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Doenças do café


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DOENÇAS DO
 CAFEEIRO
3°A
Discentes: Thaís Dias, Amanda, Katlen, 
Bruno, Gabriel Weschenfelder, Giovani, 
Marco, Welington, Lucas, Gabrieli 
Fonceca, Érika Calixto, Kalliandra 
Gonçalves, Kélita Luz, Priscilla 
Bitencourt, Adrielly, Simone, Igor Lopes.
Docente: Juliana de Fátima Vizú
 No que diz respeito às doenças do cafeeiro, a maioria delas é 
causada por micro fungos patogênicos e ocasionalmente por 
bactérias e algumas viroses.
 O fato de a produção de café ser a segunda maior do mundo, 
depois do petróleo, é algo surpreendente, dado tratar-se de uma 
indústria sujeita a um tão grande número de desastres naturais, 
provocados por pragas, por doenças e por fatores climáticos.
Introdução
 Infelizmente, as doenças do cafeeiro não têm predadores 
naturais e, embora sejam menos numerosas do que os parasitas, 
ainda se controlam largamente à base de químicos. Apesar dos 
fungicidas não serem tão nocivos, ecologicamente, como os 
pesticidas e herbicidas, todos os tratamentos químicos são caros.
 O melhor controlo das doenças do cafeeiro é uma quarentena 
cuidadosa, o que não é fácil, devido, especialmente, à duração 
das viagens internacionais.
 Causas: Causada por Hemileia 
vastatrix;
Afeta a produção de frutos do ano 
seguinte;
Patógeno que provoca prejuízos ; 
 
Danos: As perdas ficam em 35%;
Condições climáticas são favoráveis 
ao desenvolvimento da doença;
Estiagem prolongada com alta 
incidência do fungo;
 Prejuízos podem ultrapassar 50%
 
Ferrugem (Hemileia Vastatrix )
Sintomas: Surgem na face 
inferior da folha;
Variando de 1 a 3 mm de 
diâmetro;
Lesões aumentam de 
tamanho;
Coloração amarelo-alaranjada 
e aspecto pulverulento;
 
Controle: Fungicidas.
Causas
 
Danos
Sintomas 
Controle 
Doença restrita à América Latina;
Aparecimento nas folhas de lesões circulareses branquiçadas;
Enfermidade pode originar a desfoliação;
DESASTRES NATURAIS: Locais bastante perigosos, sobre 
encostas ou vulcões;
São os desastres mais universais;
Geada leve possam,diminuídos porintermédio de máquinas.
Olho-de-galo (Mycena citricolar)
❖ Doença foliar que pode causar grandes perdas na produção;
❖ Ocorre em regiões tropicais;
❖ No Brasil, ocorre principalmente no No norte e no Nordeste;
❖ Ataca principalmente a cultura dos Citrus;
❖ Inicia-se nas folhas, com manchas encharcadas, de forma 
circular ou irregular;
❖ Ataque severo, causa perda das folhas deixando só os ramos;
Mancha Aureolada (Thanatephoru 
cucumeris)
IGOR
 Nas folhas e frutos surgem manchas de cor clara de aspecto oleoso 
que depois se transformam em lesões necróticas, 
 Medida de controle : Controle químico (cúpricos; clorotalonil, 
triazóis) Uso de quebra-ventos; limpeza de restos culturais;
 Ciclo de causador da doença : perda significativa de produção, 
chegando a ser nula em algumas plantas , suas brotações atrofiadas 
e, à medida que emite novas brotações, surgiam os sintomas da 
doença. 
Mancha manteigosa (C. gloeosporioedes)
Etiologia: Causada pelo fungo Ceratobasidium noxium. A doença 
já foi descrita ocorrendo em cafeeiro no Acre, Amazonas, Pará e em 
Rondônia;
Sintomatologia: A infecção ocorre na parte inferior dos ramos e na 
base dos mesmos;
 Formação de fios ou cordões finos de cor branco pálida, estes fios 
ramificam-se pelas folhas, formando uma película branca que se 
escurece com o tempo.
Koleroga (Ceratobasidium noxium) 
Medidas de controle: Aumento da aeração dentro da lavoura, por 
meio da poda de ramos doentes e plantio em espaçamentos menos 
adensados; (O controle químico através de fungicidas).
 
Ssse
Importância da doença: É uma doença de ocorrência 
generalizada em praticamente todas as regiões produtoras de café 
do Brasil;
Agente causal: Causada pelo fungo Colletotrichum 
gloeosporioides;
Ataca o cafeeiro em qualquer fase de seu desenvolvimento, uma 
vez que o fungo é um invasor oportunista de material vegetal 
morto ou danificado;
Seca-de-Ponteiros
Sintomatologia: Apresenta-se como manchas irregulares, 
necróticas, acinzentadas, situadas próximas às margens;
 A ação do patógeno é favorecida por chuva leve e orvalho 
abundante;
 Deficiência nutricional, impedimentos físicos e químicos no 
solo, podas e desbrotas mal feitas.
Medida de controle: Utilização de quebra-ventos, adubação 
equilibrada, execução de capina, para eliminar plantas 
daninhas suscetíveis a doença e antecipação da colheita em novos 
cafeeiros são recomendada.
 O controle químico pode ser feito por meio de pulverizações 
com oxicloreto de cobre;
ANTRACNOSE
 Causada por fungo - Colletotrichum coffeanum;
 Os fatores responsáveis pela disseminação são: respingos 
de chuva e trânsito de homens e materiais vegetais 
contaminados;
 Temperatura ideal para germinação e infecção: 17º - 28º C, 
o ideal é 22º C, local de altitude elevada favorecem a 
doença.
ANTRACNOSE
 Nas flores - aparecimento de mancha ou listra castanho escura 
no tecido branco da pétala, sendo a flor destruída em pouco 
tempo.
 frutos verdes - pequenas manchas necróticas escuras, 
ligeiramente deprimidas. O fungo pode penetrar no fruto, 
tornando os grãos negros, ressecados, mumificados e destruídos.
 Em frutos maduros - mumificação e as bagas escurecem 
permanecendo aderidas aos ramos por longo tempo.
 Nas folhas ocorrem manchas irregulares, necróticas, cinzas 
grandes, geralmente próximas às margens.
 DANOS E PERDAS: Flores e nos frutos novos - causa sua 
destruição em pouco tempo;
 A infecção no pedúnculo dos frutos causa sua queda;
 Nos frutos maduros ou já formados, ocorre a mumificação e as 
bagas escurecem, permanecendo aderidas aos ramos;
Folhas novas pode causar súbita e parcial abscisão das folhas.
 MEDIDAS DE CONTROLE: Uso de variedades resistentes;
 Aplicações foliares de fungicidas recomendados;
 Uso de oxicloreto de cobre.
NEMATÓIDES DO CAFÉ
 Nematoide de maior importância - Meloidogyne incognita;
 As raízes se apresentam engrossadas, com rachaduras e com o 
aspecto de cortiça. Esse sintoma aparece ao longo das raízes, 
intercalado com partes sadias. Clorose e depauperamento geral 
da planta são observados. 
NEMATÓIDES DO CAFÉ
 
DISSEMINAÇÃO: própria locomoção 
( na fase de larvas ) é lenta - processos 
normais de cultivo das lavouras podem 
contribuir para acelerar :
 Mudas infestadas;
 Água da chuva;
 Os implementos agrícolas e seus 
operadores.
CONTROLE: Plantio de mudas sadias em áreas não 
infectadas;
Manejo das áreas infectadas;
Variedades resistentes;
Rotação de culturas.
 Causador: phoma é causada, principalmente, pela espécie 
Phoma tarda, fungo;
 Lugar mais atacado da planta: Folhas;
 Danos na Lavoura: deformações em folhas jovens e lesões 
em folhas expandidas; Flores e frutos pequenos, e em menor 
quantidade.
Mancha de Phoma
 Locais mais atingidos: Espírito Santo, no 
norte de Minas Gerais e na região de Vitória 
da Conquista, na Bahia;
 Clima suscetível: ventos frios, 
temperaturas abaixo de 22°C e umidade 
relativa alta;
 Método de extermínio: Adubos, corretivos 
e defensivos na época da folhada, e 
quebra-ventos. 
Cercosporiose
Causador: Cercospora coffeicola (Berk e Cooke), ela 
ataca tanto plantas que estão tanto em viveiros, bem como os 
cafezais jovens (até o terceiro ano).
 Lugar mais atacado da planta: Folhas e frutos;
Características: Nas folhas as lesões são mais ou menos 
circulares, com 0,5 a 1,5 cm de diâmetro, de coloração pardo 
clara, com o centro branco-acinzentado, com um anel 
arroxeado ou amarelado em volta da lesão, o que lhe confere 
a aparência de um olho 
 
Cercosporiose
Causador: Cercospora coffeicola (Berk e Cooke), ela 
ataca tanto plantas que estão tanto em viveiros, bem como os 
cafezais jovens (até o terceiro ano).
 Lugar mais atacado da planta: Folhas e frutos;
Características: Nas folhas as lesões são mais ou menos 
circulares, com 0,5a 1,5 cm de diâmetro, de coloração pardo 
clara, com o centro branco-acinzentado, com um anel 
arroxeado ou amarelado em volta da lesão, o que lhe confere 
a aparência de um olho 
 
Cercosporiose
L
O que devemos prevenir: regiões que sofrem com a falta de 
água, não permitir que ela tenha excesso de insolação déficit 
hídrico e umidade relativa alta, devido à queda de temperatura.
 Método de extermínio: já no preparo das mudas, com substrato 
bem adubado e viveiro instalado corretamente, recomenda-se já 
no viveiro o controle químico, antes da aclimatização.
Cercosporiose
L
O que devemos prevenir: regiões que sofrem com a falta de 
água, não permitir que ela tenha excesso de insolação déficit 
hídrico e umidade relativa alta, devido à queda de temperatura.
 Método de extermínio: já no preparo das mudas, com substrato 
bem adubado e viveiro instalado corretamente, recomenda-se já 
no viveiro o controle químico, antes da aclimatização.
● Conhecida por murcha vascular
● Fungo Fusarium spp
● Mais facilmente encontrado em solos com acidez mais 
elevada
● Pode ser transmitido por sementes contaminadas ou ser 
encontrado em substratos em viveiros.
● Mudas aparentemente sadias, sem sintomas evidentes, 
podem estar contaminadas, sendo que os sintomas 
poderão aparecer, posteriormente, na lavoura.
Fusariose
A infecção pode ocorrer nas mudas, desde a fase de 
emergência, na forma de manchas escuras no hipocótilo, podendo 
evoluir para a extremidade do “palito”, o qual toma aspecto de um 
palito de fósforo queimado, com morte da plântula. Quando a 
infecção ocorre em uma fase posterior, os sintomas se apresentam 
sob a forma de lesões necróticas, claras ou escuras, que circundam 
o caule, a partir do nível do solo, e evoluem em direção ao ápice, 
retardando o crescimento, podendo levar as mudas à morte. 
No viveiro
Nesse caso, é necessária a eliminação daquelas com 
sintomas da doença ou até mesmo de todo o viveiro, se a 
ocorrência for generalizada, uma vez que não há um 
tratamento curativo eficaz.
No campo, os sintomas aparecem geralmente em plantas 
isoladas, originadas tanto de mudas infectadas, como em 
decorrência da presença do fungo no local do plantio. A 
característica principal é o murchamento seguido da morte do 
terço superior do cafeeiro, permanecendo ainda verde a parte 
inferior. Além da seca do ponteiro, pode ocorrer o 
engrossamento do caule na região do colo e morte de plantas.
No campo
No viveiro, as práticas de prevenção consistem no uso de 
sementes livres do patógeno, no tratamento da água de irrigação 
com hipoclorito de sódio (quando a mesma não for tratada) e 
correção do pH do substrato.
Medidas de Controle
No campo, como medidas preventivas, recomenda-se o 
uso de mudas sadias e a correção do pH do solo antes do 
plantio. Como controle, recomenda-se o arranquio e queima 
das plantas infectadas
● Também chamada de Mancha de 
ascochyta;
● Nome científico: Ascochyta coffeae
● Doença que era praticamente 
desconhecida na cafeicultura, vem 
aumentando sua importância 
econômica nos últimos anos em razão 
dos prejuízos que causa a produção. 
Geralmente encontra-se associada a 
outras enfermidades do cafeeiro, 
particularmente à
Mancha das Folhas
Danos: Os sintomas são mais evidentes nas folhas mais velhas, 
caracterizando-se por lesões escuras e com anéis concêntricos; 
causa a queda prematura de folhas, frutos e seca dos ramos.
Controle: As condições de ambiente favoráveis à infecção são 
semelhantes àquelas descritas para Phoma, assim como o controle 
químico e medidas preventivas.
● Também chamada de Mal de quatro 
anos do café;
● Nome científico: Roellinia spp;
● Causada por fungos do gênero 
Rosellinea, atacam o sistema radicular 
do cafeeiro, a partir de rizomorfas 
(uma espécie de cordões escuros), que 
crescem em tocos e em restos de 
plantas em decomposição. Por isso a 
doença é mais comum em áreas de 
derrubada de cerrados, e mesmo em 
solos úmidos.
Roseliniose
O nome “mal de quatro anos” veio da origem da doença, que se 
instala primeiramente nos tocos de árvores em decomposição e a 
partir desses propaga-se para o cafeeiro. Contudo, mesmo em 
cafeeiros novos, com um ano ou mais, a doença pode ocorrer, desde 
que tocos ou pequenas raízes tenham permanecido em 
decomposição há mais tempo, sob o solo, na área de plantio.
As plantas atacadas começam a mostrar, na parte aérea, 
sintomas de deficiências nutricionais, ficam amareladas, começam 
a perder folhas e depois murcham. Os ramos secam e morrem, as 
raízes ficam escuras, com a casca bem solta.
Mancha de Corynespora
❖ Agente causador: causada pelo fungo 
Corynespora cassiicola.
❖ Características: manchas foliares circulares 
atacam principalmente as folhas baixeiras. Pode 
chegar até 2 cm de diâmetro.
❖ Temperatura favorável: 20° C à 32° C
Doença favorável em regiões chuvosas
❖ Disseminação: vento e via sementes infectadas
❖ Sintomas e danos: provoca manchas pequenas nas 
folhas que podem aumentar de tamanho e tem 
coloração marrom. Pode atingir ramos e pecíolos 
ocasionar manchas amarronzadas e alongadas. Nos 
frutos podem causar rachaduras nas cascas e polpas.
❖ Controle: uso de quebra ventos, sementes com 
fungicidas, mudas certificadas.
Mancha de Mirotécio 
(Mirothecium roridium)
❖ Detectada recentemente no Brasil.
❖ É considerado uma doença agressiva .
❖ Geralmente ocorre em regiões de cerrado 
(altitudes < 550m) com a presença de alta 
umidade e temperatura. 
❖ Sintomas: 
❖ Inicialmente lesões arredondadas e irregulares de 
coloração verde clara com aspecto oleoso.
❖ Nas lesões maiores anéis necróticos concêntricos 
❖ Esporodóquios superficiais salientes e brancos, 
cobertos por massa negra de esporos 
❖ Ambas as superfícies das folhas 
❖ Abortamento de folhas
❖ Inicialmente ocorre em reboleiras (dispersão 
vento e água) 
❖ Controle: 
❖ Não existe cultivar resistente e não há fungicidas 
específicos registrados 
❖ Muita dificuldade no controle
❖ Ataca outras cultivares
❖ Eliminação de folhas e mudas mortas do cafeeiro 
do viveiro 
❖ Redução da irrigação 
Disponívelem:<https://www.agrolink.com.br/problemas/ferrugem-do-cafeei
ro_1532.htmlem. Acessado em:02/05/2018.
<http://revistacafeicultura.com.br/?mat=3585>. Acessado em: 02/05/2018.
Disponível em: <http://revistacafeicultura.com.br/?mat=3585>. Acessado em: 02/05/2018.
Disponível em: 
https://www.cafepoint.com.br/radares-tecnicos/folha-procafe/mancha-de-phoma-control
e-preventivo-na-epoca-de-florada-30663n.aspx. Acesso em: 02/05/2018
Disponível em: 
<http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/livro_disturbios_
fisiologicos_pragas_doen%C3%A7as.pdf>. Acesso em 02 mai. 2018
Agrolink. Disponível em: 
<https://www.agrolink.com.br/problemas/mancha-alvo_1724.html>. Acesso em: 02 de 
maio de 2018.
Centro Cientifico Conhecer. Disponível em 
<http://www.conhecer.org.br/enciclop/2012a/agrarias/mancha.pdf>. Acesso em: 02 de 
maio de 2018
 Referências