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FAVENI FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
 
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SUMARIO 
1 RESUMO ..................................................................................................................3
2 INTRODUÇAO..........................................................................................................4
3 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................5
3.1 EDUCAÇÃO INCLUSIVA ......................................................................................6 
3.2 ASPECTOS NORMATIVOS E HISTÓRICOS DA INCLUSÃO...............................7
3.3 A REALIDADE DA ESCOLA INCLUSIVA NOS DIAS ATUAIS............................11
4 CONCLUSÃO.........................................................................................................13
5 REFERÊNCIAS.......................................................................................................14
1- RESUMO 
A escolha do tema deve-se tanto a sua importância na área de Educação Inclusiva bem como para a própria Pedagogia. O professor de educação especial é o profissional responsável pela educação de alunos que apresentam algum tipo e deficiência, seja ela física ou mental, ou até mesmo num sentido social e antropológico de ordem cultural e étnica. Eles atuam nas escolas dentro da educação inclusiva. O presente estudo tem como objetivo verificar como e qual a atuação destes profissionais dentro das escolas especiais ou até mesmo de ensino regular. Como especialistas na área de educação especial tais profissionais se tornam referência na educação de alunos considerados especiais. Partindo da concepção de que os seres humanos desde a antiguidade constroem suas relações sociais em determinado contexto sócio histórico e que de forma dialética ao passar do tempo sua realidade passa por diversas transformações surge a necessidade de criar condições para uma atenção especial para aquelas pessoas que possuem algum tipo de necessidade especial. Neste momento entra a figura do professor especialista em educação especial que vai atender aos alunos de acordo com suas necessidades. Entende-se que a formação deste professor deve ser de caráter strictu sensu ou latu sensu para que tenha a capacidade de atender e orientar a questão da educação especial tanto nas escolas especiais como nas regulares. Levando em conta que é necessário deixar transparecer que quanto mais próximo um aluno especial estiver de um aluno regular, mais ele terá um desenvolvimento educacional considerável.
Palavras Chaves: educação inclusiva, professor, sociedade, alunos especiais.
2- INTRODUÇÃO 
A educação especial encontra diversos desafios quanto à sua prática, talvez o maior deles seja o preconceito, por parte da sociedade de que os alunos não são capazes, negando desta forma suas capacidades, outro grave problema é por meio do sistema educacional que é completamente despreparado para atender a esta parte da população. Despreparo e desprovimento dos profissionais que atuam na área educacional que não tem o hábito de trabalhar com turmas heterogêneas, fragmentando assim o desenvolvimento destes portadores.
Apesar de muitos avanços obtidos no campo educacional, ao longo do tempo, os educadores ainda precisam de mudanças, sobretudo no sentido de convencer a sociedade e até mesmo os demais professores, quanto ao seu valor, colaborando de forma significativa para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, por meio de uma educação inclusiva, acentuada, responsável e comprometida com o momento que se encontram tais educandos.
A educação especial é algo que convive com muitos problemas, mas novos paradigmas estão se consolidando socialmente, veiculando uma nova concepção, analisando a partir das pessoas portadora das deficiências como seres participativos, capazes e comprometidos com as mudanças sociais. Nesta perspectiva, apoiam na ideia de qualidade, compensação e caracterização positiva do deficiente.
 3 – DESENVOLVIMENTO 
Estudos demonstram que o portador de deficiências em alguns casos como a síndrome de Down tem somente um ritmo de aprendizagem mais lento, cujas etapas precisam ser respeitadas. Inteligência, memória e capacidade de aprender podem ser desenvolvidas com estímulos adequados. Por isso se torna cada vez mais importante um planejamento adequado para que esses portadores possam obter um aprendizado de qualidade, já que o mesmo se constitui em elemento importante no processo de aprendizagem, sendo um meio seguro de orientação, através da descrição de todos os procedimentos necessários ao desenvolvimento do trabalho a ser realizado. Em diversos casos a sempre a exclusão dos portadores de deficiências. 
Segundo Werneck 1995(...) as decisões para a organização de sala de aula, para as atividades a serem desenvolvidas nas salas são tomadas pelos alunos em conjunto, sob a orientação do professor (195)
 Dentro da sala de aulas, nós como educadores jamais podemos trabalhar dentro da perspectiva exclusiva, mas sim, buscando a inclusão e integração destes portadores. Embora haja um paradigma por parte da população de que estes portadores não possam desenvolver psicologicamente, isso é simplesmente uma mistificação de que essas atividades possam vir a trazer malefícios, mas com certeza trará muitos benefícios principalmente com atividades recreativas. 
 De acordo varias experiências e pesquisas a atividade recreativas auxilia no desenvolvimento de capacidades e habilidades acadêmicas, pois as experiências motoras estimulam o desenvolvimento das habilidades intelectuais. Trabalhada com intuito de estimular a inteligência por movimento, propicia-lhe condições de manipulação, experiência e descoberta pelo próprio corpo, torna a assimilação de conhecimento mais efetiva e capacita a criança com deficiência a obter melhor desempenho acadêmico desenvolvendo condições para sua inclusão escolar.
Para Mantoam (2003b,p32) a inclusão é produto de uma educação democrática e transgressora. Ela provoca uma crise escolar, ou melhor, uma crise de identidade institucional, que por sua vez abala a identidade dos professores e faz com que seja ressignificada a identidade do aluno. O aluno da escola inclusiva é outro sujeito, que não tem uma identidade fixada em modelos ideais, permanente, essenciais. 
Percebe-se que a Educação hoje em dia possibilita a criação de alternativas, a funcionalização de meios para adaptar as experiências tanto individuais quanto coletivas. Dará a oportunidade às pessoas com necessidades especiais mostrar as suas qualidades, desenvolver sua identidade, e a partir daí, estabelecer ações e, estratégias para que se integrem melhor e desenvolvam-se no meio em que vivem.
3.1 EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
Um dos maiores desafios atuais do sistema educacional é o processo de educação inclusiva. Escola inclusiva é aquela que utiliza de todos os investimentos possíveis dentro dos limites e recursos para ampliar a participação dos estudantes especiais nos estabelecimentos de ensino regular. É reconhecida como uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. 
Para Ainscow, A Educação Inclusiva implica um processo contínuo de melhoria da escola, com o fim de utilizar todos os recursos disponíveis, especialmente os recursos humanos, para promover a participação e a aprendizagem de todos os alunos, no seio de uma comunidade local. (AINSCOW, 1999, p.1)  
Ao se fazer uma abordagem humana e democrática percebe-se em Ainscow que a educação inclusiva envolve a participação do sujeito especial bem como suas singularidades objetivando assim seu crescimento, satisfação pessoale a inserção social da mesma de todos os alunos regulares. Foi uma conquista marcante a introdução no sistema educacional da assim dita educação inclusiva. Com a constituição e 1988 foi percebido que a educação é para todos, sem exceção.
3.2 ASPECTOS NORMATIVOS E HISTÓRICOS DA INCLUSÃO 
O Brasil já esteve entre os piores países do mundo em relação à educação. A instituição escolar no Brasil ao longo do século XIX foi lentamente fortalecendo. O motivo desta questão é visto por Farias (2000) quando explica que o afastamento da família em relação à escola constituiu uma preocupação nos dias de hoje, visto “o desinteresse dos pais, principalmente das camadas populares, para com a educação dos seus filhos”. É percebido neste problema que o autor analisa de forma histórica o motivo da falta de uma educação ampliada onde todos têm acesso. 
Historicamente a escola foi caracterizada por uma visão de educação que delimita a escolarização como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi legitimada nas políticas e práticas educacionais reprodutoras da ordem social. Desde o processo de democratização da escola onde evidenciou o paradoxo inclusão/exclusão os sistemas de ensino universalizaram o acesso. Mesmo assim ainda existe a ocorrência de grupos e escolas que continuam excluindo indivíduos que segundo seu ponto de vista são considerados alienados dos padrões homogeneizadores da escola. Desde modo se percebe ainda a presença da exclusão. 
Partindo da visão humanística e do conceito de cidadania onde se reconhece as diferenças e a participação dos sujeitos, decorre uma identificação dos mecanismos e processos de hierarquização que operam na regulação e produção das desigualdades. Neste contexto é que a educação especial se organiza realizando um atendimento educacional especializado dentro do ensino comum. Este fato fundamenta-se no princípio de que a normalidade/anormalidade determina formas de atendimento clínico-terapêuticos fortemente ancorados nos testes psicométricos que, por meio de diagnósticos, definem as práticas escolares para os alunos com deficiência. O aluno com necessidade especial recebe atendimento diferente daquele regular. Nota-se uma disparidade entre estes dois sujeitos. 
Da mesma forma, quando a referência é a de igual aos outros, às vezes esqueço que ela é cega como se houvessem duas categorias de alunos, o que lembra outra situação, a de surpresa diante “dos feitos das pessoas com deficiências e cada uma dessas surpresas denuncia nossas falsas crenças” 
(MENDES, 2001, p.62). No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na época do Império, com a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e do Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro. 
Falando sobre Educação Especial, Mendes (2001), evidenciou como marco no Brasil, a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos e do Instituto dos Surdos-mudos, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1926 foi fundado o Instituto Pestalozzi. Esta instituição é especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental. No ano de 1954 foi fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE. Em 1945, criou-se o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com superdotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff. A partir de 1961, o atendimento educacional às pessoas com deficiência passou a ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Lei nº 4.024/61, que apontou o direito dos “excepcionais” à educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino. 
A lei de diretrizes e bases da educação nacional de 1961 foi alterada pela Lei nº 5.692/71dando “tratamento especial” para os alunos com “deficiências físicas, mentais, os que se encontram em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados”, não promove a organização de um sistema de ensino capaz de atender às necessidades educacionais especiais e acaba reforçando o encaminhamento dos alunos para as classes e escolas especiais. 
No ano de 1973, o Ministério da Educação criou o Centro Nacional de Educação Especial – CENESP, órgão este responsável pela gerência da educação especial no Brasil. Partindo de um princípio de integração este órgão teve o objetivo de impulsionar as ações educacionais voltadas às pessoas com deficiência e às pessoas com superdotação. Neste período ainda não se efetivava uma política pública de acesso universal à educação, permanecendo a concepção de “políticas especiais” para tratar da educação de alunos com deficiência. 
Já a Constituição Federal de 1988 trouxe como um dos seus objetivos fundamentais a promoção do “bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º, inciso IV). 
Define, no artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. No seu artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208). 
Lembramos aqui também do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90, no artigo 55, que reforçou os dispositivos legais da constituição determinando que seja dever dos “pais ou responsáveis a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino”. Nesta mesma década, ocorreu a Conferência Mundial sobre as Necessidades Educativas Especiais: acesso e qualidade (Salamanca, Espanha, 1994), reafirmada no Fórum Mundial de Educação (Dacar, Senegal, 2000) e apoiada pelas Regras Básicas das Nações Unidas em Igualdade de Oportunidades para Pessoas Portadoras de Deficiências. Tais documentos passaram a influenciar a formulação das políticas públicas da educação inclusiva.  É importante reprisar aqui um trecho da declaração de Salamanca concedendo a legitimidade do aluno especial a frequentar as escolas regulares de ensino.
(...) otimizando seus esforços e se utilizando de práticas diferenciadas, sempre que necessário, para que tais direitos sejam garantidos. É isso que significa, na prática, incluir a educação especial na estrutura de educação para todos (SALAMANCA, 1994, p.35). 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 define no artigo 59 que os sistemas de ensino deverão assegurar aos alunos: “currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades” e a aceleração de estudos para que alunos superdotados possam concluir em menor tempo, o programa escolar. Em 1994 é publicada a Política Nacional de Educação Especial que orientou o processo de integração institucional e condicionou o acesso às classes comuns do ensino regular àqueles que possuem necessidades especiais. Quanto à preparação profissional para o ensino na educação inclusiva, a Resolução CNE/CP nº 1/2002 estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais, para a Formação de Professores, definindo que as instituições de ensino superior devem conter AM sua organização curricular disciplinas relativas ao “acolhimento e o trato da diversidade” que é o caso da educação inclusiva. No ano de 1994, com a publicação da Política Nacional de Educação Especial, orientou-se o processo de “integração instrucional” dando condições para o aluno especial ter acesso em classes comuns do ensino regular àqueles que:
 (...) possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais. (MEC/SEESP, 1994, p.19).
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino, de acordo com a necessidade do aluno, devem assegurar aos alunos currículo,métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências; e assegura a aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar. Também define, dentre as normas para a organização da educação básica, a “possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado” (art. 24, inciso V) e “[...] oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames” (art. 37). 
Houve em 1999 a regulamentação do Decreto nº 3.298 regulamentando a Lei nº 7.853/89, para dispor sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Neste foco a educação especial passa a ser definida como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar da educação especial ao ensino regular. 
Um grande avanço na educação se deu com a mudança das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial conforme Resolução CNE/CEB nº 2/2001, além da criação do Plano Nacional de Educação – PNE, Lei nº 10.172/2001 que concedeu a legitimidade de se implantar a escola inclusiva garantindo assim o atendimento à diversidade humana. 
Outro fato importante sobre a história da educação inclusiva foi a Convenção da Guatemala (1999), promulgada no Brasil pelo Decreto nº 3.956/2001. Nesta convenção foi afirmado que as pessoas com deficiência teriam os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas. Os que não procedessem assim estariam praticando ato de discriminação. 
3.3 A REALIDADE DA ESCOLA INCLUSIVA NOS DIAS ATUAIS
Atualmente a educação inclusiva tem sido aparentemente voltada para todos os que desejam ser inseridos dentro da educação regular de ensino. Pessoas que possuem deficiência podem até mesmo aprenderem uns com os outros nas realizações de dinâmicas aplicadas pelo professor. Para que exista uma educação de qualidade torna-se necessário uma educação de “todos para todos”. Alunos regulares juntamente com alunos especiais podem trocar experiências e aprender uns com os outros. 
Explicando, uma parte vai depender da outra parte. Este é o desafio que a educação inclusiva no Brasil precisa enfrentar. Quanto às políticas públicas que tratam da inclusão, existem propostas de modificações curriculares com a intenção de implantar mais programas adaptados às necessidades específicas das crianças que possuem deficiência. Tem se dado muita ênfase especial acerca deste tema. Algumas equipes técnicas dentro das escolas também têm sido trabalhadas para fornecer um atendimento mais adequado ao professor tanto de educação especial como o de classe comum no estabelecimento dos componentes de autodeterminação da criança regular e deficiente. 
É importante destacarmos aqui algumas considerações acerca da educação inclusiva. Já que a educação inclusiva é o processo de inclusão dos que possuem necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos os seus graus, cria-se a necessidade de buscar um ambiente apropriado para estes alunos especiais. Deste modo devem-se buscar algumas estratégias que venham trazer melhorias e qualidade de ensino para que os objetivos sejam alcançados. 
O professor de educação especial deve estar na constante busca de aperfeiçoamento em seu currículo para que esteja atualizado com as questões que possam surgir no dia a dia desses alunos. Surge a necessidade de se criar projetos que venham privilegiar esta modalidade de ensino. Eles podem ser apresentados da seguinte forma: Direcionamento para a Comunidade – entende-se que na escola inclusiva o processo educativo é como um processo social que atende a todas as crianças que possuem necessidades especiais e distúrbios de aprendizagem. Estas possuem o direito à escolarização o mais próximo possível do normal. O objetivo deste processo educativo seria a integração da criança portadora de deficiência na comunidade.
Vanguarda – pelo fato da escola inclusiva ser uma escola líder em relação às demais, apresenta-se como a vanguarda do processo educacional. Seu alvo principal é fazer com que a escola atue através de todos os seus escalões para possibilitar a integração das crianças que dela fazem parte. Altos Padrões – melhoria de desempenho para os alunos especiais trazendo maiores expectativas por parte destes, cujo objetivo é fazer com que eles atinjam o seu potencial máximo. O processo deverá ser dosado às necessidades de cada aluno. 
Colaboração e cooperação – através das relações sociais entre todos os participantes da escola é importante a criação de uma rede de autoajuda. 
Mudando papéis e responsabilidades - professores e equipe técnica da escola descartam os papéis tradicionais da escola tornando-a inclusiva fazendo com que através da integração, professores especiais estejam mais próximos dos alunos para poderem captar mais suas maiores dificuldades. O suporte aos professores da classe comum é essencial, para o bom andamento do processo de ensino-aprendizagem.  
Estabelecimento de uma infraestrutura de serviços – a criação de uma rede de suporte para superação das dificuldades surgidas na escola inclusiva gradativamente poderá contribuir para uma escola integrada à sua comunidade. 
Parceria com os pais - os pais são os parceiros essenciais no processo de inclusão da criança na escola. 
Ambientes educacionais flexíveis - ambiente educacional físico e social propício para atender as necessidades de cada aluno no processo de ensino-aprendizagem. Estratégias baseadas em pesquisas - a partir das discussões com a equipe técnica, os alunos, pais e professores poderão trazer modificações que venham trazer melhorias e qualidade de ensino. Estabelecimento de novas formas de avaliação - os critérios de avaliação antigos deverão ser mudados para atender às necessidades dos alunos portadores de deficiência.  Acesso - o acesso físico à escola deverá ser facilitado aos indivíduos portadores de deficiência, como por exemplo, rampas de acesso ao espaço da escola. 
4-CONCLUSÃO
 
Portanto o profissional de educação nas aulas pode contribuir significativamente na melhoria destes aspectos que atingem os portadores de deficiências, desenvolvendo aspectos como a coordenação motora, a confiança, a disciplina, a organização, a criatividade entre outros, aspectos estes fundamentais para se viver em sociedade. 
A escola não pode negar como fato, a importância da corporeidade humana, o brio dos gestos, movimentos que os seres humanos são capazes de realizar, gerando jogos, brincadeiras, danças, esporte, lutas, diferentes formas de ginástica e compondo desta maneira, o verdadeiro prazer do lúdico da humanidade.
LDB Artigo 59 os sistemas de ensino assegurarão ao educando com necessidades especiais currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atende às suas necessidades. 
A postura e atuação que os profissionais devem ter é de fundamental importância para que o educando deficiente, lute com dignidade para conquistar por si mesmas um espaço no seio da sociedade semelhantemente a escola tem que ser o espelho da vida do lado de fora. O grande ganho, para todos, é viver a experiência da diferença. A inclusão permite aos que é discriminado pela deficiência, pela classe social ou pela cor, que ocupem o seu lugar na sociedade como cidadão provido de direitos assim como qualquer outro.
5 REFERÊNCIAS: 
www.profala.com/artsindrome8.htm ACESSO EM: 20 DE AGOSTO DE 2016
 http://www.tedebc.ufma.br/tde_arquivos/11/TDE-2007-09-06T213627Z-14/Publico/Zinole%20Leite.pdf (2003b,p32) ACESSO EM: 20 DE AGOSTO DE 2016.
LDB Artigo 59 Capitulo V, Titulo V.
www.institutorodrigomendes.org.br/ ACESSO EM 16 DE NOVEMBRO DE 2016www.webartigos.com/artigos/a-educacao-especial-no-brasil-e.../78097/ ACESSO EM 16 DE NOVEMBRO DE 2016.
www.lapeade.com.br/.../Educacao%20Inclusiva%20e%20a%20Declaraca.. ACESSO EM 16 DE NOVEMBRO DE 2016.
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU
SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO FAVENI
MAYARA RIBEIRO MATOS
A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA ESPECIAL
JEQUITINHONHA
2016
MAYARA RIBEIRO MATOS
PRODUÇÃO Tcc
Eixo temático: A atuação pedagógica inclusiva do professor na educação básica especial
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TCC de Ensino apresentado à Universidade FAVENI, como requisito parcial para a obtenção do título de Pós-Graduação em Educação Especial
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JEQUITINHONHA
2016

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