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mod05 3_Rinaldo_Ferreira_AULA EAD CNPq ALOJAMENTO E AMBIENTE

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Alojamento	e	Ambiente
Rinaldo	Bueno	Ferreira
PUSP-RP
Capacitação	no	Uso	e	Manejo	
de	Animais	de	Laboratório	
REBIOTERIO
Alojamento	e	Ambiente:
Aspectos	Relacionados	às	Estruturas	Físicas	e	
Condições	Ambientais	de	Biotérios.
Estrutura	Física	e	Ambiente	de	
Biotérios
• PROJETO DO BIOTÉRIO: (ADAPTAÇÕESx CONSTRUÇÃO).
• Todo projeto de biotério deve ser elaborado contemplando-se:
Ø A demanda da instituição e o plano demanejo a ser aplicado às
colônias e a natureza dos procedimentos. (Padrão?)
• Devendo englobar a parte física das instalações, o ambiente e o
padrão sanitáriodos animais,a fim de se obter:
Ø Uma instalação funcional, eficiente, segura, flexível, passível de
expansãoe, ao mesmo tempo confortável.
Classificação	do	Ambiente	de	
Biotério
Ø Considerar: A complexidade e eficiência das barreiras
sanitárias utilizadas para a manutenção das condições ideais
para o alojamento das espécies.
Ø Barreira Sanitária: Sistema que combina aspectos
construtivos, equipamentos e procedimentos operacionais
que buscam estabilizar o ambiente das áreas fechadas e
restritas, minimizando a probabilidade de patógenos e
outros organismos indesejáveis contaminarem ou infectarem
as colônias. (Interferência no custo da Obra).
Normas	Para	Estrutura	Física	e	
Ambiente	de	Biotérios
Ø Todo projeto deve seguir as normas do Conselho Nacional de
Controle da Experimentação Animal (CONCEA). (Apesar das
diferentes necessidades e muitas soluções alternativas de
concepção)
Ø RESOLUÇÃO NORMATIVA nº15 DE 16/DEZ/2013. Estrutura física
e ambiente de roedores e lagomorfos do Guia Brasileiro de
Criação e Utilização de Animais para Atividades de Ensino e
Pesquisa Científica.
Ø Elaboração e adequação da infraestrutura física de biotérios.
Atendendo a Lei Federal nº 11.974, em especial ao seu Art. 22.
Projeto	de	Biotério
• O que deve-se Contemplar:
Ø Tipologia(Criação, Manutenção ou Experimentação),
Ø Localização (Acessibilidade:Usuário/Fornecedores),
Ø Barreira Sanitária/Sistema de Produção (Convencional/”SPF”),
Ø Layout (Corredores específicos e áreas distintas).
Layout	de	Biotério
Ø Corredor único: O mais utilizado em biotérios antigos e
convencionais.
Ø Corredor duplo: Corredor limpo e corredor sujo.
Separando-se os fluxos de acesso e retorno das salas.
Ø Corredor triplo: Um corredor limpo central e dois
corredores laterais sujos (diminuição da área d criação).
• Nos modelos com mais de dois corredores, o fluxograma
de materiais e o trânsito de pessoal ocorre em um único
sentido: Corredor limpo para o corredor sujo.
Recomendações	de	layout
• Deve-se considerar:
ü Áreas separadas para funções específicas, salas e
equipamentos especializados e ambientes controlados.
ü O fluxo de pessoal e materiais a ser utilizado.
ü Corredores específicos e independentes.
ü A execução de serviços de manutenção do lado externo.
Edificação	do	Biotério
• Instalações que contemplem:
Ø A facilitação das rotinas e procedimentos operacionais de
limpeza e higienização (superfícies lisas e cantos
arredondados).
Ø Piso único e térreo (elevadores ou monta-cargas/válvulas de
alívio ou dampers – efeito embolo).
Ø Prédio funcional e flexível, oferecendo eficiência com um
menor custo.
Áreas	Internas	de	um	Biotério
• Anexo I da RN nº 15/2013 do CONCEA, divide os biotérios em
três área:
Ø Apoio: Áreas de administração, sala de descanso e copa,
recepção e quarentena, ambientes especiais e salas de
procedimentos experimentais.
Ø Serviços: Área de higienização, vestiários, corredores,
lavanderia, sanitários, eutanásia e salas de animais
(Planejamento/longedas demais).
Ø Depósitos: Áreas para o armazenamento de suprimentos
(ração, maravalha) e/ou equipamentos (bebedouros, aramados,
micro isoladores e etc).
Áreas	de	Instalação	de	
Equipamentos
• Número e tipo de equipamentos está relacionado ao padrão sanitário
do biotério.
• A produção está relacionada com a capacidade de alojamento dos
animais e, consequentemente, comas dimensões dos equipamentos.
• Sistema de ar condicionado :
Ø Alojado no piso superior (facilidadede instalação emanutenção).
• Equipamentos de higienização: (grande porte/Autoclaves e lavadoras
de caixas, bebedourose roupas).
Ø Necessitam de acesso facilitado aos locais de uso (portas, corredores
e pisos).
• Geradores, chillers, casa de força (central de apoio/áreaexterna).
Aplicação	de	Materiais
Ø Paredes internas: Superfície lisa, favorecendo a sua limpeza e
higienização.
Revestimentos: Tinta epoxi (recomendado PFP) e Azulejo (não
recomendado).
Ø Forros: Superfície lisa, com bordas arredondadas. (Isolamento).
Revestimentos: Gesso ou concreto (recomendado) e madeira ou
plástico (não recomendado).
Ø Pisos: Igualmente com superfície lisa. Resistente ao trânsito
intenso das rotinas.
Revestimentos: Piso autonivelante, granitina ou cimento queimado
(recomendados) e lajotas, pisos cerâmicos, pisos vinílicos (não
recomendados).
Aplicação	de	Materiais
Ø Janelas: Não é recomendada a presença de janelas nas
áreas de criação e demais áreas limpas. (Sistema de
iluminação artificial). Podem existir em áreas não
contíguas às salas de criação (contaminantes).
Ø Portas: Podem ser de diversos materiais com revestimento
liso e proteção contra impactos. Possuir visor ou não
(clausura/comunicação). Tamanho adequado.
Função: Manter estanquidade das salas/manutenção das
diferenças de pressão entre as áreas do biotério.
Dimensionamento	do	Ambiente	e	
Equipamentos
ü Gaiolas, estantes, racks ventiladas e estações de troca.
• Ocorre com base na previsão de demanda, determinando-
se:
Ø Espécies,
Ø Quantidade,
Ø Sexo,
Ø Idade/peso,
Ø Fatores relacionados com o manejo e a biologia dos animais
(Sistema de acasalamento)
Evolução	dos	Microambientes
• Alojamento dos roedores:
Ø Da caixa aberta ao microisolador:
ü Caixas de madeira (baixa durabilidade, difícil limpeza e
desinfecção),
ü Metal galvanizado e aço inox (oxidação/desinfecções repetidas,
regulação térmica e alto custo),
ü Poliestireno/Polipropileno (maior resistência a impactos e
autoclavagem),
ü Policarbonato (opacidade/autoclavagem, ressecamento,
extresse (transparência),eliminação de bisfenolA),
ü Polisulfona, polieterimida e polifenilsulfona (melhor custo-
benefício, retenção da luminosidade,bem-estar).
Vantagens	do	Uso	de	Racks	
Ventiladas
Ø Aumento da capacidade de alojamento (maior densidade
por m3 de sala).
Ø Maior intervalo entre trocas, facilidade de manuseio,
Ø Remoção contínua de amônia, CO2 e umidade (macro e
microambiente),
Ø Incremento na saúde e bem-estar dos animais.
Ø Redução de alérgenos no ambiente (saúde ocupacional),
Ø Redução dos custos com o sistema de climatização,
Ø Redução dos custos de adequação física das instalações.
Interferência	de	Fatores	Ambientais	na	
Criação	e	Experimentação	Animal
Ø Ventilação, exaustão e qualidade do ar: (15 a 25 trocas de ar por hora
com 100% de renovação),
Ø Temperatura: (20 – 26ºC para camundongos, cobaias, hamsters e
ratos e de 16 a 22ºC para coelhos/Variabilidademáxima:4ºC),
Ø Umidade: (maioria das espécies tolera bema faixa entre 40% a 60%),
Ø Iluminação: (espectro, intensidade e fotoperíodo).
ü Nível recomendado: 325 lux, distante a 1 metro do piso (retinopatia
fototóxica). Camundongos e ratos albinos preferem áreas com
intensidademenor que 25 lux (caixas),
Ø Ruído: (efeitos: intensidade, frequência, intermitência e
duração/projeto arquitetônico). Homem, rato e camundongo: toleram
até 85 dB. Cobaia: 60dB.
Recomendações	de	Espaço	Mínimo	
para	Roedores	Alojados	em	Grupos
Ø RN 15 (CONCEA/16/Dez/2013) – Guide for Care and Use of
laboratory Animal, 8ª Edition para a alocação do espaço
mínimo recomendado para roedores e lagomorfos
(modificações).
Ø Considerando a área de piso das caixas e o número de
animais (espécies).
Ø Área de Piso:
ü Micro-isolador para ratos: 1.154 cm2.
ü Micro-isolador para camundongos: 451 cm2.
Recomendações	para	camundongos
Disposição Peso	(g) Área/Animal	
(cm2)
Altura	(cm) Observações
Em	grupos
˂	10,0 38,7
12,7
Animais	maiores	
podemnecessitar	
de	espaço	maior	
para	um
adequado	
desenvolvimento
10,0	a	15,0 51,6
15,0	a	25,0 77,4
>	25,0 >	96,7
Mãe com	filhotes - 300
(Área	p/	o	grupo)
12,7
Avaliar	o	modo de	
reprodução.	
Podendo	haver	
variações	no	nº	
de	adultos	e	
filhotes,	tamanho	
e	idade	dos	
animais
Recomendações	para	ratos
Disposição Peso	(g) Área/Animal	
(cm2)
Altura (cm) Observações
Em	grupos
˂	100 109,6
17,8
Animais	maiores	
podem	necessitar	
de	espaço	maior	
para	um
adequado	
desenvolvimento
100	a	200 148,3
200	a	300 187,5
300 a	400 258,0
400	a	500 387,0
>	500	 ≥	451,5
Mãe	com	filhotes - 800
(Área	p/	o	grupo)
17,8
Avaliar	o	modo de	
reprodução.	
Podendo	haver	
variações	no	nº	
de	adultos	e	
filhotes,	tamanho	
e	idade	dos	
animais
Recomendações	para	Cobaias
Disposição Peso	(g) Área/Animal	
(cm2)
Altura	(cm) Observações
Indivídual
˂	350 387,0 17,2
Animais	maiores	
podem	necessitar	
de	espaço	maior	
para	um
adequado	
desenvolvimento
>	350 ≥	651,5 17,8
Recomendações	para	Coelhos
Disposição Peso	(kg) Área/Animal	
(m2)
Altura	(cm) Observações
Individual ˂	2,0 0,14 40,5
Animais	maiores	
podem	necessitar	
de	espaço	maior	
para	um
adequado	
desenvolvimento
2,0	a	4,0 0,28
4,0	a	5,4 0,37
>	5,4 ≥	0,46
Conceitos	abordados
Definições,	conceitos e	classificações	de	estruturas	
físicas	e	de	ambiente	em	biotérios.
Referências	complementares
Art.	22	da	Lei	Federal nº	11.794	de	08	de	outubro	de	2008.
Resolução	Normativa	do	CONCEA	Nº	15	de	16/Dez/2013.
Anexo	I	da	Resolução	Normativa	do	CONCEA	Nº	15	de	
16/Dez/2013.
Contato	para	esclarecimento	de	dúvidas	
Cebiot_curso@icb.usp.br
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