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Ecologia

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Relações ecológicas
Nenhum ser vivo está sozinho neste planeta, todos os seres vivos se relacionam seja com seres da própria 
espécie ou com seres de outras espécies. Essas relações são muito importantes para o equilíbrio dos ecossistemas, 
desordens em algumas relações podem ocasionar a superpopulação de algumas espécies ou até mesmo a 
extinção de outras. Veremos que as relações são variadas e com exemplos curiosos, mas, para classificarmos as 
relações ecológicas, necessitamos aprender quatro conceitos:
• Relação intraespecífica ou homotípica – são aquelas que ocorrem sempre entre seres da mesma 
espécie.
• Relação interespecífica ou heterotípica – são aquelas nas quais teremos indivíduos pertencentes a 
espécies diferentes.
• Relações harmônicas ou positivas – nesse tipo de relação, podemos ter duas situações: na primeira, 
as duas espécies que se relacionam se beneficiam, esse tipo de relação recebe a simbologia +/+, 
indicando que é positiva para ambas as espécies; na segunda,uma espécie é beneficiada e a outra não 
recebe benefícios da relação, para essa, a simbologia é +/0.
• Relações desarmônicas ou negativas – nesse tipo de relação, também podemos ter duas situações: 
a primeira é mais comum, uma espécie é beneficiada e a outra tem prejuízo, a simbologia para essa 
relação é +/-; na segunda, Ocorrem situações em que as duas espécies podem sofrer prejuízo, nesse 
caso, a simbologia usada é -/-.
Sempre que uma espécie sofrer prejuízo em uma relação, esta é classificada como desarmônica, mesmo 
que a outra espécie esteja tendo benefícios.
Agora que aprendemos os conceitos básicos das relações ecológicas, vamos conhecê-las:
Relações intraespecíficas harmônicas
Sociedade 
Nessa relação, os indivíduos da mesma espécie vivem de 
modo cooperativo, aumentando a eficiência da sobrevivência da 
espécie. Por exemplo, as baleias Jubarte, quando vão caçar, o fazem 
em grupo e, dessa maneira, são mais eficientes do que caçando 
sozinhas, assim como os lobos quando caçam em matilhas.
Existem sociedades que além de divisão de trabalho existe 
também uma hierarquia entre seus integrantes, é o caso das 
abelhas, formigas e cupins. Em uma colmeia de abelhas (Apis 
mellifera), existem três classes: a rainha, que é responsável pela 
produção de gametas femininos e pela organização da ordem 
social da colmeia, a partir da produção de ferormônios; a abelha 
operária, que é estéril, é responsável pela manutenção da colmeia, 
e os zangões são os que fecundam a rainha.
O maior formigueiro descoberto pelo homem fica 
na Europa e tem uma extensão de 6 mil km. Passando pelo 
subterrâneo da Espanha, Portugal, França e Itália. O mais 
interessante é que a espécie de formiga não é natural da região, foi 
levada para a Europa junto com plantas da Argentina. A formiga 
é da espécie Linepithema humile, originária da Argentina. Abelhas operárias e abelha rainha (círculo azul).
Colônia 
A colônia também é formada por indivíduos da mesma 
espécie que, trabalhando de maneira cooperativa, acabam se 
beneficiando. A grande diferença da colônia para a sociedade é 
que na colônia os indivíduos estão unidos fisicamente. É o caso 
das colônias de bactérias ou dos corais que são pólipos unidos 
fisicamente.
Relações Intraespecíficas desarmônicas
Canibalismo
Também chamado de predação intraespecífica, o canibalismo 
ocorre quando um animal se alimenta de outro da mesma espécie. Um exemplo são alguns insetos que se 
alimentam dos ovos dos próprios filhotes.
Competição intraespecífica
Essa relação na verdade é uma verdadeira disputa entre seres da mesma espécie e costuma ocorrer, 
principalmente por dois motivos: reprodução e alimentação. O segundo, é claro, ocorre quando o ambiente 
não têm uma quantidade suficiente de alimento para todos, sendo este um dos fatores que regula o tamanho 
da população. Na verdade, essa relação é comum até na espécie humana. Quem nunca disputou com o irmão o 
banco da frente do carro ou um brinquedo novo? Certamente, a maioria de nós já passou por isso.
Relações interespecíficas harmônicas
Comensalismo
O comensalismo é uma relação em que somente uma 
espécie se beneficia, denominada comensal. A outra espécie não 
sofre benefício e nem prejuízo, por isso, sua simbologia é +/0. O 
exemplo clássico dessa relação correspondente às rêmoras que se 
alimentam dos restos da caça do tubarão. Para a rêmora é uma 
ótima relação, agora, para o tubarão, não faz a mínima diferença 
se algum animal vai se alimentar dos restos de sua presa. No início 
deste capítulo, citamos também o peixe-palhaço, que vive nos 
tentáculos das anêmonas para se proteger, também é uma relação 
de comensalismo, visto que só o peixe-palhaço sofre benefícios.
Inquilinismo
O inquilinismo na verdade é uma modalidade do comensalismo, onde o comensal vive dentro do outro 
animal para se proteger, mas sem causar benefício ou prejuízo ao seu protetor. Existe um peixe que vive dentro 
do corpo de pepinos-do-mar saindo somente para se alimentar e depois volta para se proteger de possíveis 
predadores, esse animal é denominado de fieráster.
Epifitismo
Outra modalidade do comensalismo é o epifitismo. Nesse 
caso, a espécie que se beneficia é representada pelas plantas 
epífitas, um exemplo muito conhecido são as bromélias ou 
orquídeas que se sustentam em outras plantas somente para 
terem um acesso mais fácil à luz solar, sem causar quaisquer danos 
ou benefícios à espécie que a sustenta.
Corais, exemplo de colônias de pólipos do 
gênero Anthozoa
Tubarão e rêmoras, um exemplo de comensalismo.
Bromélia no galho de outra árvore, exemplo de 
epifitismo.
Forésia
Outra modalidade do comensalismo é denominada forésia, 
na qual um indivíduo é transportado pelo outro, mas o que está 
realizando o transporte não é prejudicado. Alguns pesquisadores 
classificam o transporte do vírus da Dengue pelo mosquito 
Aedes aegypti como um exemplo de forésia. Esse exemplo não é 
amplamente aceito, pois a classificação dos vírus como seres vivos 
ainda é incerta.
Mutualismo
Essa relação é harmônica para as duas espécies, isto é, as 
duas espécies são beneficiadas, por isso sua simbologia é +/+. Os 
líquens são os principais exemplos dessa relação, quando você vê 
um líquen em uma rocha ou no troco de uma árvore, lá existem 
duas espécies em mutualismo: algas e fungos. As algas necessitam 
dos fungos para retirar água e sais minerais do substrato e os 
fungos necessitam das algas como fontes de matéria orgânica que 
são produzidas pela fotossíntese.
Liquens, um exemplo de mutualismo.
Mas afinal, qual a diferença 
entre mutualismo e proto-
cooperação?
Você deve estar se perguntando qual a 
diferença entre essas duas relações vis-
to que elas são benéficas para ambas 
as espécies. A diferença está na obri-
gatoriedade da relação. O mutualismo 
é uma relação obrigatória; sem ele, 
nenhuma das espécies consegue so-
breviver. Já a protocooperação é uma 
relação facultativa, é benéfica para as 
espécies, mas, se não for realizada, a 
espécie conseguirá sobreviver mesmo 
assim.
Outro exemplo de mutualismo corresponde às bactérias 
que vivem no rúmen de alguns herbívoros mamíferos, elas são 
responsáveis pela quebra da celulose e, dessa maneira, o ruminante 
pode aproveitar um nutriente que ele não conseguiria digerir; em 
contrapartida, as bactérias utilizam outros nutrientes ingeridos 
pelo boi, além de ter um habitat ideal para seu desenvolvimento.
Protocooperação
A protocooperação também é uma relação benéfica para as 
duas espécies participantes, por isso, tem como simbologia +/+. O 
anu é um pássaro que se alimenta dos cupins que infestam a pele 
dos bois. Essa relação é uma relação de protocooperação, pois o anu se alimenta e o boi recebe um “tratamento” 
contra seus ectoparasitas. Existe um pássaro, denominado popularmente de pássaro-palito, que se alimenta dos 
restos de comida que ficam nos dentes dos crocodilos, ótimo para o pássaro que está se alimentando e ótimo 
para o crocodilo que tem um “dentista particular”.
Relaçõesinterespecíficas desarmônicas
Predatismo
Uma das relações ecológicas mais conhecidas, em que o predador se alimenta de um animal denominado 
predado. É a principal relação para a formação das cadeias alimentares. Por exemplo: quando uma cobra se 
alimenta de um rato, ou quando leoas atacam um búfalo. Sua classificação é clara, um animal é beneficiado: o 
predador; e o outro é prejudicado: o predado, pois perde a vida. 
Sua simbologia é +/-.
O predatismo é uma relação tão importante que alguns 
animais desenvolveram adaptações para conseguir escapar dos 
predadores ou para facilitar a caça aos predados, vamos conhecer 
algumas delas:
• Camuflagem: um animal se parece tanto com o ambiente 
que consegue ficar imperceptível para sua presa ou 
para seu predador. Por exemplo, o bicho-pau, que, por 
se assemelhar tanto a gravetos, às vezes é ignorado por 
seus predadores.
Você consegue achar o inseto na foto acima? 
Ele está aí! Um exemplo de camuflagem.
• Mimetismo: uma espécie se assemelha tanto a outra que deixa 
de ser predada. É o caso da coral-falsa, que, por ter a coloração 
muito parecida com a coral-verdadeira, acaba se beneficiando 
disso na relação presa x predador.
• Aposematismo: um animal apresenta uma cor tão forte ou um 
sabor tão desagradável que parece ser perigoso. Sendo assim, 
consegue se proteger de possíveis predadores.
Herbivorismo
Uma modalidade do comensalismo, realizada por animais que se 
alimentam de produtores, por exemplo: quando um cavalo come capim, 
ele está se beneficiando e o capim sofrendo prejuízo.
Parasitismo
Também é uma relação desarmônica onde uma espécie sofre 
benefício, o parasita, e a outra prejuízo, o parasitado. Ocorre quando o 
parasita não chega a matar o animal para se alimentar, pois, na verdade, 
ele só tira os nutrientes orgânicos do animal parasitado. Os parasitas são 
divididos em dois grupos: os ectoparasitas, que estão na parte externa do 
animal, como os carrapatos e os piolhos que se alimentam do sangue através de perfurações na pele do parasitado. 
E os endoparasitas, que se localizam no interior dos animais, como os vermes intestinais que aproveitam dos 
nutrientes que você ingeriu para se alimentarem.
Piolho (Pediculus 
humanus), ectoparasita 
humano.
Lombriga (Ascaris lumbricoides), 
endoparasita humano.
Esclavagismo
Outro tipo de relação desarmônica, onde somente uma espécie se beneficia e a outra sofre prejuízos, 
ocorrendo quando uma espécie se aproveita das atividades da outra para benefício próprio. Você já comeu 
mel de abelhas? Caso sua resposta seja sim, saiba que esse é um exemplo de relação de esclavagismo, você se 
alimentou retirando algo resultante do trabalho de outro animal. Alguns pesquisadores defendem a existência 
de um esclavagismo intraespecífico, por exemplo, quando o leão se alimenta das presas caçadas pela leoa, se 
aproveitando do trabalho das fêmeas.
Competição interespecífica
A competição entre dois animais por território ou por comida não necessariamente é intraespecífica. Isso 
ocorre quando duas espécies apresentam nichos ecológicos semelhantes e acabam tendo que competir, sendo 
também um fator limitante para o equilíbrio das populações.
O Princípio de Gause, ou princípio de competição interespecífica, defende que, quando duas espécies 
ocupam nichos muito parecidos e se inicia uma competição interespecífica, passado algum tempo, uma delas 
irá sempre prevalecer sobre a outra, ocasionando a extinção de uma das espécies, e se mantendo no ambiente, 
certamente, a espécie mais adaptada ao habitat.
Amensalismo
Essa relação é um pouco diferente das estudadas até aqui, pois uma das espécies não chega nem a se 
desenvolver no ambiente. O amensalismo ocorre quando uma espécie libera uma substância no ambiente que 
impede o crescimento de outras espécies.
O fungo Penicillium notatum produz uma substância que, ao ser liberada no ambiente, impede o 
crescimento de bactérias, impossibilitando, assim, uma possível competição interespecífica. E também foi graças 
a essa substância que Alexander Fleming, em 1928, desenvolveu o primeiro antibiótico: a penicilina.
Todas as espécies acima são insetos 
inofensivos, mas,por se parecem muito com as 
vespas, acabam afastando os predadores. Um 
exemplo de mimetismo.
Exercícios
Exercícios
38. (UNICAMP/SP) A distribuição de uma espécie 
em uma determinada área pode ser limitada por 
diferentes fatores bióticos e abióticos. Para testar a 
influência de interações bióticas na distribuição de 
uma espécie de alga, um pesquisador observou a 
área ocupada por ela na presença e na ausência de 
mexilhões e/ou ouriços-do-mar. Os resultados do 
experimento estão representados no gráfico abaixo.
Po
rc
en
ta
ge
m
 d
a 
ár
ea
 c
ob
er
ta
 p
or
 a
lg
as
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Ago/82 Fev/82 Ago/83 Fev/84
A
B
C
D
Legenda: 
A: sem ouriços-do-mar e sem mexilhões; 
B: sem ouriços-do-mar e com mexilhões; 
C: sem mexilhões e com ouriços-do-mar; 
D: com ouriços-do-mar e com mexilhões;
a) Que tipo de interação biótica ocorreu no 
experimento? Que conclusão pode ser extraída 
do gráfico quando se analisam as curvas B e C? 
b) Cite outros dois fatores bióticos que podem 
ser considerados como limitadores para a 
distribuição de espécies.
39. (UFRN) Nas comunidades, os indivíduos intera-
gem entre si, exercendo influências nas populações 
envolvidas, de maneira positiva ou negativa.
Nesse contexto, a predação é uma interação 
ecológica em que 
a) há perda para ambas as espécies, por se tratar de 
uma associação interespecífica. 
b) a especificidade presa-predador é determinante, 
pois os predadores se alimentam de um único 
tipo de presa. 
c) há uma íntima associação entre duas espécies, 
manifestada por um comportamento canibalís-
tico. 
d) a população de predadores poderá determinar a 
população de presas e vice-versa.
40. (FGV) O processo de seleção natural é 
diretamente responsável pela evolução das espécies 
e, em alguns casos, pela interdependência de suas 
relações. Em uma relação ecológica interespecífica 
harmônica e obrigatória, podemos perceber que, ao 
longo das gerações, esse processo atua
a) na velocidade das onças e na velocidade dos 
veados.
b) no olfato de uma serpente e na taxa reprodutiva 
de um roedor.
c) na eficiência fotossintética de uma folha e na 
acuidade visual de um pássaro.
d) na penetração de raízes parasitas sugadoras e 
no espessamento do tronco de um ipê.
e) na digestão da celulose por bactérias e na 
capacidade de ruminação por bovinos.
41. (UFG) Leia o texto a seguir.
Em um experimento hipotético, visando à obtenção 
de hortaliças resistentes a altas temperaturas, 
foram utilizados fungos produtores de proteínas de 
resistência a choque térmico, presentes em plantas 
nativas das proximidades de fontes termais. Os 
fungos foram retirados dessas plantas, identificados 
e inoculados nas hortaliças estudadas. Os resultados 
obtidos mostraram que, após serem inoculados 
com os fungos, as hortaliças conseguiram crescer 
sob calor de 60 °C.
O experimento descrito promoveu artificialmente a 
ocorrência de
a) relação de predação.
b) relação de parasitismo.
c) relação de protocooperação.
d) mutação gênica nas hortaliças.
e) modificação genética nos fungos.
42. (UECE) Espécies exóticas invasoras são seres 
vivos que se encontram fora da sua área natural de 
distribuição, introduzidos por dispersão acidental 
ou intencional. Esses organismos são uma ameaça 
à biodiversidade dos diversos ecossistemas, pois se 
apropriam dos recursos naturais disponíveis para 
as espécies nativas, em meio a uma competição 
ferrenha. Com relação aos bioinvasores, pode-se 
afirmar corretamente que 
a) as chances de se estabelecer em um 
determinado ecossistema são proporcionais à 
baixa capacidade de dispersão. 
b) esses seres apresentam ciclos reprodutivos com 
períodos juvenis curtos. 
c) normalmente produzem poucas estruturas 
reprodutivas e, consequentemente, pequeno 
número de descendentes. 
d) esses organismossó se reproduzem em 
momentos favoráveis, uma vez que são muito 
exigentes e não toleram variações ambientais.
43. (UECE) O mundo vivo compreende um sistema 
complexo de relações classificadas, do ponto de 
vista didático, como harmônicas ou desarmônicas, 
que acontecem o tempo todo entre espécies 
diferentes ou mesmo entre indivíduos da mesma 
espécie. 
Sobre essas relações, assinale a opção correta. 
a) Relações interespecíficas são aquelas 
estabelecidas entre indivíduos de mesma 
espécie e relações intraespecíficas são aquelas 
estabelecidas entre indivíduos de espécies 
diferentes. 
b) O mutualismo é um bom exemplo de relação 
desarmônica interespecífica. 
c) Sociedades são relações nas quais existe uma 
associação entre indivíduos da mesma espécie, 
que se mantêm ligados anatomicamente, 
formando uma unidade estrutural, como 
acontece com abelhas e cupins. 
d) O predatismo é uma relação interespecífica 
desarmônica importante para a manutenção do 
equilíbrio do ecossistema.
44. (PUC/RJ) De acordo com o Ministério do Meio 
Ambiente brasileiro, espécies exóticas invasoras são 
reconhecidas, atualmente, como uma das maiores 
ameaças biológicas ao meio ambiente, com 
enormes prejuízos à economia, à biodiversidade 
e aos ecossistemas naturais, além dos riscos à 
saúde humana. Essas espécies são consideradas a 
segunda maior causa de perda de biodiversidade, 
após as alterações de hábitats.
Assinale a opção que mostra os tipos de relações 
envolvidas na extinção de espécies nativas por 
espécies invasoras exóticas.
a) Competição intraespecífica, predação e parasi-
tismo.
b) Canibalismo, amensalismo e predação.
c) Competição interespecífica, predação e comen-
salismo.
d) Canibalismo, mutualismo e predação.
e) Competição interespecífica, predação e parasi-
tismo.
45. (PUC/RS) As plantas de maracujá possuem a ca-
pacidade de produzir néctar em estruturas localiza-
das ao longo do caule, pecíolos e folhas. A presença 
dessas estruturas promove a atração de algumas 
formigas que se alimentam do néctar. Essas formi-
gas promovem a proteção do maracujazeiro contra 
herbívoros. A relação ecológica interespecífica exis-
tente entre o maracujazeiro e essas formigas pode 
ser definida como
a) Protocooperação.
b) Comensalismo.
c) Inquilinismo.
d) Mutualismo.
e) Predação.
46. (UEMG) Observe a imagem a seguir.
Crocodilo ataca um gnu – herbívoro – que tenta atravessar o 
rio Masai Mara, no Quênia. (Foto: Barcroft Media/Getty Images)
Tendo como referência a imagem acima e 
considerando as relações tróficas, está CORRETO 
afirmar que o crocodilo está se comportando como 
um
a) predador, consumidor de 1ª ordem.
b) parasita, consumidor de 2ª ordem.
c) comensal, consumidor de 3ª ordem.
d) predador, consumidor de 2ª ordem.
47. (IFPE) Em um Ecossistema, todos os seres vivos 
interagem, direta ou indiretamente com outros. 
Essas interações são as mais diversas possíveis, 
ocorrendo entre indivíduos de mesma espécie 
(intraespecíficas) ou entre espécies diferentes 
(interespecíficas). Algumas são vantajosas 
sem nenhuma forma de prejuízo para a outra 
(harmônicas), e há aquelas que causam alguma 
forma de dano ou prejuízo (desarmônicas).
Analise as descrições de interações ecológicas a seguir:
I. Interação desarmônica interespecífica quando 
um organismo mata e devora outro.
II. Interação desarmônica intraespecífica em que 
um organismo mata e devora outro.
III. Interação harmônica intraespecífica quando os 
indivíduos se mantêm ligados uns aos outros 
com ou sem divisão de trabalho. 
IV. Interação harmônica interespecífica em que 
um organismo tira benefícios de outro para 
proteção, alimentação etc., sem lhe causar 
qualquer forma de dano ou prejuízo.
V. Interação harmônica interespecífica necessária 
à sobrevivência em que as duas espécies são 
beneficiadas.
A opção que apresenta corretamente o nome 
dessas interações é:
a) canibalismo, comensalismo, sociedade, colônia, 
mutualismo.
b) predatismo, canibalismo, colônia, comensalis-
mo, mutualismo.
c) mutualismo, predatismo, sociedade, comensalis-
mo, colônia.
d) predatismo, canibalismo, colônia, mutualismo, 
comensalismo.
e) canibalismo, predatismo, comensalismo, socie-
dade, mutualismo.
48. (PUC/RJ) Algumas relações essenciais, na vida de 
um organismo, são suas interações com indivíduos 
de outras espécies na comunidade. Essas interações 
são conhecidas como interações interespecíficas 
e incluem competição, predação, herbivoria, 
parasitismo, mutualismo e comensalismo. Explique 
e exemplifique como o parasitismo e o mutualismo 
diferem nos seus efeitos sobre populações de duas 
espécies que interagem.
49. (UECE) Os cupins são insetos sociais, de hábitos 
subterrâneos, que se organizam em colônias e que 
vivem em função da sobrevivência do grupo e não 
do indivíduo. Quando se instalam em árvores e se 
alimentam da madeira, os cupins são incapazes 
de digerir a celulose e para isso possuem, em seu 
intestino, protozoários que realizam esse papel. 
Nesse caso, pode-se afirmar corretamente que as 
relações cupim-protozoário e cupim-árvore são 
respectivamente 
a) comensalismo e inquilinismo. 
b) mutualismo e parasitismo. 
c) predatismo e mutualismo. 
d) inquilinismo e mutualismo.
50. (UFJF/MG) Ditados populares são frases e ex-
pressões que transmitem conhecimentos comuns 
sobre a vida. Suponha que os itens abaixo não se-
jam figurativos e assinale a opção que indica a rela-
ção ecológica nos seguintes exemplos.
I. Tem hora na vida que nós temos que “engolir 
sapos”.
II. Fui esperto! “Em rio que tem piranha, jacaré nada 
de costa”, do contrário...
III. Coitado! Em benefício de todos, ele foi “boi-de-
piranha”.
a) Interespecíficas de predatismo
b) Intraespecífica de canibalismo
c) Interespecífica de competição
d) Intraespecífica de competição
e) Interespecífica de parasitismo
51. (UNESP/SP) Nos troncos de várias árvores do 
quintal de Dona Márcia, crescem exemplares de 
Oncidium sp, a chuva-de-ouro, uma espécie de 
orquídea nativa da Mata Atlântica que produz

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