
do corpo realiza extensão cervical e levanta os ombros 
a 90º com cotovelos também a 90º. 
4º postura - Paciente em DV braços ao longo 
do corpo realiza extensão cervical e levanta os ombros 
a 90º com cotovelos estendidos. 
Evolui-se as posturas de acordo com a dor e 
sintomatologia do paciente. 
1 – 3 minutos mantido (se não conseguir, 
mantenha o máximo que o paciente conseguir) 
 
Williams 
Trabalha posturas de flexão, onde os processos 
espinhosos se afastam e os corpos vertebrais se 
aproximam. 
Recomendado para hérnias discais anteriores, 
ganho de mobilidade de quadril e pelve, alongar a coluna 
lombar. 
Postura de repouso-> Paciente em DD com 
MMSS ao lado do corpo e MMII estendidos. 
Se o paciente sentir algum desconforto na 
posição supra citada ele pode utilizar duas posições 
alternativas: 
1 – pés apoiados na maca 
2 – pés apoiados na parede 
1º postura – Abraça uma perna alternadamente 
2º Postura – abraça as duas pernas 
Variações: 
Manter isometria de MMSS 
Arrastar o MMII próximo a maca 
Alternações 
OBS.: O membro inferior que realiza o 
movimento, os MMSS não vão até eles. 
 
Princípios do RPG 
Individualidade – mesmo que eu utilize a mesma 
postura em pacientes parecidos as respostas vão ser 
diferentes. 
Casualidade – Quando coloco o paciente alinhado 
ele relata queixas em outro lugar – onde é mais 
acometido 
Globalidade – Trabalho muscular em cadeias e 
não individual. 
 
Autoposturas do RPG 
Primeiro avalia-se qual cadeia mestra é mais 
encurtada, a anterior ou a posterior. 
➱Cadeia Posterior 
Cadeia posterior se encontra encurtada quando 
o ângulo tibiotársico e o quadril, ao realizar alongamento 
máximo, são maiores que 90º 
Quando a cadeia posterior está encurtada realiza 
posturas de fechamento da articulação coxofemoral. 
-Sentado (ideal para quem tem escoliose e 
desvios posturais) 
 
-Rã no ar 
 
-Bailarina 
 
➱Cadeia Anterior 
Cadeia anterior se encontra encurtada quando 
ao realizar uma retroversão o joelho responde com uma 
flexão. 
Quando a cadeia anterior está encurtada realiza 
posturas de abertura da articulação coxofemoral. 
-Rã no chão 
 
-De pé no meio 
 
Avalia-se também qual cadeia de ombro está 
encurtada: 
➱Cadeia Ântero Interna 
Observa o paciente nos três planos para ver qual 
das cadeias está encurtada. 
Quando a cadeia ântero interna está encurtada 
realiza a postura de abertura de membros superiores 
durante a realização da outra postura da cadeia mestra. 
 
➱Cadeia Superior 
Observa o paciente nos três planos para ver qual 
das cadeias está encurtada. 
Quando a cadeia superior está encurtada realiza 
a postura de fechamento de membros superiores 
durante a realização da outra postura da cadeia mestra. 
 
Obs.: sempre parte de uma posição de máximo 
encurtamento para uma posição de máximo 
alongamento. 
Obs.: é um método ativo, então há sempre 
contração muscular do paciente e é através dela que 
controlamos a dor e o tremor. 
Dica de ouro-> As posturas com carga não 
possuem apoio no tronco e as posturas sem carga 
possuem apoio no tronco.

Continue navegando