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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA TÊXTIL 
CONTROLE DE QUALIDADE APLICADO À ENGENHARIA TÊXTIL II 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PROPOSTA 
 
 
 
 
 
 
 
Discente: Erick Jordão Pachêco Almeida de Oliveira 
Docente: Moisés Vieira de Melo 
 
 
 
Natal/RN 
8 de março de 2018 
1) Determinar o planejamento do controle em relação aos ensaios que 
serão realizados; 
Organizar e elaborar de acordo com as normas esses ensaios de tecido e malha, para que os 
resultados obtidos se adequem aos valores padrões estabelecidos nas normas. 
 
2) Elaborar a metodologia do plano de frequência dos ensaios, definindo 
a amostragem e o número de corpos-de-prova a serem ensaiados, 
tendo como referenciais as necessidades do cliente, o limite 
tecnológico do laboratório e as recomendações das normas técnicas e 
estudos estatísticos; 
Tanto a organização do programa do controle de qualidade quanto a metodologia de 
ensaios irão depender das especificações apresentadas para os produtos. A sua forma de 
atuação deverá ser pré-estabelecida a amplamente divulgada. A implementação de controle de 
qualidade envolverá problemas técnicos, tais como: normas para execução dos ensaios, 
amostragem para os ensaios, forma de calcular e apresentar os resultados, etc. E para garantir 
e assegurar a sua atuação deverá, também, ser implementando um controle estatístico de 
qualidade. 
 
3) Quais os valores padrões de temperatura e umidade relativa do 
ambiente laboratorial têxtil? 
As normas técnicas ISO 139 e ABNT NBR 8428 definem uma umidade relativa padronizada 
de 65% ± 2% e uma temperatura padronizada de 20ºC ± 2ºC para condicionamento e ensaios de 
determinação das propriedades físicas e químicas dos materiais têxteis nas várias fases da 
cadeia produtiva. 
 
4) Cite 5 funções essenciais do laboratório têxtil. 
 
• Determinar o planejamento do controle em relação aos ensaios que serão realizados; 
coletar, acondicionar e transportar o material a ser ensaiado do local de origem para o 
laboratório ou fornecer orientações de como fazê-las; 
• Recepcionar e realizar a triagem do material a ser ensaiado; 
• Encaminhar a amostra para o processo de condicionamento no ambiente laboratorial, 
em que há controle da temperatura e umidade relativa do ar conforme determinações 
das normas técnicas; 
• Realizar os ensaios programados conforme orientações das normas técnicas e de 
procedimentos internos do laboratório; 
• Plano e Sequência dos Ensaios, fotos e descrição dos equipamentos que se realizam os 
ensaios; 
 
5) Defina regain padrão. 
Regain padrão é a propriedade que o tecido apresenta, e representa a quantidade de 
umidade material que se é esperado para absorver sob condições normais. 
 
6) Descreva sobre a Geometria e propriedade dos tecidos planos. 
Os materiais têxteis possuem propriedades mecânicas quase únicas, tais como, sua 
flexibilidade e resistência, que os tornam extremamente importantes para a maior parte das 
finalidades em que são utilizados. Estas propriedades devem-se não somente às propriedades 
das fibras utilizadas, mas também a estrutura do aglomerado fibroso. 
 
7) As estruturas, características e propriedades dos tecidos planos. 
Os tecidos planos a camada longitudinal é denominada de “urdume” e a transversal é a 
“trama”. Para a formação dessa estrutura os fios permanecem paralelos sem se cruzar, ou seja, 
apresentam-se paralelamente, tanto o urdume quanto a trama, e o cruzamento ocorre apenas 
na perpendicular. A classificação dos tecidos planos quanto às estruturas é identificada pelos 
entrelaçamentos dos fios e são elas: 
– Tecidos simples; 
– Tecidos compostos; 
– Tecidos felpudos; 
– Tecidos lenos; 
– Tecidos jacquards. 
Tecidos simples: formados por um conjunto de fios de urdume e por um conjunto de fios de 
trama. Exemplos: morins, brins e tropicais. Tecidos compostos: formados por mais de um 
conjunto de fios de urdume e um ou mais conjuntos de fios de trama. Exemplos: dupla face, 
fustões, piquês, tecidos triplos, etc. Tecidos Felpudos: São tecidos compostos que possuem 
felpas salientes, inteiras ou cortadas. São estruturas que contém acréscimo de um fio de trama 
num ligamento de sarja ou tafetá. O fio surge do lado direito do tecido sob a forma de laçadas. 
Para a obtenção da pelúcia, as laçadas são cortadas e para o veludo são apenas aparadas. 
Exemplos: veludos, tecidos com pelos, etc. 
Tecidos lenos (ou giro inglês): são porosos e os fios de urdume se entrelaçam com as tramas e 
com outros fios de urdume. É o único tipo de tecido plano comum em que os fios de urdume 
não se apresentam de forma paralela na superfície. Exemplos: gazes hospitalares, entre outros. 
Tecidos jacquard: são obtidos através dos tecidos simples ou compostos apresentando 
desenhos pelo efeito de entrelaçamento ou coloração dos fios. Através de uma mecânica 
Jacquard pode-se controlar separadamente os fios de trama e urdume proporcionados 
desenhos mais elaborados. Geralmente esse tipo de tecido é mais caro em se tratando do rico 
trabalho com os fios. 
 
8) Fale sobre Malharia de Trama. 
Obtida a partir de um único fio entrelaçado, o tecido resulta de um processo mecânico em 
teares circulares ou abertos. São tecidos desmalháveis e elásticos com grande taxa de 
flexibilidade. A figura a seguir mostra uma construção simples de malha de liga em que as filas 
horizontais se entrelaçam alternadamente do direito e avesso do tecido. 
 
9) Explique suscintamente sobre: 
 
a) Gerenciamento da matéria-prima. 
 
b) Otimização do processo. 
A otimização de processos (também conhecida como gestão de processos) é um conjunto 
de ações que busca reduzir (ou eliminar) gastos desnecessários, sejam de materiais, 
equipamentos ou recursos humanos. 
Ao otimizar, o empreendedor deve mapear os processos da empresa, o que significa 
conhecer de forma real e analítica todo o funcionamento da sua organização. Ao mapear e 
analisar todo o ciclo de trabalho o gestor poderá identificar os pontos críticos e falhos do 
processo e repensar ações que possam melhorar a execução das atividades. 
 
c) Ensaios realizados na linha de abertura e limpeza. 
Ao receber a matéria prima para a confecção do artigo têxtil, o setor de recebimento de 
uma confecção deve efetuar uma inspeção para verificar alguns parâmetros do material 
recebido, a fim de se evitar graves problemas posteriores no seu processamento e 
comercialização. 
Entre os itens a serem inspecionados podemos citar: 
Identificação do material: fabricante, tipo de tecido, composição, largura, comprimento, 
cor e lote, comprimento das peças, largura das peças, cor verificar se a cor corresponde com 
a solicitada, e observar se há variações de tonalidade de ourela a ourela e de uma ponta a 
outra de uma mesma peça e entre as peças de um mesmo lote, defeitos: verificar nas peças, 
se os tipos, quantidades e tamanhos dos defeitos presentes estão dentro das tolerâncias 
,verificar se a padronagem corresponde à solicitada, verificar se o toque do tecido 
corresponde ao da amostra, verificar se cada peça foi enrolada com cuidado, nos canudos 
ou tabuleiros e se as peças devem ser embaladas em papel de embrulho pardo ou sacos de 
polietileno negros. 
 
 
 
d) Ensaios realizados nas cardas. 
O ensaio realizado nas cardas tem a função de separar estas fibras quase que 
individualmente, eliminando as impurezas ainda existentes, assim como as fibras curtas, as quais 
prejudicariam a resistência do fio. Este trabalho é feito através da distribuição de pontas 
metálicas, que formam as guarnições que recobrem os órgãos cardantes. O termo “guarnição” 
é usado para descrever um grande número de pinos que cobrem as superfícies dos cilindros. Ao 
se verificar uma guarnição se deve especificar três parâmetros básicos: O perfil do dente; ângulo 
do dente e a população (dentes / pol2). Ao mesmo tempo em que executa esta ação de limpeza,ela separa e paraleliza as fibras individualmente, reduz a massa (peso/metro) transformando a 
manta em mecha(fita), preparando-a para a ação de estiragem nas máquinas seguintes. 
 
e) Ensaios realizados nos passadores. 
O ensaio feito nos passadores têm como finalidade regularizar o material em peso por unidade 
de comprimento, corrigindo as irregularidades que as mechas, vindas das cardas ou penteadeira, 
apresentam, conforme a linha de produção seja cardada ou penteada. Isto é, melhorar a 
uniformidade deste material através dos processos de dublagem e estiragem, minimizando as 
irregularidades remanescentes do processo anterior. 
 
f) Ensaios realizados na preparação a penteagem. 
A preparação a penteagem existem 2 fases onde a prepara para a penteagem que é a reunideira 
e a lamineira. 
Reunideira: 
Para o processo penteado, existe a necessidade de incluirmos três máquinas: a reunideira, a 
laminadeira e a penteadeira. A reunideira tem por objetivo reunir as fitas saídas da carda ou do 
passador e unir em forma de uma manta para alimentar a penteadeira. 
Laminadeira: 
O objetivo desta máquina é o de reunir as mantas vindas da máquina anterior, para dar maior 
uniformidade à manta para poder alimentar a penteadeira. A laminadeira é alimentada por 4 a 6 
mantas de reunideira. 
 
g) Ensaios realizados nas maçaroqueiras. 
A maçaroqueira tem o objetivo de estirar a fita de passador aplicando a este material uma 
pequena torção, transformando-a em pavio, enrolando este pavio em forma de camadas em uma 
embalagem própria para melhor adequação física na alimentação da máquina do processo 
seguinte, esta embalagem chama-se maçaroca. 
 
 
h) Ensaios realizados nos filatórios. 
O princípio é o mesmo da Maçaroqueira. O fio é tracionado pelo viajante e, sempre que o 
viajante executar uma volta, o fio é torcido uma vez. A torção é absolutamente necessária para 
dar resistência ao fio, comprimindo as fibras e aumentando o atrito inter-fibras, que se opõe ao 
escorregamento. 
 
i) Ensaios realizados nas retorcedeiras. 
A retorcedeira recebe as bobinas com fios binados (fios duplos) e aplica-lhe torção. Esta é 
pré-determinada em sentido contrário ao sentido da torção do fio singelo (fio simples) 
transformando o novo fio em um fio duplo retorcido. A maior característica desse novo fio é a 
resistência, mas é também mais uniforme. 
 
j) Ensaios realizados nas bobinadeiras. 
A binadeira recebe as bobinas de fio singelo (fio simples) da conicaleira e duplica os, 
colocando o novo fio - duplo, paralelo e sem torção - em um novo cone. Observação: Esse fio 
pode ser triplo, mas é pouco comum. 
 
k) Ensaios realizados nas urdideiras. 
A urdidura é a base do tecido, definindo a largura e o comprimento da peça. Os fios da urdidura, 
colocados lado a lado, devem ter a largura que se deseja para o tecido. Os passos para a montagem 
da urdidura são os seguintes: 
- Definir o tipo de peça que vai tecer; 
- Definir os materiais que serão utilizados; 
- Definir as dimensões da peça (comprimento e largura). 
Tecido com a urdidura aparente: Quando a técnica exige que a urdidura fique aparente, 
compondo, juntamente com a trama o desenho do tecido será necessário escolher as cores dos fios 
da urdidura e a sequência dessas cores. Assim, é possível fazer tecidos listrados ou xadrezes. 
Tecido com a urdidura não aparente: Outra opção é fazer tecido com a urdidura não-aparente. 
Nesse caso, o desenho é formado pelos fios da trama, sobre o fundo neutro da urdidura. 
Comprimento da urdidura: Para definir o comprimento da urdidura, é preciso acrescentar ao 
comprimento da peço um pedaço que será usado para amarrar os fios no rolo urdidor e no rolo do 
tecido. Esse pedaço adicional depende do tipo do tear e será sempre o mesmo para todas as peças 
feitas no mesmo tear. Os fios da urdidura, colocados lado a lado, devem ter a largura que se deseja 
para o tecido. 
 
l) Ensaios realizados nas engomadeiras. 
A engomagem é uma operação de preparação à tecelagem, que tem como objetivo o 
revestimento dos fios de urdume com uma camada de substância que aglutina as fibras ou 
filamentos e protege os fios do contato com os órgãos do tear. A engomadeira, se não for o 
equipamento mais importante da tecelagem, é um dos que mais influenciam sua performance. A 
máquina tem como funções básicas reunir os fios dos rolos primários (urdideira contínua), ou das 
portadas (urdideira seccional), aplicando a estes soluções de produtos de engomantes. Esta 
aplicação é feita normalmente em um banho a quente e posteriormente o fio é submetido ao calor 
para voltar a se constituir com sua umidade natural. 
 
m) Ensaios realizados na tecelagem. 
Tecelagem é o ato de tecer, entrelaçar fios de trama (transversal) e urdume, ou urdidura, 
(longitudinal) formando tecidos. Tecidos produzidos no processo de tecelagem (também 
conhecidos como tecidos planos ou de cala) não podem ser confundidos com tecidos de malha. 
Nos tecidos planos há somente duas posições possíveis para os fios de trama: ou ele passa por 
baixo ou passa por cima dos fios de urdume. 
O processo de tecer pode ser resumido em três operações: 
Abertura da cala: operação para selecionar os fios de urdume formando uma manta de fios mais 
baixa e uma manta mais alta; 
Inserção da trama; 
Batida do pente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pesquisar na Web os principais LABORATÓRIOS DE 
CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS TÊXTEIS NO PAIS OU 
NO MUNDO: 
• Perfil do Laboratório e equipamentos, localização: Estado, País. 
• 1) Determinar o planejamento do controle em relação aos ensaios que 
poderão ser realizados; 
 
-Laboratório da UFRN localizado em Natal, Rio Grande do Norte. 
-Laboratório da FEI localizado em São Paulo em são bernardo do campo. 
• Ensaios químicos e físicos em fios, fibras e em tecidos e nãotecidos (feltros); 
• Análise de produtos têxteis; 
• Controle de qualidade de produtos importados, para exportação e consumo; 
• Desenvolvimento de tecidos 
• Avaliação de defeitos de coloração em tecidos; 
• Perícias e pareceres técnicos com emissão de laudos; 
• Projetos de instalações industriais; 
• Assessoria técnica para a produção nos diversos segmentos têxteis; 
• Pesquisas aplicadas; Desenvolvimentos experimentais na área têxtil em geral; 
• Suporte técnico.

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