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AULA 13 OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS

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OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS 
NO 
ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO
Profª. Patrícia sierpinska
Psicóloga
AULA 12
2019.2
Por que aconselhamento?
Desenvolvimento pessoal
Terapêutico
Mudanças possíveis no aconselhamento
	CATEGORIAS DE MUDANÇAS POSSÍVEIS	PROCESSO
	Mudança de comportamento.	Evidente e observável (iniciar uma nova carreira)
	Mudança em construtos pessoais.	Percepção do indivíduo sobre si mesmo. (passa a julgar-se mais competente, amável e merecedor)
	Aumento na capacidade individual ao lidar com situações da vida.	Aprender a conviver com o que não se pode mudar (morte de um ente querido)
	Capacidade em tomar decisões importantes	Aquisição de autoconfiança ( divorciar-se)
O processo do aconselhamento
É imprescindível que durante o processo de aconselhamento o conselheiro exerça uma escuta sensível para que possa compreender as condições que levaram o cliente a buscar ajuda.
Ao traçar os objetivos e metas a serem alcançados, esses deverão ser feitos em comum acordo com o cliente.
Durante a evolução do aconselhamento, as metas originais podem ser modificadas através de melhor entendimento do problema e pelo desenvolvimento de novas atitudes e comportamentos.
Finalidade do aconselhamento
Auxiliar o cliente a desenvolver seu potencial de autorrealização.*
Aumento da frequência de colocações positivas emitidas pelo cliente em relação a si mesmo.
Patrícia (P) - Meta hipotética. Metas hipotéticas podem somente ser inferidas através de certos comportamentos audìveis ou visíveis.
Objetivos do Aconselhamento
Objetivos do Aconselhamento
Objetivos resultantes
Ocorrência de mudanças;
Objetivos processuais
Comportamento do aconselhador para com o cliente com o intuito de lhe amenizar a ansiedade.
Tem como foco proporcionar os meios, ferramentas e estratégias para que o cliente alcance seu objetivo final.
Comportamento livre e responsável;
Compreensão e domínio da ansiedade.
Tem como foco, os resultados a serem alcançados no aconselhamento.
Objetivos Resultantes do Aconselhamento
1. Ocorrência de mudanças
A mudança é um objetivo resultante racional.
Categorias de mudanças no cliente:
Mudança de comportamento (evidente e observável)
Mudança em construtos pessoais (melhora do autoconceito, através da mudança de percepção de si)
Aumento da capacidade individual para lidar com situações da vida (desenvolvimento da habilidade em identificar problemas a serem resolvidos dispondo de alternativas e resultados prováveis de ações diferentes)
Capacidade para tomar decisões importantes .
Objetivos Resultantes do Aconselhamento
A mudança que ocorre durante o aconselhamento pode afetar sentimentos, valores, atitudes, pensamentos e ações. 
Se não ocorrer mudança, o aconselhamento não teve êxito.
Algumas vezes a mudança pode resultar em paz interior pouco perceptível. Em outros casos, pode haver uma mudança de comportamento pouco notável e, então, o cliente talvez necessite de ajuda para compreender as reações dos outros a seu comportamento transformado.
Objetivos Resultantes do Aconselhamento
2. Comportamento livre e responsável
Auxiliar o cliente a avaliar as consequências de suas ações e decisões.
Necessário associar o bom-senso à maturidade do cliente.
Infelizmente, não existe um método simples e prático para ajudar o terapeuta a saber quando um cliente está cônscio e maduro o suficiente para assumir responsabilidade por si mesmo.
Objetivos Resultantes do Aconselhamento
3. Compreensão e domínio da ansiedade
Ajudar o cliente a compreender sua ansiedade e a reduzir a ansiedade debilitadora.
Oferecer mecanismos para que o cliente passe a apresentar um nível de ansiedade apropriado à cada situação vivenciada.
	 
Tipos de ansiedade
ansiedade real = medo de perigo real; defesa essencial para uma vida e 			situações-limite.
ansiedade moral = medo de fazer algo moralmente errado
ansiedade neurótica = medo de perigos e/ou humilhações imaginárias; 				não se relaciona com a realidade.
Objetivos Processuais no Aconselhamento
São eventos que o terapeuta considera úteis e instrumentais para alcançar os objetivos resultantes. 
Estão previstos pelo terapeuta, dentro dos conteúdos das sessões, como ações deste (comportamento do terapeuta) para com o cliente.
Objetivos Processuais no Aconselhamento
São essenciais na relação de aconselhamento.
Definem os passos do processo de aconselhamento
Nem sempre um objetivo processual se adequa a todos os clientes de forma geral. Alguns são bem particulares.
Fases do processo de aconselhamento
É importante entender que cada caso possui suas particularidades e que nem sempre a linearidade do processo ocorre de forma fluida. 
Nem sempre é necessário que o cliente esclareça todas as suas preocupações para que os objetivos sejam traçados.
Ás vezes, é importante identificar e resolver questões mais emergentes do que a situação que provoca a questão.
Estratégias de aconselhamento
Estratégias para identificar atitudes e sentimentos
Estratégias para modificar atitudes e sentimentos
Estratégias para identificar comportamento inadequado
Estratégias para modificar comportamento inadequado
1. Estratégias para identificar atitudes e sentimentos
Quando o cliente é incapaz de identificar ou verbalizar os sentimentos e atitudes que estão produzindo sua inquietação.
1.1 esclarecimento e reflexão dos sentimentos do cliente
Quando o orientador esclarece e reflete sobre os sentimentos do cliente.
O esclarecimento e a reflexão dos sentimentos do cliente são úteis quando o cliente não consegue avançar. Ou seja, quando não consegue responder de outra forma, a não ser a que está carregada de sentimentos que lhes são danosos. (raiva, dor, etc)
Questionamentos:
“você realmente quer dizer isso?” ou “Você está dizendo isso?”
“Você parece zangado” ou “ Você se sente muito bem.”
1. Estratégias para identificar atitudes e sentimentos
1.2 A expressão de sentimentos pelo orientador (modelação)
O orientador expressa para o cliente o seu próprio sentimento, caso estivesse em situação parecida.
“Acho que teria ficado muito zangada coso ela tivesse me tratado daquela maneira”.
Essa estratégia torna-se útil quando o cliente é incapaz de dar respostas emocionais apropriadas.
Ao usar essa estratégia, o orientados traz á tona sentimentos adequados ao cliente, demonstrando para ele como outra pessoa também reagiria na mesma situação.
1. Estratégias para identificar atitudes e sentimentos
1.3. O círculo interior (estratégia desenvolvida por Arnold Lazaru’s)
Também utilizada para trazer à tona, sentimentos dos clientes.
Indicada para clientes que resistem em revelar informações importantes.
A = Território privado do cliente (sexo, raiva, desonestidade, etc.)
B = Informações do cliente conhecidas por alguns amigos íntimos e família
C = Coisas que o cliente divide com bons amigos
D = Coisas do cliente de conhecimento geral
E = fator básicos sobre o cliente que qualquer um pode descobrir e ter acesso fácil.
O ponto básico dessa estratégia é que os conteúdos de A são mais ou 
menos acessíveis para todas as pessoas e o cliente não precisa ser relutante em 
demonstrar seus sentimentos relativos a esses assuntos já que os mesmos são 
comuns às outras pessoas. 
E
 D
C
B
A
1. Estratégias para identificar atitudes e sentimentos
1.4. Confrontação e encontro
As vezes, os clientes não conseguem expressar seus sentimentos de forma clara. Principalmente os sentimentos positivos de afeição e cordialidade. Os sentimentos negativos de raiva, agressividade e irritação também podem lhe parecer arriscados quando demonstrados.
Compete ao orientador identificar e encorajar esses sentimentos no cliente à medida que surgem no processo do aconselhamento.
O processo de confrontação e de encontro sugere que o orientador é capaz de aceitar os sentimentos do cliente, positivos ou negativos, fazendo com que o cliente aprenda a expressar seus sentimentos e perceba que nem sempre têm consequências negativas.
1. Estratégias para identificaratitudes e sentimentos
1.5 Confronto consigo mesmo
Ao estar convencido de que não lhe é possível agir de outra forma, o cliente cristaliza suas atitudes e ações em determinadas formas de agir e pensar.
A autoconfrontação é uma maneira construtiva de quebrar esse paradigma.
Nessa estratégia o orientador proporciona o cliente a confrontar-se com essa visão distorcida que possui de si mesmo a fim de substituí-la por outra mais realista.
“Você diz que é desajustado. O que você toma por base ao fazer essa afirmativa?”
“Você diz que não é atraente, mas os garotos saem frequentemente com você. Diga-me, por que eles saem com você?”
Com esses questionamentos, o cliente é forçado a analisar a discrepância ou contradição entre os sentimentos e comportamento relativos a si mesmo. Mas o orientador deve ficar atento para que o cliente não utilize-se disso para obter elogios ou apoio em comportamentos autodepreciativos.
1. Estratégias para identificar atitudes e sentimentos
1.6. Diálogo e inversão de papeis
Quando o cliente declara possuir conflitos em relação aos seus sentimentos ou pensamentos que envolvem pessoas importantes para ele.
Nesses casos, é interessante promover o diálogo.
O cliente irá representar seu conflito, através de diálogos imaginários.
Num primeiro momento deverá falar sobre sí mesmo, como se sente, e depois, responder como gostaria verdadeiramente de agir ou pensar. O diálogo estabelecido é entre os dois “eus” do cliente. A estratégia termina quando o cliente demonstrar estar confortável com a resposta que obteve de forma mais verdadeira e confortável para ele.
Se a situação envolver outra pessoa, o cliente é estimulado a fazer o mesmo, só que representando a outra parte. Dialogar dessa maneira favorece a desconstrução de barreiras emocionais e o entendimento da situação.
2. Estratégias para modificar atitudes e sentimentos
Muito frequentemente o orientador supõe que a expressão de sentimentos leva à mudança apropriada dos mesmos. No entanto, isso pode ser um equívoco. E pior, levar ao reforço dos sentimentos inadequados.
É importante uma grande atenção do orientador para que isso não ocorra. 
Estratégias para modificar esse padrão são pertinentes:
2.1. Aproximação sucessiva de sentimentos: treinamento e tarefa de casa
Elaborar com o cliente uma lista de situações nas quais o cliente poderia empenhar-se para modificar os resultados.
À medida que o cliente consegue realizar as tarefas, vai aproximando-se de um estado emocional favorável.
Dependendo da tarefa, o cliente pode executá-la na frente do orientador para que possa obter feedback e este fazer sugestões para assegurar o sucesso fora do setting.
2. Estratégias para modificar atitudes e sentimentos
2.2 Técnicas para parada de pensamento
Bastante eficaz na conscientização do cliente à respeito de seus pensamentos ilógicos.
O cliente é instruído para imaginar-se envolvido numa sequência de pensamentos irracionais. É solicitado a verbalizar os pensamentos que estão ocorrendo ao imaginar as cenas. 
Sempre que um pensamento ilógico seja emitido, será imediatamente interrompido pelo orientador que dirá “Pare!”.
Atendendo a ordem, o cliente é instruído sobre como mudar o curso do pensamento ilógico para pensamentos que lhe deem prazer. Imaginando situações já vivenciadas que lhe propuseram sensação de felicidade, bem estar e conforto. Esse processo é repetido alternadamente várias vezes até que o cliente possa ter domínio sobre seus sentimentos e emoções.
Essa estratégia elimina os pensamentos autodestrutivos , substituindo-os por pensamentos e ideias construtivas e orientadas para a realidade.
2. Estratégias para modificar atitudes e sentimentos
2.3 Identificação de papéis
Alguns cliente podem exibir comportamentos prejudiciais a si mesmo ou a terceiros.
Nem sempre podem se dar conta das consequências desses comportamentos destrutivos.
Por tanto, a estratégia da identificação de papeis se torna eficaz nesses casos.
Essa estratégia permite que o cliente identifique-se como vítima desse comportamento.
A estratégia consiste em colocar o cliente no lugar da pessoa a qual ele prejudicou.
Na identificação de papeis o orientador faz a seguinte pergunta:
“Como seria se alguém agisse assim com você?”
“O que você faria numa situação semelhante?”
Referências Bibliográficas
1. PATTERSON/EISENBERG. O processo de aconselhamento. Cap. 2(p.19-36).
2. HACKNEY, Harold; NYE, Sherilyn. Aconselhamento: estratégias e objetivos. Cap. 6 (p.45-56) e Cap. 10 (p. 113 à 136).
3.ROGERS, Carl. Tornar-se pessoa. Cap. 2 e 3 (p.35-68)
4. WOOD, John Keith (org.) & et. al. As condições necessárias e suficientes para a mudança terapêutica de personalidade. In.: Abordagem Centrada na Pessoa. Ed. Ceciliano Abel de Almeida, 1994.

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