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Periodontia 2 Prof. Guilherme Oliveira guilherme_augusto.o@hotmail.com (37) 99915-0999 @guilhermeoliveiraodontologia Técnicas de Sutura Objetivo Conhecer os princípios, materiais e técnicas de sutura executadas em cirurgias periodontais SUTURA CONCEITO • Termo usado para designar o conjunto de técnicas e materiais utilizados para promover a união de vasos sanguíneos e/ou aproximar tecidos. • Manter o retalho na posição até que a cicatrização progrida e a sutura não seja mais necessária. Silverstein, 2003 OBJETIVO SUTURA • Retalho deve ser reposicionado sem tensão. • O fechamento correto permite uma cicatrização por primeira intenção. Carranza, 2012 TIPOS DE AGULHA • AGULHAS DE CORTE INVERTIDO • Ideais para tecidos resistentes. • Reduz a possibilidade de laceração dos tecidos. • AGULHAS DE CORTE CÔNICO • Ideais para tecidos delicados ou duros. • Reduz a possibilidade de laceração dos tecidos. • Agulhas circulares de corte cônico ½ e 5/8 são indicadas para procedimentos mucogengivais, pois não traumatizam tecidos delicados. TIPOS DE AGULHA AGULHAS DE CORTE INVERTIDO Silverstein, 2003 TIPOS DE AGULHA AGULHAS DE CORTE CÔNICO Silverstein, 2003 TIPOS DE AGULHA COMPONENTES DA AGULHA Silverstein, 2003 FIOS DE SUTURA QUANTO À ORIGEM ORGÂNICOS DE ORIGEM ANIMAL OU VEGETAL SINTÉTICOS QUANTO À PERMANÊNCIA ABSORVÍVEIS NÃO ABSORVÍVEIS QUANTO À ESTRUTURA MULTIFILAMEN TOSOS MONOFILAMEN TOSOS FIOS DE SUTURA • DE ORIGEM ANIMAL • CATGUT: monofilamentar, absorvível, de apresentação simples ou cromado • Simples: absorção – 5 a 10 dias. • Cromado: absorção – 3 semanas. • Indicado para suturas profundas, em tecidos não infectados. • Desvantagem: sensibilidade alérgica. • Reabsorção: pode provocar reações inflamatórias. • Não indicado em enxertos ósseos, RTG, cirurgias estéticas e implantes. FIOS DE SUTURA • DE ORIGEM ANIMAL • CATGUT: Material colagenoso elaborado a partir de camadas da submucosa do intestino delgado de ovelhas ou da camada serosa do intestino delgado de bovinos FIOS DE SUTURA • DE ORIGEM ANIMAL • SEDA: multifilamentar, retorcido e trançado, não absorvível. • Permite o acúmulo de fluidos e aderência de biofilme. • Suturas devem ser removidas em no máximo 10 dias. • Se a inflamação comprometer o resultado, estes fios devem ser evitados. • Menor incômodo ao paciente (maleável) • Utilizados em cirurgias bucais: baixo custo. FIOS DE SUTURA • DE ORIGEM VEGETAL • ALGODÃO: multifilamentar, retorcido, pouco estirado, não absorvível. • Pode provocar reação de corpo estranho e atrasar a proliferação fibroblástica. • Pode provocar inflamação – não indicado em cirurgias estéticas. • Indicado após exodontias e regularização de rebordo. • Permanecer por 5 dias. FIOS DE SUTURA • SINTÉTICOS • • NYLON: monofilamentar, não absorvível. • Provoca pouca reação inflamatória. • Menor desenvolvimento de colônias bacterianas. • Desvantagem: risco de soltar o nó • Difícil manuseio: aperto do nó. FIOS DE SUTURA • SINTÉTICOS • POLIGLACTINA 910: multifilamentar, trançado, bem estirado, boa resistência à tração e fácil manuseio. • Absorvido em 14 a 30 dias. • Apresenta compatibilidade tecidual. • Discreta reação inflamatória ao seu redor. • Indicado para qualquer opção em planos de sutura profundos ou superficiais. FIOS DE SUTURA CAT GUT SIMPLES VYCRIL SEDA NYLON FIOS DE SUTURA POLIPROPILENO • Não absorvível • Origem sintética • Monofilamentar • Superfície com lubrificante natural • Alta resistência tênsil • Pouca reação tissular • Ótimo deslizamento nos tecidos • Alto custo FIOS DE SUTURA Polipropileno FIOS DE SUTURA Politetrafluoroetileno expandido • Gore tex • Utilizado em neurocirurgia e cirurgias cardíacas • Maior resistência tênsil • Menor adesão de biofilme e bactérias • Melhor deslize • Custo muito elevado FIOS DE SUTURA DIÂMETRO DO FIO • A espessura é mensurada em tamanhos de 1.0 a 10.0. Silverstein, 2003 1.0 10.0 4.0 a 6.0 ODONTOLOGIA 7.0 a 8.0 MICROCIRURGIA PERIODONTAL TIPOS DE SUTURA • SUTURA INTERROMPIDA • SUTURA CONTÍNUA • SUSTURA SUSPENSÓRIA • SUTURA COLCHOEIRO • VERTICAL • HORIZONTAL • HORIZONTAL CONTÍNUA • SUTURA PERIOSTEAL SUTURA INTERROMPIDA • Suturas isoladas. • Permite íntima adaptação entre os retalhos V e L. • Permite a movimentação do tecido, quando os retalhos vestibular e lingual são pressionados. • Desvantagem: - maior tempo de sutura - maior acúmulo de biofilme • Tipos: - sutura direta em laço - sutura em oito figurado SUTURA INTERROMPIDA Ottoni, 2011 SUTURA EM LAÇADA SIMPLES SUTURA INTERROMPIDA SUTURA EM FORMA DE OITO Silverstein, 2003 SUTURA INTERROMPIDA SUTURA EM FORMA DE OITO Silverstein, 2003 SUTURA INTERROMPIDA SUTURA EM FORMA DE OITO Silverstein, 2003 SUTURA CONTÍNUA • Sem interrupções, sem cortes e sem nós em cada laçada. Ottoni, 2011 SUTURA CONTÍNUA • Vantagens: Envolve vários dentes. Minimiza a utilização de vários nós. Melhor posicionamento do retalho. • Desvantagem: A sutura pode se romper devido ao único nó. Lindhe, 2008 SUTURA CONTÍNUA Silverstein, 2003 SUTURA CONTÍNUA Silverstein, 2003 SUTURA SUSPENSÓRIA • Mantém o retalho sobre a superfície do dente. • Usada em retalhos pouco extensos ou quando envolve apenas uma das faces. • Utilizada em retalhos reposicionados coronalmente associados ou não com enxerto de tecido conjuntivo • Envolve dois espaços interdentários. • Pode ser interrompida ou contínua. Lindhe, 2008 SUTURA SUSPENSÓRIA SUTURA SUSPENSÓRIA INTERROMPIDA SIMPLES Silverstein, 2003 SUTURA SUSPENSÓRIA SUTURA SUSPENSÓRIA INTERROMPIDA SIMPLES Silverstein, 2003 SUTURA SUSPENSÓRIA SUSPENSÓRIA UNITÁRIA Silverstein, 2003 SUTURA SUSPENSÓRIA SUSPENSÓRIA UNITÁRIA Silverstein, 2003 SUTURA SUSPENSÓRIA Ottoni, 2011 SUTURA COLCHOEIRO • Passa pelo tecido duas vezes. • O fio não permanece no interior da ferida cirúrgica, minimizando a contaminação bacteriana. • Indicada para cirurgia de preservação das papilas em áreas estéticas. • Indicada para cirurgias que é necessária maior coaptação dos bordos da ferida. • Pode ser horizontal ou vertical. SUTURA COLCHOEIRO COLCHOEIRO VERTICAL Silverstein, 2003 SUTURA COLCHOEIRO COLCHOEIRO VERTICAL Silverstein, 2003 SUTURA COLCHOEIRO VERTICAL Ottoni, 2011 SUTURA COLCHOEIRO HORIZONTAL SUTURA COLCHOEIRO HORIZONTAL SUTURA COLCHOEIRO HORIZONTAL Ottoni, 2011 SUTURA COLCHOEIRO HORIZONTAL CONTÍNUA Silverstein, 2003 SUTURA COLCHOEIRO HORIZONTAL CONTÍNUA Silverstein, 2003 SUTURA COLCHOEIRO HORIZONTAL CONTÍNUA Silverstein, 2003 SUTURA COLCHOEIRO HORIZONTAL CONTÍNUA Ottoni, 2011 SUTURA PERIOSTEAL • Método para ancorar o tecido no periósteo para limitar sua movimentação. • Reposicionamento apical ou coronal do retalho. • Estabilização de enxerto gengival livre Ottoni, 2011 SUTURA PERIOSTEAL Silverstein, 2003 SUTURA PERIOSTEAL Silverstein, 2003 Obrigado pela atenção!
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