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Estudo_de_Correlato_(1)[1]

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INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CAMPUS RIO VERDE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
JÉSSICA RIBEIRO ARAUJO SILVA NATHÁLLYA TEODORO DOS SANTOS VIEIRA
ESTUDO DE CORRELATO
Casa Barão de Saavedra, 1942 – Lúcio Costa
RIO VERDE – GO 2019
 (
10
)
LISTA DE FIGURAS:
Figura 1: Piloto de Brasília.	5
Figura 2: Proprietária da Residência.	6
Figura 3: Localização da Residência.	7
Figura 4: Portaria e portão de entrada	7
Figura 5: Acesso à residência.	8
Figura 6: Pilotis do acesso social.	8
Figura 7: Rampa de acesso externa ao segundo pavimento.	8
Figura 8: Patamar de entrada para o segundo pavimento.	9
Figura 9: Acesso à varanda das crianças.	9
Figura 10: Vestíbulo e escada de acesso ao segundo pavimento.	9
Figura 11: Vista geral da escada de acesso social.	10
Figura 12: Galeria de distribuição.	10
Figura 13: Vista da sala de estar, da sala de jantar e da varanda	10
Figura 14: Ala de circulação das crianças.	11
Figura 15: Ala de circulação da área íntima dos adultos.	11
Figura 16: Copa	12
Figura 17: Porta de acesso da copa à área de serviço.	12
Figura 18: Visada Sudeste e Noroeste da circulação de serviço.	12
Figura 19: Panorama da face Sudoeste da área de serviço.	13
Figura 20: Face Nordeste casa, piscina e estar de piscina.	13
Figura 21: Planta baixa da residência.	14
Figura 22: Vestibulo social com abertura para jardim de inverno.	14
Figura 23: Vista da galeria e da sala de estar desde a saleta.	14
Figura 24: Volumetria saliente da varanda social.	15
Figura 25: Telhas coloniais.	15
Figura 26: Janelas treliças.	16
Figura 27: Piso de pinho de rigo (vista sala de estar)	16
Sumário
1. INTRODUÇÃO	4
2. DESENVOLVIMENTO	5
2.1. PERFIL DO ARQUITETO	5
2.2. PERFIL DO MORADORES	5
2.3. PROGRAMA DE NECESSIDADES	6
2.4. ANALISE DO AMBIENTE (TERRENO, INSOLAÇÃO, DESNÍVEIS, VEGETAÇÃO):	6
2.5. PARTIDO ARQUITETONICO	7
2.6. FLUXOS, SETORIZAÇÕES E ACESSOS	7
2.7. DIMENSIONAMENTO	13
2.8. ABERTURAS, ILUMINAÇÕES E VENTILAÇÕES	14
2.9. VOLUMETRIA (PROPORÇÃO, ESCALA)	15
2.10. MATERIAIS UTILIZADOS, COMPOSIÇÕES PLÁSTICAS	15
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
REFERÊNCIAS:	17
1. INTRODUÇÃO
O estudo de correlato realizado tem por objetivo apresentar a obra Casa do Barão de Saavedra, arquitetada por Lucio Costa que foi projetado no ano de 1942, apresentando os seguintes detalhes da residência e da elaboração do projeto de construção:
· Analise do perfil dos clientes;
· Programa de necessidades;
· Analise e critica dos ambientes;
· Analise do dimensionamento, setorização, fluxos e acessos;
· Analise das aberturas de iluminação e ventilação;
· Analise da volumetria;
· Analise dos materiais utilizados na obra.
O projeto é definido como uma arquitetura contemporânea, implantado em um grande terreno no bairro de Corrêas, entre a Estrada União Indústria e o Rio Piabanhas, é um exemplo da releitura que Lúcio Costa faz do colonial brasileiro, situação que pode ser observada em outras obras do arquiteto, como o Hotel São Clemente de Nova Friburgo, RJ, ou Museu de Missões, em São Miguel das Missões, RS.
O trabalho em si, possui intuito de criar a capacidade de analise e critica dos alunos em relação às obras de diversos tipos e proporções, tendo também como objetivo acrescentar conhecimento profissional visando o lado arquitetônico e estrutural das obras.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Perfil do arquiteto:
Lúcio Costa foi um dos maiores nomes da identidade brasileira no século XX. Suas ideias, projetos e interpretações sobre nosso país e cultura o tornaram uma das mais admiradas demonstrações	da	história	do	nosso	país.
O arquiteto nasceu em Toulon, França em 1902, viveu na Inglaterra e na Suíça antes de chegar no Rio de Janeiro, para estudar na Escola Nacional de Belas Artes. Formou-se em 1924, e logo se tornou um dos arquitetos mais renomados da época. Possuía uma linguagem moderna, que demonstrava um ardor diferenciado para cada projeto que tinha seu toque, ele mudou	o	rumo	e	a	visão	do	urbanismo	e	da	arquitetura	brasileira. Foi a partir da década de 1930 que seus projetos começaram a ganhar destaque. Em,
1936 foi indicado pelo atual presidente da época Getúlio Vargas para reformar a Escola Nacional de Belas Artes. Na qual alunos com Oscar Niemeyer, grande parceiro de obras futuras. Logo depois, Lucio Costa seria reconhecido pelo projeto do Ministério da Educação e Saúde do Rio de Janeiro. Reuniu nomes consagrados para a tarefa como: Niemeyer, Roberto Burle	Marx	e	o	arquiteto	francês	Le	Corbusier. “Ele soube reconhecer pessoas que hoje sabemos que foram fundamentais para o
Brasil e para a história mundial. É como se o seu pensamento estivesse um pouco mais à frente, sempre pronto para trazer inovações que significariam um grandioso legado. Lucio Costa foi um intelectual com um quilate diferenciado, que representou o DNA de nossa arquitetura", afirma Hugo Massaki Segawa, professor do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de			São					Paulo				(USP). Uma maior caracterização dos seus projetos são os elementos de proteção solar e amenização térmica, bises e cobogós com abertura central. Durante sua passagem pelo SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o mesmo conduziu um detalhado processo de documentação do patrimônio arquitetônico brasileiro, tendo papel indispensável	na	decisão	de	quais	obras	seriam	preservadas	ou	removidas.
Seu projeto mais conhecido é o plano-piloto de Brasília, de 1957 que fez a capital nacional	um	monumento	do	modernismo.
Figura 1: Piloto de Brasília.·.
2.2. Perfil dos Moradores:
Carmen de Proença Saavedra, nascida em Carmen de Proença em 11 de junho de	1904.		Fundou		o	Colégio	de	Padre	Antônio	de	Vieira	no	Rio		de	Janeiro. Casada com Thomaz Óscar Pinto da Cunha Saavedra, 3º barão de Saavedra, militar português e empresário radicado no Brasil, foi diretor do Banco Boa Vista, da Companhia dos Hotéis	Palace	e		da	Câmara	do		Comércio		do		Rio		de	Janeiro. Carmen, fazia parte do grupo de cariocas que incentivava o modernismo no Brasil.
O casal teve três filhos, porém dois morreram ainda crianças.
Figura 2: Proprietária da Residência.
2.3. Programa de Necessidades:
Pode-se definir o programa de necessidades como:
· Jardim coberto;	- Sala de jogos;
· 2 Alpendres;	- Rouparia.
· Pátio de serviço;
· Varanda;
· Entrada de Serviço;
· Entrada Social;
· Closet;
· Copa;
· Cozinha;
· 2 Quartos de empregada;
· Sala de estar;
· Sala de jantar;
· 6 Quartos;
2.4. Analise do Ambiente (terreno, insolação, desníveis, vegetação):
A casa se situa na Avenida Flávio Castrioto, 5070 (Estrada União e Indústria) – Petrópolis, RJ.
O Terreno mede um total de 105.643,64 m², dos dois lados da Estrada União e Indústria, sendo 54.920,50 m² de um lado da estrada, constituídos por mata atlântica virgem, e onde estão as cocheiras, o curral e as residências de empregados. No outro lado da estrada, ocupando uma área de 50.723,14 m² está localizada a casa de campo e seus jardins.
Figura 3: Localização da Residência.
2.5. Partido Arquitetônico:
O intuito de Lucio Costa foi realizar um projeto moderno, arrojado e inovador para a época; representando o projeto de uma arquitetura moderna nacionalizada. O jardim de grandes dimensões foi tratado conforme os conceitos do paisagismo moderno, e integra diferentes áreas -- pomar, horta, gramado, piscina e estacionamento -- em um só conjunto.
2.6. Fluxos, setorizações e acessos:
O acesso à residência é dado pela portaria principal que se localiza em frente à Avenida Flávio Castrioto.
A portaria é estruturada por um portão de madeira e telhas de barro como itens resgatados da construção colonial, ela dá acesso direto ao caminho para à residência.
Figura 4: Portaria e portão de entrada.
A figura 5 mostra o acesso à residência composto por um caminho de terra rodeado de vegetação.
Figura 5: Acesso à residência.
Os pilotis de acesso social contam com uma vasta magnitude de espécies de plantas e possui uma iluminação natural através do espaçamento dospilares.
Figura 6: Pilotis do acesso social.
A seguir é apresentada a rampa de acesso social ao segundo pavimento:
Figura 7: Rampa de acesso externa ao segundo pavimento.
A Figura 8, mostra o patamar de entrada para o segundo pavimento que é através da rampa de acesso externa (figura 7).
Figura 8: Patamar de entrada para o segundo pavimento.
Na Figura 9 estão os pilotis de serviços e a escada de acesso à varanda das crianças.
Figura 9: Acesso à varanda das crianças.
A figura 10, mostra o vestíbulo social e escada de acesso ao segundo pavimento.
Figura 10: Vestíbulo e escada de acesso ao segundo pavimento.
Na figura 11, observa-se a vista geral do alto da escada de acesso social.
Figura 11: Vista geral da escada de acesso social.
A figura 12, mostra a galeria de distribuição, onde percebe-se que há uma boa iluminação natural por meio das janelas.
Figura 12: Galeria de distribuição.
A figura 13, mostra a vista desde a sala de estar, da sala de jantar e da varanda social.
Figura 13: Vista da sala de estar, da sala de jantar e da varanda.
 (
17
)
A figura 14, mostra a vista Noroeste e Sudeste da ala de circulação das crianças.
Figura 14: Ala de circulação das crianças.
A figura 15 apresenta a visada da direção Nordeste da circulação da área íntima dos adultos.
Figura 15: Ala de circulação da área íntima dos adultos.
A figura 16, mostra a copa. À esquerda a porta de acesso à área de serviço e à direita escada de acesso ao segundo pavimento.
Figura 16: Copa
A figura 17, mostra a porta de acesso da copa à área de serviço.
Figura 17: Porta de acesso da copa à área de serviço.
A figura 18, mostra a visada Sudeste e Noroeste da circulação de serviço.
Figura 18: Visada Sudeste e Noroeste da circulação de serviço.
A figura 19, apresenta o panorama da face Sudoeste da área de serviço.
Figura 19: Panorama da face Sudoeste da área de serviço.
A figura 20, mostra a face Nordeste composta por casa, piscina e estar de piscina.
Figura 20: Face Nordeste casa, piscina e estar de piscina.
2.7. Dimensionamento:
A residência apresenta uma área ampla e generosa - são seis dormitorios, sala de estar, jogos, jantar e varandas – ainda que não abra mão de uma rigorosa e tradicional compartimentalisação, apresenta uma racionalidade acentuada na organização da planta (Figura 21): A casa se estrutura a partir de um “L” formado, no pavimento superior pelas alas dos dormitorios em cujas extremidades localizam-se varandas suspensas e no pavimento inferior pelo setor de cozinha e serviços e um “jardim coberto”, que lembra os projetos da década,mas que, na pratica, funcionam como extensas garagens. Aparecem as janelas em relevo, presentes nos projetos de Costa até a década de 80.
Figura 21: Planta baixa da residência.
2.8. Aberturas, iluminações e ventilações:
Todos os cômodos da casa dão para os jardins que a cercam através de varandas, jardins de inverno e bay-windows.
Figura 22: Vestíbulo social com abertura para jardim de inverno.
A casa, com pés direitos altos, é totalmente arejada, iluminada e ensolarada.
Figura 23: Vista da galeria e da sala de estar desde a saleta.
2.9. Volumetria (proporção, escala)
Na casa para o Barão de Saavedra, a volumetria é moderna, com estrutura mista, contrastando com as venezianas e persianas, que repetem o desenho de losangos coloniais, as telhas capa-canal, as balaustradas e os pisos de mármore e pinho-de-Riga. No vértice da planta elevada em L, destaca-se a varanda, com telhado em uma água invertido e ricos detalhes de semi-vedação. Ela é quase um corpo anexo, a esclarecer a importância dos espaços avarandados em seus projetos.
Figura 24: Volumetria saliente da varanda social.
2.10. Materiais	utilizados,	composições	plásticas: O arquiteto realizou um projeto moderno usando materiais e elementos da arquitetura colonial, como: telhas coloniais (Figura 25), janelas com treliça (Figura 26) e pisos de pinho de Riga. O piso de toda a área social (salões e suítes) e da escada de acesso foi feito com peças de 20 cm de pinho de Riga.
Figura 25: Telhas coloniais.
Janela tipo guilhotina e rótula d
Figura 26: Janelas treliças.
Figura 27: Piso de pinho de Riga (vista sala de estar).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Pode-se compreender que a arquitetura moderna brasileira teve influencias diretas da tradição colonial, em um processo que se deu através do neocolonialismo. O desejo de criar uma identidade nacional e a rejeição dos métodos dominantes no país levou Lucio Costa a buscar elementos que permitissem uma arquitetura coerente com os materiais e a sociedade onde se inseria, negando o estilo moderno importado, onde utilizou telhas coloniais, janelas treliças e piso de pinho de Riga, como foi citado nos materiais utilizados (2.10.); que se unem a uma geometria moderna.
REFERÊNCIAS:
· Casas	Brasileiras:	Casa	Barão	de	Saavedra.	Disponível	em:
<http://www.casasbrasileiras.arq.br/csasaavedra.html>. Acesso: 26 de Fevereiro de 2019.
· Petrópolis Modernista, a arquitetura moderna da Cidade Imperial: Residência Barão de	Saavedra	–	Arq.	Lúcio	Costa.	Disponível	em: http://petropolismodernista.arq.br/2016/11/17/residencia-barao-de-saavedra-arq-lucio-costa/. Acesso: 18 de Março de 2019.
· Casa do Barão de Saavedra. Disponível em: < http://www.provesende.com.br/correas/>. Acesso em: 02 de Abril de 2019.

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