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SIMULADO 3 – SMV–RM2-OF/2020 TURMA SÁBADO Nome: ________________________________________________________ 1. Você receberá o material descrito abaixo: a) este Caderno com o enunciado das 50 questões, sem repetição ou falha, contendo 25 questões de Português e 25 de Formação Militar Naval; e b) uma Folha de Respostas destinada às respostas das questões formuladas na prova. 2. Verifique se o material está em ordem. 3. Ao receber a Folha de Respostas, é obrigação do aluno: a) preencher o espaço destinado ao seu nome; e b) preencher de caneta azul ou preta a opção correta para cada questão. 4. As questões são identificadas pelo número que se situa ao lado de seu enunciado. 5. Reserve 10 (dez) minutos para marcar a Folha de Respostas. 6. O rascunho de Caderno de Questões não será levado em consideração. 7. Quando terminar, entregue somente a Folha de Respostas. 8. O tempo disponível para esta prova é de três horas. (corte aqui) FOLHA DE RESPOSTAS – SMV–RM2–OF/2020 – SIMULADO 3 NOME COMPLETO: __________________________________________________________ TURMA CPF SEM SAB EAD CG - ACERTOS MÉDIA FINAL 01 A B C D E 11 A B C D E 21 A B C D E 31 A B C D E 41 A B C D E 02 A B C D E 12 A B C D E 22 A B C D E 32 A B C D E 42 A B C D E 03 A B C D E 13 A B C D E 23 A B C D E 33 A B C D E 43 A B C D E 04 A B C D E 14 A B C D E 24 A B C D E 34 A B C D E 44 A B C D E 05 A B C D E 15 A B C D E 25 A B C D E 35 A B C D E 45 A B C D E 06 A B C D E 16 A B C D E 26 A B C D E 36 A B C D E 46 A B C D E 07 A B C D E 17 A B C D E 27 A B C D E 37 A B C D E 47 A B C D E 08 A B C D E 18 A B C D E 28 A B C D E 38 A B C D E 48 A B C D E 09 A B C D E 19 A B C D E 29 A B C D E 39 A B C D E 49 A B C D E 10 A B C D E 20 A B C D E 30 A B C D E 40 A B C D E 50 A B C D E SIMULADO 3 – SMV–RM2–OFICIAIS/2020 - CURSO ASCENSÃO SIMULADO 3 SMV–RM2–OF/2020 1 TEXTO I Texto para as questões de 01 a 05 A língua inglesa nunca teve academias para formular gramáticas oficiais e certamente seria afogado no Tâmisa ou no Hudson o primeiro que se atrevesse a tentar impor normas de linguagem estabelecidas pelo governo. Sua ortografia, que rejeita acentos e outros sinais diacríticos, é um caos tão medonho que Bernard Shaw deixou um legado para quem a simplificasse e lhe emprestasse alguma lógica apreensível racionalmente, legado esse que nunca foi reclamado por ninguém e certamente nunca será, apesar de algumas tentativas patéticas aqui e ali. Ingleses e americanos dispõem de excelentes manuais do uso da língua, baseados na escrita dos bons escritores e jornalistas e, quando um americano quer esclarecer alguma dúvida gramatical ou de estilo, usa os manuais de redação de seus melhores jornais. A segregação racial nos Estados Unidos produziu um abismo linguístico entre a língua falada pelos negros e a usada pelos brancos. Durante muito tempo, a língua dos negros foi vista como uma forma corrompida ou degenerada da norma culta do inglês americano. Mas já faz tempo que essa visão subjetiva e etnocêntrica foi substituída e o inglês falado pelos negros passou a ser visto pela Ciência linguística como "Black English", uma língua perfeitamente estruturada, com morfologia e sintaxes próprias, com sua gramática e sua funcionalidade autônoma, não mais como inglês de quinta categoria. E essa visão não foi acatada "de favor" ou para fazer demagogia com a coletividade negra, mas porque se tornou inescapável a existência de uma língua falada por ela, eficaz na comunicação de informação e emoção e que prescindia, sem que isso fizesse falta, de determinados recursos do inglês dominante. Todos nós, com maior ou menor habilidade, falamos várias línguas, ou dialetos, dentro da, digamos, língua-mãe. Falamos língua de criança, língua chula, língua de solenidade. Podemos não chegar a falar todas as muitas línguas à disposição, mas geralmente as entendemos, como, por exemplo, quando ouvimos um caipira. Essas línguas, em padrões de variedade quase infinita, são todas legítimas, não são "erradas", pois, em rigor, nenhuma língua que funcione realmente como tal é "errada". E, muitas vezes, ao falarmos "certo", estamos na realidade falando inadequadamente, como um orador que, num comício no Mercado de Itaparica, se esbaldasse em proparoxítonas, polissílabos e mesóclises. Eu mesmo falo itapariquês de Mercado razoavelmente bem e alguns entre vocês, se me ouvissem lá, talvez tivessem dificuldade em entender algo que eu dissesse, por exemplo, a meu amigo Xepa. Cientificamente, a neutralidade quanto a línguas, dialetos ou usos subsiste. Mas não socialmente, e é isso o que me parece ainda estar sendo discutido em torno da propalada aceitação, pelo MEC, de erros de português. "Erro de português "é uma expressão que desagrada o linguista, porque ele não vê o fenômeno sob essa ótica. No entanto, é assim que o enxerga o público, mesmo o analfabeto, que aprende pelo ouvido a distinguir o certo do errado. Isto porque sempre se entendeu no Brasil que ensinar português é ensinar a norma culta, que, durante muito tempo, foi até mesmo ditada pelos usos de Portugal. Quer se queira quer não - e há séculos de formação por trás disso - a norma culta é tida como a correta e a única que representa verdadeiramente nossa língua. Sua violação é tolerada em manifestações literárias e artísticas de modo geral - e, assim mesmo, funciona mais quando o intuito é obter efeitos cômicos, ou ''folclóricos'', com essa violação. As pessoas costumam observar a adesão à norma culta no que ouvem e leem. Falar e escrever de acordo com ela é socialmente muito valorizado e resulta num poder de que a maioria não se sente boa detentora e ao qual todos aspiram. Não é questão linguística, é questão política. Não se trata de dizer aos que desconhecem a norma culta que a fala deles tema mesma legitimidade, porque não adianta, não "cola" na sociedade. Trata-se de ensinar a esse praticante o pleno domínio da norma culta, a qual, mesmo tendo que absorver mudanças, nunca abdicará de sua hegemonia e é a de que elevai precisar para subir na vida. Advertir contra o preconceito sofrido por quem "fala errado" também não adianta nada, diante da força onipresente da norma culta. (Aliás, no Brasil estamos sempre à frente e agora legislamos sobre preconceitos e tornamos ilegal ter preconceitos, quando isto é praticamente impossível, pois o possível é apenas tornar ilegal a manifestação do preconceito.) A fala é dos mais importantes recursos para o que se poderia chamar de reconhecimento social da pessoa. Vendo alguém pela primeira vez, fazemos, conscientemente ou não, um julgamento automático. Aprontamos uma ficha mental, avaliamos a roupa, a idade, o estado dos dentes e, inevitavelmente, a fala, através da qual é frequentemente possível saber a origem e a extração social de um interlocutor eventual. A norma culta, a dominante, a que é ensinada como correta, mostra sua cara imediatamente e se reflete logo na maneira pela qual o sujeito é percebido e tratado. Ferreira Gullar tem razão, a crase não foi feita para humilhar ninguém. Mas humilha o tempo todo. E agora, pensando aqui nessa tirania da norma culta, fico imaginando se ela não é empregada com esse fim, por certos fiscais dogmáticos. Não devia ser, porque, afinal, ela é necessária para preservar e SIMULADO 3 – SMV–RM2–OFICIAIS/2020 - CURSO ASCENSÃO SIMULADO 3 SMV–RM2–OF/2020 2 aprimorar a precisão da linguagem científica e filosófica, para refinar a linguagem emocional e descritiva, para conservara índole da língua, sua identidade e, consequentemente, sua originalidade. Ao contrário do que entendi de certas opiniões que li sobre o assunto, a norma culta não tem nada de elitista,é ou devia ser patrimônio e orgulho comuns a todos. Elitismo é deixá-la ao alcance de poucos, como tem sido nossa política. (RIBEIRO, João Ubaldo. Observações de um usuário. O Globo, 29 mai. 2011 1 p. 7.) 1 - Em “E, muitas vezes, ao falarmos 'certo', estamos na realidade falando inadequadamente, como um orador que, num comício no Mercado de Itaparica, se esbaldasse em proparoxítonas, polissílabos e mesóclises.” (3º§), o autor lança mão de que estratégia para aumentar sua eficácia argumentativa? A) Lexicalização. B) Pragmatismo. C) Analogia. D) Simplificação. E) Retorsão. 2 - Os verbos transitivos destacados estão seguidos de complementos, que podem ser substituídos por pronomes oblíquos. Qual a única substituição que respeita o padrão prestigiado de linguagem? A) “A língua gramática inglesa oficial nunca teve academias para formular [ ... ].” (1º§) / A língua inglesa nunca teve academias para formular- las. B) “[ ... ] mas geralmente as entendemos, como, por exemplo, quando ouvimos um caipira.” (3º§) / Mas geralmente as entendemos, como, por exemplo, quando ouvimo-lo. C) “[ ... ] o primeiro que se atrevesse a tentar impor normas de linguagem [ ... ].” (1º§) / O primeiro que se atrevesse a tentar lhes impor. D) “[ ... ] porque ele não vê o fenômeno sob essa ótica.” (4º§) / Porque ele não lhe vê sob essa ótica. E) “[ ... ] e que prescindia, sem que isso fizesse falta, de determinados recursos [ ... ].” (2º§) / E que prescindia deles sem que isso fizesse falta. 3 - A forma verbal “lêem” (5º§) é um dos vocábulos cuja grafia foi alterada pelo novo acordo ortográfico (lêem > leem). Em relação às normas estabelecidas pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em 1990 e promulgado, no Brasil, em 2008, qual a afirmativa correta? A) Os acentos diferenciais foram totalmente abolidos, criando ambiguidade entre palavras como forma /ô/ (tipo de recipiente) e forma /ó/ (formato, feitio; 3º pessoa do singular do presente do indicativo do verbo formar). B) o trema foi suprimido na maioria das palavras portuguesas ou aportuguesadas, exceto em algumas formas verbais (todas as pessoas do plural do presente do indicativo do verbo arguir, por exemplo) . C) As letras k, y e w foram incluídas no nosso alfabeto, que passou a ter 26 letras, e a grafia de algumas palavras foi alterada para começarem com essas letras (palavras que nomeiam unidades de medida, por exemplo). D) Os acentos gráficos dos ditongos ei e oi da sílaba tônica das palavras paroxítonas e oxítonas foram abolidos, já que há oscilação em muitos casos entre timbre aberto e fechado (baia /ói/ como boina /ói/ ou /ôi/). E) O hífen foi suprimido em diversas palavras compostas ligadas por preposição que não designam espécies botânicas ou zoológicas, mas foi mantido em outras, consideradas consagradas pelo uso, como pé-de-meia. 4 - “[ ... ] a crase não foi feita para humilhar ninguém. Mas humilha o tempo todo.” (6º§). Em que opção o emprego do acento grave indicativo de crase é facultativo de acordo coma norma padrão? A) Procurou questões que correspondessem à toda matéria. / Procurou questões que correspondessem a toda matéria. B) Trata-se de uma alternativa às ponderações feitas. / Trata-se de uma alternativa as ponderações feitas. C) Deu importância às minhas lamentações. / Deu importância as minhas lamentações. D) Preocupado, andou até à porta e parou. / Preocupado andou até a porta e parou. E) Os navegantes foram à terra dos ancestrais. / Os navegantes foram a terra dos ancestrais. SIMULADO 3 – SMV–RM2–OFICIAIS/2020 - CURSO ASCENSÃO SIMULADO 3 SMV–RM2–OF/2020 3 5 - Algumas vezes, os verbos terminados em “-ear” e “-iar”, como lisonjear e vadiar, suscitam dúvidas quanto ao seu uso. Em que opção o verbo sublinhado NÃO está empregado de acordo com a forma recomendada pela norma padrão vigente? A) Freamos o carro bruscamente, pois não tínhamos visto a criança. B) Todos os meses, ele espera ansioso que as novas séries estréiem logo. C) A modelo se maquia sempre que participa dos desfiles da empresa. D) Anseio por fazer esta viagem desde que eu era adolescente. E) É preciso que remedie a questão criada pelos jovens com sabedoria. TEXTO II Texto para as questões de 06 e 07 Em matéria de leitura eu sou onívoro, ou polífago, se preferem. Leio tudo o que aparece na minha frente. Mas as duas leituras preferidas por mim são, respectivamente, poesia e bula de remédio. Guardo, ou guardava todas as bulas dos remédios que eu consumia (mas não sou hipocondríaco), e fiquei muito desgostoso quando a caixa cheia delas sumiu. Até hoje não sei se alguém a furtou (havia bulas não apenas em português, mas em inglês, francês, espanhol e alemão; muitas vezes eu comprava um remédio só para ter uma bula, mesmo se fosse em uma língua com a qual eu estivesse pouco familiarizado) ou se foi uma vingança soez de algum inimigo, ou excesso de zelo de alguma faxineira ao limpar o chamado Quarto dos Macacos, um cômodo que tenho na minha casa. O que aconteceu, o sumiço da caixa de bulas, é um mistério. Ela não possuía qualquer valor de mercado, e eu não tenho inimigos, ainda mais tão terríveis a ponto de fazer um agravo dessa natureza, roubar um bem que me era tão precioso. E as faxineiras estão proibidas de entrar no Quarto dos Macacos, a não ser acompanhadas por mim. A minha empregada fixa é maníaca por limpeza e sempre diz palavras desanimadoras sobre a bagunça do Quarto dos Macacos. Mas não obstante ela seja obrigada a ler uma hora por dia - em qualquer um das centenas de livros que tenho na minha estante - sob pena de eu torcer o braço dela, eu nunca a obriguei a ler bula de remédio. Ela não pode ser a responsável. Mas o certo é que aquele acervo fantástico de mais de mil bulas desapareceu, para meu profundo desgosto. A bula, da mesma forma que a poesia, tem as suas metáforas, os seus eufemismos, os seus mistérios, e as partes melhores são sempre as que vêm sob os títulos "precauções" e/ou "advertências" e "reações adversas". Essa parte da bula certamente é produzida por uma equipe da qual fazem parte cientistas, gramáticos, advogados especializados em ações indenizatórias, poetas, criptógrafos, advogados criminalistas, marqueteiros, financistas e planejadores gráficos. Você tem que alertar o usuário dos riscos que ele corre (e não se iludam, todo remédio tem um potencial de risco), ainda que eufemicamente, pois se o doente sofrer uma reação grave ao ingerir o remédio, o laboratório, através dos seus advogados, se defenderá dizendo que o doente e o seu médico conheciam esses riscos, devidamente explicitados na bula. Vejam esta maravilha de eufemismo, de figura de retórica usada para amenizar, maquiar ou camuflar expressões desagradáveis empregando outras mais amenas, ou incompreensíveis. Trecho da bula de um determinado remédio: "Uma proporção maior ou mesmo menor do que 10% de ..." (não cito o nome do remédio, aconselhado pelo meu advogado) "pode causar uma toxidade que pode evoluir para exitus letalis". (o itálico é da bula). Qual o poeta, mesmo entre os modernos, os herméticos ou os concretistas, capaz de eufemizar, camuflando, de maneira tão rica, o risco de morte - "evoluir para exitus letalis"? Ao criar essa bula, seus autores precisavam evitar qualquer dos vocábulos que poderiam dizer diretamente, em bom vernáculo, o que significa esse risco – exitus letalis – que o usuário do remédio enfrenta: falecer, morrer, expirar, perecer. Mas isso tem que ser evitado, é assustador, muito mais do que as gírias bem-humoradas do cotidiano, como abotoar o paletó, apagar, bater as botas, comer capim pela raiz, embarcar deste mundo para um melhor, empacotar, entregar a rapadura, esticar a canela, ir para a cidade dos pés juntos, ir para a cucuia, vestir o pijama de madeira, virar presunto. (Eles, os autores da bula, evidentementenão poderiam dizer, como deviam, para que a choldra os entendesse: "Se você tomar este remédio pode bater as botas" ou "ir para a cu cuia" . O departamento jurídico não deixaria.) (Fonseca, Rubem. Exitus letalis. www.literal.eom.br/acervo do portal/exitusletalis-6476 - com adaptações.) 6 - Em que opção o verbo haver como em: “[ ... ] havia bulas não apenas em português, mas em inglês, francês, espanhol e alemão [ ... ] .” (1º§) NÃO admite a forma plural? A) Mais bulas houvessem sido colecionadas, mais Fonseca sentiria prazer. B) Aqueles que se consideram onívoros ou polífagos haveriam de ler algo nas bulas? C) Que haverão os amigos encontrado nas bulas do Quarto dos Macacos? D) Não haveriam meios de encontrar as bulas perdidas pelo autor no passado. E) Não imaginava a quem haveriam os amigos polífagos de culpar pelo sumiço da bula. SIMULADO 3 – SMV–RM2–OFICIAIS/2020 - CURSO ASCENSÃO SIMULADO 3 SMV–RM2–OF/2020 4 7 - Em que opção o termo sublinhado tem o mesmo valor sintático do termo destacado em “[ ... ] e fiquei muito desgostoso quando a caixa cheia delas sumiu.” (1º§)? A) “[ ... ] ou excesso de zelo de alguma faxineira ao limpar o chamado Quarto dos Macacos [ ... ].” (1º§) B) “[ ... ] das centenas de livros que tenho na minha estante - sob pena de eu torcer o braço dela [ ... ].” (1º§) C) “Você tem que alertar o usuário dos riscos que ele corre [ ... ].” (2º§) D) “Essa parte da bula certamente é produzida por uma equipe da qual fazem parte [ ... ].” (2º§) E) “[ ... ] figura de retórica usada para amenizar, maquiar ou camuflar expressões desagradáveis [ ... ] .” (3º§) TEXTO III Texto para as questões de 08 e 16 Agronegócio e a morte da Amazônia É comum ver nos discursos de empresários e políticos o pensamento ufanista sobre as maravilhas de nosso agronegócio, dizendo que a produção brasileira “alimenta o mundo” e que nosso gado é “verde”. É um discurso que lembra a propaganda do Brasil Grande, de triste memória, e tenta pôr uma grande sujeira para baixo do tapete. Os estrangeiros já sabem: nossa exploração agrícola, soja à frente, já destruiu 4 de cada 10 hectares de cerrado. Nesse ritmo, esse ecossistema estará extinto em 20 anos. Não é à toa, visto que o nosso gado tem a pior produtividade do mundo: uma vaca ocupa, para engordar, um hectare de terra, cada vez mais frequentemente roubado à Amazônia. Com os mesmos metros quadrados, um agricultor europeu produz alimentos nobres e caros, para alimentar e enriquecer seres humanos. Enquanto isso, nossa soja alimenta porcos na China. Se computarmos o dano irreversível ao meio ambiente, bem público que destrói com a devastação da terra, e o somarmos aos subsídios e às generosas rolagens de dívidas dos grandes produtores, o cálculo revelará um agronegócio insustentável. Em vez de alimentar o mundo e enriquecer os brasileiros, ele se tornou uma destrutiva usina de insumo industrial barato. É um modelo que ameaça (ao invés de garantir) o objetivo de dobrar a produção mundial de alimentos em 35 anos para receber 2 bilhões de novas bocas. Para fazer sua parte, alimentar os brasileiros e ganhar dinheiro exportando comida de gente, não de suínos, é necessário mudar a escandalosa cultura de desperdício do campo brasileiro. Quando se trata de plantar para dar de comer a rebanhos, a chamada “taxa de conversão” é muito baixa: uma vaca dá três calorias de carne para cada cem calorias de grãos que come para engordar (sim, 3%); o porco produz dez calorias, e o frango, 12, para cada cem que consome. É melhor o aproveitamento da vaca leiteira (40 calorias no leite) e da galinha poedeira (12 no ovo, para cada cem consumidas). Em outras palavras, gerar proteína animal é sempre um péssimo negócio, e o boi é o pior de todos. E como funciona o agronegócio brasileiro? Metade de nossa produção agrícola é ração de animais a preços irrisórios. E a estrela de nossa pecuária é exatamente a carne de vaca. Enquanto isso, importamos feijão e outros alimentos pagando mais caro. O Brasil viveu até hoje com a falsa impressão de que a água e a terra eram bens infinitos. Essa visão está em xeque com a crise hídrica, causada em parte pelo desmatamento da Amazônia e do cerrado. Num país em que a água escasseia, quase 70% de seu consumo é para irrigação de áreas de cultivo. A pecuária é um mata-borrão: suga 11% de nossa água - mesmo consumo dos 200 milhões de humanos do Brasil. Com o desmatamento para abrir pastos, fontes de água são destruídas e o regime de chuvas muda. O gado não somente consome verdadeiras cachoeiras em seu processo de engorda, como já produz escassez antes mesmo de ocupar os extensos hectares de floresta que destrói. Gastamos água, que falta a humanos, para matar a sede infinita das vacas e regar a soja que vai ser exportada a preços irrisórios. Enquanto isso, continuamos a nos ufanar de uma opção econômica que está nos consumindo a todos, com a água e a terra fartas que um dia este Brasil ganhou de presente. (SERVA, Leão. Agronegócio e a morte da Amazônia. Folha de São Paulo, São Paulo, 24 nov. 2014. Cotidiano.) 8 - Assinale a opção que explícita a tese do texto. A) O agronegócio tem o apoio de grandes empresários e políticos. B) Os estrangeiros já conhecem nossa produção agrícola. C) O modelo do agronegócio brasileiro está superado há décadas. D) As maiores ameaças à Amazônia são a pecuária e a soja. E) A atividade agrícola brasileira tem baixa lucratividade. SIMULADO 3 – SMV–RM2–OFICIAIS/2020 - CURSO ASCENSÃO SIMULADO 3 SMV–RM2–OF/2020 5 9 - Considerando a teoria dos elementos da comunicação e das funções da linguagem, é possível afirmar que o texto “Agronegócio e a morte da Amazônia” A) é centrado no emissor, por isso predomina a função expressiva; apresenta também marcas do canal utilizado. B) possui como centro o receptor, daí a função conativa; é possível ainda identificar marcas de emotividade. C) centra-se no código, então a função é metalinguística, porém, com traços de linguagem referencial. D) centra-se no assunto e no ponto de vista do autor, as funções predominantes são a referencial e a emotiva. E) possui duas funções predominantes, por causa das intenções comunicativas do texto: a referencial e a fática. 10 - Assinale a opção em que a relação significativa está corretamente indicada entre parênteses. A) “Não é à toa, visto que o nosso gado tem a pior produtividade [ ... ].” (2º§) - (consequência) B) “Em vez de alimentar o mundo e enriquecer os brasileiros [ ... ].” (3º§) - (oposição) C) “Quando se trata de plantar para dar de comer a rebanhos [ ... ].” (5º§) - (simultaneidade) D) “Essa visão está em xeque com a crise hídrica, causada em parte [ ... ].” (7º§) - (meio) E) “Com o desmatamento para abrir pastos, fontes de água são destruídas [ ... ].” (8º§) - (favor) 11 - Assinale a opção em que o termo destacado exerce função sintática idêntica a “É um modelo que ameaça (ao invés de garantir) o objetivo de dobrar a produção mundial [ ... ]” (4º§). A) “O Brasil viveu até hoje com a falsa impressão de que a água e a terra [ ... ].” ( 7º§) B) “Num país em que a água escasseia, quase 70% de seu consumo [ ... ].” (7º§) C) “[ ... ] para cada cem calorias de grãos que come [ ... ].” (5º§) D) “[ ... ] nos ufanamos de uma opção econômica que está nos consumindo a todos [ ... ].” (9º§) E) “[ ... ] antes mesmo de ocupar os extensos hectares de floresta que destrói.” (8º§) 12 - Em “O Brasil viveu até hoje com a falsa impressão de que a água e a terra eram bens infinitos. Essa visão está em xeque com a crise hídrica, causada em parte pelo desmatamento da Amazônia e do cerrado.” (7º§), é possível afirmar que o autor usou a estratégia argumentativa de A) exemplificação. B) comprovação. C) contraposição. D) generalização. E) comparação. 13 - Assinale a opção em que aforma verbal em destaque evidencia que há a construção de uma ideia hipotética. A) “Enquanto isso, continuamos a nos ufanar [ ... ].” (9º§) B) “Quando se trata de plantar para dar de comer [ ... ].” (5º§) C) “Se computarmos o dano irreversível ao meio ambiente [ ... ].” (3º§) D) “O gado não somente consome verdadeiras cachoeiras [ ... ].” (8º§) E) “E como funciona o agronegócio brasileiro?” (6º§) 14 - Leia o trecho a seguir. “Com os mesmos metros quadrados, um agricultor europeu produz alimentos nobres e caros, para alimentar e enriquecer seres humanos.” (2º§) Em qual opção a reescrita da sentença acima resguardou o significado original e manteve as exigências da norma padrão? A) Nobres e caros alimentos produzidos, um agricultor europeu, enriquece e alimenta seres humanos com os mesmos metros quadrados. B) Alimentos nobres e caros para alimentar e enriquecer seres humanos, com os mesmos metros quadrados, produzem-se um europeu agricultor. C) São produzidos, com alimentos nobres e caros para um agricultor europeu; os mesmos metros quadrados para alimentar e enriquecer seres humanos. D) Para alimentar e enriquecer seres humanos, são produzidos, com os mesmos metros quadrados, por um agricultor europeu, alimentos nobres e caros. E) Um agricultor europeu, para alimentar e enriquecer seres humanos com os mesmos metros quadrados, produz alimentos nobres e caros. SIMULADO 3 – SMV–RM2–OFICIAIS/2020 - CURSO ASCENSÃO SIMULADO 3 SMV–RM2–OF/2020 6 15 - Em “[ ... ] é necessário mudar a escandalosa cultura de desperdício do campo brasileiro.” (4º§) a oração em destaque é subordinada substantiva A) objetiva direta. B) completiva nominal. C) predicativa. D) subjetiva. E) indireta. 16 - Marque a opção em que o termo apresentado retoma corretamente o segmento destacado no trecho entre aspas. A) “Nesse ritmo” (2º§) - “[ ... ] dizendo que a produção brasileira 'alimenta o mundo' e que nosso gado é 'verde'.” (1º§) B) “O cálculo” (3º§) - “Se computarmos o dano irreversível ao meio ambiente, bem público que destrói com a devastação [ ... ].” (3º§) C) “Taxa de conversão” (5º§) -“Para fazer sua parte, alimentar os brasileiros e ganhar dinheiro exportando comida [ ... ].” (4º§) D) “Mais caro” (6º§) - “Metade de nossa produção agrícola é ração de animais a preços irrisórios.” (6º§) E) “Essa visão” (7º§) - “O Brasil viveu até hoje com a falsa impressão de que a água e a terra eram bens infinitos.” (7º§) TEXTO IV Texto para as questões de 17 e18 A INCAPACIDADE DE SER VERDADEIRO Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez, Paulo não só ficou sem sobremesa, como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça: “Não há nada a fazer, Dona Colá. Este menino é mesmo um caso de poesia”. (Carlos Drummond de Andrade, Histórias para o Rei - 10a ed. - Rio de Janeiro: Record, 2007) 17 - No título do conto de Drummond, aparece uma figura de linguagem chamada A) Paradoxo. B) Metáfora. C) Preterição. D) Eufemismo. E) Antífrase. 18 - No texto, ao se observar as relações gramaticais, identifica-se um desvio de: A) Concordância. B) Pontuação. C) Acentuação. D) Regência. E) Colocação Pronominal. TEXTO V Texto para as questões de 19 a 25 REUNIÃO DE MÃES Na reunião de pais só havia mães. Eu me sentiria constrangido em meio a tanta mulher, por mais simpáticas me parecessem, e acabaria nem entrando – se não pudesse logo distinguir, espalhadas no auditório, duas ou três presenças masculinas que partilhariam de meu ressabiado zelo paterno. Sentei-me numa das últimas filas, para não causar espécie à seleta assembleia de progenitoras. Uma delas fazia tricô, e várias conversavam, já confraternizadas de outras reuniões. O Padre-Diretor tomou assento à mesa, cercado de professoras, e deu início à sessão. Eu viera buscar Pedro Domingos para levá-lo ao médico, mas desta vez cabia-me também participar antes da reunião. Afinal de contas andava mesmo precisando de verificar pessoalmente a quantas o menino andava. O Padre-Diretor fazia considerações gerais sobre o uniforme de gala a ser adotado. A gravatinha é azul? – perguntou uma das mães. Meia três- quartos? – perguntou outra. E o emblema no bolsinho? – perguntou uma terceira. Outra ainda, à minha frente, quis saber se tinha pesponto – mas sua pergunta não chegou a ser ouvida. Invejei-lhes a desenvoltura. Tive vontade de perguntar também alguma coisa, para tornar mais efetivo meu interesse de pai - mas temi aquelas mães todas voltando a cabeça, curiosas e surpreendidas, ante uma destoante voz de homem, meio gaguejante talvez de insegurança. Poderia também não ser ouvido - e se isso me acontecesse eu sumiria na cadeira. Além do mais, não me ocorria nada de mais prático para perguntar senão o que vinha a ser pesponto. SIMULADO 3 – SMV–RM2–OFICIAIS/2020 - CURSO ASCENSÃO SIMULADO 3 SMV–RM2–OF/2020 7 Acabei concluindo que tanta perguntação quebrava um pouco a solene compostura que devíamos manter, como responsáveis pelo destino de nossos filhos. E dispensei-me de intervir, passando a ouvir a explanação do Padre-Diretor: – Chegamos agora ao ponto que interessa: o quinto ano. Depois de cuidadosa seleção, foi dividido em três turmas – a turma 14, dos mais adiantados; a turma 13, dos regulares; e a turma 12, dos atrasados, relapsos, irrequietos, indisciplinados. Os da 13 já não são lá essas coisas, mas os da 12 posso assegurar que dificilmente irão para frente, não querem nada com estudo. Fiquei atento: em qual delas estaria o menino? Pensei que o Diretor ia ler a lista de cada turma – o meu certamente na 14. Não leu, talvez por consideração para com as mães que tinham filhos na 12. Várias, que já sabiam disso, puseram-se a falar ao mesmo tempo: não era culpa delas; levavam muito dever para casa, não se habituavam com o semi-internato. Uma – a do tricô, se não me engano – chegou mesmo a se queixar do ensino dirigido, que a seu ver não estava dando resultado. Outra disse que tinha três filhos, faziam provas no mesmo dia, como prepará-los de uma só vez? O Padre Diretor sacudiu a cabeça, sorrindo com simpatia – não posso nem ao menos lastimar que a senhora tenha tanto filho. E voltou a falar nos relapsos, um caso muito sério. Não vai esse Padre dizer que meu filho está entre eles, pensei. Irrequieto, indisciplinado. Ah, mas ele havia de ver comigo: entre os piores! E por que não? Quietinho, muito bem-mandado, filhinho do papai, maria vai com as outras ele não era mesmo não. Desafiei o auditório, acendendo um cigarro: ninguém tinha nada com isso. Criança ainda, na idade mesmo de brincar e não levar as coisas tão a sério. O curioso é que não me parecesse assim tão vadio – jogava futebol na rua, assistia à televisão, brincava de bandido, mas na hora de estudar o rapazinho estudava, então eu não via? Quem sabe se procurasse ajudá-lo, dar uma mãozinha ... Mas essas coisas que ele andava estudando eu já não sabia de cor, tinha de aprender tudo de novo. Outro dia, por exemplo, me embatucou perguntando se eu sabia como se chamam os que nascem na Nova Guiné. Ninguém sabe isso, meu filho, respondi gravemente. Ah, não sabe? Pois ele sabia: guinéu! Não acreditei, fui olhar no dicionário para ver se era mesmo. Era. Talvez estivesse na turma 13, bem que sabia lá uma coisa ou outra, o danadinho. Agora o Diretorfalava na comida Da melhor qualidade, mas havia um que serviam problema - ao almoço. os meninos se recusavam a comer verdura, ele fazia questão que comessem, para manter dieta adequada. No entanto, algumas mães não colaboravam. Mandavam bilhetinhos pedindo que não dessem verdura aos filhos. Eis algo que eu jamais soube explicar: por que menino não gosta de verdura? Quando menino eu também não gostava. – Pedem às mães que mandem bilhetinhos, e não é só isso: usam qualquer recurso para não comer verdura. Hoje mesmo me apareceu um com um bilhete da mãe dizendo: não obrigar meu filho a comer verdura. Só que estava escrito com a letra do próprio menino. Chegada era a hora de levá-lo ao médico - uma professora amiga foi buscá-lo para mim. – Meu filho – perguntei, ansioso, assim que saímos: – Em que turma você está? Na 12 ou na 13? – Na 14 – ele respondeu, distraído. Respirei com alívio: e nem podia ser de outra maneira, não era isso mesmo? – Fico satisfeito de saber – comentei apenas. Ele não perdeu tempo: – Então eu queria te pedir um favor – aproveitou- se logo: – Que você mandasse ao Padre-Diretor um bilhete dizendo que eu não posso comer verdura. (SABINO, Fernando. O homem nu Record, 2009.) 46ª ed. Rio de Janeiro. 19 - Nos trechos “Depois de cuidadosa seleção, foi dividido em três turmas – a turma 14, dos mais adiantados; a turma 13, dos regulares; e a turma 12, dos atrasados, relapsos, irrequietos, indisciplinados.” (7º§) e “Várias, que já sabiam disso, puseram-se a falar ao mesmo tempo: não era culpa delas [ ... ].” (8º§), os recursos coesivos em destaque classificam-se, respectivamente, como referenciais A) anafórico, catafórico e catafórico. B) catafórico, catafórico e anafórico. C) anafórico, anafórico e catafórico. D) catafórico, anafórico e anafórico. E) catafórico, catafórico e catafórico. 20 - Em “Sentei-me numa das últimas filas, para não causar espécie à seleta assembleia de progenitoras.” (2º§) o termo destacado corresponde semanticamente a A) descontentamento. B) estranheza. C) dissimulação. D) algazarra. E) grosseria. SIMULADO 3 – SMV–RM2–OFICIAIS/2020 - CURSO ASCENSÃO SIMULADO 3 SMV–RM2–OF/2020 8 21 - Assinale a opção em que o comentário sobre o uso do sinal de pontuação está adequado ao contexto. A) “[ ... ] na turma 13, bem que sabia lá uma coisa ou outra, o danadinho.” (9º§) - As virgulas separam o aposto. B) “Uma - a do tricô, se não me engano chegou mesmo [ ... ].” (8º§) - Os travessões enunciam o discurso indireto livre. C) “[ ... ] muito bem mandado, filhinho de papai, maria vai com as outras [ ... ].” (9º§) - As virgulas separam termos de mesma função sintática. D) “[ ... ] Ninguém sabe isso, meu filho [ ... ].” (9º§) - A virgula separa o predicativo. E) “[ ... ] perguntei, ansioso, assim que saímos: - Em que turma [ ... ].” (14º§) - Os dois-pontos foram usados para anunciar uma citação. 22 - Marque a opção em que o termo destacado exerce a mesma função sintática que o termo sublinhado no trecho a seguir: “Eu viera buscar Pedro Domingos para levá-lo ao médico, mas desta vez cabia-me também participar antes da reunião.” (3º§) A) Algum de vocês deve chegar mais cedo para a reunião. B) Outra pessoa qualquer poderia vir pegar o envelope. C) O caminho para a felicidade está dentro de nós. D) Ela, Antônia, foi muito solícita naquela situação. E) Aquele a quem me dirigi no jogo de futebol é meu irmão. 23 - Assinale a opção em que o termo destacado faz o plural da mesma forma que bem-mandado. A) Grão-duque. B) Banana-maçã. C) Puro-sangue. D) Ar-condicionado. E) Arco-íris. 24 - Assinale a opção em que a reescritura do trecho NÃO contraria a norma culta quanto à colocação pronominal. A) “Eu me sentiria constrangido em meio a tanta mulher [ ... ].” (1º§) - Eu sentir-me-ia constrangido em meio a tanta mulher [ ... ]. B) “[ ... ] e se isso me acontecesse eu sumiria na cadeira.” (5º§) - [ ... ] e se isso acontecesse-me eu sumiria na cadeira. C) “[ ... ] faziam provas no mesmo dia, como prepará-los de uma só vez?” (8º§) - [ ... ] faziam provas no mesmo dia, como os preparar de uma só vez? D) “O curioso é que não me parecesse assim tão vadio [ ... ].” (9º§) - O curioso é que não parecesse-me assim tão vadio [ ... ]. E) “[ ... ] uma professora amiga foi buscá-lo para mim.” (13º§) - [ ... ] uma professora amiga o foi buscar para mim. 25 - Assinale a opção em que predomina o discurso indireto livre. A) “A gravatinha é azul? - perguntou uma das mães. Meia três-quartos? - perguntou outra. E o emblema no bolsinho? - perguntou uma terceira.” (4º§) B) “Várias, que já sabiam disso, puseram-se a falar ao mesmo tempo: não era culpa delas; levavam muito dever para casa, não se habituavam com o semi-internato.” (8º§) C) “Outra disse que tinha três filhos, faziam provas no mesmo dia, como prepará-los de uma só vez? O Padre-Diretor sacudiu a cabeça, sorrindo com simpatia [ ... ].” (8º§) D) “O curioso é que não me parecesse assim tão vadio - jogava futebol na rua, assistia à televisão, brincava de bandido, mas na hora de estudar [ ... ].” (9º§) E) “– Então eu queria te pedir um favor – aproveitou-se logo: – Que você mandasse ao Padre-Diretor um bilhete dizendo que eu não posso comer verdura.” (18º§) SIMULADO 3 – SMV–RM2–OFICIAIS/2020 - CURSO ASCENSÃO SIMULADO 3 SMV–RM2–OF/2020 9 26 - De acordo com a Política Nacional de Defesa, em relação ao item “5 - O BRASIL”, assinale a alternativa INCORRETA. A) A Amazônia brasileira, com seu grande potencial de riquezas minerais e de biodiversidade, é foco da atenção internacional. A garantia da presença do Estado e a vivificação da faixa de fronteira são dificultadas, entre outros fatores, pela baixa densidade demográfica e pelas longas distâncias. B) As dimensões continental, marítima e aeroespacial, esta sobrejacente às duas primeiras, são de suma importância para a Defesa Nacional. O controle do espaço aéreo e a sua boa articulação com os países vizinhos, assim como o desenvolvimento de nossa capacitação aeroespacial, constituem objetivos setoriais prioritários. C) O Brasil atribui prioridade aos países da América do Sul e da África, em especial aos da África Ocidental e aos de língua portuguesa, buscando aprofundar seus laços com esses países. D) A Constituição tem como um de seus princípios, nas relações internacionais, o repúdio ao antiterrorismo. E) A intensificação da cooperação com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, integrada por oito países distribuídos por quatro continentes e unidos pelos denominadores comuns da história, da cultura e da língua, constitui outro fator relevante das nossas relações exteriores. 27 - Na Marinha do Brasil é mantida, tradicionalmente, a antiga importância dos navios para o combate, os quais recebiam sua classificação de acordo com A) o número de conveses e canhões que dispunham. B) o efetivo de militares que compunham a guarnição. C) o número de cavernas existentes desde a proa até a popa. D) o material utilizado na construção dos compartimentos abaixo d'água do navio. E) a velocidade de cruzeiro. 28 - Segundo o Estatuto dos Militares (Lei n° 6880, de 9 de dezembro de 1980), a ______ é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas. A ordenação se faz por postos ou graduações: dentro de um mesmo posto ou graduação se faz ______ no posto ou na graduação. A) disciplina / pela antiguidade B) hierarquia naval / pelo tempo C) ética / pela antiguidade D) ética militar naval / pelo tempo E) hierarquia militar / pela antiguidade 29 - De acordo com as Normas a Respeito das Tradições Navais, as fainas de bordo, ainda hoje, em especial as manobras que exigem coordenação e ordens contínuas de um Mestre ou Contramestre, são conduzidasA) somente com toques de apito. B) pela comunicação padrão utilizada na Marinha. C) pelos sinais padronizados pela Organização Marítima Internacional (OMI). D) pelos sinais de alarme, fonoclama, sino ou mesmo viva voz. E) somente por sinais de alarme ou sino. 30 - Leia o extrato da Estratégia Nacional de Defesa (END) abaixo. I - Refere-se à reorganização da Base Industrial de Defesa, para assegurar que o atendimento às necessidades de tais produtos por parte das Forças Armadas apoie-se em tecnologias sob domínio nacional, preferencialmente as de emprego dual (militar e civil). II - Versa sobre a composição dos efetivos das Forças Armadas e, consequentemente, sobre o futuro do Serviço Militar Obrigatório. Seu propósito é zelar para que as Forças Armadas reproduzam, em sua composição, a própria Nação – para que elas não sejam uma parte da Nação, pagas para lutar por conta e em benefício das outras partes. A END organiza-se em torno de três eixos estruturantes e os itens acima, tratam-se de 2 (dois) desses 3 (três) eixos. Respectivamente, quais são eles? A) 1º e 2º B) 1º e 3º C) 2º e 3º D) 2º e 1º E) 3º e 2º SIMULADO 3 – SMV–RM2–OFICIAIS/2020 - CURSO ASCENSÃO SIMULADO 3 SMV–RM2–OF/2020 10 31 - A negação do uso do mar, do controle de áreas marítimas e a projeção do poder devem ter por foco, sem hierarquização de objetivos e de acordo com as circunstâncias, EXCETO: A) Criar e manter um controle aéreo, marítimo e terrestre na faixa que vai de Santos a Vitória e a área em torno da foz do Rio Amazonas. B) Capacidade de participar de operações internacionais de paz, fora do território e das águas jurisdicionais brasileiras, sob a égide das Nações Unidas ou de organismos multilaterais da região. C) Defesa proativa das plataformas petrolíferas. D) Defesa proativa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e das ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras. E) Prontidão para responder a qualquer ameaça, por Estado ou por forças não convencionais ou criminosas, às vias marítimas de comércio. 32 - De acordo com as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa, assinale a opção INCORRETA. A) Fortalecer três setores de importância estratégica: o espacial, o cibernético e o nuclear. Esse fortalecimento assegurará o atendimento ao conceito de monitoramento/controle. B) Estimular a integração da América do Sul. C) Dissuadir a concentração de forças hostis nas fronteiras terrestres, nos limites das águas jurisdicionais brasileiras, e impedir-lhes o uso do espaço aéreo nacional. D) Estruturar o potencial estratégico em torno de capacidades. E) Preparar as Forças Armadas para desempenharem responsabilidades crescentes em operações de manutenção de paz. 33 - De acordo com as Normas a Respeito das Tradições Navais, em relação aos Alamares e as Condecorações e medalhas, marque ( V ) para verdadeiro ou ( F ) para falso nas afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. ALAMAR (....) Teve sua origem nos primórdios da marinha a vela. (....) É constituído por um pequeno cabo (cordel) dos ajudantes dos cavaleiros medievais, e pela corrente, que as autoridades navais usavam para pendurar os apitos. (....) Os Oficiais Chefes de Estado-Maior e Oficiais do Gabinete de uma autoridade naval também usam esse símbolo, por serem seus ajudantes mais diretos. CONDECORAÇÕES E MEDALHAS (....) São usadas no lado direito do peito pelos oficiais do Gabinete Militar da Presidência da República. (....) O costume, que não é apenas naval, vem do tempo das cruzadas, quando os cavaleiros traziam a insígnia de sua Ordem (Ordens da Cavalaria). A) ( F ) ( F ) ( V ) ( F ) ( V ) B) ( V ) ( F ) ( V ) ( V ) ( F ) C) ( V ) ( V ) ( F ) ( V ) ( F ) D) ( F ) ( V ) ( V ) ( F ) ( V ) E) ( F ) ( V ) ( F ) ( F ) ( F ) 34 - Para priorizar a região amazônica, qual órgão deverá atuar integradamente com as Forças Armadas, a fim de fortalecer o monitoramento, o planejamento, o controle, a logística, a mobilidade e a presença na Amazônia brasileira? A) SISDABRA. B) COMDABRA. C) CENSIPAM. D) SEPROD. E) SISBIN. SIMULADO 3 – SMV–RM2–OFICIAIS/2020 - CURSO ASCENSÃO SIMULADO 3 SMV–RM2–OF/2020 11 35 - De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, o tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez se persistirem as razões que justificaram a sua decretação, por A) período igual ou superior. B) por 10 dias. C) por 15 dias. D) por 2 meses. E) período igual. 36 - “As Forças Armadas são Instituições Nacionais, _______ e _______, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República e destinam-se _______, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. A) Temporárias / irregulares / ao controle do estado B) Temporárias / regulares / à defesa dos estados C) Permanentes / irrestritas / á defesa das cidades D) Permanentes / irregulares / ao combate iminente E) Permanentes / regulares / à defesa da Pátria 37 - De acordo com a Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica dispõem de efetivos de pessoal militar e civil, fixados em lei, e dos meios orgânicos necessários ao cumprimento de sua destinação constitucional e atribuições subsidiárias. Constituem reserva das Forças Armadas o pessoal sujeito a incorporação, mediante mobilização ou convocação, pelo A) pelo Ministério da Defesa, por intermédio da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, bem como as organizações assim definidas em lei. B) Estado-Maior de cada Força Armada. C) Conselho Militar de Defesa. D) Congresso Nacional. E) Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. 38 - De acordo com as Tradições Navais na Marinha do Brasil, em relação à Hierarquia Naval, assinale a alternativa correta. A) As funções internas nos navios cabem aos tenentes (em hierarquia ascendente: 2° Tenente, 1° Tenente e Capitão-Tenente) e praças (em hierarquia ascendente: Marinheiro, Cabo, 3º Sargento, 2º Sargento, 1º Sargento e Suboficial). B) No Brasil, o estabelecimento de formação de oficiais do Corpo da Armada, de Intendentes e de Fuzileiros Navais é a Colégio Naval. Seus alunos são Aspirantes e dela saem, ao concluírem o curso, como Guardas-Marinha. C) A formação de praças é realizada pelas Escolas de Aprendizes-Marinheiros. Os alunos dessas Escolas, após o término do curso, são nomeados Marinheiros Especializados. D) Almirantes, precipuamente, comandam Forças Navais, grupamentos de navios. Sua hierarquia deve definir a importância funcional do grupamento. Os postos de Almirantes, em sequência ascendente são: Vice-Almirante, Contra-Almirante e Almirante de Esquadra. E) Nos navios de maior importância há, ainda, oficiais superiores que exercem funções internas, geralmente na chefia de Departamentos. Navios menores que as corvetas, em geral, são comandados por Capitães de Corvetas. 39 - De acordo com a Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, a quem compete assessorar o Ministro de Estado da Defesa na condução dos exercícios conjuntos e quanto à atuação de forças brasileiras em operações de paz, além de outras atribuições que lhe forem estabelecidas pelo Ministro de Estado da Defesa. A) O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. B) O Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. C) O Conselho Nacional de Defesa. D) O Conselho Militar de Defesa. E) Os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. SIMULADO 3 – SMV–RM2–OFICIAIS/2020 - CURSO ASCENSÃO SIMULADO 3 SMV–RM2–OF/2020 12 40 - Leia o texto abaixo. “No hemisfério sul, a estrela Polar, que marca o pólo norte celeste, não é visível e a estrela Alfa do Cruzeirodo Sul (a mais brilhante desta constelação), que ocupa a posição no céu mais próxima do pólo sul celeste, não está suficientemente próxima para ser uma referência para a navegação. A melhor forma de calcular a latitude nesse hemisfério era observando o Sol em sua passagem meridiana, ou seja, medindo em graus sua altura, quando ele passa pelo ponto mais alto do céu, no local onde se está. Os navegadores da época das Grandes Navegações faziam isto muito bem, utilizando instrumentos náuticos.” De acordo com o enunciado acima, qual dos equipamentos abaixo, servia para medir o ângulo entre o Sol em sua passagem meridiana e a vertical e foi considerando o mais importante a bordo. A) O quadrante. B) O sextante. C) O astrolábio. D) A bússola. E) O cronômetro. 41 - Permanece, no Cerimonial da Bandeira, o costume dos sete vivas, pelo apito do marinheiro. Durante o içar ou arriar da Bandeira, o Mestre ou Contramestre, dependendo da ocasião, faz soar sete vezes o apito, correspondendo aos sete vivas, que é a maior saudação por apito. Qual das alternativas abaixo apresenta a origem desta honra? A) É a lembrança dos antigos sete tiros das fragatas e navios menores, que constituíam a maior salva. B) Teve origem na Real Marinha espanhola. C) É uma reminiscência da antiga forma de recepção a uma autoridade a bordo dos navios. D) Sinais para indicar a substituição da Bandeira Nacional inglesa nos seus navios. E) Utilizados antigamente no navios a vela, para a coordenação da troca de armação do seu velame. 42 - Leia o texto a abaixo. “Conhecido outrora pelo nome de Lusitânia, a região que hoje é Portugal foi originalmente habitada por populações iberas de origem indo- européia. Mais tarde, foi ocupada, sucessivamente, por fenícios (século XII a.C.), gregos (século VII a.C.), cartagineses (século III a.C.), romanos (século II a.C.) e, posteriormente, pelos visigodos (povo germânico, convertido ao cristianismo no século VI), desde do ano de 624. Em 711, a região foi conquistada pelos muçulmanos, impulsionados por sua política de expansionismo, tendo como base uma coligação formada por árabes, sírios, persas, egípcios e berberes, estes em maioria, todos unidos pela fé islâmica e denominados mouros. Quase a totalidade da península caiu em mãos dos mouros que, em seu avanço, só foram bloqueados quando tentaram invadir a França. A resistência aos invasores só ganhou força a partir do século XI, após a formação dos reinos cristãos ao norte, como Leão, Castela, Navarra e Aragão. A guerra deflagrada contra os mouros contou com o apoio de grande parte da aristocracia européia, atraída pelas terras que a conquista lhes proporcionaria. A origem do próprio Estado português se deu com a formação do Condado Portucalense, sob o domínio de um Nobre. Este nobre, tendo o senhorio de ampla região entre os rios Minho e Mondengo, procurou reforçar, através da luta contra os mouros, seu poderio sobre os demais senhores de terras daquela área, bem como conseguir autonomia frente aos interesses do vizinho reino de Leão, a cujo soberano, com já foi dito, devia vassalagem.” O enunciado acima, refere-se à origem da Lusitânia, sob o domínio de A) Afonso VI. B) Dom João VI. C) Raimundo de Borgonha. D) Dom Afonso Henriques. E) Dom Henrique de Borgonha. SIMULADO 3 – SMV–RM2–OFICIAIS/2020 - CURSO ASCENSÃO SIMULADO 3 SMV–RM2–OF/2020 13 43 - “Os luso-espanhóis conseguiram, desta vez, ficar prontos antes dos holandeses e, em 22 de novembro, partiu de Lisboa uma armada composta por 25 galeões, dez naus, dez urcas, seis caravelas, dois patachos e quatro navios menores, tendo a bordo 12.500 marinheiros e soldados. Como comandante-geral, ia D. Fradique de Toledo Osório, Marquês de Villanueva de Valdueza. A armada luso-espanhola chegou a Salvador em 29 de março de 1625. Era a maior força naval que até aquela data atravessara o Atlântico. Cerca de 20 navios holandeses se abrigavam sob a proteção dos fortes e a cidade estava defendida pelas tropas holandesas. Logo, iniciou-se o ataque luso-espanhol, que, pela superioridade de forças, não poderia encontrar muita resistência.” “Introdução à História Marítima Brasileira” A expedição acima, foi composta de vários fidalgos, tanto portugueses quanto espanhóis, voluntários para defender a causa da coroa ibérica e foi denominada de Jornada A) Ibérica. B) luso-espanhola. C) do Galeão. D) dos Vassalos. E) das Canoas. 44 - Analise o texto abaixo. “A fronteira do Sul do Brasil demorou a ser definida devido à ferrenha disputa travada entre Portugal e Espanha, que tinham interesse em dominar a estratégica região platina. Para consolidar o domínio da região, os dois reinos travavam diversas batalhas - nas quais o poder naval de ambos os lados foi muito empregado - e vários acordos foram firmados.” Qual foi o tratado assinado entre Portugal e Espanha que estabeleceu a restituição a Portugal da ilha de Santa Catarina, porém os lusos perderam a Colônia do Santíssimo Sacramento e a região dos Sete Povos das Missões, deixando os espanhóis com o domínio exclusivo do Rio da Prata? A) Tratado de Lisboa (1681). B) Tratado de Utrecht (1715). C) Tratado de Madri (1750). D) Tratado de Santo Ildefonso (1777). E) Tratado de Badajós (1801). 45 - Segundo o Estatuto dos Militares (Lei n° 6880, de 9 de dezembro de 1980), coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo, em relação à precedência entre as praças especiais e as demais praças, assinalando a seguir a opção correta. (.....) Os Guardas-Marinha e os Aspirantes a Oficial são hierarquicamente superiores às demais praças. (.....) Os Aspirantes, alunos da Escola Naval, e os alunos da AMAN e da Academia da FA (Cadetes), bem como os alunos da Escola de Oficiais Especialistas da Aeronáutica, são hierarquicamente superiores aos Suboficiais/Subtenentes. (.....) Os alunos do Colégio Naval e da Escola Preparatória de Cadetes têm precedência sobre os Sargentos, aos quais são equiparados. (.....) Os alunos dos órgãos de formação de oficiais da reserva, têm sempre precedência sobre os Cabos, aos quais são equiparados. (.....) Os CB têm precedência sobre os alunos das Escolas ou dos Centros de Formação de Sargentos, que a eles são equiparados, respeitada, no caso de militares, a antiguidade relativa. A) ( V ) ( F ) ( V ) ( V ) ( F ) B) ( V ) ( V ) ( F ) ( F ) ( V ) C) ( F ) ( F ) ( V ) ( F ) ( V ) D) ( F ) ( V ) ( F ) ( F ) ( V ) E) ( V ) ( V ) ( F ) ( V ) ( F ) 46 - De acordo com as Normas a Respeito das Tradições Navais, uniformes e seus acessórios, os Cabos e Marinheiros usam uniformes, brancos ou azuis, de gola, e na cabeça, bonés sem pala. Os de trabalho são de cor mescla, com chapéus redondos típicos, de cor branca, chamados A) caxambá. B) capanga. C) caranga. D) caxangá. E) carandá. SIMULADO 3 – SMV–RM2–OFICIAIS/2020 - CURSO ASCENSÃO SIMULADO 3 SMV–RM2–OF/2020 14 47 - Analise o texto abaixo. “A SITUAÇÃO EM 1940 O nosso Poder Naval possuía limitações operacionais importantes. A verdade é que não se equipam e treinam forças navais sem verbas condizentes que eram seguidamente preteridas pelo governo getulista. As grandes preocupações do nosso Estado- Maior da Armada eram defesa de nossa enorme e desprotegida costa marítima e fundamentalmente a proteção das linhas de comunicação, vitais para a conservação de nossas artérias comerciais com o exterior e para manutenção das linhas de cabotagem. Devemos observar que no ano de 1940 esse tipo de transporte era fundamental, pois não existia uma única comunicação terrestre entre Belém e São Luís, entre Fortaleza e Natal e entre Salvador e Vitória. “Introdução à História Marítima Brasileira” Linhas de cabotagem - Linhas de comunicação marítima ao largo da costa, geralmente ligando portos nacionais. De acordo com o textoacima, no início da guerra na Europa, o Brasil contava com A) praticamente os mesmos navios da Primeira Guerra Mundial. B) navios modernos adquiridos dos EUA e Inglaterra. C) navios modernos adquiridos dos EUA e Inglaterra e com os navios modernizados após a Primeira Guerra Mundial. D) uma Esquadra altamente equipada e modernizada. E) uma Esquadra ultrapassada, porém, com a aviação naval e a Força de Submarino altamente modernizadas e equipadas. 48 - Com relação ao cargo militar, consideram-se também vagos os cargos militares cujos ocupantes tenham, com exceção: A) falecido. B) sido considerados extraviados. C) sido feitos prisioneiros. D) sido feitos presos de comando (administrativos). E) sido considerados desertores. 49 - Os valores militares influenciam, de forma consciente ou inconsciente, o comportamento e, em particular, a conduta pessoal de cada integrante das Forças Armadas. De acordo com o disposto no artigo nº 27 do Estatuto dos Militares (lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980), assinale a opção que apresenta manifestação essencial do valor militar. A) A probidade e a lealdade em todas as circunstâncias. B) O rigoroso cumprimento das obrigações e das ordens. C) O culto das tradições históricas e o civismo. D) A disciplina e o respeito à hierarquia. E) O culto aos Símbolos Nacionais. 50 - De acordo com VIDIGAL em “A Evolução tecnológica no setor naval na segunda metade do século XIX e as consequências para a Marinha do Brasil”, a última grande batalha naval envolvendo apenas navios a vela ocorreu A) em 1862, na Batalha de Hampton Roads, entre o Monitor e o Virgínia (ex-Merrimack), na Guerra de Secessão nos Estados Unidos (1861- 65). B) em 1866, na Batalha de Lisa durante a Guerra Austro-Prussiana, a Esquadra italiana – a Itália era aliada da Prússia –, sob o comando do Almirante Conde Carlo de Persano, e a Esquadra austríaca, sob o comando do Almirante Von Tegeuhoff. C) em 1853, na Batalha naval de Sinop, na cidade de Sinope, um porto marítimo, no norte da Turquia, localizada ao lado do Mar Negro, onde os navios da Marinha Imperial Russa em patrulha, destruíram as fragatas da Marinha Otomana ancorados no porto. D) em 1759, na Batalha da Baía de Quiberon, onde assegurou o êxito anglo-saxão na luta com a França pelo domínio da América do Norte e da Índia. E) em 1827, na Baía de Navarino, quando uma força naval combinada da Inglaterra, França e Rússia, destruiu a Esquadra turco-egípcia, assegurando a independência da Grécia, liberada então do domínio turco (Guerra da Independência da Grécia; 1821-27). RM2 - OFICIAIS - SIMULADO 3 - 2020 - CAPA - SÁBADO RM2 - OFICIAIS - SIMULADO 3 - 2020 - PORTUGUÊS RM2 - OFICIAIS - SIMULADO 3 - 2020 - CMN - SÁBADO
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