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E-BOOK BIOMECÂNICA na Prática Seja bem-vindo! Obrigado por fazer parte do nosso propósito de levar conhecimento com qualidade para o maior número de pessoas possíveis, por confiar e acreditar no nosso trabalho assim como nós acreditamos e confiamos no seu potencial. acreditamos que você pode chegar onde quiser sempre com mais conhecimento. Você já é diferente por ter acesso a esse e-book e certificado. Você poderá ter acesso aos nossos cursos e congressos pelo nosso site: www.cessetembro.com.br Quer ser um membro VIP? Faça parte da A Nova Classe: www.anovaclasse.com.br Nos acompanhe através de nossa rede social: @cessetembro Vamos fazer história juntos! BIOMECÂNICA PRÁTICA Exercícios por articulação •Coluna vertebral o Ponte, prancha frontal, prancha lateral, Bird dog •Ombro o MR em DL, forward flexion, deltoide, lata cheia, blackburn •Cotovelo o Bíceps, tríceps, pronadores e supinadores, todos com halter •Punho, mão e dedos o Todos movimentos com halter •Quadril o SLR muldirecional, ostra, passada lateral, Hike, Hitch Hip + Swing, glúteo máximo em 4 apoios •Joelho o Agachamento, cadeira extensora e flexora •Tornozelo, pés e dedos o Inversão, eversão, dorsi e plantiflexão com faixa elástica, spread toes, encurtamento de arco plantar ATM Coluna vertebral Ombro Cotovelo Punho, mão e dedos Quadril Joelho Tornozelo, pé e dedos Aula 1 Fibras musculares, contração e fadiga muscular Fisiologia muscular Fibras musculares Contração muscular Fadiga muscular • Central • Queda da f. de disparo do nervo motor por: ☆< controle do SNC ☆< transmissão do comando do SNC para neurônios motores • Periférica • Eventos relacionados da junção neuromuscular ou além dela Fadiga periférica fisiológica • Dentro da fibra muscular ☆ Restos metabólicos ☆ < suprimento sanguíneo ☆É pretendida em treinos de fortalecimento • Princípio! Conceitos de Biomecânica Tipos de articulações, artrocinemática, função e alavancas Tipos de articulações Articulações sinoviais Planos e eixos Planos e movimentos Movimentos comuns às articulações Alguns movimentos específicos • Quando a superfície articular côncava está em movimento: • Rolamento e deslizamento para a mesma direção Cadeia cinética Artrocinemática • Torque = momento • Braço de momento = braço de alavanca • Distância: distância perpendicular entre o eixo Torque Sinônimos Fórmula • Torque = Força x distância • Força interna: estruturas internas • No caso da imagem, contração muscular • Força externa: eventos e objetos externos • No caso da imagem, força da gravidade Torque Alavancas Isométrica Isotônica Concêntrica Excêntrica Isocinética Alavancas Classificação dos músculos Contração e funçãoTipos de contração muscular Isométrica • Quando o músculo contrai-se e produz força sem alterar o ângulo da articulação. São também chamadas de estática ou de sustentação/estabilização. Isocinética • Quando a velocidade do movimento é constante. Obtida com auxílio de equipamento que garante a manutenção da velocidade mesmo com incremento da força. Isotônica concêntrica • Ocorre quando o músculo encurta-se durante a contração • Aproximo o tendão de origem e inserção • Diminuo o ângulo articular Isotônica excêntrica • Ocorre quando o músculo alonga-se durante a contração • Afasto o tendão de origem e inserção • Aumento o ângulo articular Função muscular Grau de força muscular Biomecânica da articulação temporomandibular (ATM) • Acidentes ósseos da ATM • Inserções proximais • Músculo temporal • Músculo masseter Aula 2 Osteologia. ATM Crânio – vista lateral Mandíbula • > osso facial • Irregular • Suspenso por ligamentos e músculos Maxila e ATM • Sinovial • Tipo ginglimo (dobradiça) • É formada pelo côndilo mandibular (mandíbula) com a fossa mandibular (temporal). • Um disco articular separa a cavidade articular em compartimentos superior e inferior. Artrologia Ligamentos, osteocinemática e artrocinemática Artrologia ATM Ligamentos Osteocinemática - ATM Artrocinemática - ATM Músculos da mastigação Grupo muscular supra-hióideo • Músculos entre a mandíbula e o osso hióide Ação muscular Ação muscular da excursão lateral • Atividade muscular assimétrica • Um hemicorpo (hemiface) projeta a mandíbula para o lado contralateral • Outro hemicorpo (hemiface) faz elevação Biomecânica da coluna vertebral • Vértebras (osso) posicionadas em coluna (posicionamento) • Separadas por discos intervertebrais • Vértebras • Cervicais (7) • Torácicas (12) • Lombares (5) • Sacrais (5) • Coccígeas (4) Ação muscular da elevação • Vista anterior • Corte coronal dos ossos Prática • Diferentes ângulos • Curvaturas • Lordose cervical • Cifose torácica • Lordose lombar • Cifose pélvica ou sacrococcígea Vértebra típica - Osteologia • Vértebras • Ossos irregulares • Dão sustentação ao corpo • Acidentes ósseos adicionais • Forame vertebral • Arco vertebral • Pedículos + lâminas • A coluna vertebral protege a medula espinal • Passa pelos forames vertebrais • As raízes nervosas se dividem em ventral e dorsal • Passa pelos forames intervertebrais Curvatura fisiológicas Medula espinal Disco intervertebral • Núcleo pulposo • Aquoso • Anel fibroso • Ânulo fibroso • O núcleo pulposo ao transpassar esta estrutura = nhérnial discal • Placa final vertebral • End plate • Placa terminal • Nódulos de Schrmol • Absorção/transmissão de cargas compressivas • 23 discos intervertebrais • Segunda vértebra (áxis) até a lombar • Fibrocartilagem + água • Tamanho varia de 3 mm na cervical e 9 mm para a lombar Forças que agem sobre o disco intervertebral A. Força de compressão externa sobre o núcleo pulposo, > pressão hidrostática no núcleo, > pressão nos ânulos fibrosos B. > da tensão do ânulo inibe a expansão radial, rebatendo a força do núcleo, núcleo agora exerce força longitudinal C. A pressão do disco é redistribuida para tecidos adjacentes a partir da placa terminal Artrologia geral • Intervertebrais • Articulação intersomática • Cartilaginosa • Interfacetárias (apofisárias) • Sinoviais • Plana Ligamentos • Ligamentos primários que estabilizam a coluna vertebral Cadeia posterior - Miologia Musculatura profunda e estabilizadora -Miologia A. Multífidos, elevadores costais e intertransversais B. Interespinais e rotadores Musculatura transverso espinal profunda -Miologia Osteocinemática da coluna vertebral Ação conjunta entre os diferentes segmentos da coluna vertebral, cinturas e esqueleto apendicular Sinergismo do tronco Ação muscular coluna vertebral Legenda: • Quanto mais “X”, mais forte é a ação • IL: Ipsilateral • CL: Contralateral • - : Não aplicável Cervical Osteologia • 7 vértebras; • Tecido ósseo + denso do que o encontrado em vértebras de outras regiões; • Únicas que possuem um forame transversário em cada processo transverso. • Artérias e veias vertebrais • As vértebras cervicais C2-C6 geralmente têm um processo espinhoso bífido, ou entalhado 1ª vértebra cervical • Não possui corpo. • Tem processo espinhos pequeno e arredondado chamado tubérculo posterior • Possui faces articulares superiores côncavas que se articulam com os côndilos ovais do occipital do crânio, formando a articulação atlanto-occipital que suporta o crânio. • 2ª vértebra cervical (C2) • Possui o processo odontóide para rotação com o atlas virando a cabeça de um lado para outro. •Processo espinhoso bífido (bifurcado) Atlas (C1) - Osteologia Áxis (C2) - Osteologia • Facilmente palpável • Caso não seja identificável/palpável em posição neutra, solicitar flexão de cabeça e cervical Osteologia e ligamentos Vértebra proeminente (C7) Cervical alta – Osteologia e ligamentos Osteocinemática Extensão - Osteocinemática • Angulação • Osteocinemática • Artrocinemática • Ação ligamentar Flexão - Osteocinemática Rotação - Osteocinemática • Angulação • Osteocinemática • Artrocinemática Flexão lateral - Osteocinemática • Angulação • Osteocinemática • Artrocinemática • Ação capsular Protração e retração - Osteocinemática • Note a diferença de movimentos entre cervical alta e cervical baixa Cabeça e cervical alta - Miologia • Articulações • Atlanto-occipital • Atlanto-axial Cabeça e cervical - Miologia Cabeça, cervical e cintura escapular - Miologia Cabeça e cervical alta – Ação muscular Cervical - Ação muscular Vetores de força para protração e retração Torácica Vértebras torácicas - Osteologia • 12 vértebras; • Se articulam com as costelas para formar o suporte posterior da caixa torácica; • As vértebras torácicas são maiores do que as vértebras cervicais e aumentam de tamanho de cima T(1) para baixo (T12); • Cada vértebra torácica possui um processo espinhoso longo, e inclinado obliquamente para baixo, e fóveas para articulação com as costelas. Lombar Vértebras lombares - Osteologia • 5 vértebras • Corpos pesados e processos espinhosos espessos; • São as maiores vértebras da coluna vertebral. Ligamentos Ligamentos e osteocinemática • Origem • Psoas >: processos transversos de T12-L5 • Ilíaco: fossa ilíaca e lateral do sacro Psoas maior/iliopsoas - Miologia • Inserção: trocânter < • Ação • Psoas >: flexão de quadril • Ilíaco: flexão de quadril, flexão lateral lombar, flexão de tronco, estabilizador lombar Quadrado lombar - Miologia • Origem: processos transversos (L1-L4) e 12ª costela • Inserção: crista ilíaca • Ação • Unilateral: flexão lateral lombar e elevação da pelve • Bilateral: extensão lombar e estabilização Lombosacral Musculatura abdominal - Miologia Ação muscular Vetor de força - Oblíquo externo • A direção das fibras do músculo define sua função diante das articulações que este transpassa • Quando as fibras são oblíquas ele realiza ao menos 2 movimentos Alterações posturais junto à SI Torque externo • T = força x distância • Torque externo = [peso (massa x g) do tronco + balde] x distância perpendicular do eixo da articulação do quadril e lombar baixa até T1 Prática Biomecânica da cintura escapular e ombro Aula 3 Complexo articular do ombro • Cintura escapular é o nome dado à união do esqueleto axial ao esqueleto apendicular nos membros superiores, e é composta por três articulações: • Esterno-Clavicular, que é o local de união entre o osso Esterno e a Clavícula; • Acrômio-Clavicular, onde ocorre a junção entre o acrômio (acidente ósseo da Escápula) e Clavícula; • Escápulo-Torácica, uma “falsa” articulação entre a escápula e as costelas • Glenoumeral: principal articulação do ombro, onde ocorre a maior parte dos movimentos, local de união entre a cavidade glenóide e a cabeça do Úmero. Osteologia Cintura escapular Esterno • Manúbrio, corpo e processo xifoide Clavícula • Superfície anterior convexa medialmente e côncava lateralmente • Diáfise curva • Extremidade esternal (ou medial) arredondada • A face articular esternal da clavícula se poia contra a 1ª costela. • Tuberosidade dos ligamentos coracoclaviculares, lateral e ligeiramente posterior à face articular esternal • inserção para o ligamento costoclavicular Posição anatômica • Eixo longo da clavícula orientado aproximadamente 20º posteriormente ao plano frontal Escápula Úmero • Elevação e depressão em um plano quase frontal (roxo) • Protração e retração em um plano quase horizontal (azul) • Rotação clavicular posterior em um plano quase sagital (verde). • O eixo de rotação anteroposterior • Eixo longitudinal (linha tracejada verde) • Ângulo cérvico-diafisário de 135º no plano frontal (A) • Retroversão da cabeça do úmero em relação ao úmero distal (B) Artrologia Cintura escapular Articulação esternoclavicular (EC) Articulação esternoclavicular (EC) Estabilizadores (EC) Osteocinemática (EC) • Elevação e depressão em um plano quase frontal (roxo) • Protração e retração em um plano quase horizontal (azul) • Rotação clavicular posterior em um plano quase sagital (verde). • O eixo de rotação anteroposterior Elevação e depressão - artrocinemática (EC) • Rolamento e deslizamento da porção esternal da clavícula • LCC: ligamento costoclavicular; • LIC: ligamento interclavicular; • CS: cápsula superior Protração e retração - artrocinemática (EC) • Rolamento e deslizamento da porção esternal da clavícula • LCA: ligamento capsular anterior; • LCC: ligamento costoclavicular; • LCP: ligamentos capsulares posteriores Articulação Acromioclavicular (AC) • Articulação sinovial plana Estabilizadores (AC) Ligamentos (AC) Cinemática (AC) • Ajustes rotacionais da escápula • Ajustes realizados para que o ombro possa se movimentar adequadamente Articulação Escapulotorácica (ET) • Articulação falsa •Não apresenta elementos anatômicos de uma articulação típica (ex: sinóvia e cápsula articular) • Para que ocorram os movimentos da ET são necessários que ocorram movimentos das articulações EC e AC. Movimentos da articulação escapulotorácica Elevação e depressão - artrocinemática (EC) Protração e retração – Cinemática (ET) Rotação para cima e para baixo – Cinemática (ET) • O: Occipital, ligamento nucal, apófises espinhosas de C7 a T12 • I: Espinha da escápula, acrômio, ⅓ lateral da clavícula • A: Elevação (fibras superiores ou descendentes), retração (fibras médias ou transversas), depressão (fibras inferiores ou ascendentes), rotação para cima Miologia Cintura escapular Estabilizadores dinâmicos da ET Trapézio Serrátil anterior • Origem: face lateral das 8 costelas superiores • Inserção: bordo medial da escápula • Ação: Protração (abdução) e rotação para cima da escápula Rombóides maior e menor • Origem: processo espinhoso de C7-T5 • Inserção: bordo medial da escápula • Ação: retração (adução) e rotação da escápula para baixo Peitoral maior • Origem: superfície anterior da metade esternal da clavícula (fibras superiores), superfície anterior do esterno e aponeurose do oblíquo externo (fibras inferiores) • Inserção: tubérculo menor • Ação: adução, adução horizontal, flexão e rotação interna Levantador da escápula • Origem: processos transversos das primeiras 4 vértebras cervicais • Inserção: bordo medial da escápula e ângulo medial da escápula • Ação: elevação e rotação da escápula para baixo Glenoumeral Articulação Glenoumeral (GU) • Articulação mais livre do corpo humano • Sinovial, esferóide • Articulação mais móvel, porém instável • Ligamentos se fundem a cápsula • Tendões: subescapular/supra- espinhal/infraespinhal/redondo menor • Bolsas/bursas: subcoracóide/subescapular/subacromial • flexão: 0-180º • extensão: 0 º • hiperextensão: 30 º • abdução: 180 º • adução: 0 º • rotação interna e externa: 90 º • abdução horizontal: 30 º • adução horizontal: 120 º Peitoral menor • Origem: face anterior 3-5 costela • Inserção: processo coracóide da escápula • Ação: inclinação anterior, protração (abdução) e rotação da escápula para baixo • Junto da escápula, produz grande amplitude de movimento (ADM) Estabilizadores (GU) Ligamentos - (GU) • Ligamentos capsulares reforçam a cápsula articular • Fornecem pressão negativa Flexão e extensão– Artrocinemática da GU • Movimento de rolamento/pivô na cabeça do úmero • Durante a flexão pode haver tensionamento da Cápsula Posterior (CP) • LCU: Ligamento Coracoumeral• LCI: Ligamento Capsular Inferior Arco coracoacromial • Ligamento coracoacromial + acrômio • Teto da GU • 3 planos; graus de liberdade • Sagital: flexão e extensão • Frontal: abdução e adução • Tranverso: Rotações (interna e externa) • Também há um 4 movimento • Abdução e adução horizontal Abdução e adução – Artrocinemática da GU • Rolamento e deslizamento da cabeça do úmero LCS: Ligamento Capsular Superior LCI: Ligamento Capsular Inferior Artrocinemática rotações interna e externa (GU) • Rolamento e deslizamento da cabeça do úmero • Centralização dinâmica • Ação conjunta do Manguito Rotador + cápsula articular • Estabilizam e mantém a cabeça umeral junto à cavidade glenóide CP: Cápsula Posterior LCA: Ligamento Capsular Anterior Artrocinemática da GU • Flexão: deltóide anterior, coracobraquial, biceps braquial • Extensão: latíssimo do dorso, redondo maior e deltóide posterior • Abdução: deltóide médio e supra-espinhoso • Adução: peitoral maior, latíssimo do dorso, redondo maior e coracobraquial. • Abdução horizontal: deltóide posterior • Adução horizontal: peitoral maior • Rotação medial (interna): subescapular, peitoral maior, latíssimo do dorso, redondo maior. • Rotação lateral (externa): infra-espinhoso e redondo menor. Ritmo escapuloumeral • Associação de movimentos entre articulações da cintura escapular e da GU para os movimentos de flexão;abdução de ombro • Abdução de ombro (180º) • EC (30º)+ AC (30º) = 60º • GU (120º) Ação muscular e movimentos da glenoumeral • Faixa tendínea formada pela fusão das inserções dos músculos subescapular,supraespinal, infraespinal e redondo menor • Função: fazem a coaptação do úmero na cavidade glenóide, permitindo que a cabeça do úmero gire sobre a cavidade. • A seguir, deixo a miologia aplicada ao complexo articular do ombro com os músculos do MR e adiciono o deltóide. Estabilização dinâmica da GU Manguito rotador Supraespinal • Origem: fossa supraespinal da escápula • Inserção: tubérculo maior • Ação: rotação externa e abdução Infraespinal • Origem: fossa infraespinal da escápula • Inserção: tubérculo maior • Ação: rotação externa Redondo menor • Origem: bordo lateral da escápula • Inserção: tubérculo maior • Ação: rotação externa Subescapular • Origem: fossa subescapular da escápula • Inserção: tubérculo menor • Ação: rotação interna Deltóide • Origem: terço lateral da clavícula (fibras anteriores ou claviculares), acrômio (fibras médias ou acromiais) e espinha da escápula (fibras posteriores ou espinais) • Inserção: turberosidade deltóidea • Ação: flexão, extensão e abdução de ombro Prática Biomecânica do cotovelo Osteologia Úmero Ulna e rádio Rádio Ulna Articulação umeroulnar • Úmero + ulna • Tróclea (úmero) se articula com a incisura troclear (ulna) • Capítulo (úmero) se articula com a cabeça do rádio • Articulação sinovial tipo dobradiça ou gínglimo, uniaxial • 145° de flexão • 0 ° de extensão • Não há hipextensão de cotovelo (é bloqueado pelo olécrano da ulna que se encaixa na fossa do olécrano do úmero). A hiperextensão se dá por frouxidão ligamentar ou por aumento da profundidade da fossa do olécrano. Artrologia • Extremidade Proximal da cabeça do rádio dentro da incisura radial da ulna • Articulação Radiulanar sinovial trocóide – uniaxial • Movimentos: • 90º de supinação • 80º de pronação Articulação radioulnar proximal Articulação radioulnar distal • Extremidade Distal a incisura ulnar do rádio, girando em torno da cabeça da ulna Articulação fibrosa (sindesmose) Estabilizadores estáticos Ligamentos Estabilizadores Valgismo fisiológico (ângulo de carregar) • Os principais estabilizadores do cotovelo são os conjuntos de ligamentos • LIGAMENTO COLATERAL LATERAL (LCL) • LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL (LCM) • LIGAMENTO ANULAR DO RÁDIO • Cápsula articular Ligamentos laterais Ligamentos mediais Ligamento colateral medial • Evitam o valgismo excessivo ☆Músculo motor primário (agonista): Bíceps braquial ☆Sinergistas: os demais ☆Antagonista: músculo que exerce ação contrária ao movimento realizado (tem que estar relaxado) Miologia Músculos flexores de cotovelo Braquiorradial Músculos extensores de cotovelo ☆Músculo motor primário (agonista): Triceps braquial ☆Sinergistas: os demais ☆Antagonista: músculo que exerce ação contrária ao movimento realizado (tem que estar relaxado) Músculos pronadores de cotovelo Osteocinemática E artrocinemática Flexão e extensão de cotovelo ☆Movimentos artrocinemáticos durante a flexão e extensão de cotovelo: ☆Rolamento e deslizamento ☆Anteriores para flexã ☆Posteriores para extensão Pronação de cotovelo ☆Movimentos artrocinemáticosurante Pronação e supinação: ☆Rotação da cabeça do rádio ☆Rolamento e deslizamento radiodistal ¤A ULNA SEMPRE FICA FIXA • Músculos motores primários (agonistas) em destaque • Supinação: Bíceps braquial • Pronação: Pronador redondo • Sinergistas: os demais • Antagonista: músculo que exerce ação contrária ao movimento realizado (tem que estar relaxado) Músculos pronadores e supinadores de cotovelo- Miologia Prática Biomecânica de punho, mão e dedos Punho - osteologia Punho - artrologia • O Punho é formado por duas articulações: • Radiocarpal (rádio + fileira proximal do carpo) • Mediocarpal (inter-fileiras do carpo) Ligamentos - artrologia Articulação radiocarpal - artrologia • Consiste na extremidade distal do rádio e no disco radioulnar proximalmente, no escafóide, semilunar e piramidal distalmente. Devido ao disco estar entre a ulna e a fileira carpal, a ulna não faz parte desta articulação. • Ela também apresenta sua própria cápsula articular • Sinovial elipisóidea com a extremidade distal do rádio côncava e o disco articular se articulando com o escafóide, semilunar, piramidal convexos. • Biaxial • Flexão e extensão • Desvio ulnar e radial (adução e abdução) Circundução Articulação mediocarpal - artrologia • Ocorrem entre as duas fileiras dos ossos do carpo • Contribuem para os mov. do punho • Formato irregular • Classificadas como articulações planas • São uniaxiais apenas contribuem para os movimentos da articulação radiocarpal Osteocinemática do punho Flexão e extensão de punho - Osteocinemática Artrocinemática Radiocarpal: deslizamento Mediocarpal: rolamento e delizamento Desvios ulnar e radial - osteocinemática do punho Desvios ulnar e radial - osteocinemática do punho Miologia • OBS: os flexores de punho se originam no epicôndilo medial Flexores do carpo Extensores de punho • Passa pela porção anterior de antebraço, punho e mão • OBS: Os extensores de punho se originam no epicôndilo lateral ☆Desvio radial (abdução) • Extensor radial longo do carpo • Flexor radial do carpo • Sinergistas • Adbutor longo do polegar e o extensor curto do polegar • ADM: 15º Miologia ☆Desvio ulnar (adução) • Extensor ulnar do carpo • Flexor ulnar do carpo • ADM: 40-45º Divisão funcional das ações musculares • 27 ossos • Carpo + Metacarpo + Falanges • Carpo = Ossos curtos • Falanges e metacarpo = ossos longos Mão - osteologia Mão e dedos Osteologia, artrologia e miologia Metacarpo - osteologia Falanges - osteologia Articulações e movimentos dos dedos Eixo longitudinal para adução e abdução de dedos Ligamentos da Mão • lig. carpal palmar • + proximal e superficial. Sua fixação é no estilóide do rádio e da ulna, passando sobre os mm. flexores. • Função: manter os tendões perto do punho, impedindo que se afastem durante a flexão. • lig. carpal transverso • + profundo e distal. Sua fixação é no pisiforme e no hâmulo do hamato; no escafóide e o trapézio lateralmente. • Forma um túnel através do qual os músculos flexores e o nervo mediano passam. • Retináculo dos músculos flexores: • Sem o polegar a mão perde a maior parte das suas possibilidades; • O polegar raramente atua sozinho exceto para pressionarou tocar instrumentos • É principalmente usado de encontro aos dedos em preensão, pinçamento e manuseio de precisão • Articulação selar, trapézio/base do 1º MTC • FLEXÃO-EXTENSÃO+ ABDUÇÃO–ADUÇÃO. • Também permite alguma rotação = movimento denominado OPOSIÇÃO ou OPONÊNCIA que permite que a ponta do polegar se oponha às pontas dos outros dedos; • O polegar contém apenas duas falanges e portanto apenas uma articulação IF; • A flexão é de 90° ou menos; • A hiperextensão passiva, como ao pressionar para baixo com o polegar, pode ter uma grande amplitude. Polegar Movimentos do polegar • CMC do polegar • IF do polegar Músculos intrínsecos da mão • Tenares + hipotenares + curtos • Curtos: Palmar curto, lumbricais, interósseos palmares e dorsais • Eminência tenar: abdutor curto do polegar, adutor do polegar, flexor curto do polegar, opositor do polegar • Eminência hipotenar: abdutor do dedo mínimo, flexor do dedo mínimo, opositor do dedo mínimo. Eminência tenar • 4 músculos • Base do polegar, formando uma parte mais volumosa do polegar • Abdutor curto do polegar, adutor do polegar, flexor curto do polegar e opositor do polegar (ou oponente do polegar). Músculos da eminência tenar ☆Oponente do polegar • Inserção Proximal: Trapézio e retináculo dos flexores. • Inserção Distal: 1º metacarpal. Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1). • Ação: Oposição (flexão + adução + pronação). ☆Abdutor curto do polegar • Inserção Proximal: Escafóide, trapézio e retináculo dos flexores. • Inserção Distal: Falange proximal do polegar. • Inervação: Nervo Mediano (C8 – T1). • Ação: Abdução e flexão do polegar ☆Falexor curto do polegar • Inserção Proximal: Trapézio, trapezóide, capitato e retináculo dos flexores. • Inserção Distal: Falange proximal do polegar. • Inervação: Nervo Mediano e Nervo radial. • Ação: Flexão da MF do polegar. • O nome dos músculos já entrega sua função em ambas as eminências! Eminência hipotenar • Base do dedo mínimo • Esses músculos são semelhantes aos músculos tenares em nome e organização. Eminência hipotenar ☆Abdutor do dedo mínimo • Inserção Proximal: Pisiforme e tendão do músculo flexor ulnar do carpo. • Inserção Distal: Falange proximal do dedo mínimo. • Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1). • Ação: Abdutor do dedo mínimo. ☆Flexor curto do mínimo • Inserção Proximal: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores. • Inserção Distal: Falange proximal do dedo mínimo. • Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1). • Ação: Flexão da MF do dedo mínimo. ☆Oponente do dedo mínimo • Inserção Proximal: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores • Inserção Distal: 5º metacarpal • Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1 • Ação: Oposição do mínimo • Existem divergências sobre as divisões de quais músculos são das eminências e quais são “curtos” fora delas • Origem no antebraço • Inserção nos dedos • Flexores e extensores dos dedos • Flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, extensor dos dedos, extensor do dedo mínimo e extensor do indicador. Extrínsecos da mão • Ossos da articulação do quadril (coxofemoral): • Fêmur: principal osso responsável pela sustentação; componente mais fraco – colo do fêmur (mais suscetível a fratura) • Osso do quadril: sofrem rotação para aprimorar o posicionamento da articulação do quadril Osteologia Aula 4 Biomecânica da cintura pélvica Cintura pélvica e quadril Fêmur • Sacro ilíaca: osso do sacro e os ilíacos • Sínfise púbica: entre os osso púbicos cobertas por cartilagem hialina e separadas por discos de fibrocartilagem; • Articulação do quadril: entre a cabeça do fêmur e a fossa do acetábulo (coxofemoral) Articulações Articulação sacroilíaca •Sinovial • Com o envelhecimento tende a ficar com aspecto fibrótica • Articulação coxofemoral • Cabeça do fêmur/fossa acetabular • Articulação sinovial esferoidal (do tipo bola e encaixe) • A cartilagem articular cobre ambas as superfícies articulares Articulação do Quadril Superfície articular - estabilizadores do quadril • O acetábulo proporciona um encaixe bastante profundo (bola e soquete) • Articulação do quadril seja mais estável ou menos propensa a luxar • Apresenta um lábio de fibrocartilagem que contribui para a estabilidade Articulação do Quadril • 3 graus de liberdade (triaxial) • Flexão e extensão • Adução e abdução • Rotações interna e externa Estabilizadores - Quadril Ligamento iliofemoral ou em Y - estabilizadores do quadril •Cobre articulação do quadril anteriormente e superiormente • Ligamento mais resistente do quadril • Na posição em pé, particularmente a faixa inferior do lig. Iliofemoral: • Impede o movimento posterior da pelve sobre o fêmur (hiperextensão do quadril) Ligamento redondo - estabilizadores do quadril • Leva suprimento vascular à cabeça do fêmur • Só é tensionado em adução, flexão e rotação externa máximas ou em adução, extensão e rotação interna sejam alcançadas Ligamentos - estabilizadores do quadril • Ligamento redondo • Ligamento iliofemoral ou em Y • Ligamento pubofemoral • Ligamento isquiofemoral Ligamento pubofemoral - estabilizadores do quadril • Anterior e inferior a articulação do quadril • Limita o movimento de rotação externa Ligamento isquiofemoral - estabilizadores do quadril • Posterior e inferior a articulação do quadril • Limita o movimento de rotação interna Ligamentos - estabilizadores do quadril • A abdução do quadril é limitada pela tensão dos ligamentos pubofemoral e isquiofemoral. • Lembrete/motivo: Pubis e ísquio são mais caudais • A adução é limitada pela tensão iliofemoral • Lembrete/motivo: O Ilíaco é mais cranial • Todos estes ligamentos tornam-se folgados quando o quadril é fletido e se tornam tensos quando o quadril é estendido Estabilizadores dinâmicos Glúteo máximo Glúteo médio Iliopsoas Quadril e SI Vistas anterior e posterior Miologia e ação muscular Vista posterior profunda • Piriforme • Gêmeos (superior e inferior) • Obturadores (interno e externo) • Quadrado Femoral Sacroilíaca • Anteversão = Inclinação pélvica anterior • Retroversão = Inclinação pélvica posterior • Movimento torcional na SI • Retroversão (osso do quadril) com Nutação (sacro) • Anteversão (osso do quadril) com Contranutação (sacro) Prática Biomecânica do Joelho Osteologia Fêmur distal CONTINUA... Profª Ms. Leonardo A. M. Caffaro Fisioterapeuta E-book oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a professor Leonardo A. Massabki Caffaro para o curso de "BIOMECÂNICA: na prática". cessetembro E-BOOK BIOMECÂNICA na Prática² Continuação... Continuação do e-book Pensando em um melhor aproveitamento do conteúdo deste curso para você dividimos ele em dois e-book já que se trata de uma grande quantidade de material complementar disponível pelo professor. @cessetembro Vamos fazer história juntos! Patela Osteologia Perna proximal Anatomia complementar Plano transverso Meniscos • Pouco irrigado e com pouca inervação • Menisco lateral: formato de O • Menisco medial: formato de C • Funções • Aumenta a área de contato dos côndilos (maior estabilidade articular) • Absorve impacto Bursas ☆ Bursa subtendínea do gastrocnêmio ☆Bursa suprapatelar ☆Bursa pré-patelar ☆Bursa subcutânea infrapatelar ☆Bursa infrapatelar Tecido protetor, deslizamento dos tendões/músculos Artrologia Flexão e extensão -osteocinemática Extensão - artrocinemática Movimentos artrocinemáticos Deslizamento e rolamento Screw home Rotações medial e lateral - osteocinemática Área de contato da patelofemoral Estabilizadores estáticos - ligamentos • Ligamento cruzado anterior (LCA) • Ligamento cruzado posterior (LCP) • Ligamento colateral lateral (LCL) • Ligamento colateral medial (LCM) Ligamentos cruzados anterior e posterior (LCA e LCP) Ligamento cruzado anterior (LCA) Função ☆Resiste à extensão (sejaa translação anterior excessiva da tíbia ou a translação posterior do fêmur, ou uma combinação de ambas) ☆Resiste aos extremos do varo, do valgo e das rotações Ligamento cruzado posterior (LCP) Função ☆Resiste à flexão (seja a translação posterior excessiva da tíbia ou a translação anterior do fêmur, ou uma combinação de ambas) ☆Resiste aos extremos do varo, do valgo e das rotações Deformidades Valgo dinâmico • Quadril • Adução e rotação interna • Joelho • Flexão • Valgo • Resultado: Em termos gerais, o joelho vai para dentro Vistas lateral e medial Ação muscular Vista anterior e posterior Outras considerações Ângulo Q – posicionamento patelar • Formado entre: • Força “normal” (força contrária à gravidade) • Vetor de força do quadríceps Forças sobre a patela – posicionamento patelar Prática Biomecânica do tornozelo e pé Osteologia Divisões anatômicas Metatarso - osteologia Falanges - osteologia Artrologia Tornozelo e pé • Talocrural (tornozelo) • Sinovial gínglimo (dobradiça) • Uniaxial (dorsiflexão e flexão plantar) • Subtalar (talocalcânea) • Sinovial plana • Uniaxial (inversão e eversão) • Tibiofibular distal • Sindesmose plana (fibrosa) • Uniaxial (auxilia nos movimentos) • Articulação transversa do tarso (medio-tarsal) • Art. Talonavicular + Art. Calcâneocubóide • Uniaxial plana (Adução e abdução) • Metatarsofalangeanas (MTF) • Sinovial condilar (elipsóidea) • Biaxial (flexão e extensão; adução e abdução) •Interfalangeanas proximais (IFP) e distais (IFD) • Sinovial gínglimo (dobradiça) • Uniaxial (flexão e extensão) • Cápsula articular é fina anterior e posterior, sendo reforçada lateralmente pelos ligamentos colaterais • Região medial encontra-se o ligamento colateral medial (deltóide) de forma triangular • Região lateral encontra-se um grupo de 3 ligamentos chamados de colateral lateral – talofibular anterior e posterior e calcâneo fibular Artrologia Articulação talocrural Estabilizadores estáticos - ligamentos Ligamento deltóide Grande, possui diversas fibras, forte Influência nos quadros de entorse • Maléolo lateral é mais inferior que o medial • Influência nos quadros de entorse Estabilizadores estáticos - ligamentos Articulação Transversa do Tarso (mediotársica) Talonavicular Calcâneocubóide • Cabeça do Tálus + região proximal do navicular • Forma o assoalho plantar • Auxilia na descarga de peso • Permite movimentos de rotação entre o retropé e mediopé • Face anterior do calcâneo + face proximal do cubóide • Permite rigidez a coluna lateral do pé • Praticamente imóvel Função: Adaptação dos pés a várias superfícies e controlar a pronação e supinação • Essencialmente sinovial plana • Formam as bases dos raios do pé (metatarso + falanges) • Seus movimentos ocorrem durante a eversão e inversão • Sinovial plana • Contato entre a base do II, III, IV e V metatarsos • Auxilia na flexibilidade dos pés e da articulação tarsometatarsal • Movimentos são limitados pelo lig. transverso Articulação tarsometatarsiana • Formação: • 5 Metatarsos + 3 cuneiformes + cubóide • I; II; III MTT > Cuneiformes medial; intermédio e lateral • IV; V > Cubóide Articulação intermetatársicas • Flexão e extensão no plano sagital • Adução e abdução no plano transverso • Sinovial esferóide • Metatarsos X Falanges • Possuem 2 GL (biaxiais) • Movimentos: • Do 2º ao 5º dedos • Interfalangeana proximal e distal • Hálux • Interfalangeana • Sinoviais do tipo glinglimo ou dobradiça • Uniaxiais • Flx e ext Articulações Metatarsofalangeanas Articulações Interfalangeanas Articulações e seus movimentos Tornozelo e pé Movimentos planos e eixos Pronação e supinação Dorsiflexão e flexão plantar - osteocinemática Artrocinemátic a da talocrural Rolamento e deslizamento Talocrural Ação muscular na talocrural Flexão plantar • Sóleo • Gastrocnemio • Fibular longo e curto • Tibial posterior • Plantar Tríceps sural Dorsiflexão • Tibial Anterior • Extensor longo dos Dedos • Extensor longo do Hálux • Fibular terceiro Subtalar Ação muscular na subtalar Inversão • Fibular Longo • Fibular Curto • Fibular Terceiro • Tibial Posterior • Tibial Anterior • Extensor Longo do Hálux • Flexor Longo dos Dedos Pronação e Supinação Eversão Ação muscular nas Metatarsofalangeanas Flexão Extensão • 2º ao 4º dedos • FLD, FCD e Lumbricais • 5º dedo • Flexor do dedo mínimo • Hálux • FLH, FCH • 2º ao 4º dedos • ELD e ECD. • 5º dedo • Extensor do dedo mínimo • Hálux • ELH, ECH Ação muscular nas articulações interfalangeanas Flexão Extensão • IFP • Flexor longo e curto dos dedos • IFD • Flexor longo dos dedos • Hálux • Flexor longo e curto do hálux • IFP • Lumbricais e Extensor longo e curto dos dedos • IFD • Lumbricais e Extensor longo dos dedos • Hálux • Extensor longo e curto do hálux Músculos agonistas e estabilizadores Tibial anterior • Origem: face lateral da tíbia e membrana interóssea • Inserção: cuneiforme medial e base do 1º metatarsiano • Ação: dorsiflexão e inversão do pé Tríceps sural • Origem: região posterior dos côndilos femorais (gastrocnêmios) e região superior da fíbula e tíbia (sóleo) • Inserção: face posterior do calcâneo, através de um tendão comum – tendão do calcâneo • Ação: Flexão plantar e flexão de joelho (gastrocnêmios) • Origem: cabeça e porção superior do corpo da fíbula. • Inserção: Face plantar do cuneiforme medial e primeiro metatarso • Ação: eversão Fibular curto Fibular longo • Origem: Fíbula distal. • Inserção: Tuberosidade do quinto metatarso. • Ação: eversão Miologia 1. Abdutor do hálux 2. Flexor curto dos dedos 3. Abdutor do dedo mínimo 4. Quadrado plantar 5. Lumbricais 6. Flexor do dedo mínimo 7. Adutor do hálux 8. Flexor curto do hálux 9. Interósseo plantar 10. Interósseo dorsal 11. Extensor curto dos dedos • São as principais estruturas para absorção, descarga de peso e amortecimento de carga • A intersecção dos arcos é perto da art. Talonavicular • Preserva a estabilidade transversa e longitudinal do mediopé • Os arcos plantares são mantidos pelos ligamentos e pelas aponeuroses e músculos • Com a perda destas funções: Estabilizadores dinâmicos – Intrínsecos do pé (foot core) Outras considerações Arcos plantares • ↑ a carga distribuída nos pés • ↑ a instabilidade dos pés Arcos plantares Pé plano - arcos plantares • Podometria • Distensão/sobrecarga dos músculos plantares • Associado com o posicionamento de outras articulações • Também associado ao hálux valgo e sobrepeso • Associado ao posicionamento de outras articulações • Também associado a metatarsalgia Pé cavo - arcos plantares Prática Até a próxima! Profª Ms. Leonardo A. M. Caffaro Profissão • Kendall FP. Músculos: provas e funções com postura e dor. 5. ed. Barueri, SP: Manole, 2007. • Kisner C, Colby LA. Therapeutic Exercises: foundation and techniques. 6ª Ed. Philadelphia: FA Davis, 2013. • Neumann DA. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para a reabilitação. 3ª Ed. São Paulo: Elsevier, 2018. • Robertson V, Ward A, Low J, Reed A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 4ª Ed. São Paulo: Elsevier, 2009. Referências • Van De Graaff KM. Anatomia humana. 6.ed. Barueri: Manole, 2013. • Kendall FP. Músculos: provas e funções com postura e dor. 5. ed. Barueri, SP: Manole, 2007. • Kenhub, disponível em: https://www.kenhub.com/pt/dashboard • McKeon PO, Hertel J, Bramble D, Davis I. The foot core system: a new paradigm for understanding intrinsic foot muscle function. Br J Sports Med 2014;0:1–9. doi:10.1136/bjsports-2013-092690. E-book oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com a professor Leonardo A. Massabki Caffaro para o curso de "Biomecânica: na prática ". cessetembro
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