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Patologias do líquido amniótico PROFª LETICIA PEDROSO Poliidrâmnio Poliidrâmnio ou hidrâmnio é um volume excessivo de líquido amniótico na bolsa amniótica. Com 36 semanas de gestação, aproximadamente 1 L de líquido está presente. O volume de liquido amniótico geralmente diminui após essa época. O volume de líquido amniótico presente é controlado, em parte, pela micção e deglutição fetais. Fisiopatogia e etiologia A etiologia não é determinada. O volume no poliidrâmnio excede 2.000 ml entre 32 a 36 semanas. Anomalias que causam comprometimento da deglutição fetal ou micção excessiva podem contribuir para esse distúrbio. Pode estar associada ao DM, gestação múltipla monozigótica, anomalias do SNC – anencefalia ou do trato GI. Manifestações clínicas Ganho de peso excessivo, dispneia Abdome pode ser tenso e brilhante Edema do pudendo e dos MMII Aumento tamanho útero para IG, com dificuldade de ausculta BCF O diagnóstico é feito através dos sintomas presente e USG. Tratamento Dependendo da gravidade do distúrbio e da causa, a hospitalização é indicada para angústia respiratória materna ou para intervenção em relação ao prognóstico fetal. Se houver comprometimento da função respiratória materna, deve ser realizado amniocentese para remover o líquido. Obs: esse procedimento é realizado sob exame de USG para localização da placenta e das partes fetais. O liquido deve ser removido lentamente, em geral, 500 a 1.000 ml de líquido são removidos. Complicações Trabalho de parto disfuncional com maior risco de parto cesariano. Hemorragia pós-parto devido a atonia uterina pela distensão grosseiro do útero. Embora rara, a embolia pro líquido é possível. Cuidados de enfermagem Posicionar a paciente para promover expansão torácica com cabeça elevada. Investigar dor abdominal, edema dos MMII e do pudendo. Limitar atividades e planejar períodos frequentes de repouso. Manter ingestão e eliminação adequadas de líquidos. Administrar oxigênio a 8 a 12l/min por máscara facial, se prescrito. Oligoidrâmnio É uma diminuição acentuada do líquido amniótico na bolsa amniótica abaixo de 0,5 L entre 32 e 36 semanas de gestação. Geralmente, o liquido é extremamente concentrado. A compressão do cordão e o comprometimento fetal podem ocorrer e levar a um prognóstico sombrio. O bebe sofrera de hipoplasia pulmonar em virtude da compressão do tórax e corpo fetais pela parede uterina. Fisiopatologia e Etiologia Frequentemente relacionada com problemas fetais como obstrução nas vias urinárias, agenesia renal - qualquer condição que impeça a formação de urina ou a entrada de urina na bolsa amniótica. Associado a ruptura prematura de bolsa amniótica e pré-eclâmpsia grave, quando houver diminuição no volume vascular fetal, diminuindo debito urinário. Insuficiência placentária DPP Manifestações clínicas Partes fetais proeminentes à palpação do abdome. Tamanho do útero pequeno para idade gestacional. O diagnóstico é feito pelos sintomas e USG. Tratamento Amnioinfusão – instilação de líquido na cavidade amniótica para repor volumes normais de líquido amniótico, durante o trabalho de parto. Geralmente, começam com 800 ml, em bolus seguida de infusão contínua de manutenção; o liquido usado é SF ou ringer lactato. Monitoramento continuo BCF Complicações Trabalho de parto pré- termo Compressão do cordão umbilical Eliminação de mecônio Morte fetal/neonatal DÚVIDAS???
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