Buscar

Cinomose. Doenças Infeciosas. Veterinária. UFPEL. ATMV 2021.

Prévia do material em texto

1
CINOMOSECINOMOSE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE VETERINÁRIA
DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECCIOSAS
Renata Osório de Faria
(Canine Distemper, Maladie de Carré, Moquillo Canino)
2. HISTÓRICO
1. DEFINIÇÃO
 1761 (Europa): 1o Relato
 1809 : Edward Jenner  B. bronchiseptica
 1905 : Carré  vírus, “ Doença de Carré ”
A cinomose é uma doença infecciosa grave, altamente
contagiosa que afeta cães e outros carnívoros,
caracterizada por gerar transtornos respiratórios,
gastro-intestinais, neurológicos, cutâneos e oculares.
VÍRUS DA CINOMOSE CANINA (VCC)
Família: Paramyxoviridae
Gênero: Morbillivirus
• RNA;
• simetria helicoidal;
• ENVELOPE LIPOPROTEICO;
• 150-250 nm.
3. ETIOLOGIA
• EFEITO IMUNOSSUPRESSOR
Resistente: 4oC e congelamento 
Sensível: UV, dessecação, detergentes e desinfetantes
3. ETIOLOGIA
• 20 C  3 h
• 37 C  1 h
multiplicação em tecido 
linfóide
Distribuição mundial
Suscetíveis: carnívoros
- qualquer idade (+ em jovens / 3-6 meses)
Canidae (cão, lobo...)
Procyonidae (panda, quati...)
Mustelidae (lontra, furão...)
4. EPIDEMIOLOGIA
Felidae ?
Transmissão: aerossóis e perdigotos
•exsudatos nasais, conjuntivais, saliva, urina e fezes
Morbidade: 25 a 75%
Mortalidade: 50 a 90%
4. EPIDEMIOLOGIA
Anderson
Typewriter
virus envelopados sobrevivem menos no ambiente que os
não envelopados
Anderson
Typewriter
Edited by Foxit Reader
Copyright(C) by Foxit Corporation,2005-2010
For Evaluation Only.
2
5.
P
A
T
O
G
E
N
I
A
aerossóis
suscetível
Replicação viral no tecido linfático
do trato respiratório superior
Replicação viral em outros tecidos linfóides
viremia
 resposta imune
e/ou 
 infectividade da cepa
resposta imune efetiva
e/ou 
 infectividade da cepa
Invasão do tec. epitelial e nervoso infecção subclínica
Invasão extensa Invasão limitada
completa recuperação
Doença severa Doença leve
Morte Cura Sinais neurológicos residuais
viremia
cinomose
6. SINAIS CLÍNICOS
Sistema
Nervoso Olhos
Sistema
Respiratório
Sistema
Digestivo
Pele
estado imunológico.
virulência da cepa
idade do animal
 Febre, anorexia, desidratação e 
depressão
 Olhos
conjuntivite (corrimento mucopurulento)
 SIST. RESPIRATÓRIO
- dispnéia;
- descargas nasais; 
- tosse;
- pneumonia (Bordetella bronchiseptica)
 SIST. GASTROINTESTINAL
- vômito e diarréia
 PELE
- Pústulas (exantema vesicular)
- Hiperqueratose (coxins/nasal)
 SIST. NERVOSO
-MIOCLONIAS
- andar em círculos; 
- paresia;
- hiperestesia;
- rigidez muscular
-“mascar chicletes”
- convulsões; 
- incoordenação;
- ataxia; 
- rigidez cervical;
-tetraplegia;
- vocalização de dor.
3
- hipoplasia de esmalte; 7. PATOLOGIA
*desmielinização no cerebelo e medula;
- alterações neuronais
- necrose tecidual
-edema e infiltração de macrófagos.
8. DIAGNÓSTICO
Presuntivo
Anamnese
• histórico de vacinações
Sinais Clínicos
Hematologia: Leucopenia com Linfopenia
•Corpúsculos de Lentz (inclusões acidófilas intracitoplasmáticas)
células sanguíneas e epiteliais
Certeza
Direto: IFD, PCR
Indireto: IFI e ELISA
Amostra: mucosa conjuntival, soro, plasma, urina, saliva ou secreção nasal
Bio Vet - CDV Ag - Cinomose
KIT DIAGNÓSTICO
http://www.bioeasy.com.br/internas/bio_vet/cdv_ag.html
9. TRATAMENTO
 Hidratação
Fluidoterapia IV
 vitaminas do complexo B
 vitamina E
 antieméticos: Metroclopramida
 antibiótico:Ampicilina, Cloranfenicol, Enrofloxacina (?).
 convulsões: Fenobarbital
 soro hiperimune ?
 terapias alternativas
 Geral: higiene, limpeza dos olhos e nariz,suporte nutricional,
isolamento do animal.
10. PROFILAXIA
imunização ativa: vacinas
1a dose: 6-8 semanas
2a dose: 10-12 semanas
3a dose: 14-16 semanas
revacinar anualmente
Animais silvestres: vacinas monovalentes, esquema especial.
Anderson
Typewriter
IFD= imunofluorescencia direta
IFI= imunofluorescencia indireta
Anderson
Typewriter
Anderson
Typewriter
Anderson
Typewriter
Edited by Foxit Reader
Copyright(C) by Foxit Corporation,2005-2010
For Evaluation Only.
4
Manter animais doentes isolados;
Esclarecer sinais clínicos e evolução da doença aos proprietários;
Para introduzir novos animais, desinfetar local, esperar de 2-4
semanas;
 vacinar animais novos;
 Filhotes não devem sair de casa antes que o esquema de vacinação
esteja completo.
Dúvidas?!

Continue navegando