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APS_CINESIOLOGIA

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ARETUZA DOS ANJOS SILVA
PRISCILA AMORIM BARBOZA
SANDRA REGINA L. HOSSU
Cinesiologia
UNIVERSIDADE PAULISTA
2011
Cinesiologia: Quadril, Joelho, Tornozelo, Pé, Coluna Vertebral e Marcha
UNIVERSIDADE PAULISTA
2011
SUMÁRIO
1 QUADRIL ..............................................................................................................4
 1.1 Movimentos do Quadril e os músculos atuantes. ............................................6
1.2 Músculos que envolvem a articulação do quadril...............................................8
2 COLUNA VERTEBRAL......................................................................................11
2.1 Curvaturas da coluna .......................................................................................12
2.2 Vértebras ........................................................................................................12
 2.2.1 Diferença entre as vértebras.........................................................................13
2.3 Disco Vertebral..................................................................................................13
2.4 Movimentos da Coluna .....................................................................................14
2.5 Ligamentos .......................................................................................................14
3 JOELHO ..............................................................................................................17
3.1 Articulação do Joelho .......................................................................................19
3.2 Ligamentos .......................................................................................................20
3.3 Articulação Patelofemoral ................................................................................21
3.4 Alinhamento e Deformidades ...........................................................................22
3.5 Músculos ..........................................................................................................23
4 MARCHA ............................................................................................................27
5 TORNOZELO E PÉ ...........................................................................................28
5.1 Articulações do Tornozelo ..............................................................................29
5.2 Articulações do Pé ..........................................................................................31
5.3 Músculos do Tornozelo e Pé ..........................................................................32
6 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................34
1 Quadril
	A pelve é formada pelo sacro, cóccix e dois ossos inominados , que são formados pela fusão do ílio, ísquio e púbis. A bacia ou cintura pélvica proporciona suporte e proteção aos órgãos abdominais e transmite forças da cabeça, braços e tronco às extremidades inferiores. A pelve possui sete articulações: lombossacra, sacroilíacas (duas), sacrococcígea, sínfise púbica e quadris (duas). As articulações sacroilíacas, sacroccígea e sínfise púbica possuem pequenos movimentos, porém muito importantes, pois na hora no parto são elas que permitem a passagem do feto.
A articulação do quadril (acetabulofemoral) é a articulação móvel mais estável do corpo. Além de transmitir grandes forças entre o tronco e o solo, a região do quadril é um importante componente do sistema locomotor.
	
A articulação acetabulofemoral é o melhor exemplo de articulação esferoide no corpo humano. As superfícies articulares da cabeça do fêmur e o acetábulo correspondem melhor uma a outra e possuem conexões mais firmes do que as superfícies articulares da articulação glenoumeral. Com maior estabilidade há também uma limitação na amplitude do movimento. A articulação do quadril possui três graus de liberdade de movimento: flexão-extensão, abdução-adução, e rotação interna-externa.
Apesar de ser chamada de articulação de bola e soquete, a superfície articular do acetábulo cobre apenas os lados anterior, superior e posterior . A área medial à cartilagem articular em forma de ferradura é chamada fossa acetabular, e contém o ligamento redondo, um coxim móvel de gordura e membrana sinovial, cuja principal função é levar o suprimento vascular á cabeça do fêmur. A fossa acetabular permite o necessário movimento do ligamento redondo e serve importantemente como um reservatório para o líquido sinovial quando o quadril é pesadamente carregado. Quando as forças sobre a articulação diminuem, , o líquido sinovial novamente retorna ao espaço articular para fornecer lubrificação às cartilagens articulares.
	A cabeça do fêmur é dois terços de uma esfera, e o acetábulo é um hemisfério com três chanfraduras unidas num ponto por ligamentos. Um labrofibrocartilaginoso triangular rodeia o bordo do acetábulo e envolve substanciamente a cabeça do fêmur.
	São três os ligamentos que estabilizam a articulação do quadril: o iliofemoral, que cobre a articulação anterior e superiormente; o pubofemoral, anterior e inferior a articulação do quadril; e o isquiofemoral, que é posterior e inferior.
1.1 Movimentos do Quadril e os músculos atuantes
Flexão: iliopsoas, reto femoral, sartório e pectíneo.
Extensão: Glúteo Máximo e isquiotibiais (bíceps femoral, semitendíneo e semimembranáceo)
Abdução: Glúteo médio, glúteo mínimo e tensor da fáscia lata.
Adução: Adutor longo, adutor curto, adutor magno, grácil e pectíneo.
Rotação Interna: Glúteo médio, glúteo mínimo e tensor da fáscia lata.
Rotação Lateral: Obturador interno, obturador externo, gêmeo inferior, gêmeo superior, quadrado femoral e piriforme.
1.2 Musculatura que envolve a articulação do quadril
2 COLUNA VERTEBRAL
	A coluna vertebral estende-se do crânio até a pelve, e tem múltiplas finalidades que frequentemente têm que ser desempenhadas simultaneamente: proteger a medula; suportar a cabeça, braços e troncos contra a força da gravidade,; transmitir forças entre as extremidades superiores e inferiores; estabiliza e mantém o eixo longitudinal do corpo; serve como ponto de fixação para as costelas. A porção anterior da coluna vertebral (corpos e discos) proporciona sustentação de peso, amortecimento de choques e mobilidade em todas as direções. A porção posterior da coluna proporciona proteção à medula espinhal, orientação e limitação dos movimentos. E processos alongados para aumentar a alavancagem dos músculos do tronco e extremidades.
2.1 Curvaturas da coluna
	Em vista posterior, a coluna normal é vertical. Lateralmente, a coluna normal curvaturas fisiológicas anteriores e posteriores que aumentam a resistência da coluna vertebral à compressão axial. As curvaturas são: lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e cifose sacral.
2.2 Vértebras
2.2.1 Diferença entre as vértebras:
Cervical Torácica Lombar
	
	
	
	
	Corpo
	pequeno
	maior
	O maior de todos
	Forames
	1 vertebral e 2 transversos
	1 vertebral
	1 vertebral
	Processos espinhosos
	Delgado e geralmente bífido (C2 a C6)
	Longos e delgado (mais projetado inferiormente)
	Curtos (mais projetado posteriormente do que inferiormente)
	Processos transversos
	pequeno
	Razoavelmente grande 
	Grande
	Faces articulares
	ausente
	presente
	presente
	Direção das faces articulares
Superior
inferior
	
Posterosuperior
Anteroinferior
	
Posterolateral
Anteromedial
	
Medial
Lateral
	Tamanho dos discos intervertebrais
	Denso relativo ao tamanho dos corpos vertebrais.
	Fino relativo ao tamanho dos corpos vertebrais.
	Maciço.
2.3 Disco Vertebral
	Os discos intervertebrais protegem as articulações facetarias da lesão de compressão e permitem bem como limitam os movimentos das vértebras. Cada disco é composto por três partes: o anel fibroso, uma série de anéis cartilaginosos fibroelásticos que encerram o núcleo pulposo, um gel com conteúdode água de 80% ou mais; e duas placas cartilaginosas, que separam o núcleo e o anel dos corpos vertebrais.
2.4 Movimentos da Coluna
Flexão Extensão Inclinação Rotação
2.5 Ligamentos
Os Ligamentos longitudinais anterior e posterior cobrem a frente e o dorso dos corpos vertebrais desde o áxis até o sacro. Os ligamentos flavos (amarelos) são uma série de 23 ligamentos intersegmentares que conectam as lâminas de duas vértebras adjacentes desde C-2 até o sacro. As fibras do ligamento flavo são contínuas com os ligamentos interespinhosos, que se fixam entre os processos espinhosos adjacentes. Os ligamentos interespinhosos são contínuos com o ligamento supra-espinhoso, um forte cordão fibroso fixado nas extremidades dos processos espinhosos e contínuo com a fáscia toracodorsal. Na área cervical, o ligamento supra-espinhoso torna-se o ligamento da nuca. Os ligamentos intertransversários são segmentares com fixações entre processos transversos adjacentes.
3 JOELHO
O joelho é uma articulação complexa, que permite uma ampla extensão de movimentos, sendo a flexão seu movimento de maior alcance.
Formada pelos ossos fêmur, tíbia e patela, possui dois graus de liberdade de movimento, onde três superfícies se articulam:
- Articulação tibiofemural medial
- Articulação tibiofemural lateral
- Articulação patelofemural
Funcionalmente, o joelho é capaz de suportar o peso do corpo na posição ereta sem que haja contração muscular e sua posição anatômica que fica entre dois braços de alavanca (fêmur e tíbia), torna a articulação do joelho mais suscetível as lesões traumáticas, já que o joelho é submetido a esforço na maior parte do tempo (abaixar, levantar, sentar, subir etc). Na marcha o joelho reduz o gasto de energia ao diminuir as oscilações verticais e laterais do centro de gravidade do corpo.
Sua mobilidade é dada pela estrutura óssea e sua estabilidade pelos tecidos moles: ligamentos, músculos e cartilagem.
Fêmur
Tíbia
PATELA
3.1 ARTICULAÇÃO DO JOELHO
 A articulação do joelho possui dois graus de movimento:
- Flexão extensão – Movimento entre a tíbia e o fêmur
- Rotação Interna e Externa – Envolve o deslocamento dos meniscos sob a tíbia, bem como o movimento entre a tíbia e o fêmur.
A flexão varia de 120 a 150. A hiperextensão não excede 15 .
Clinicamente o eixo de flexão e extensão do joelho é tido aproximadamente como dirigido através do centro dos côndilos lateral e medial do fêmur.
A rotação axial ocorre no plano transverso quando o joelho é flexionado.
3.2 LIGAMENTOS
O joelho é formado pelos seguintes ligamentos:
- Ligamento Cruzado Anterior (LCA) 
- Ligamento Cruzado Posterior (LCP) 
- Ligamentos Colaterais Medial e Lateral
- Meniscos Medial e Lateral
Os ligamentos LCA e LCP dão controle e estabilidade ao joelho durante movimentos inteiros de flexão e extensão. Eles se localizam no centro da articulação dentro da fossa intercondiliana femoral, e suas estruturas são extracapsulares. 
O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) se fixa na fossa intercondiliana anterior da tíbia e corre lateral e superiormente ao côndilo lateral do fêmur. Impede o movimento de deslizamento anterior da tíbia ou deslizamento posterior do fêmur (Movimento de gaveta anterior), além da hipertensão do joelho.
O Ligamento Cruzado Posterior (LCP) se fixa na fossa intercondiliana posterior da tíbia e corre medialmente ao côndilo medial do fêmur. Impede o movimento de deslizamento posterior da tíbia ou o deslocamento anterior do fêmur (Movimento de gaveta posterior). 
Os Ligamentos Colaterais Medial (tíbia) e Lateral (fibular) impedem movimento passivo do joelho no plano frontal. O ligamento colateral medial evita abdução da tíbia sobre o fêmur e o ligamento colateral lateral impede adução da tíbia.
Os Meniscos Lateral e medial são fibrocartilagens que servem para aumentar a congruência das articulações tibiofemurais e para distribuir a pressão, absorvendo os impactos causados nos joelhos. Os movimentos dos meniscos são: durante a flexão, os meniscos são tracionados para trás; durante a extensão, os meniscos são tracionados para frente; durante a rotação interna o MM posterioriza e o ML posterioriza; durante a rotação externa o MM posterioriza e o ML anterioriza.
3.3 ARTICULAÇÃO PATELO FEMORAL
A patela é um osso sesamóide assentado dentro da cápsula de articulação que se articula com as superfícies anterior e distal dos côndilos femurais. Tem como principais funções aumentar o torque do músculo quadríceps ao aumentar sua distância do eixo do movimento, proteger os ossos às superfícies articulares, quando o joelho é fletido, diminuir a pressão e distribuir as forças sobre o fêmur.
3.4 ALINHAMENTO E DEFORMIDADES
O joelho estendido revela um ângulo entre o fêmur e a tíbia. Este ângulo pode ser variável e a média é de 170 . Este ângulo se dá devido a posição aduzida do fêmur e á direção compensatória da tíbia para transmitir o peso ao pé e solo. Se o ângulo for menor que 170 , é considerado valgo ou joelhos batendo, se o ângulo se aproximar de 180 ou abrir-se medialmente, a deformidade é considerada varo ou pernas arqueadas.
Os tendões do quadríceps e o ligamento patelar também formam um ângulo com o centro da patela, denominado de ângulo Q.
VALGO
• Quando o ângulo Q > 10º homens
• Quando o ângulo Q > 14º mulheres 
VARO
• Quando o ângulo Q < 7º homens
• Quando o ângulo Q < 10º mulheres VARO
3.5 MÚSCULOS
EXTENSORES DO JOELHO
- Músculos do quadríceps, composto pelo reto femural, vasto medial, vasto lateral e vasto intermédio
	QUADRÍCEPS
	RETO FEMORAL
	VASTO MÉDIO
	VASTO LATERAL
	VASTO INTERMÉDIO
	ORIGEM
	EISI
	Linha áspera
	Linha áspera
	Linha áspera
	INSERÇÃO
	Tuberosidade da tíbia
	Tuberosidade da tíbia
	Tuberosidade da tíbia
	Tuberosidade da tíbia
FLEXORES DO JOELHO
- ISQUIOTIBIAIS ( Bíceps femural, semitendíneo e semimembranáceo)
	ISQUIOTIBIAIS
	BÍCEPS FEMORAL
	SEMITENDÍNEO
	SEMIMEMBRANÁCEO
	ORIGEM
	Longa: tuberosidade isquiática
Curta: lábio lateral da linha áspera
	Tubérculo isquiático
	Tubérculo isquiático
	INSERÇÃO
	Face lateral da cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia
	Face proximal da tíbia
	face medial da epífise proximal da tíbia
- POPLÍTEO
	
	POPLÍTEO
	ORIGEM
	Côndilo lateral do fêmur
	INSERÇÃO
	Côndilo medial da tíbia
 
GASTROCNÊMIO
	
	GASTROCNÊMIO
	ORIGEM
	Côndilos do fêmur
	INSERÇÃO
	Calcâneo
ROTAÇÃO INTERNA DO JOELHO
- Semitendíneo
- Semimembranáceo
- Poplíteo
- Grácil
- Sartório
	
	Semitendíneo
	Semimembranáceo
	Grácil
	Sartório
	Poplíteo
	ORIGEM
	Tubérculo isquiático
	Tubérculo isquiático
	Sínfise púbica e arco púbico
	EIAS
	Côndilo lateral do fêmur
	INSERÇÃO
	Face medial da epífise proximal da tíbia
	Face medial da epífise proximal da tíbia
	Face medial da tíbia 
	Face proximal medial da tíbia
	Côndilo medial da tíbia
ROTAÇÃO EXTERNA DO JOELHO
- Bíceps femoral
- Tensor da Fáscia Lata
	
	Bíceps Femoral
	Tensor da Fáscia Lata
	ORIGEM
	Longa: tuberosidade isquiática
Curta: lábio lateral da linha áspera
	Crista ilíaca e EIAS
	INSERÇÃO
	Face lateral da cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia
	Trato íleo-tibial 
4 MARCHA
A marcha é definida como maneira e estilo de andar, incluindo velocidade de locomoção (cm por segundo), denominado velocidade da marcha e o número de passos completados por unidade de tempo (passos por minuto), denominado cadência.
Durante os ciclos da marcha, um pé está em contato com o solo (fase de apoio) e o outro pé está em contato com o ar (fase de balanço).
Fase de apoio (60%)
· Apoio inicial (Apoio do calcanhar);
· Resposta à carga (Aplanamento do pé);
· Apoio médio (Acomodação intermediária);
· Apoio final (Impulso);
· Pré-balanço.
 Fase de balanço (40%)
· Balanço inicial (aceleração);
· Balanço médio (oscilação intermediária);
· Balanço final (desaceleração).
A duração do ciclo da marcha de qualquer dos membros estende-se do momento em que o calcanhar faz contato com o solo até o momento em que o mesmo calcanhar novamentefaz contato com o solo, esta fase chamamos de ciclo da marcha completa, e a distância nela percorrida chamamos de comprimento da passada.
A distância que vai do calcâneo de um pé ao calcâneo do outro pé durante a fase de apoio duplo dos pés, chamamos de comprimento do passo.
	O ponto no qual pode-se considerar concentrado seu peso, chamamos de Centro de gravidade. 
5 Tornozelo e Pé
O tornozelo, o pé e os dedos do pé consistem em um complexo de trinta e quatro articulações que, pela estrutura óssea, fixações ligamentares e contração muscular são capazes de mudar, em um único passo, de uma estrutura flexível que se molda às irregularidades do solo para uma estrutura rígida de sustentação de peso. 
As articulções que fazem parte do tornozelo e pé são: Articulação Talocrural, Articulação Talotibial, e Articulação Subtalar.
A osteologia das extremidades distais da tíbia e da fíbula formam a face superior do tornozelo, os ossos do pé que são compostos de vinte e seis ossos distribuídos em sete ossos do tarso: tálus, calcâneo, cubóide e os três cuneiformes. Cinco ossos do metatarso, e quatorze falanges (três para cada um dos dedos, exceto para o hálux, que tem apenas duas).
Os ossos do pé é classificado em três segmentos: o retropé (talo e calcâneo), o mediopé (navicular, cubóide e os três cuneiformes), e o antepé (metatarsianos e falanges). 
5.1 Articulações do Tornozelo
Articulação Talocrural 
É uma articulação em dobradiça e com um grau de liberdade de movimento. A articulação talocrural, é designada para a articulação do tornozelo. A tróclea do talo possui uma superfície superior para sustentação de peso que se articula com a extremidade medial da tíbia e possui superfícies medial e lateral, que se articula com o maléolo medial da tíbia e o maléolo lateral da fíbula. 
A tíbia e a fíbula são unidas pelos ligamentos talofibulares anterior e inferior, formando um encaixe para a tróclea do talo em forma de cunha. 
Essa articulação realiza o movimento de dorsiflexão e flexão plantar.
Movimentos de Dorsiflexão e Flexão Plantar
 
Articulações Tibiofibulares
A articulação tibiofibulares realiza o movimento de dorsiflexão e flexão plantar.
A tíbia e a fíbula são conectadas firmemente nas articulações tibiofibulares superior e inferior pela membrana interóssea, que é classificada com uma sindesmose. 
Nessa articulação ocorre um ligeiro deslizamento da articulação tibiofibular superior, é produzido pela dorsiflexão e a flexão plantar. Produz leve deslizamento na articulação tibiofibular inferior.
Tibiofibular Superior e Tibiofibular Inferior
5.2 Articulações do Pé
Articulação Subtalar 
A articulação posterior ou subtalar é a articulação entre a faceta anterior, posterior e medial côncava da superfície inferior do tálus, e a faceta posterior convexa da superfície superior do calcâneo, ligados por um ligamento interósseo forte entre a faceta posterior e média.
 
A articulação subtalar que é entre o talus e o calcâneo. Realiza o movimento se eversão e inversão. 
Movimentos de Eversão e Inversão do Pé
Articulação Mediotársica 
A articulação mediotársica ou mediotransversa se dá na superfície anterior do talo e calcâneo articulando-se pela superfície posterior do navicular e cubóide. 
5.3 Músculos do Tornozelo e Pé
	MÚSCULOS
	ORIGEM / INSERÇÃO
	AÇÃO
	
Tibial Anterior
	ORIGEM: Côndilo lateral e metade proximal da superfície lateral da tíbia, membrana interóssea, fáscia profunda e septo intermuscular lateral.
INSERÇÃO: Superfícies medial e plantar do osso cuneiforme medial, base do osso metatarsal
	
Produz flexão dorsal da junta do tornozelo e auxilia na inversão pé
	
Tibial Posterior
	
ORIGEM: A maior parte da membrana interóssea, porção lateral da superfície posterior da tíbia, dois terços proximais da superfície medial da fíbula, septos intermusculares adjacentes e fáscia profunda.
INSERÇÃO: Tuberosidade do osso navicular e por expansões fibrosas até o sustentáculo do tálus , três cuneiformes, cubóide e bases dos ossos metatarsais II e IV.
	
Inverte o pé e auxilia na flexão plantar da junta do tornozelo
	
Fibular Curto
	
ORIGEM: Dois terços distais da superfície lateral da fíbula e septos intermusculares adjacentes
INSERÇÃO: Tuberosidade na base do osso metatarsal V, lateral
	
Produz eversão do pé e auxilia na flexão plantar do tornozelo
	
Sóleo
	ORIGEM: Superfícies posteriores da cabeça da fíbula e do terço proximal de seu corpo, linha solear, terço médio da borda medial da tíbia e arco tendinoso entre a tíbia e a fíbula.
INSERÇÃO: Com o tendão do músculo gastrocnêmio, na superfície posterior do calcâneo
	
Flexiona plantarmente a junta do tornozelo
	
gastrocnêmio
	
ORIGEM da Cabeça Medial: partes proximal e posterior do côndilo medial, parte adjacente do fêmur e cápsula da junta do joelho
ORIGEM da Cabeça Lateral: côndilo lateral e superfície posterior do fêmur e cápsula da junta do joelho
INSERÇÃO: Parte média da superfície posterior do calcâneo
	
Flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo
	
Plantar
	
ORIGEM: Parte distal da linha supracondilar lateral do fêmur, parte adjacente de sua superfície poplítea e ligamento poplíteo oblíquo da junta do joelho.
INSERÇÃO: Parte posterior do calcâneo
	
Os músculos gastrocnêmio e plantar flexionam a junta do tornozelo e auxiliam na flexão da junta do joelho
6 BIBLIOGRAFIA
HOPPENFELD, Stanley. Propedêutica Ortopédica – Coluna e Extremidades. Rio de Janeiro. Atheneu, 2002.
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Principles of Anatomy and Physiology. 5ed. Hoboken: John Wiley & Sons, 2009.
 
SMITH, Laura K.; WEISS, Elizabeth L.; LEHMKUHL, L. Don. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5ed. São Paulo: Manole, 1997.
SISTEMA ÓSSEO - COLUNA VERTEBRAL. Disponível em <http://www.auladeanatomia.com/osteologia/coluna.htm> . Acesso em 29 mai 2011.
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