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a 1,5 cm de diâmetro, de coloração pardo clara, com o centro branco-acinzentado, com um anel arroxeado ou amarelado em volta da lesão, o que lhe confere a aparência de um olho Cercosporiose L O que devemos prevenir: regiões que sofrem com a falta de água, não permitir que ela tenha excesso de insolação déficit hídrico e umidade relativa alta, devido à queda de temperatura. Método de extermínio: já no preparo das mudas, com substrato bem adubado e viveiro instalado corretamente, recomenda-se já no viveiro o controle químico, antes da aclimatização. Cercosporiose L O que devemos prevenir: regiões que sofrem com a falta de água, não permitir que ela tenha excesso de insolação déficit hídrico e umidade relativa alta, devido à queda de temperatura. Método de extermínio: já no preparo das mudas, com substrato bem adubado e viveiro instalado corretamente, recomenda-se já no viveiro o controle químico, antes da aclimatização. ● Conhecida por murcha vascular ● Fungo Fusarium spp ● Mais facilmente encontrado em solos com acidez mais elevada ● Pode ser transmitido por sementes contaminadas ou ser encontrado em substratos em viveiros. ● Mudas aparentemente sadias, sem sintomas evidentes, podem estar contaminadas, sendo que os sintomas poderão aparecer, posteriormente, na lavoura. Fusariose A infecção pode ocorrer nas mudas, desde a fase de emergência, na forma de manchas escuras no hipocótilo, podendo evoluir para a extremidade do “palito”, o qual toma aspecto de um palito de fósforo queimado, com morte da plântula. Quando a infecção ocorre em uma fase posterior, os sintomas se apresentam sob a forma de lesões necróticas, claras ou escuras, que circundam o caule, a partir do nível do solo, e evoluem em direção ao ápice, retardando o crescimento, podendo levar as mudas à morte. No viveiro Nesse caso, é necessária a eliminação daquelas com sintomas da doença ou até mesmo de todo o viveiro, se a ocorrência for generalizada, uma vez que não há um tratamento curativo eficaz. No campo, os sintomas aparecem geralmente em plantas isoladas, originadas tanto de mudas infectadas, como em decorrência da presença do fungo no local do plantio. A característica principal é o murchamento seguido da morte do terço superior do cafeeiro, permanecendo ainda verde a parte inferior. Além da seca do ponteiro, pode ocorrer o engrossamento do caule na região do colo e morte de plantas. No campo No viveiro, as práticas de prevenção consistem no uso de sementes livres do patógeno, no tratamento da água de irrigação com hipoclorito de sódio (quando a mesma não for tratada) e correção do pH do substrato. Medidas de Controle No campo, como medidas preventivas, recomenda-se o uso de mudas sadias e a correção do pH do solo antes do plantio. Como controle, recomenda-se o arranquio e queima das plantas infectadas ● Também chamada de Mancha de ascochyta; ● Nome científico: Ascochyta coffeae ● Doença que era praticamente desconhecida na cafeicultura, vem aumentando sua importância econômica nos últimos anos em razão dos prejuízos que causa a produção. Geralmente encontra-se associada a outras enfermidades do cafeeiro, particularmente à Mancha das Folhas Danos: Os sintomas são mais evidentes nas folhas mais velhas, caracterizando-se por lesões escuras e com anéis concêntricos; causa a queda prematura de folhas, frutos e seca dos ramos. Controle: As condições de ambiente favoráveis à infecção são semelhantes àquelas descritas para Phoma, assim como o controle químico e medidas preventivas. ● Também chamada de Mal de quatro anos do café; ● Nome científico: Roellinia spp; ● Causada por fungos do gênero Rosellinea, atacam o sistema radicular do cafeeiro, a partir de rizomorfas (uma espécie de cordões escuros), que crescem em tocos e em restos de plantas em decomposição. Por isso a doença é mais comum em áreas de derrubada de cerrados, e mesmo em solos úmidos. Roseliniose O nome “mal de quatro anos” veio da origem da doença, que se instala primeiramente nos tocos de árvores em decomposição e a partir desses propaga-se para o cafeeiro. Contudo, mesmo em cafeeiros novos, com um ano ou mais, a doença pode ocorrer, desde que tocos ou pequenas raízes tenham permanecido em decomposição há mais tempo, sob o solo, na área de plantio. As plantas atacadas começam a mostrar, na parte aérea, sintomas de deficiências nutricionais, ficam amareladas, começam a perder folhas e depois murcham. Os ramos secam e morrem, as raízes ficam escuras, com a casca bem solta. Mancha de Corynespora ❖ Agente causador: causada pelo fungo Corynespora cassiicola. ❖ Características: manchas foliares circulares atacam principalmente as folhas baixeiras. Pode chegar até 2 cm de diâmetro. ❖ Temperatura favorável: 20° C à 32° C Doença favorável em regiões chuvosas ❖ Disseminação: vento e via sementes infectadas ❖ Sintomas e danos: provoca manchas pequenas nas folhas que podem aumentar de tamanho e tem coloração marrom. Pode atingir ramos e pecíolos ocasionar manchas amarronzadas e alongadas. Nos frutos podem causar rachaduras nas cascas e polpas. ❖ Controle: uso de quebra ventos, sementes com fungicidas, mudas certificadas. Mancha de Mirotécio (Mirothecium roridium) ❖ Detectada recentemente no Brasil. ❖ É considerado uma doença agressiva . ❖ Geralmente ocorre em regiões de cerrado (altitudes < 550m) com a presença de alta umidade e temperatura. ❖ Sintomas: ❖ Inicialmente lesões arredondadas e irregulares de coloração verde clara com aspecto oleoso. ❖ Nas lesões maiores anéis necróticos concêntricos ❖ Esporodóquios superficiais salientes e brancos, cobertos por massa negra de esporos ❖ Ambas as superfícies das folhas ❖ Abortamento de folhas ❖ Inicialmente ocorre em reboleiras (dispersão vento e água) ❖ Controle: ❖ Não existe cultivar resistente e não há fungicidas específicos registrados ❖ Muita dificuldade no controle ❖ Ataca outras cultivares ❖ Eliminação de folhas e mudas mortas do cafeeiro do viveiro ❖ Redução da irrigação Disponívelem:<https://www.agrolink.com.br/problemas/ferrugem-do-cafeei ro_1532.htmlem. Acessado em:02/05/2018. <http://revistacafeicultura.com.br/?mat=3585>. Acessado em: 02/05/2018. Disponível em: <http://revistacafeicultura.com.br/?mat=3585>. Acessado em: 02/05/2018. Disponível em: https://www.cafepoint.com.br/radares-tecnicos/folha-procafe/mancha-de-phoma-control e-preventivo-na-epoca-de-florada-30663n.aspx. Acesso em: 02/05/2018 Disponível em: <http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/livro_disturbios_ fisiologicos_pragas_doen%C3%A7as.pdf>. Acesso em 02 mai. 2018 Agrolink. Disponível em: <https://www.agrolink.com.br/problemas/mancha-alvo_1724.html>. Acesso em: 02 de maio de 2018. Centro Cientifico Conhecer. Disponível em <http://www.conhecer.org.br/enciclop/2012a/agrarias/mancha.pdf>. Acesso em: 02 de maio de 2018 Referências