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CASOS DE TRIBUTÁRIO I

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DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I 
CASO 01 
Determinado governador do Estado do Acre está em forte 
debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido 
eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de 
votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria 
considerável pela oposição? ressentida por não ter reeleito 
o antigo governador, candidato da situação. Diante deste 
conflito político, o governador não consegue aprovar a lei 
orçamentária que se manifesta compatível com suas 
propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por 
medida provisória. Deputado da oposição se recusa a 
votar a medida provisória e levanta argumentos 
tecnicamente adequados. Pergunta-se: 
a) Quais seriam estes argumentos? 
R: A nossa Constituição Federal veda expressamente a 
edição de Medida Provisória para Leis Orçamentárias, 
salvo em casos imprevisíveis ou de catástrofes. 
b) Pode o governador editar medida provisória? 
R: Sim, o Governador pode editar Medida Provisória, não 
tendo tal proibição. Pela nossa doutrina, temos o princípio 
da simetria, onde o Chefe do Poder Executivo, 
pode editar tal medida. 
c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro. 
R: Não cabe medida provisória em Direito Financeiro, e 
m regra. Exceto nos casos de imprevisíveis ou catástrofes. 
OBJETIVA: Identifique qual das opções abaixo traz 
situação que será objeto de aplicação das regras do 
Direito Financeiro: 
d) previsão de gastos com pessoal da Universidade Federal 
do Rio Grande do Norte 
Caso 02 
Em meio a uma crise política e econômica em 2015, 
o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional 
um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 
bilhões de reais. À época, questionamentos políticos e 
econômicos foram levantados e o cerne da questão 
gira em torno de um dos princípios orçamentários mais 
relevantes, que congrega todos os elementos da atividade 
financeira do estado. Indaga-se: 
1) A questão que s e levantou é se estaria o poder 
executivo autorizado a propor um projeto de lei com este 
desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário 
referente e como os elementos do Direito Financeiro se 
relacionam no caso. 
R: O princípio que se relaciona com os elementos do direito 
financeiro é o princípio do equilíbrio orçamentário, que 
corresponde ao fato do gestor público estar preso a 
estimativa de receitas para realizar as despesas durante 
o exercício financeiro, conforme previsão em lei 
orçamentária. A constituição de 88 veda no seu artigo 
167, III apenas a realização de operações de crédito que 
excedam o montante das despesas de capital, com 
ressalva daquelas autorizadas mediante créditos 
suplementares ou especiais aprovadas pelo legislativo. 
2) Como ficaria com base na legislação atual? 
R: A partir da promulgação da emenda constitucional 
95/2016 foi implementado um novo regime fiscal com 
limites individualizados, no intuito de estabelecer o 
equilíbrio orçamentário, uma vez que são limites globais 
para cada poder. 
OBJETIVA: Julgue os itens relativos à receita pública e 
marque a opção correta. 
e) Receita derivada é aquela em que o Estado atua 
como p articular e receita originária é aquela em que o 
Estado atua através do seu poder de império 
Caso 03 
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano 
de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 
69 prefeituras por descumprimento da Lei de 
Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras deixaram de 
encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório 
de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão 
Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de 
arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do 
Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade 
fiscal, responda: 
1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato 
regular? 
R: O tribunal de contas é órgão do estado responsável por 
fazer a avaliação técnica das contas públicas. Em função 
disso, como órgão de controle externo possui atribuição 
para aplicar sanções pelo descumprimento das regras 
constitucionais e da lei de responsabilidade fiscal, em 
relação aqueles que exercem a gestão das contas públicas. 
A 
aplicação de multas está prevista no ART 71, VIII da CF/88. 
2) Estas multas podem ser questionadas perante o 
Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela 
coisa julgada? 
R: As multas aplicadas pelo tribunal de contas resultam em 
documento que terá eficácia de título executivo, conforme 
dispõe o artigo 71,§ 3° da CF. Tendo em vista que o tribunal 
de contas não exerce jurisdição, função do Estado com 
atributo de definitividade, suas manifestações podem ser 
objeto de questionamento judicial. 
3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de 
Contas, qual é o princípio contido na Lei de 
Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios 
exigidos? 
R: O concreto decorre de aplicação do princípio da 
transparência, previsto no ART 48 e seguintes da lei de 
responsabilidade fiscal. 
OBJETIVA 
O Tribunal de Contas 
 (X ) d. não integra nenhum d os Poderes, condição 
assegurada por cláusula pétrea constitucional. 
Caso 04 
Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade 
Social, a União cuidou de regular a cobrança de vá rias 
contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à 
atividades do contribuinte como a remuneração paga ou 
creditada aos segurados que prestem serviço às 
empresas, dos empregadores doméstico s, dos 
trabalhadores (incidentes sobre o seu salário-de-
contribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro d 
as empresas e sobre a receita de concursos d e 
prognósticos. Estas contribuições são, por lei, 
designadas de contribuições sociais. A mesma lei que as 
institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração 
e constituição dos créditos da seguridade social. 
Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são 
reservadas pela Constituição para lei complementar, 
identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto a 
compreensão da natureza da cobrança realizada 
e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está 
submetida. 
R: A cobrança estabelecida como fonte de custeio da 
seguridade social est á submetida ao conceito de tributo 
previsto no ART 3° do CTN e no ART 149 da constituição, 
o STF ao identificar a contribuição social como uma 
espécie tributária entendeu que ela está submetida ao 
regime jurídico do direito tributário, razão pela qual suas 
normas gerais devem ser objeto de lei complementar na 
forma do ART 146, III da CF. 
OBJETIVA 
(CETREDE – 2016) Como se chama o tributo que tem 
por características ser não vinculado a uma atividade 
estatal, admite, por expressa e excepcional previsão 
constitucional, destinação específica do produto da 
arrecadação e não admite previsão de restituição ao final 
de determinado período? 
D (X ) Imposto. 
CASO 05 
A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado 
sob o fundamento de que deve fomentar o 
desenvolvimento das microempresas e empresas de 
pequeno porte. Comente a legalidade e a 
Constitucionalidade da referida lei. 
R: O ART 151, III da CF, veda a chamada isenção 
heterônoma, ou seja, a união não pode conceder este 
benefício fiscal em relação aos tributos d e competência 
dos estados e municípios. 
OBJETIVA 
Relativamente à competência tributária, assinale a 
alternativa incorreta. 
c) Os Municípios não têm competência para instituir 
contribuições previdenciárias, pois esta competência é 
exclusiva da União Federal. 
CASO 06 
Servidor estadual ingressa com ação d e repetição de 
indébitocontra o Estado respectivo em função de uma 
retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte 
pelo órgão ao qual pertencia a servidor a. O Estado 
alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a 
competência tributária p ara legislar sobre o imposto de 
renda é da União. Comente se procede a alegação do 
Estado. 
R: A competência tributária no imposto de renda é de fato 
da união, entretanto o Estado é parte legítima para figurar 
no pólo passivo da ação de repetição de indébito promovida 
por seus servidores em relação ao imposto retido na 
fonte pagadora, esse é o posicionamento do STJ 
veiculado na súmula 447. Isso porque, o ART 157, I, 
da C F, dispõe que pertence ao Estado 100% do produto 
da arrecadação do IR incidente na fonte sobre os 
rendimentos pagos por eles aos seus servidores. 
OBJETIVA 
Na relação abaixo, de transferências 
intergovernamentais de receitas tributárias, MARQUE as 
da União para os Estados/DF (1), as da União para os 
Municípios (2) e as 
dos Estados/DF para os Municípios (3): 
( 3) 50% do IPVA; ( 2) 20% dos impostos de competência 
residual; (1 ) 50% do ITR; ( 2) 21,5% do IPI e do IR para 
Fundo de Participação; (3 ) 25% do ICMS; (1 ) 22,5% do 
IPI e do IR para Fundo de Participação; (1 ) 70%do IOF 
sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial. 
CASO 07 
Governador de um Esta do da Federação propõe Ação 
Direta de Inconstitucionalidade contra emenda 
constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer 
movimentação financeira, inclusive as realizadas por 
pessoas jurídicas de direito público e que entraria em 
vigor imediatamente. Incialmente, os argumentos da 
afronta a duas limitações constitucionais ao poder de 
tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à 
imposição de impostos entre os entes federativos) e 
anterioridade (obrigatoriedade de aguardar até o 
exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) 
parecem corretas. Mas há uma preliminar questionada: a 
possibilidade de se questionar a constitucionalidade de 
dispositivo constitucional. Analise a questão e in dique 
o posicionamento do Supremo Tribunal Federal. 
R: As normas de emenda constitucional decorrem do 
poder constituinte derivado, razão pela qual podem ser 
objeto de controle, mediante ação direta de 
inconstitucionalidade quando confrontadas com normas 
elaboradas pela assembleia nacional constituinte. Esse é 
o posicionamento do STF. ( ADIN 926.) 
Resp2: Sim o Governador pode propor ADI, conforme Art. 
103, Inciso V da CF - As normas de EC decorrem do poder 
constituinte derivado, razão pela qual podem ser objeto de 
controle, mediante ADI quando confrontadas com normas 
elaboradas pela assembleia nacional constituinte. Esse é o 
teor da ADIN 926. o supremo entende que o poder 
derivado pode propor ação direta de inconstitucionalidade. 
 
OBJETIVA (FGV-2015) O Presidente, representando a 
República Federativa do Brasil, celebra tratado 
internacional com outros dois Estados soberanos, com o 
objetivo de incrementar a prestação de serviços de 
tecnologia para grandes projetos de infraestrutura. O 
acordo internacional, após todos os trâmites legislativos 
impostos pela ordem jurídica interna e internacional, 
passa a produzir seus efeitos, dentre os quais a isenção de 
todos os impostos incidentes nessa operação. 
Considerando que esses serviços estão incluído s na lista 
anexa da Lei Complementar nº 116/2003 e a 
jurisprudência do STF, é correto afirmar que o tratado 
é: 
B ( X) constitucional, pois a vedação constitucional se volta 
à União, nada impedindo que a República Federativa do 
Brasil, na qualidade de pessoa jurídica d e direito público 
externo, celebre tratados e acordos internacionais de 
Direito Tributário; 
CASO 8 
O Município de Angra dos Reis promulga lei em 30.05.2006, 
estabelecendo a incidência do ITBI sobre as 
embarcações alienadas no território municipal, já que 
esses bens são garantidos por hipoteca, o que 
demonstraria a natureza imobiliária das embarcações. 
Ester efetua alienação de uma embarcação para Moisés 
(ambos domiciliados naquele Município, mediante contrato 
lavrado em cartório no dia 30.05.2007. Firme na legislação 
municipal, a Fazenda Pública de Angra dos Reis efetua 
o lançamento d e ofício do ITBI. 
Ester apresenta impugnação na via administrativa, 
pleiteando o seu direito de não pagar o tributo em tela. 
Examine o caso, em suas várias nuances, sob a ótica 
d as normas do CTN sobre interpretação 
R: As embarcações não são consideradas como bens 
imóveis pela legislação em geral, tão pouco o código civil 
às classifica expressamente desta forma, razão pela qual 
não procede a alegação do município. Ademais, o código 
tributário nacional não permite a utilização de conceitos de 
outros ramos do direito para ampliar as competências 
tributárias, e consequentemente a tributação. 
OBJETIVA (FAURGS-2015) No que se refere à 
legislação tributária, assinale a alternativa qu e contém 
afirmativa correta. 
A (X )Leis expressamente interpretativas não podem 
ser aplicadas a atos ou fatos pretéritos se contrariarem 
orientação favorável aos contribuintes já firmada pelos 
Tribunais Superiores. 
CASO 09 
Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas 
do Imposto de Renda incidente em determinadas 
importações e determina a incidência sobre o exercício 
passado cuja declaração será feita neste exercício. Neste 
caso, inicia-se forte discussão s obre o tema da segurança 
jurídica e dos princípios tributários atinentes. Para 
verificação da constitucionalidade do tema, apresente o 
entendimento do STF e sua evolução até os dias atuais. 
R: A súmula 584 do STF autoriza a aplicação da 
legislação tributária vigente no exercício da declaração 
ainda que alcance fatos geradores ocorridos no 
exercício financeiro anterior. Porém , após a edição da 
referida súmula, o STF alterou seu posicionamento ao 
julgar o RE 592.396, reconhecendo a 
inconstitucionalidade a aplicação retroativa sobre imposto 
de renda. 
OBJETIVA: Quanto aos princípios da legalidade e da 
anterioridade tributária, analise as assertivas abaixo: I. O 
princípio da legalidade tributária aplica-se a todos os 
tributos, mas se admite a alteração da alíquota de certos 
impostos federais, de caráter extrafiscal, desde que sejam 
atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei. 
II. Res erva absoluta de lei tributária designa a exigência 
de que a Administração Tributária se paute rigorosamente 
pelos ditames legais, não adotando condutas contrárias à 
legislação tributária. III. A anterioridade de exercício e a 
nonagesimal são aplicáveis a todos os tributos, de forma 
cumulativa, excetuadas hipóteses previstas taxativamente 
no texto constitucional. IV. Majoração de alíquota do 
ICMS, determinada por lei publicada em 1º de 
novembro de um ano, pode ser aplicada em 1º de janeiro 
do ano subsequente. Após a análise, pode-se dizer que: 
C ( X) Estão corretas apenas as assertivas I e III. 
CASO 10 
O Estado do Rio de Janeiro decide alterar a sua 
legislação tributária relativa ao ITCMD para aumentar as 
alíquotas do imposto e, portanto, aumentar sua 
arrecadação. Em função disso, aumenta a alíquota do 
imposto para 4,5 % (quando se tratar de transferências 
realizadas em montante de até 400.000 unidades fiscais 
de referência) e de 5% (quando se tratar de 
transferências em montante superior a 400.000 unidades 
ficais de referência). Contribuinte questiona a alíquota 
progressiva do tributo diante de falta d e autorização 
expressa da Constituição neste sentido. Assim tratando, 
analise como s e posiciona o Supremo Tribunal Federal 
sobre o assunto. 
R: O STF alterou o posicionamento sobre a 
necessidade de autorização expressa da Constituição 
Federal, para a aplicação de alíquota progressiva aos 
impostos reais (RE 562045). Hoje a Suprema Corte 
entende que todos os impostos devem se submeter, na 
medida do possível ao princípio da capacidade contributiva. 
OBJETIVA: O Decreto nº 3.000/99, conhecido na prática 
por RIR/99, estabelece, em seu art. 1º , que: “O Imposto 
sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza será 
cobrado e fiscalizado de conformidade com o disposto 
neste Decreto.” Ao contemplar a cobrança do Imposto 
Renda sobre toda e qualquer forma d e renda e provento, 
nos limites da Lei, o artigo está contemplando o critério da 
C (X ) generalidade. 
CASO 11 
O Supermercado Vende Bem propõe uma ação para 
anular uma cobrança de ICMS que desconsiderava 
créditos de ICMS decorrentes do consumo de energia 
elétrica que, segundo o contribuinte, a energia elétrica 
utilizada para a comercialização de seus produtos não 
podia ser confundida com aquela utilizada para o uso 
ou consumo, pois a energia elétrica utilizada nas áreas 
comerciais (dentro dos supermercados) seria 
indispensável ao desempenho das atividades do 
estabelecimento, tais como na conservação de produtos 
congelados e refrigerados, na fabricação de pães e 
biscoitos, sendo posta em uso para proveito dos 
consumidores finais que não podem comprar às escuras. 
Neste sentido, como deve se manifestar o tribunal? 
R: A lei complementar 87/96 em sua redação original 
autorizava o aproveitamento de crédito de ICMS 
decorrentes da aquisição de energia elétrica usada ou 
consumida no estabelecimento, prestigiando o princípio 
da não cumulatividade. Porém, a lei complementar 
102/2000, 114/2002 e 122/06alterou a lei complementar em 
comento, a partir do qual não é mais possível o credita 
mento do ICMS em questão. 
OBJETIVA. O princípio da não cumulatividade é 
B (X ) princípio de tributação por meio do qual se pretende 
evitar a assim chamada “tributação em cascata ” que onera 
as sucessivas operações e prestações com bens e serviços 
sujeitos a determinado tributo. 
CASO 12 
O Estado de Pernambuco, de forma a incrementar sua 
arrecadação tributária e ampliar a sua receita, decide 
criar alíquota diferenciada para veículos de fabricação 
estrangeira importados ao Brasil. Esta alíquota é maior do 
que as dos veículos nacionais. Desta forma, encaminha a 
proposta à sua assessoria jurídica que após pesquisa 
à jurisprudência das Côrtes Superiores lhe dá parecer. O 
parecer mais adequado deve ser em que sentido? 
R: O parecer deverá ser pela impossibilidade de 
alíquota diferenciada aos veículos importados, pois a 
Constituição Federal veda a diferença tributária em 
razão d a procedência de destino dos bens e serviços, 
aplicando o princípio da uniformidade geográfica. 
OBJETIVA: Sobre as limitações ao poder de tributar, 
assinale a alternativa correta: 
D ( X) É vedado ao Município de Vila Velha instituir 
tributo diferenciado sobre serviços prestados por 
estabelecimentos domiciliados n o Município de Vitória. 
CASO 13 
A prefeitura do município de Rio Branco enviou carnê 
de IPTU para a Locadora de Veículos Localizada em 
terreno da Infraero ao lado do Aeroporto Internacional 
Plácido de Castro. A Locadora promoveu ação anulatória 
e o processo se encontra hoje no STF aguardando 
julgamento de recurso extraordinário. Neste sentido, 
apresente os argumentos favoráveis ao fisco e ao 
contribuinte. 
R: Ao Julgar o R.E 601.720 em 06/04/2017 o STF 
decidiu por maioria sobre a incidência do IPTU sobre o 
imóvel que goza de imunidade tributária mas está cedido à 
pessoa jurídica de direito privado, sendo esta devedora do 
imposto. 
OBJETIVA: Na hipótese da União, mediante tratado 
internacional, abrir mão de tributos de competência de 
Estados e Municípios, nos termos do decidido pelo 
Supremo Tribunal Federal (RE 229096), é correto afirmar 
que 
C ( x ) o tratado é válido desde que acompanhado de 
medidas de “compensação tributária” em favor dos 
Estados e Municípios prejudicados. 
CASO 14 
A legislação do Imposto de Renda da Pessoa Física 
atribui ao contribuinte uma série de obrigações e deveres. 
Analise os dispositivos abaixo elencados e indique sua 
natureza específica. Em seguida, identifique o ato 
normativo que pode tratar de cada uma das matérias e 
o regime jurídico ao qual devem se submeter. A) Lei 
7.713/1988 Art. 3º O imposto incidirá sobre o 
rendimento bruto, sem qualquer dedução, ressalvado o 
disposto nos arts. 9º a 14 desta Lei. B) Lei 7.713/1988 Art. 
53. Os juros e as multas serão calculados sobre o 
imposto ou quota, observado o seguinte: 
a) quando expresso em BTN serão convertidos em 
cruzados novos pelo valor do BTN no mês do 
pagamento; 
R: Nesta lei nota-se a obrigação tributária principal é a 
obrigação de pagar o tributo propriamente dito (obrigação 
de dar), eventualmente acrescido de juros e multas. 
Além da Obrigação acessória que são as prestações 
de fazer ou não fazer de determinados atos em 
comprimento do interesse do exercício fiscalizatório do 
estado. 
b) quando expresso em BTN Fiscal, serão convertidos 
em cruzados novos pelo valor do BTN Fiscal no dia do 
pagamento. 
R: Obrigação Tributaria principal de prestação de tributo. 
Deve ser instituída por lei ordinária. Submete-se as regras 
do direito Tributário. 
C) Instrução Normativa 1613/2016 Art. 2º Está obrigada 
a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao 
exercício de 2016, a pessoa física residente no Brasil 
que, no ano-calendário de 2015: I - recebeu 
rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, 
cuja soma foi superior a R$ 28.123,91 (vinte e oito mil, 
cento e vinte e três reais e noventa e um centavos). 
R: Obrigação acessória de fazer, e deve ser regulada por 
Legislação. 
OBJETIVA: (FUNDATEC-2014) É correto afirmar que: 
B (x ) O objeto da obrigação tributária é a prestação, 
variando essa apenas em relação ao seu objeto 
CASO 15 
Em processo administrativo discute-se a base de cálculo do 
ISSQN incidente sobre a prestação de serviço de transporte 
coletivo de passageiros. O ponto central do problema é se 
a base de cálculo para efeito do recolhimento do ISSQN 
seria o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da 
compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou 
passagem escolar), posição adotada pelo contribuinte ou se 
o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva 
prestação, posição adotada pelo Fisco. Considerando que 
quando se deu a efetiva prestação o preço já estaria 
majorado, qual o seu parecer jurídico sobre o tema? qual 
dos elementos referente ao fato gerador integral está em 
discussão? 
R: O caso versa sobre o elemento quantitativo do fato 
gerador (base de cálculo). Segundo a jurisprudência do 
STJ a base de cálculo do ISSQN incidente sobre a 
prestação de serviços de transporte coletivo de 
passageiros é o preço efetivamente pago pelo usuário no 
dia da compra dos bilhetes, e não aquela vigente na data 
da prestação do serviço (Resp 922.239). 
OBJETIVA: Tendo como referência o disposto no CTN, 
assinale a opção correta. A (X) A capacidade tributária 
passiva é plena e independe da capacidade civil. 
CASO 16 
Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LTDA com 
intuito de prestigiar seus funcionários resolverampagar o 
15º salário (criado por eles). Diante disso a sociedade por 
falta de planejamento ficou em dificuldades financeiras 
motivo que levou ao inadimplemento do IRPJ. O patrimônio 
da sociedade não era suficiente para arcar com a dívida 
tributária e a Receita Federal do Brasil resolveu redirecionar 
a execução fiscal contra o sócio Filipe. Responda se Filipe 
é parte legitima para figurar no polo passivo da execução 
invocando os fundamentos que sustentam a relação jurídica 
de direito material. 
R: Filipe Não é parte legitima para figurar no polo passivo 
da execução visto que o dir. tributário não adota a teoria 
menor- ou seja, o mero inadimplemento de tributo não gera 
a desconsideração da Personalidade Jurídica. O 
inadimplemento não configura infração à lei, e o fato de não 
haver bens bastantes para garantir a execução, não 
autoriza o seu redirecionamento ao sócio. 
OBJETIVA: A responsabilidade tributária por sucessão 
A (X ) é pessoal do espólio pelos tributos devidos pelo de 
cujus, desde a data da abertura da sucessão até a data da 
partilha ou adjudicação; também é pessoal a 
responsabilidade do cônjuge meeiro e sucessores a 
qualquer título, nos limites da meação, do quinhão ou 
legado, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da 
partilha ou adjudicação.

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