__ Sistemática filogenética_ Cladistica

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29/07/2015 .: Sistemática filogenética/ Cladistica
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sexta­feira, 2 de novembro de 2012
Sistemática filogenética/ Cladistica
A sistemática filogenética busca refletir o processo evolutivo, delimitando grupos naturais a partir de uma analise
diferenciada dos caracteres. Ou seja, a partir do estudo das especies recentes e fosseis pode­se inferir uma hipótese
acerca da historia evolutiva do grupo em estudo, bem como de suas características.
Taxonomia ­ classifica, descreve e nomeia os seres vivos.
Filogenia ­ estuda a evolução e o parentesco entre as especies. A filogenia só pode ser reconstruída com base em
caracteres derivados compartilhados (novidades evolutivas).
Sistemática ­ relaciona a filogenia com a classificação dos seres vivos.
Cladística ­ reconstrói a historia evolutiva pela analise de evidencias evolutiva, características primitivas e
características derivadas. Compara organismos que se pretende estudar (grupos internos) com outros grupos
evolutivamente próximos, cuja origem tenha sido anterior (grupos externos).
Cladograma ­ são diagramas que representam as relações evolutivas entre os seres vivos.
Entendendo um Cladograma:
­ Raiz ­ organismo ou população ancestral.
­ Terminais ­ grupo de seres vivos em analise.
­ Ramos ­ eventos anagênicos, representados pelas linhas.
­ Nós e inter­nós ­ dicotomias, simboliza um evento cladogenético. 
Grupos monofiléticos ­ formados por organismos que compartilham a mesma condição derivada de um ou mais
caracteres. Descendem de um ancestral comum exclusivo.
Grupos parafiléticos ­ são formados por uma especie ancestral, mas não inclui todas as espécies descendentes. Ou
seja, apresentam um ancestral comum, mas não exclusivo.
Grupo polifilético ­ formado por organismos que apresentam dois ou mais ancestrais diferentes. Não apresentam
um ancestral comum.
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Processos evolutivos:
a) Anagênese ­ processo pelo qual um caracter surge ou se modifica ao longo do tempo. Novidades evolutivas:
mutações ou recombinação gênica.
b) Cladogênese ­ processo responsável pela ruptura da coesão inicial numa população, gerando duas ou mais
populações que não mais se comunicam. Pressupõe­se uma barreira geológica.
>> Convergência, paralelismo e reversão são formas de homoplasias.
Similaridades homoplásticas não indicam uma ancestralidade comum, na verdade elas complicam o processo de
decifrar as relações evolutivas.
Convergência e paralelismo fornecem um aspecto de similaridade que não é resultado de uma origem evolutiva
comum.
A reversão esconde uma similaridade que é o resultado de uma origem evolutiva comum.
Convergência ­ é um fenômeno evolutivo observado em seres vivos quando estes desenvolvem características
semelhantes de origens diferentes.Ou seja, é quando um caráter semelhante evolui independentemente em duas
espécies, não sendo encontrado no ancestral comum delas. Ex: asas de aves e asas de morcegos.
Paralelismo ­ desenvolvimento de características em linhagens que são estreitamente relacionadas embora
recentemente tenha divergido de seu ultimo ancestral comum. Ex: membros pelvicos do rato canguru e da jerboa.
Reversão ­ consiste na reversão de uma característica apomórfica para uma outra ancestral. Pode ser representada
por diferentes mecanismos presentes em populações ancestrais, devido às diferenças nos padrões de
desenvolvimento, onde esses podem produzir fenótipos similares; através de pequenas alterações. Por exemplo, a
característica de corpo cilíndrico adaptado a vida aquática dos cetáceos (golfinhos e baleias), é uma característica
dos primeiros ancestrais vertebrados que eram aquáticos. Já os mamíferos desenvolveram hábito de vida terrestre e
os cetáceos voltaram a viver na água.
A filogenia é uma hipótese sobre o parentesco evolutivo de grupos de seres vivos. como qualquer hipótese cientifica
ela pode ser testada quando novos dados se tornam disponíveis. Se ela não se enquadrar naquele teste ela é
considerada falsa, e uma nova hipótese toma seu lugar.
A matriz de caracteres
É uma tabela onde serão cruzadas as informações entre os táxons e os caracteres.
A matriz inicial poderá ser transformada em uma matriz polarizada, onde os caracteres
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Postado por P.A.M às 13:00 
Marcadores: Fauna
serão substituídos por números. Por convenção atribui­se aos estados plesiomórficos o código zero e aos estados
apomórficos o código um. Desta maneira a matriz acima ficaria assim:
A partir da matriz polarizada constrói­se o cladograma que, de acordo com a matriz acima, ficaria assim:
A presença de homoplasias permite a construção de mais de um cladograma a partir da mesma matriz. Quando um
deles for mais parcimonioso, em principio este é o que deve ser aceito.
Como os cientistas sabem qual estado de caracter é ancestral (plesiomórfico) e qual é derivado (apomórfico)?
>> Ou se aumenta o numero de caracteres considerados ou se faz uma comparação com um grupo externo.
Fonte: Livro A Vida dos Vertebrados de F. Harvey Pough 
         Livro Conceitos Básicos de Sistemática Filogenética de Luiz Augusto Mazzarolo.
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2 comentários:
Guellity Marcel 7 de dezembro de 2013 14:20
Pots muito interessante!
Parabéns ao autor!
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Gerusa L.C 9 de abril de 2014 07:09
Muito bom! Obrigada pelo post!
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