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Aula 2 Fatores de Risco para DCV.pdf

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Disciplina: Fisioterapia Cardiológica 
Profa. Patricia F. Trevizan Martinez
Fatores de Risco Cardiovascular
Por que estudar os fatores de risco para DCV?
 Essencial para ações preventivas
 Estimar prognósticos
 Direcionar intervenções (particularidades)
 Risco para desenvolver cardiopatias
 Risco para mortalidade em 10 anos (com doença já diagnosticada)
Introdução
 Doenças cardiovasculares (DCV)  mais comum causa de morte no 
mundo a partir da 2ª Guerra Mundial
↓
Doença arterial coronariana e acidente vascular encefálico
 DCV  fenômeno multifatorial e sistêmico, envolvendo fatores 
hereditários e ambientais
Introdução
 Cenário epidemiológico Brasil: 
 Expectativa de vida
 Estilo de vida sedentário
Doenças Crônicas 
não transmissíveis
Doenças 
Infecciosas e 
Parasitárias
Introdução
Introdução
 Até o primeiro estudo sobre fatores de risco cardiovasculares, a maioria
dos médicos acreditava que a aterosclerose era um processo de
envelhecimento inevitável e a hipertensão arterial um resultante
fisiológico deste processo que auxiliava o coração a bombear o sangue
pelas artérias com lúmen reduzido
FATORES DE RISCO
Fatores de Risco Cardiovasculares
Qualquer elemento clínico ou laboratorial associado com a probabilidade de 
conduzir à doença e/ou sua progressão durante um período de tempo variável

Grande importância prática para estabelecimento de estratégias de tratamento 
e prevenção efetivas
Framingham Heart Study
 1948: início do Framingham Heart Study
 Objetivo: identificar fatores ou características comuns que contribuiriam 
para o aparecimento das doenças cardiovasculares → CAUSAS
 Coorte de indivíduos sem histórico de sintomas de doenças 
cardiovasculares, infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral
Framingham Heart Study - Coorte
POPULAÇÃO →
ACOMPANHAMENTO LONGITUDINAL
30-62 anos
5.209 =2/3 adultos 
residentes 
em Framingham
Framingham Heart Study
 Metodologia
 Exame físico
 História cardiovascular detalhada
 Entrevistas sobre hábitos de vida
 Exames laboratoriais
 Mensurações: pressão arterial, capacidade vital e outras variáveis 
fisiológicas
↓
 Reavaliação a cada 2 anos 
 Eventos cardiovasculares e a mortalidade→ identificados por meio de 
dados hospitalares, serviço de verificação de óbitos e com os familiares 
e médicos
Framingham Heart Study
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO IDENTIFICADOS
Achados iniciais
Pressão arterial
 Níveis de colesterol total
Tabagismo
Obesidade
Diabetes mellitus 
Sedentarismo
Achados Posteriores
Triglicérides
Níveis de HDL – colesterol
Idade
Sexo 
Fatores psicossociais
Framingham Heart Study
 1998: seminal paper sintetizou o conhecimento sobre os fatores de 
risco

Identificação do risco de doença coronariana na próxima década
Sexo e idade
Valor da pressão arterial sistólica
Colesterol total
HDL colesterol
Diabetes
Tabagismo
AVALIAÇÃO CONJUNTA DOS 
FATORES DE RISCO
Permite identificar pacientes com alto
risco cardiovascular, motivar pacientes à
adesão terapêutica e modular os
esforços de redução de risco
Escores de risco de Framingham (ERF) 
para cálculo de risco absoluto de infarto 
e morte em 10 anos para homens sem 
diagnóstico prévio de aterosclerose 
clínica 
Escores de risco de Framingham (ERF) 
para cálculo de risco absoluto de infarto 
e morte em 10 anos para mulheres sem 
diagnóstico prévio de aterosclerose 
clínica 
Aplicativo para cálculo Escore Risco Framingham
https://www.framinghamheartstudy.org/
Fatores de Risco Cardiovasculares
Modificáveis
Tabagismo
Obesidade
Hipertensão Arterial
Dislipidemia
Diabetes Mellitus
Sedentarismo
 Fatores Psicossociais
Não modificáveis 
X Idade
X Sexo
X Hereditariedade
Tabagismo
 O fumo é um fator de risco independente para doença cardiovascular
 A exposição passiva ao tabaco aumenta o risco de doenças 
cardiovasculares 
 Prevalência mundial: 1,3 bilhão de pessoas de 15 ou mais anos = 1/3 
população global

900 milhões em países em desenvolvimento
 Prevalência Brasil: 27,9 milhões de fumantes 
21,9 milhões (IBGE, 2013)
Tabagismo
 O risco de doenças cardiovasculares diminui à metade após um ano de 
abandono do fumo
 Tipos de dependência
Química
ComportamentalPsicológica
Obesidade
 Obesidade = excesso de massa atribuído ao  gordura corporal
 Transição nutricional  mudanças nos padrões de nutrição e estado nutricional, 
modificações da ingestão alimentar e padrões de atividade física 
 Brasil ocupa o quarto lugar entre os países com maior prevalência de obesidade 
 Fator importante para explicar  da carga das doenças crônicas não 
transmissíveis  associação DVC 
 Parâmetros para avaliação da obesidade: IMC, circunferência abdominal e índice 
cintura/quadril 
Obesidade
Classificação Adultos
Obesidade
 Circunferência abdominal superior a 
88 cm nas mulheres e 102 cm nos 
homens
 Relação cintura/quadril superior a 0,8 
nas mulheres e 0,9 nos homens
Hipertensão Arterial
 Condição sistêmica  alterações estruturais em vasos sanguíneos e 
miocárdio
 A mortalidade por DCV aumenta progressivamente com a elevação da 
pressão arterial (PA) a partir de 115/75 mmHg
Dislipidemia
 Dislipidemia  distúrbio 
nos níveis de lipídios 
e/ou lipoproteínas no 
sangue
Ótimo
Limítrofe
Alto
Muito alto
< 150
150 – 200
201 – 499
 500
Triglicérides
Baixo
Alto
< 40
> 60
HDL-c
Ótimo
Desejável
Limítrofe
Alto
Muito alto
< 100
100 – 129
130 – 159
160 – 189
 190
LDL-c
Ótimo
Limítrofe
Alto
< 200
200 – 239
 240
Colesterol total
CLASSIFICAÇÃOVALORES (mg/dL)LÍPIDES
Dislipidemia
 RISCO DCV 
HDL
Colesterol Total
LDL
Triglicérides
Diabete Melito
 Diabete  deficiência total ou parcial da insulina ou de sua ação

Glicose sanguínea
Tipo 1 Tipo 2
Antigo insulino-dependente Antigo não insulino-dependente
Destruição das células beta das 
ilhotas de Langehans (auto-imune)
↑ da resistência tecidual à ação da 
insulina
↓ ↓
Deficiência absoluta de insulina Redução da produção deste 
hormônio pelo pâncreas
8 – 10% dos casos de diabete Relacionada com a obesidade
Diagnosticado antes dos 20 anos 
(comum em crianças e 
adolescentes)
Em geral depois dos 40 anos
Diabete Melito
Síndrome Metabólica
 Requer 3 ou mais fatores (associação):
 2x risco de 
desenvolvimento de 
DCV
Sedentarismo
 Prática regular de atividade física ou estilo de vida ativo promovem proteção 
contra DCV   mortalidade CV e por todas as causas
 Indivíduos sedentários têm risco, aproximadamente, oito vezes maior de 
desenvolver DAC 
Fatores de risco psicossociais
 Condição socioeconômica baixa
 Falta de apoio social
 Estresse no trabalho e na vida familiar
 Depressão 
 Ansiedade
 Hostilidade (desconfiança, raiva e tendência a se envolver em 
relações sociais agressivas e desajustadas)
 Personalidade tipo D (”angustiado”)

FATORES DE RISCO  dificultam a adesão a estilo de vida 
saudável, orientações e tratamentos
Fatores de risco psicossociais
FATORES DE 
RISCO 
PSICOSSOCIAIS
DCV
Legislação e prevenção dos fatores de 
riscos para doenças cardiovasculares 
 Ações normativas e legislativas podem exercer papel efetivo na prevenção das 
doenças (ex.: Tabagismo)
 Desenvolvimento de sistema de comunicação em saúde aproveitando recursos 
locais 
 Desenvolver e manter campanhas educativas com informações claras e 
acessíveis à população sobre mudança de estilo de vida
 Formular estratégias de adesão ao tratamento medicamentoso
 Construir o empoderamento do indivíduo para o autogerenciamento da sua 
doença ou fator de risco
Intervenções 
custo-efetivas
(OMS)
Referências
 http://www.framinghamheartstudy.org/
 http://prevencao.cardiol.br/
 UMEDA IIK. Manual de Fisioterapia na Reabilitação Cardiovascular. São Paulo: Manole, 2006 (capítulo 1)
 SIMÃO AF, PRÉCOMA DB, ANDRADEJP, CORREA FILHO H, SARAIVA JFK, OLIVEIRA GMM, et al. Sociedade Brasileira de 
Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 2013: 101 (6Supl.2): 1-63
 Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes: 2014-2015/Sociedade Brasileira de Diabetes ; [organização Jose Egidio Paulo de 
Oliveira,Sergio Vencio]. – Sao Paulo: AC Farmaceutica, 2015
 DÓREA EL, LOTUFO PA. Framingham Heart Study e a teoria do contínuo de Pickering: duas contribuições da epidemiologia para a 
associação entre pressão arterial e doença cardiovascular. Rev Bras Hipertens. 2001; 8 (2): 195-200
 LOTUFO PA. O escore de risco de Framingham para doenças cardiovasculares. Rev Med (São Paulo). 2008;87(4):232-7. 
http://www.framinghamheartstudy.org/

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