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PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA

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PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA
	Diferindo-se do conceito de processo, que é o método jurídico que o estado se utiliza para desempenhar a jurisdição; o procedimento é a maneira que se estipula quais são os atos necessários que o processo será percorrido.
Em geral, todo os litígios são submetidos ao procedimento comum, estipulado no código civil, porém, alguns casos fogem a jurisdicionalidade, fazendo assim serem necessários à utilização de procedimentos denominados especiais.
	Como anota José Alberto dos Reis, a criação de procedimentos especiais “obedece ao pensamento de ajustar a forma ao objeto da ação, de estabelecer correspondência harmônica entre os trâmites do processo e a configuração do direito que se pretende fazer reconhecer ou efetivar. É a fisionomia especial do direito que postula a forma especial do processo”.
Nessa ordem de ideias, os procedimentos especiais não podem ser vistos como simples capricho legislativo, já que, quando bem concebidos e estruturados, correspondem a exigência de plena e eficaz tutela aos direitos subjetivos materiais.
Além da criação de atos para a mais perfeita adequação do rito à pretensão da parte, os procedimentos especiais costumam possuir outros objetivos que visam a simplificação e agilização dos trâmites processuais, por meio de expedientes como o da liminar antecipatória de efeitos da tutela, o da redução de prazos e o da eliminação de atos desnecessários; delimitação do tema que se pode deduzir na inicial e na contestação; e explicitação dos requisitos materiais e processuais para que o procedimento especial seja eficazmente utilizado.

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