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Fármacos utilizados nas dislipedimas Fernanda D. Tomé Dislipidemias É a presença de níveis elevados ou anormais de lipídios e/ou lipoproteínas na corrente sanguínea. Risco aterogênico Doenças cardiovasculares * * Lipoproteínas: estrutura e função núcleo apolar: triglicerídes + colesterol livre/ esterificado Estrutura básica: Fosfolipídio Colesterol não esterificado Apoproteína superfície polar Responsáveis pelo transporte dos lipídeos no Plasma Interação ptn-R Estabilidade Cofatores metabolismo * Lipoproteínas: estrutura e função Classes: Quilomicrons Maiores e menos densas, transportam os Ts e o C do trato GI para os tecidos onde são clivados pela lipoproteína lipase, com captação de ac. graxos livres. Os remanescentes dos quilomícrons são captados pelo fígado, onde o C é armazenado, oxidado a ac. biliares ou secretado no plasma nas lipoproteínas. VLDL Densidade muito baixa, são secretadas pelo fígado e transportam os Ts sintetizados neste orgão. LDL Densidade baixa, ricas em colesterol e são captados por endocitose através de receptores de LDL. HDL Densidade alta, que absorvem o colesterol derivado da degradação celular dos tecidos (incluindo artérias), transferindo-o para as VLDLs e LDLs. * Via Metabólica: lipídeos * Valores de referência para diagnóstico das Dislipidemias em adultos >20 anos * Aterogênese As partículas de LDL se depositam entre as células endoteliais e a camada de lâmina elástica do endotélio vascular. Uma parte dos lipídios das LDLs se oxidam atraindo os macrófagos. Estes as fagocitam, originando as células esponjosas. * Aterogênese Os macrófagos captam a LDL oxidada formando as células esponjosas Macrófago Célula Espumosa Espécies ativas do oxigênio Vitaminas LDL oxidada LDL H2O2, etc. E, C, A - + * Aterogênese As células endoteliais da parede da artéria são danificadas, ou mecanicamente ou por citotoxicidade pelas LDLs oxidadas ou pelas células esponjosas, causando exposição da área afetada e agregação plaquetária. Ocorre proliferação e migração das células musculares lisas. * Aterogênese Os tracilgliceróis e colesterol intracelular são liberados e se acumulam. Ocorre a secreção de material fibroso que forma uma capa. As células começam a morrer. * Aterogênese Com o avanço da lesão, o tecido morre. Ocorre calcificação. A ruptura e a hemorragia da placa nos vasos coronários, causam a formação do trombo, que reduzem o calibre dos vasos criando a estenose. A oclusão dos vasos provoca o infarto ou derrame. * Placa de Ateroma Acumulo de lipídios modificados Ativação das células endoteliais Migração das células inflamatórias Ativação das células inflamatórias Recrutamento das células musculares lisas Proliferação e síntese da matriz Formação da capa fibrosa Ruptura da placa Agregação das plaquetas Trombose * Placa de Ateroma Fatores que desestabilizam a placa Cigarro Álcool Radicais Livres Pressão Arterial elevada * Consequências da Aterosclerose * Consequências da Aterosclerose Doença Arterial Coronária (DAC) Angina de peito Insuficiência Cardíaca Arritmias Infarto agudo do miocárdio (IAM) Acidente Vascular Cerebral (AVC) Doença Vascular Periférica * Aterosclerose Evolução lenta Vários fatores aceleram sua evolução Os sintomas aparecem geralmente apenas quando ocorre importante obstrução do vaso Não existe terapêutica curativa A abordagem consiste na identificação e correção dos fatores de risco O tratamento invasivo é feito apenas quando a obstrução é severa, pois ele não impede a progressão da doença * Fumo Doença Arterial Coronariana Fatores de Risco Coronariano Clássicos LDL elevado Hipertensão Diabetes (RI) Fatores Trombogênicos Aterosclerose DAC TG elevados Obesidade HDL baixo Evento Coronariano Hist. Familiar Idade Dieta gordurosa Novos Fatores e Marcadores de Risco Homocisteína / Lp(a) Fibrinogênio / PCR(as) * Dislipidemias Classificação Laboratorial Hipercolesterolemia isolada Elevação isolada do CT, geralmente aumento do LDL-C Hipertrigliceridemia isolada Elevação isolada dos TG, por aumento do VLDL e/ou QM Hiperlipidemia Mista Valores aumentados de CT e TG HDL-C Baixo c/ ou s/ aumento de LDL ou TG Classificação Etiológica Dislipidemias primárias Causas genéticas Dislipidemias Secundárias Apresenta causa secundária * Dislipidemias Primárias Doenças Humanas Incidência na população LDL-C no plasma Mg/dl Produto do gene envolvido Atividade do LDLR FH (Familial Hypercholesterolemia) Heterozigoto 1 : 500 300 Receptor de LDL Receptores não funcionais Homozigoto 1 : 1 milhão 650 FDB (Familial ligand defective apo B-100) Heterozigoto 1: 1000 270 ApoB-100 Diminuição da capacidade de ligação de LDLR Homozigoto < 1 : 1 milhão 320 ARH (Autossomal recessive hypercholesterolemia) < 1 : 10 milhões 470 ARH Localização alterada de receptores no fígado Sitosterolemia < 1 : 10 milhões 100 a 600 ABCG5 e/ou ABCG8 Supressão de transcrição do gene * MANIFESTAÇÃO CLÍNICA XANTOMA TENDINOSO * MANIFESTAÇÃO CLÍNICA XANTOMA ERUPTIVO * MANIFESTAÇÃO CLÍNICA XANTOMA TUBEROSO * XANTELASMA PALPEBRAL (XANTOMA PLANO) ARCO CÓRNEO LIPÍDICO MANIFESTAÇÃO CLÍNICA * Dislipidemias Secundárias Três grupos: Dislipidemia secundária a doença Dislipidemia secundária a medicamentos Dislipidemia secundária a hábitos de vida inadequados * Dislipidemias Secundárias * Dislipidemias Secundárias * Dislipidemias Secundárias Mudança no Estilo de Vida Medicamentos Terapêutica * Mudança do Estilo de Vida (MEV) Terapia Nutricional Dieta para Hipercolesterolemia Dieta para Hipertrigliceridemia Exercício Físico Tabagismo * Mudança do Estilo de Vida (MEV) * Mudança do Estilo de Vida (MEV) Colesterol Alimentar Influencia diretamente os níveis de colesterol Encontrado apenas em alimentos de origem animal Possui menor efeito sobre a colesterolemia, se comparado à gordura saturada Para reduzir, restringir: Consumo de vísceras (fígado, miolos, miúdos) Leite integral e seus derivados Biscoitos amanteigados, croissants, folhados Sorvetes cremosos, embutidos, frios, pele de aves, Frutos do mar, gema de ovo (225mg/unidade). * Mudança do Estilo de Vida (MEV) Ácidos Graxos Saturados Elevam a colesterolemia por reduzirem receptores celulares B-E, inibindo a remoção do LDL-C pelo fígado Permite, ainda, maior entrada de colesterol nas partículas LDL Principal causa alimentar de elevação do colesterol plasmático Para reduzir, restringir: Gordura animal (Carnes gordurosas, leites e derivados) Polpa de coco, óleo de dendê e coco no preparo de alimentos * Mudança do Estilo de Vida (MEV) Ácidos Graxos Insaturados Ômega-6 (linoléico e araquidônico); ômega-9 (oléico) e ômega-3 (-linoléico, eicosapentaenóico-EPA, docohexaenóico-DHA) Substituição dos ácidos graxos saturados por ácidos graxos poliinsaturados reduz o CT e o LDL-C: Menor produção e maior remoção de LDL Diminuição da proporção de colesterol no LDL-C Possuem o inconveniente de baixarem o HDL-C e induzir maior oxidação lipídica Ômega-3 diminui o TG por diminuir a secreção hepática do VLDL; Fontes: Óleos vegetais, oliva, canola, azeitona, abacate, castanhas, nozes, amêndoas, peixes de água fria * Mudança do Estilo de Vida (MEV) Ácidos graxos trans Sintetizados durante a hidrogenação dos óleos vegetais na produção das margarinas Pela semelhança estrutural com ácidos saturados, provoca elevação da colesterolemia com aumento do LDL-C e redução do HDL-C Quanto mais dura a margarina, maior concentração de gordura trans Outras fontes: óleos e gorduras hidrogenadas, shortenings (gorduras industriais presentes em sorvetes, chocolates, pães recheados, molhos para salada, maionese, cremes para sobremesa e óleos para fritura industrial) * Mudança do Estilo de Vida (MEV) Fibras Carboidratos complexos, não absorvidos pelo intestino, com ação reguladora da função gastro-intestinalPodem ser solúveis ou insolúveis (em água) As fibras solúveis reduzem o tempo de transito intestinal e ajudam na remoção do colesterol, a saber: Pectina (frutas), gomas (aveia, cevada, feijão, grão de bico, lentilha, ervilhas). As insolúveis não atuam sobre a colesterolemia mas produzem saciedade (trigo, grãos, hortaliças). Recomendação: 20 a 30 g/dia, sendo 25% (6g) de fibra solúvel * Mudança do Estilo de Vida (MEV) Fitosteróis Desempenham função análoga ao colesterol em vegetais Beta-sitosterol é o principal Diminuem a absorção de colesterol por competirem pelo sítio nas micelas no intestino Ingestão de 3-4g/dia diminui LDL-C em 10-15% Uma dieta balanceada em vegetais fornece em média 200-400mg/dia; Não influenciam os níveis de HDL-C e TG * Mudança do Estilo de Vida (MEV) Soja O benefício estaria nas isoflavonas (efeito sobre os lípides plasmáticos, antioxidantes, antiproliferativos e sobre a formação de trombos) Um produto contendo soja deve conter 6,25g de proteínas de soja ou mais, <3g de gordura total, <1g de gordura saturada e <20mg de colesterol; O consumo de produtos com essas características pode ser usado para diminuição do LDL-C * Mudança do Estilo de Vida (MEV) Café Possuem duas substâncias denominadas cafestol e kahweol que elevam o colesterol sérico A água quente extrai dos grãos essas substâncias Recomenda-se o uso de filtro de papel, que as retém Café com coador de pano as contém * Mudança do Estilo de Vida (MEV) Antioxidantes Flavonóides, vitaminas C e E e carotenóides; Recomendação: Não há evidências de que vitaminas antioxidantes previnam manifestações clínicas da aterosclerose, portanto essas não são recomendadas Uma alimentação rica em frutas e vegetais certamente fornecerá doses apropriadas dessas substâncias o que contribuirá para a manutenção da saúde * Mudança do Estilo de Vida (MEV) * Mudança do Estilo de Vida (MEV) Álcool Não se recomenda o consumo de álcool para prevenção da aterosclerose * Mudança do Estilo de Vida (MEV) Dieta para Hipertrigliceridemia Pacientes com níveis muito elevados de TG e quilomicronemia devem reduzir a ingestão de gordura total da dieta Na Hipertrigliceridemia secundária ao diabetes ou obesidade recomenda-se redução da ingesta calórica, restrição de carboidratos e compensação do diabetes Recomenda-se restrição total de álcool * Mudança do Estilo de Vida (MEV) Exercício Físico Recomendação: sessões de em média 40min de atividade física aeróbica, 3 a 6 vezes por semana Zona alvo 60% a 80% da freqüência cardíaca máxima (200-idade) Atividades de aquecimento, alongamento e desaquecimento Incluir componente que aprimore força e flexibilidade * Mudança do Estilo de Vida (MEV) Tabagismo Fator de risco independente para aterosclerose Recomenda-se abordagem cognitivo-comportamental: Detecção de situações de risco de recaídas Desenvolvimento de estratégias de enfrentamento Farmacoterapia pode ser um apoio Adesivos de nicotina, goma de mascar; Bupropriona Nortriptilina * Tratamento Farmacológico Estatinas Fibratos Resinas de Troca Iônica Ezetimibe Ácido nicotínico Ômega-3 Orlistat Quando e quem tratar? Sexo Idade Doença vascular cerebral (AVE e AIT) Hipertensos e fumantes Diabetes tipo 2 (alto risco CP) IAM ou revascularização Doença vascular peiférica * * CATEGORIA DE RISCO META LDL (mg/dL) META não HDL (mg/dL) LIMIAR PARA TERAPIA FARMACO Risco muito elevado < 70 <100 NENHUM CP por atereoclerose: Diabetes SCA Síndrome metabólica Vários fatores de risco Risco alto CP ou equivalente <100 <130 NENHUM Risco moderado-alto <100 <160 2 + FR Risco de 10 anos(<10-20%) > 130 (100-129) Risco moderado <160 > 160 2 + FR Risco de 10 anos( <10%) <130 0-1 Fator de risco <160 <160 > 190 (160-189) Tto hipertrigliceredemia Redução de peso, Restrição e álcool Exercício físico Aumentar a dose de estatina niacina * * Tratamento Farmacológico Estatinas Medicamentos de escolha para se reduzir o LDL-C em adultos. Mais potentes: atorvastatina, sinvastatina e rosuvastatina Doses altas: TG VLDL Outras: lovastatina, mevastatina, pitavastatina e fluvastatina Pró-farmaco: sinvastatina e lova * Tratamento Farmacológico Vastatinas ou Estatinas Inibidores da HMG-CoA redutase que é a enzima que limita a velocidade na biossíntese de colesterol. Receptores LDL Endotélio: NO Estabilidade da placa Anti-inflamatório Oxidação das lipoptn Coagulação * Tratamento Farmacológico Estatinas Definição de dose * Tratamento Farmacológico Estatinas Estatinas Atorvastatina e rosuvastatina: ½ vida longa Sinvastatina, lovastatina, pravastatina e fluvostatina: tomar ao deitar Sinvastatina associada sequestradores de ác biliares, niacina: dose 20 mg Sinvas, atorvas e lovas: aprovadas para 11 anos de idade * * Tratamento Farmacológico Estatinas * Tratamento Farmacológico Estatinas: A miotoxicidade Mialgias: Dor, sensibilidade e fraqueza musculares sem elevação de Creatinina Kinase Miopatia: Dor, sensibilidade e fraqueza musculares acompanhadas de elevação da CK em até 10 vezes; biópsia demonstra necrose e regeneração da fibra muscular Miosite:Pode ocorrer com ou sem elevação da CK e geralmente é auto-limitada; Fraqueza muscular e biópsia revela alteração do tamanho da fibra com evidência de necrose e infiltrado inflamatório Rabdomiólise: Síndrome resultante da destruição de músculos esqueléticos; Doença aguda, fulminante, potencialmente fatal. Dores musculares, mioglobinemia, mioglobinúria (urina alaranjada), elevação de CK (+100 vezes), IRA. Diálogo científico, ano 1, vol.1, n.2, out. 2003, p.14. * Tratamento Farmacológico * Tratamento Farmacológico Fibratos Aumentam a atividade da lipase lipoprotéica, diminuindo os níveis de TG e VLDL, ao aumentar sua eliminação LDL HDL (Apo) * Tratamento Farmacológico Fibratos Fenofibrato: mais efetivo HDL * Tratamento Farmacológico Fibratos Indicados no tratamento da hipertrigliceridemia endógena quando houver falha das MEV ou quando esta for muito elevada (>500mg/dL). * Tratamento Farmacológico Sequestradores de Ac. Biliares Capturam o colesterol na luz intestinal diminuindo sua absorção e interrompendo a circulação entero-hepática Não reduzem a absorção dos triglicerídeos podendo, inclusive aumentÁ-la, sobretudo em pacientes com hipertrigliceridemia Reduzem o LDL-C de forma dose-dependente Colestiramina (Questran Light®) Colestipol 2ª opção: associação com estatinas Indicação: crianças * Tratamento Farmacológico * Tratamento Farmacológico Resinas de troca iônica: * Tratamento Farmacológico Ezetimiba (Ezetrol®) * Vytorin® Ezetimiba + Sinvastatina Segurança do uso associado com Fibratos não estabelecida Não utilizar com resinas de troca iônica Tratamento Farmacológico * Tratamento Farmacológico Ácido Nicotínico Reduz nos hepatócitos a mobilização celular de ácidos graxos, reduzindo a síntese e acoplamento dos TG às apo B-100; Aumenta a degradação celular hepática de VLDL e LDL, reduzindo a concentração plasmática de VLDL-C e LDL-C Diminui o LDL-C de 5-25%, aumenta o HDL em 15-35% e diminui os TG em 20-50%. Dose: 2 a 6 g/dia conforme o efeito ou tolerância; 2-3x ao dia * Tratamento Farmacológico Ácido Nicotínico Efeitos adversos: Rubor facial, hiperglicemia, hiperuricemia e alterações no trânsito intestinal No Brasil ACIPIMOX, derivado do ácido nicotínico Interações: potencializa a hipotensão ortostática causada por antihipertensivos, diminui a efetividade de hipoglicemiantes Alternativa aos fibratos e estatinas ou em associação com esses fármacos em portadores de hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia ou dislipidemia mista; * Tratamento Farmacológico Ômega-3 Diminuem a produção de VLDL no fígado Tem atividade antitrombótica e, por isso, interage com anticoagulantes aumentando o risco de hemorragias; Dose mínima de 4g/dia Podem ser usados como adjuvantesaos fibratos nas hipertrigliceridemias ou como alternativa em pacientes intolerantes; Composição: Cada cáps.: ácido eicosapentaenóico (EPA) 180mg, ácido docosaexaenóico (DHA) 120mg, tocoferol 2mg por 1.000mg. * Tratamento Farmacológico Orlistat Inibidor das lipases intestinais. Atua ligando-se covalentemente aos sítios catalíticos das lipases gástrica e pancreática. Diminui a absorção de triglicerídeos ingeridos em 30% Dose recomendada de 360 mg/dia Não se conhece definitivamente o papel do seu uso na prevenção da aterosclerose * Tratamento Farmacológico Ácido Acetil Salicílico Nas doses de >100mg/dia deve ser prescrito para indivíduos que se encontrem sob alto risco de eventos cardiovasculares (prevenção secundária, diabéticos ou risco absoluto >20% em 10 anos) Inibidores da ECA Devem ser prescritos para indivíduos em prevenção secundária, principalmente os que apresentam disfunção ventricular esquerda ou para diabéticos que apresentem algum FR associado ou nefropatia Beta-bloqueadores Diminuem o risco de reinfarto e mortalidade em indivíduos que sofreram infarte. Devem ser prescritos para indivíduos que sofreram IAM. * Dislipidemias em grupos especiais Idosos (>70 anos) Atenção especial às dislipidemias secundárias Estatinas mostram alta eficácia nessa faixa etária Prevenção primária, dados ainda não disponíveis * Dislipidemias em grupos especiais Mulheres pós-menopausa Não há indicação de TRH com objetivo de prevenir eventos clínicos relacionados à aterosclerose Em mulheres sob TRH por indicação ginecológica não indicação cardiológica de suspensão do uso As estatinas são o tratamento de escolha em mulheres sob risco
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