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RESUMO ASSISTÊNCIA PRÉ NATAL

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ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
 Os princípios da Rede Cegonha são: 
· Humanização do parto e do nascimento; visão humana, acolhedora, evita episotomia, amniotomia.
· Organização dos serviços de saúde enquanto uma rede de atenção à saúde (RAS); organizar de acordo com os graus de complexidade.
· Acolhimento da gestante e do bebê, com classificação de risco em todos os pontos de atenção; 
· Vinculação da gestante à maternidade; 
· Gestante não peregrina; 
· Realização de exames de rotina com resultados em tempo oportuno. Testes rápidos: gravidez, tipagem sanguínea, rastreamento da sífilis VDRL, glicemia, HTL1 e 2 (HIV)- feito três vezes, no primeiro, segundo e terceiro trimestre.
OBJETIVOS BÁSICOS DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL:
· Acolhimento- multidisciplinar.
· Orientar os hábitos de vida- uso de sutiã para que as mamas, tomar sol para evitar a mastite puerperal, roupas folgadas, evitar salto, comer de 3/3 h para evitar náuseas e vômitos. 
· Assistir psicologicamente a gestante
· Prepará-la para a maternidade- esclarecer as manifestações fisiológicas e naturais que ocorre, que não é uma doença e que tudo está normal.
· Evitar o uso de medicações e de medidas que se tornem ominosas para o concepto.
· Tratar os pequenos distúrbios habituais da gravidez- náuseas, vômitos, saboreia excessiva, dor nas costas, edema em MMII.
· Fazer a profilaxia, diagnóstico e tratamento das doenças próprias da gestação ou nela intercorrentes- saber diagnosticar e tratar deslocamento de placenta, DM gestacional, isenção baixa de placenta, só assim encaminharemos para um pré- natal de alto risco. 
· Deve ter qualidade no atendimento, pra diminuir a taxa de mortalidade materna e infantil.
PRIMEIRA CONSULTA
· Anamnese e exame físico- fazer BHCG
· Antecedentes obstétricos (número de gestações, número de partos, número de abortamentos, número de filhos vivos, idade na primeira gestação, número de rn pós termo, pré-termo, baixo peso e com mais de 4kg, mortes neonatais precoces e tardias, natimortos (nasce morto), intercorrências ou complicações em gestações anteriores, complicações no puerpério, amamentação.
· Data da última menstruação (DUM)- IG e DPP
· Peso (deve ser visto em toda consulta) e pressão arterial.
· MORTE NEONATAL PRECOCE: nasce vivo e morre antes de 28 dias.
· MORTE NEONATAL TARDIA: nasce vivo e morre depois de 28 dias.
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E DO GANHO DE PESO GESTACIONAL
 A avaliação do estado nutricional da gestante consiste na tomada da medida do peso e da altura e o cálculo da semana gestacional, o que permite a classificação do índice de massa corporal (IMC) por semana gestacional. Com base no IMC obtido na primeira consulta de pré-natal, é possível conhecer o estado nutricional atual e acompanhar o ganho de peso até o final da gestação. Recomenda-se que a gestante seja pesada em todas as consultas. A estatura pode ser aferida apenas na primeira consulta, desde que não seja gestante adolescente (menor de 20 anos), cuja medida deverá ser realizada pelo menos trimestralmente.
PROCEDIMENTOS PARA A MEDIDA DE PESO
· Recomenda-se a utilização de balança eletrônica ou mecânica, certificando-se de que estas se encontram calibradas e em bom funcionamento, a fim de se garantir a qualidade das medidas coletadas. Tendo-se como base uma balança de adulto, tipo plataforma, cuja escala tenha intervalos de até 100 gramas, devem ser feitos os seguintes procedimentos: 
· Antes de cada pesagem, a balança deve ser destravada, zerada e calibrada; 
· A gestante, descalça e vestida apenas com avental ou roupas leves, deve subir na plataforma e ficar em pé, de costas para o medidor, com os braços estendidos ao longo do corpo e sem qualquer outro apoio; Se fez preventivo a mais de 3 anos- já realiza.
· Mova o marcador maior (kg) do zero da escala até o ponto em que o braço da balança incline-se para baixo; volte-o, então, para o nível imediatamente anterior (o braço da balança inclina-se para cima);
· Mova o marcador menor (g) do zero da escala até o ponto em que haja equilíbrio entre o peso da escala e o peso da gestante (o braço da balança fica em linha reta, e o cursor aponta para o ponto médio da escala); 
· Leia o peso em quilogramas na escala maior e em gramas na escala menor. No caso de valores intermediários (entre os traços da escala), considere o menor valor. Por exemplo: se o cursor estiver entre 200g e 300g, considere 200g; 
· Anote o peso encontrado no prontuário e no Cartão da Gestante.
PROCEDIMENTOS PARA A MEDIDA DA ALTURA
· A gestante deve estar em pé e descalça, no centro da plataforma da balança, com os braços estendidos ao longo do corpo. Quando disponível, poderá ser utilizado o antropômetro vertical; 
· Calcanhares, nádegas e espáduas devem se aproximar da haste vertical da balança; 
· A cabeça deve estar erguida de maneira que a borda inferior da órbita fique no mesmo plano horizontal que o meato do ouvido externo; 
· O encarregado de realizar a medida deverá baixar lentamente a haste vertical, pressionando suavemente os cabelos da gestante até que a haste encoste-se ao couro cabeludo; 
· Faça a leitura da escala da haste. No caso de valores intermediários (entre os traços da escala), considere o menor valor. Anote o resultado no prontuário.
CÁLCULO DO INDICE DE MASSA CORPÓREA OU CORPORAL (IMC) POR MEIO DA FÓRMULA:
· INDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC)= PESO (Kg)/ ALTURA (m)X ALTURA (m)
· Gestantes com baixo peso: imc <18,5 kg/m²- devem ganhar de 12,5 a 18 kg
· Gestantes eutróficas: imc 18,5 a 24,9 kg/m²- devem ganhar de 11 a 16 kg
· Gestantes com sobrepeso: imc 24,9 a 29,9 kg/m²- devem ganhar de 7 a 11 kg
· Gestantes obesas: imc > 30kg/m²- devem ganhar de 5 a 9 kg
BP= baixo peso A= adequado
S= sobrepeso O= obeso
CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL (PA)
· Os guidelines recomendam a medida da PA em todas as consultas de pré-natal – faz depois do exame obstétrico, devido a ansiedade, nervosismo. 
Procedimentos recomendados para a medida da pressão arterial: o Preparo da paciente: 1. Explique o procedimento à gestante e a deixe em repouso por pelo menos 5 minutos em ambiente calmo. Ela deve ser instruída a não conversar durante a medida. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou após o procedimento. 2. Certifique-se de que ela não: - está com a bexiga cheia;
Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos; - ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; - fumou nos 30 minutos anteriores. 3. Posicionamento da gestante: ela deve estar na posição sentada, com as pernas descruzadas, com os pés apoiados no chão e o dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deve estar na altura do coração (no nível do ponto médio do esterno ou no 4º espaço intercostal), livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido. A PA também pode ser medida no braço esquerdo, na posição de decúbito lateral esquerdo- descompressão da veia cava (direita)- melhora o retorno venoso, gravidez pressiona a cava, em repouso, e o valor não deve diferir da posição sentada.
Alguns sinais da mama:
Rede de lala= aumento da vascularização
Sinal de rauba= lanugem na testa, custeleta- hipertricose.
Sinal de ranter= escurecimento da aureola secundaria.
Tubérculo de monter-runger= hipertrofia das glândulas sebáceas ao redor do mamilo.
Sinal de Jaquimier/ cloger= arroxeamento da mucosa vaginal e vulvar, característico da gestação;
TOQUE SIMPLES: vê sinal piscaceti, budisqui, amolecimento do colo do útero (lábios)
Inspeção estática e dinâmica, palpação da mamas e linfonodos, expressão mamilar é normal a saída de leite depois das 16 – 18 semanas- GALACTORREIA é normal, fisiológica. Olha os MMII vê edema.
AVALIAÇÃO DA ALTURA UTERINA- ABDOME
Com fita metrica flexivel, 1cm acima da borda superior da sínfise pubica até o fundo uterino.
MAIOR 90= suspeito de polindramio (aumento liquido), macrossomia, gestação gemelar.
MENOR 10= retardo do crescimento, oligoindramio.
NORMAL= entre P10 E 90
AU é importante para saber a medida gestacional, como também outras patologias.Quando a paciente não sabe a DUM, dar para saber de acordo com altura uterina, mas não é uma medida fidedigna, ex: AU: 20 cm, pode- se dizer que ela está entre 20- 22 semanas- cicatriz umbilical. Até as 20 semanas a AU é compativel com a idade gestacional, a partir de 20 semanas a uma diferença de 2cm a mais, ex: AU 32cm, 36cm IG: 30 semanas, 34 semanas .
TEMPOS ABDOMINAIS- 28 Semanas
Antes disso não palpa, porque as estruturas do RN não estão formados, o útero só sai da pelvis com 12 semanas, a medida que passa diminui o liquid e fica mais fácil de palpar. A AU mede a partir de 13 semanas acima da sinfise pubica.
1. Volume uterino
2. Posição fetal= relação do dorso do feto com a direita ou esquerda maternal
3. Encaixamento fetal= é a a passagem da maior circuferencia fetal pelo estreito superior materno, pega a mão e balança, conhecida como manonbra de couquerini, se não estiver encaixado- balança. Se fica fixo, não balança- houve o encaixamento.
Situação longintudinal pode ser cefalica ou pelvica
Situação transversa corresponde apresentação cormica.
4. Tipo de apresentação: há 3 tipos 
· Cefalica: é dura
· Pelvica: consistencia mais amolecida
· Cornica (ombro): sente nada, deve fazer cesaria porque não tem passage, não desencadeia trabalho de parto.
AUSCULTA DOS BCF
Pinar: a partir 20 – 22 semanas, mais barato, pode ser de aluminio ou madeira.
Sonar: é mais fácil, a partir de 10- 11 semanas.
· Divide o abdomen em quadrantes, cruz imaginaria
· Situação longintudinal e apresentação cefalica: ausculta nos quadrantes inferiores direito ou esquerdo.
· Situação longintudinal e apresentação pelvica: ausculta quadrante superior direito ou esquerdo.
· BCF: 12O- 160, acima é considerado taquicardia fetal, abaixo é bradycardia fetal, contra 15 e multiplica por 4.
SOLICITAÇÃO DE EXAMES DE ROTINA
· Hemoglobina: porque existe a anemia fisiológica da gravidez devido a hemodiluição, devido ao aumento sanguíneo. HB: 10 e 11 é normal.
· Tipagem sanguinea e fator rh: isoniação Rh- anticorpos do bb contra mãe, 28 semanas solicita Coombs indireto.
· Vdrl: rastreamento da sífilis 
· Glicemia jejum: rastreamento da DM gestacional, acima de 140, não é padrão ouro, mas sim a sobrecarga glicêmica.
· Papanicolaou
· S urina e urocultura: infecção urinaria é uma das principais causas de parto prematuro.
· Hiv e htlv i e ii
USG obstétrica: acima de 7 semanas, menor que 7 s é USG transvaginal. Mostra a formação do bb, quantidade de líquido amniótico, serve também como diagnóstico de gravidez penas acima de 5 semanas, antes disso não aparece nada, é o primeiro que positivisa diante da da gravidez, que não sabe a DUM ou AU não mensivel.
5 semanas= vesícula
6 semanas= embrião dentro da vesícula, se não tiver embrião, deve repetir a USG com 15 dias, se persistir vazio - abortamento retido.
VACINAÇÃO NA GESTAÇÃO
A vacinação durante a gestação objetiva não somente a proteção da gestante, mas também a proteção do feto. Não há evidências de que, em gestantes, a administração de vacinas de vírus inativados (raiva humana e influenza, por exemplo), de bactérias mortas, toxoides (tetânico e diftérico) e de vacinas constituídas por componentes de agentes infecciosos (hepatite B, por exemplo) acarrete qualquer risco para o feto. 
GESTANTE NÃO VACINADA E/OU COM SITUAÇÃO VACINAL DESCONHECIDA- ANTITÉTANICA
Deve-se iniciar o esquema o mais precocemente possível, independentemente da idade gestacional. No esquema recomendado constam três doses, podendo ser adotado um dos esquemas:
· 1 DOSE: PRECOCE 
· 2 DOSE: 30/60 DIAS DEPOIS 1 DOSE OU 60 DIAS DEPOIS DA 1DOSE 
· 3 DOSE: 180 DIAS DA 2 DOSE OU 60 DIAS DEPOIS DA 2 DOSE
OBS: segunda dose deve ser feita 20 dias antes do parto DP, se depois não imuniza nem a mãe e nem o feto.
PARA OS VACINADOS ANTERIORMENTE COM 3 (TRÊS) DOSES DAS VACINAS DTP, DT OU DT
 Deve-se administrar reforço dez anos após a data da última dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves, deve-se antecipar a dose de reforço, sendo a última dose administrada a mais de 5 (cinco) anos. A última dose deve ser administrada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. 
GESTANTE SEM NENHUMA DOSE REGISTRADA: INICIE O ESQUEMA VACINAL
 O mais precocemente possível com 3 doses, com intervalo de 60 dias ou, no mínimo, 30 dias. Gestante com esquema vacinal incompleto (1 ou 2 doses): em qualquer período gestacional, deve-se completar o esquema de três doses o mais precocemente possível, com intervalo de 60 dias ou, no mínimo, 30 dias entre elas. Gestante com esquema vacinal completo (3 doses ou mais) e última dose há menos de cinco anos: não é necessário vaciná-la. Gestante com esquema completo (3 doses ou mais) e última dose administrada há mais de cinco anos e menos de 10 anos: deve-se administrar uma dose de reforço tão logo seja possível, independentemente do período gestacional.
 GESTANTE VACINADA
Gestante com esquema vacinal completo (3 doses ou mais), sendo a última dose há mais de 10 anos: aplique uma dose de reforço.
CONTRAINDICAÇÕES
Ocorrência de hipersensibilidade após o recebimento de dose anterior; ou história de hipersensibilidade aos componentes de qualquer um dos produtos; 
História de choque anafilático após administração da vacina; ou Síndrome de Guillain-Barré nas seis semanas após a vacinação anterior contra difteria e/ou tétano.
EVENTOS ADVERSOS
 Manifestações locais: Dor, vermelhidão e edema são frequentes. 
Manifestação sistêmica: Febre, cefaleia, irritabilidade, sonolência, perda do apetite e vômito. Com menos frequência podem ocorrer anafilaxia e a síndrome de Guillan Barré (paralisia dos MMII ascendente, inclusive HPV), que são extremamente raras. 
Hepatite B e COVID= melhor tomar depois do primeiro trimestre, bb já vai está formado.
CONDUTAS GERAIS
Prescrição do sulfato ferroso (40mg de ferro elementar/dia)- a partir de 20 semanas gestacional, porque aumenta a demanda FE materna, não administrar antes, devido facilidade de infecção, tomar durante as refeições, ingerir sempre com suco de laranja, porque a vit C aumenta a absorção do FE
Prescrição do ácido fólico (5 mg/dia )- previne malformações do tubo neural, prescrito período pré- gestacional/concepcional até 12 semanas
Orientação sobre a alimentação- 3/3 h, porque náuseas pode ser de jejum prolongado, útero comprime o diafragma- estomago- náuseas- vômitos- utiliza VONAL que não dar sonolência.
Aleitamento materno- levar sol no mamilo, pele fica mais endurecida, evita mastite.
Referenciamento ao serviço odontológico- comum gengivites- alteração do fibrinogênio, sangramento pelo nariz.
Agendar consultas subsequentes
CONSULTAS SUBSEQUENTES
· 6 consultas (1 no primeiro trimestre, 2 no segundo, 3 terceiro)
· Inicialmente mensais até 28 semanas. Quinzenais de 28/36 sem e semanais a partir de 36 semanas. 
· Não existe alta do pré-natal
· ALTO RISCO: paciente acima de 35 anos, menor 15 anos, com DEG, DM- médico obstétrico.
· Inicialmente mensais até 28 semanas
· Quinzenais de 28- 36 semanas
· Semanais a partir de 36 semanas

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