Buscar

03 Gestão de Produção e Operações

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
1 
 
 
 
 
 
Gestão de Produção e Operações 
 
 
 
Aula 3 
 
 
 
Profa. Rosinda Angela da Silva 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
Conversa Inicial 
O processo de planejamento é crucial para o bom desenvolvimento de 
todas as atividades de uma organização e o da produção, não é diferente. Mas 
é preciso saber o que planejar e quais são os recursos necessários para isso. 
E, pensando em processos produtivos, uma das primeiras perguntas que 
se deve fazer é: Onde vou sediar minha empresa? Como encontrar o local 
ótimo para construir essa fábrica? Quais elementos eu devo ponderar no 
momento da tomada de decisão? 
É, mas não precisamos apenas de uma sede, precisamos, também, 
escolher qual o produto vou fabricar ali. E as dúvidas continuam: Como vamos 
produzir? Quais são as tecnologias disponíveis para a produção e qual é a 
capacidade produtiva da empresa? Essas e outras perguntas serão 
respondidas nessa rota. 
Vamos a nossa terceira aula de Administração de Produção e 
Operações! 
Contextualizando 
Muitas pessoas tem o desejo de abrir o próprio negócio e se deparam 
com dúvidas de como iniciar esse processo, sendo uma delas a de onde 
construir a empresa. Para que o gestor possa escolher com segurança uma 
ótima localização para a sua empresa é preciso que ele conheça os elementos 
que costumam impactar nessa decisão. 
Depois de ter escolhido a localização ideal, o gestor precisa definir qual 
é o produto que será produzido e, ainda, como esse produto será fabricado. 
Com o produto definido e com o tipo de produção selecionado, é preciso 
determinar a melhor tecnologia fabril para viabilizar essa produção. Assim, 
para finalizar essa importante fase de decisões, o gestor precisa identificar a 
capacidade produtiva que essa empresa terá. 
Os assuntos aqui citados serão estudados nessa rota para que você 
compreenda quão importante é planejar o processo produtivo de uma organização. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
Pesquise 
Neste tema, iremos refletir a respeito de fenômenos sociais que 
envolvem a sociedade contemporânea e interessam às diversas áreas do 
saber que envolvem o mundo globalizado, permitindo ao profissional de 
Publicidade e Propaganda conhecer a quem se dirige o seu trabalho. Para a 
fixação dos conteúdos, é necessário que você leia os textos, assista aos vídeos 
sugeridos e, ao final, realize as atividades proposta de estudo de caso. 
Bons estudos! 
 
Tema 1: Localização de Empresas 
Para escolher a localização adequada para construir a sua nova fábrica 
ou a sua nova sede de atendimento, os gestores analisam inúmeros fatores 
que impactam no negócio, tais como: custos, facilidades logísticas e oferta de 
mão de obra. Mas, com o tempo, os analistas de localização concluíram que, 
na verdade, não há uma “localização perfeita” e que dificilmente encontrariam 
um local que atendesse todas as necessidades das empresas. Com isso 
convencionou-se que a empresa teria que arcar com o “trade off” de uma 
escolha. 
Para a definição de um ótimo local para a próxima sede, as empresas 
utilizam métodos quantitativos, para os quais consideram os custos e as 
distâncias. No que se refere às decisões e aos métodos qualitativos, avaliam 
as vantagens e as desvantagens de determinado local. Serão apresentados, 
neste material, os elementos qualitativos, conforme a seguir. 
Segundo Moreira (2008, p. 160 a 163) e com proposições da própria 
autora, para uma indústria os elementos que mais impactam na decisão são: 
Localização das matérias primas: Uma indústria necessita de 
fornecedores qualificados e competentes para suprir as necessidades da 
operação. Então, é necessário um levantamento criterioso para identificar se o 
local possui tais fornecedores ou se a matéria prima será atendida por outra 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
4 
região. É importante porque impacta diretamente no custo e no tempo de 
reposição. 
Mão de obra: A oferta de mão de obra qualificada varia bastante de 
região para região, principalmente no Brasil. Isso deve ser avaliado com 
cuidado porque também impacta na produtividade, bem como na qualidade do 
produto final ou do atendimento. Caso seja necessária a mão de obra 
qualificada de outros centros, o custo pode inviabilizar a operação. 
Água e energia elétrica: As indústrias, geralmente, são grandes 
consumidoras de água e de energia elétrica. Se esses recursos são essenciais 
para a produção ou para operação principal da empresa, certamente que esse 
fator terá um peso representativo na escolha do local. 
Localização dos mercados consumidores: É mais comum uma 
indústria se estabelecer próximo dos fornecedores, do que próxima dos seus 
clientes. Isso pode não ser um problema significativo, se a região avaliada 
oferecer facilidades logísticas, tais como: portos, aeroportos, ferrovias, boas 
rodovias e baixos custos de pedágios; os quais se tornam fatores 
determinantes para a escolha da localização. 
Atitudes da comunidade e sindicais: Algo que as empresas precisam 
considerar no processo de análise é a opinião da comunidade e, também, dos 
sindicatos da categoria. Mapear essas condições é essencial para que a 
empresa não se iluda em construir uma planta onde a população não aceita a 
sua operação, pois os conflitos serão frequentes. 
Além desses elementos, é possível acrescentar itens de mesma 
grandeza, tais como: incentivos fiscais cedidos pelos governos (locais, 
estaduais ou federais) e oferta de custos baixos de terrenos com 
infraestrutura preparada para receber empresas. 
Para uma empresa de serviço ou de varejo, os principais elementos a 
serem analisados são: 
Proximidade com o público consumidor: Para uma empresa de 
serviço, estar próximo dos seus clientes é mais interessante, pois, na maioria 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
5 
dos casos, os clientes costumam utilizar os serviços nas redondezas de suas 
residências, exceto se o serviço for muito especializado. 
Renda da população: Avaliar se a população local tem condições 
financeiras de utilizar o serviço ou tem poder de compra (no caso de varejo) é 
importante para determinar o tipo de produto que será exposto na área de 
vendas. 
Custo do imóvel ou do aluguel: No caso da compra do imóvel, verificar 
se o custo do imóvel não está supervalorizado. Já no caso do aluguel, se o 
valor mensal não onera demais a operação. 
Facilidade de acesso: É importante para os clientes que as operações 
de serviço e de varejo estejam em locais de fácil acesso. Por exemplo, uma 
escola situada em uma via rápida gerará transtorno aos pais que levam as 
crianças de carro e, até mesmo, ao serviço de vans e ônibus são prejudicados. 
Estacionamento: Ter local (seguro de preferência) para que o cliente 
deixe o carro estacionado, enquanto utiliza os serviços ou realiza suas 
compras, é um critério ganhador de pedido. Se o estacionamento for coberto, 
melhor ainda. 
Esses e outros elementos devem ser criteriosamente avaliados para 
uma boa escolha de decisão, considerando que atualmente uma empresa pode 
optar por construir uma nova planta no país ou no exterior. 
Observe o que cita Gaither e Frazier (2002, p. 79): 
 
Primeiro, a administração deve decidir se a instalação será localizada 
internacionalmente ou domesticamente. Há apenas alguns anos essa escolha teria 
recebido somente uma pequena consideração, hoje, entretanto, com a 
internacionalização dos negócios, os gerentes estão considerando rotineiramente em 
qual parte do mundo suas instalações devem estar localizadas. 
 
Neste novo cenário, os gestores precisam considerar elementos os 
quais não estão habituados, tais como: mudanças nas taxas cambiais, 
questões econômicas, financeiras, políticas dos países alvos, bem como osgovernos lidam com os conflitos com os países vizinhos. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
6 
É possível terceirizar, para firmas de consultoria, o mapeamento das 
informações do local onde será construída a nova sede. Tais empresas utilizam 
softwares de simulação e de pesquisa operacional para comparar os elementos 
essenciais para a empresa. 
 
Tema 2: Tipos de Produção 
Processo de Produção artesanal: A produção artesanal já foi a única 
possibilidade disponível para fabricação de bens, por muitos anos. Entretanto, 
com o avanço das tecnologias aplicadas na manufatura, praticamente caiu em 
desuso, pois as empresas buscam associar volume de produção com redução 
dos custos para oferecer produtos com preços menores; alcançando, assim, 
um público maior. Mas a produção artesanal ainda é utilizada para a fabricação 
de produtos únicos para clientes que desejam (ou necessitam) de 
exclusividade. Um produto feito artesanalmente demora, em média, mais 
tempo do que os demais, pelo fato de que o profissional só iniciará o processo 
quando tiver todas as informações do que o cliente realmente deseja. Isso é 
importante para evitar desperdícios e erros de produção, pois, normalmente, é 
fabricada apenas uma peça desse item. Exemplos: joias exclusivas, vestidos 
de noiva, sapatos de festas, obras de arte, biscuit customizado do aluno para 
formaturas, de casal de noivos para bolos de casamento, entre outros. 
Processo de Produção por projeto: Esse tipo de produção é muito 
utilizado para produtos bem customizados. Assim como no processo artesanal, 
o produto normalmente é fabricado ou construído sob as características que o 
cliente determina e apenas uma unidade (ou poucas unidades). O mapeamento 
das necessidades do cliente é a fase mais importante, uma vez que, a partir 
disso, os recursos para a produção serão providenciados. No entanto, oferece 
certa flexibilidade, pois o cliente pode fazer algumas alterações em algumas 
fases do projeto, desde que não comprometa as questões estruturais. Como 
exemplos de produtos feitos sob projeto temos: construção de residências, 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
7 
prédios, viadutos, turbinas, navios, aviões, gravações de filmes, entre outros. 
Tem como característica o baixo volume (quase sempre é produzido um de 
cada vez) e alta variedade, pois uma empresa, que constrói uma residência, 
pode construir, também, um viaduto, um estádio de futebol, um shopping, entre 
outros. 
Processo de Produção por jobbing (job shop): Esse tipo de produção 
é similar à produção por projeto, com a diferença de que, normalmente, os 
produtos fabricados (ou construídos) são menores que do que aqueles 
apresentados nos projetos. Outra diferença é que, no processo por projeto, os 
recursos são destinados a um único tipo de produto e, no caso do jobbing, os 
recursos podem ser compartilhados. Exemplos: produção de produtos em 
gráficas, alfaiates, peças desenvolvidas em ferramentaria. Nesse tipo de 
produção, a mão de obra é bem especializada e, na maioria das vezes, o 
produto é único o que caracteriza alta variedade. 
Processo de Produção em lotes ou bateladas: A produção em lote 
constitui em um avanço do projeto de jobbing, mas, neste caso, a variedade de 
produtos a ser produzida é menor. Esse tipo de produção se caracteriza pelo 
volume que será produzido (você pode ter um lote de 50 peças, assim como 
um lote de 10 mil peças) e pela relativa flexibilidade que oferece. Por exemplo: 
A empresa pode produzir um lote de cinco mil camisetas brancas, fazer o setup 
das máquinas (trocar as linhas, viés, ribanas, moldes) e, na sequência, produzir 
um lote cinco mil camisetas vermelhas. Em seguida, fazer um novo setup e 
produzir um lote de 500 bermudas, entre outros. Como são produzidas 
quantidades predeterminadas, pode-se dizer que existe certa repetitividade em 
algumas operações da produção em lote. Nesse tipo de produção, a mão de 
obra é relativamente especializada e a variedade de produtos depende do tipo 
de tecnologia que necessita. Exemplos: confecções, alguns tipos de alimentos, 
medicamentos, componentes de submontagem, entre outros. 
Processo de Produção em massa: Esse tipo de processo é utilizado 
por empresas que fabricam grandes quantidades do mesmo item, ou seja, alto 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
8 
volume e baixa variedade. Os recursos estão alinhados de forma que atendam 
a uma sequência lógica e repetitiva de produção, propiciando alta 
previsibilidade no processo produtivo. Os tempos de produção são estáveis e 
os colaboradores não necessitam de alta qualificação inicial porque os mesmos 
se tornarão especialistas pela repetitividade da operação. É uma característica 
da produção em massa, altos índices de automação, uma vez que o volume 
produzido reduz o custo de produção por peça permitindo, assim, que a 
empresa pratique preços mais acessíveis no mercado. Exemplo de produção 
em massa: engarrafamento de bebidas, rotulagem e fechamento de 
embalagens, alimentos congelados, móveis seriados, eletroeletrônicos e linha 
branca. A indústria automobilística também se caracteriza como processo de 
massa porque independente do modelo do veículo que está sendo fabricado, a 
montagem segue a mesma sequência lógica. 
Processo de Produção contínua: É a ampliação do processo de 
produção em massa, porque operam altos volumes e praticamente não variam. 
Na produção contínua, o fluxo produtivo é ininterrupto e 24 horas por dia. A 
instalação de um processo produtivo contínuo é de alto valor monetário, mas, 
depois de implementado, o custo de produção é reduzido. A mão de obra está 
voltada muito mais para programação, controle de qualidade e inspeção do que 
para operação, propriamente dita. Exemplos de processos contínuos de 
produção: refinaria de petróleo, refinaria de óleos, siderúrgicas, instalações de 
eletricidade, fabricantes de papel. 
Para as empresas prestadoras de serviços, o conceito foi adaptado da 
seguinte maneira: 
Serviços profissionais: São customizados e atendem à necessidade 
exclusiva de um cliente. A mão de obra é altamente capacitada (médicos, 
dentistas, advogados e outros) e o tempo depende do caso de cada cliente. O 
pré-atendimento é realizado na linha de frente (secretárias, recepcionistas), 
mas o serviço é entregue por um desses profissionais. 
Serviços de massa: São os atendimentos massificados que as 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
9 
operadoras de telemarketing (vendas de cartões, seguros, jornais, atendimento 
a reclamações, 0800 e outros) oferecem e, também, os atendimentos nos 
supermercados, rodoviárias, transporte público e outros. A mão de obra não 
precisa ser muito qualificada porque aprenderá pela repetitividade. 
Lojas de serviços: É o meio termo dos dois modelos anteriores, aonde 
quem atende o cliente tem certa especialização e consegue auxiliar em muitos 
detalhes. Exemplos: bancos, shopping centers, operadores de excursão de 
lazer, aluguel de automóveis e outros. 
 
Tema 3: Planejamento do Produto ou do Serviço 
Na atualidade, as empresas estão operando em um cenário altamente 
desafiador, onde os concorrentes estão em todos os lugares, os clientes estão 
cada vez mais exigentes e sofisticados e as novas tecnologias tem permitido o 
lançamento constante de produtos extremamente inovadores. Com isso, cabe 
a empresa, que deseja permanecer competitiva, desenvolver e lançar novos 
produtos. De forma simplificada, vamos conhecer como fazer isso: 
Para desenvolver um novo produto é necessário refletir sobre alguns 
aspectos, antes de se aventurar a criar “algo novo”, tais como: 
Ter uma ideia brilhante não é suficiente para justificar um investimento 
em desenvolvimento, é preciso saber se há cliente disposto a adquirir e pagar o 
preço que o produto vai custar. 
É necessário avaliara capacidade (tecnológica, técnica e humana) da 
empresa em produzir determinado produto. Além disso, é preciso também 
avaliar se o produto será facilmente copiado pelo concorrente, se há patente 
requerida de produto similar no mercado. Principalmente, se o produto for 
“novo” apenas para a sua empresa, ou seja, outros fabricantes já o 
comercializam em algum lugar do mundo. É importante avaliar estes aspectos, 
para que a empresa não tenha problemas legais posteriormente. 
Levantar os custos para fabricação do produto, desde sua fase de 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
10 
concepção até a sua introdução no mercado, para avaliar se vale a pena. 
Segundo Martins (2006, págs. 69 a 70): 
 
OO produto deve ser funcional, de fácil utilização, considerar os aspectos ergonômicos 
envolvidos, ter estética, ter comandos autoexplicativos, ser compatível com as 
preocupações de preservação do meio ambiente, apoiar-se em tecnologia conhecida e 
ter contato com a colaboração de equipes multifuncionais. 
 
E, ainda, segundo o mesmo autor, existem técnicas simples de serem 
seguidas, tais como: 
 
 DFA (design for assembly) – Fácil de montar. 
 DFM (design for manufacture) – Fácil de fabricar. 
 DFD (design for disassembly) – Fácil de desmontar. 
 DFE (design for environment) – Adaptabilidade ao meio ambiente. 
 
Seguir tais regras auxiliará a empresa a ter produtos fáceis de serem 
produzidos e montados, economizando tempo e recursos, evitando 
desperdícios de matérias primas, materiais indiretos e de mão de obra. 
A concepção de um novo produto ou serviço segue a sequência lógica 
dos projetos tradicionais, e apresenta um Ciclo de Vida tradicional (Introdução, 
Crescimento, Maturidade e Declínio) com a exceção da fase embrionária ou 
gestacional. Ou seja, para lançar um novo produto no mercado é 
convencionado que a fase de criação do produto, anteceda a sua introdução no 
mercado. 
Para a gestão da produção e das operações esse conceito é importante 
porque os recursos serão mais inteligentemente provisionados. Vamos 
conhecer tais fases a partir de Martins (2006, págs. 73 e 74): 
Fase embrionária: Nesta fase, são realizados os levantamentos iniciais 
como os custos das matérias primas, os volumes que serão produzidos, a 
tecnologia (máquinas e equipamentos) que será necessária, os tempos de 
produção e a capacitação da mão de obra que será necessária. Nesta etapa, 
também, são desenvolvidos os protótipos de testes, as simulações de custos e 
os documentos dos produtos (desenhos, croquis, diagramas de montagem, 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
11 
entre outros) são definidos. 
Fase de introdução: Nesta fase, o produto já está pronto, já foi testado 
e está no mercado. Cabe ao Marketing investir forte para promover o produto. 
O volume de vendas costuma ser baixo, então o volume a ser produzido 
também é baixo. Neste momento, as empresas tentam vender 
antecipadamente a produção e produzir pequenos lotes, pois o produto ainda 
está em fase de teste no mercado, pode ser que de certo, como pode ser que 
não. Uma característica desta fase é que não costuma ter concorrente, os 
quais aguardam para avaliar se o produto foi bem aceito pelo mercado ou não. 
Fase de crescimento: Agora o produto já está conhecido, as vendas 
aumentaram e a produção está mais acelerada. O Marketing ainda investe para 
neutralizar a ação da concorrência que costuma entrar no mercado, neste 
momento. São fabricados lotes maiores ou massificados e os ajustes iniciais de 
qualidade e produtividade já estão padronizados. Muitos produtos pagam o 
investimento inicial, nesta fase. 
Fase de maturidade: Nesta etapa, o produto já está bem padronizado, 
os custos são conhecidos, as vendas são estáveis e os recursos alocados são 
previsíveis. Alguns produtos ainda exigem certo investimento em Marketing, 
mas em valores mais modestos, pois, certamente, a empresa já tem outro 
produto em fase de introdução no mercado. 
Fase de declínio: Esta fase é natural para qualquer produto, pois chega 
um momento em que o mercado está saturado. É uma etapa importante aonde 
à empresa terá que decidir se mantém a produção ou se o tira definitivamente 
do mercado. Em alguns casos, as empresas buscam colocar esse produto em 
outras regiões, onde ainda há clientes interessados. Além disso, a empresa 
pode fazer um “upgrade” no produto, ou seja, modificações que o revitalizem e 
estenda um pouco mais a vida útil do produto. 
Ao analisar as fases deste CVP a impressão é a de que anos se passam 
até o produto chegar a sua fase de declínio. Mas não é bem assim, 
dependendo do produto, principalmente de base tecnológica, esse CVP dura 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
12 
apenas alguns meses. É assim que ocorrem com computadores, notebooks, 
celulares, máquinas fotográficas, entre outros. Em alguns casos, as empresas 
utilizam a técnica da obsolescência planejada, que significa que o produto tem 
prazo de saída do mercado estipulado, ainda em sua fase de concepção. 
Entram nessa categoria, principalmente, os produtos sazonais, como: ovos de 
páscoa, produtos de datas comemorativas, entre outros. 
 
Tema 4: Planejamento do Processo 
Ao decidir pela produção de um produto, deve-se considerar, também, o 
seu processo. Alguns questionamentos cabíveis nessa fase são: Como o 
mesmo será produzido? E por quem o mesmo será produzido? O que será 
utilizado, matéria prima in natura, módulos, componentes? Como a estação de 
trabalho será organizada? 
Veja o que Slack (2002, p. 251) aponta sobre assunto: 
 
Todas as operações usam algum tipo de tecnologia de processo. Seja sua tecnologia 
de processo um humilde processador de texto ou a mais complexa e sofisticada das 
fábricas automatizadas, a operação terá escolhido usar a tecnologia porque espera tirar 
alguma vantagem dela. Algumas vezes, a tecnologia de processo ajuda a produção a 
atender uma clara necessidade o mercado, em outras ocasiões a tecnologia torna-se 
disponível e uma operação escolhe adotá-la na expectativa de que possa explorar seu 
potencial de alguma forma, mesmo que ainda não de uma forma definida. 
 
No ponto de vista do autor, a empresa deve escolher a tecnologia de 
manufatura que melhor equilibrar custo de produção e produtividade. 
Dentre as tecnologias mais conhecidas, a partir de Martins (2016, págs. 
480 a 483 e 489 a 490), podemos citar: 
Automação: Muito utilizada pela indústria, a automação é composta por 
sistemas os quais se aproveitam do avanço da tecnologia da informação e da 
comunicação, da robótica, da mecânica e da mecatrônica, da simulação, da 
pesquisa operacional e da eletrônica para montar equipamentos e máquinas 
com inteligência artificial. A automação pode ser: 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
13 
a) Automação Fixa: é quando a tecnologia faz parte de uma única 
máquina a qual produz um único produto, mas admite pequena variação. 
Propicia alto volume de produção e auxilia a reduzir o custo de produção 
por peça. O custo desse tipo de automação é alto e a amortização exige 
altos volumes de venda e, ainda, é necessária a atualização da 
tecnologia para continuar viável. 
b) Automação Programável: Essa automação propicia volume de 
produção baixo, mas é possível produzir outros produtos a partir da 
troca da programação. O investimento também é alto e a atualização 
deve ser frequente. Exemplos são as máquinas CNC e os robôs 
industriais. 
c) Automação Flexível: Neste modelo de automação, o volume de 
produção médio situa-se entre os modelos fixo e programável e é 
possível programar vários tipos de produtos utilizando o mesmo 
equipamento. É bem utiliza na indústria automobilística. 
Máquinas ferramentas CNC: São máquinas com Controle Numérico 
Computadorizado, as quais são controladas a partir dos comandos de um 
computador previamenteprogramado. De alta aplicação em centros de 
usinagem, principalmente na programação da operação dos tornos (Tornos 
CNC). 
Projeto Auxiliado por Computador (CAD): É um software utilizado 
para a criação e a manipulação de desenhos em 2D e 3D. Cria o produto, 
peça, componente ou ferramenta virtual para que se possa compreender o 
funcionamento do produto. 
Manufatura Integrada por Computador (CIM): São sistemas que 
gerenciam processos de forma integrada. Em muitos sistemas se consegue 
automatizar o transporte e a alimentação das máquinas pelos chamados AGV 
(Veículos Automaticamente Guiados). 
Manufatura Auxiliada por Computador (CAM): O sistema CAM 
permite que máquinas (normalmente máquinas operatrizes) executem suas 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
14 
operações seguindo instruções de um computador. Por dispositivos servo-
mecânicos, o computador determina a velocidade de avanço e rotação, efetua 
medidas dimensionais, seleciona ferramental, controla a velocidade de 
alimentação das peças a serem trabalhadas, a profundidade do corte, as forças 
e momentos a serem aplicados. 
Engenharia Auxiliada por Computador (CAE): É utilizado para simular 
eventos que representem as situações reais pelos quais a peça ou o produto 
irá sofrer na realidade. É bastante útil para a engenharia civil e mecânica para 
calcular a construção de sistemas estruturais. O software traz os valores e 
realiza os cálculos a partir das informações que o usuário insere no banco de 
dados. 
Robótica: Os robôs trouxeram inúmeros benefícios para as indústrias 
tais como: execução de tarefas perigosas ao ser humano, realização de tarefas 
repetitivas que causam doenças do trabalho, podem trabalhar 24 horas por dia. 
Estão classificados em três categorias: manipuladores, móveis e humanoides. 
Por mais que os robôs possam ser utilizados em diversas aplicações, a maioria 
das indústrias brasileiras ainda não investe na robotização. 
Sistemas flexíveis de manufatura (SFM): Um SFM é um agrupamento 
de estações de trabalho semi-independentes controladas por computador, 
interligadas por um sistema automatizado de transporte ou manuseio. Neste 
modelo, o papel do computador é essencial, pois controla, além do sistema de 
transporte, a carga e a descarga das máquinas (sistema de transferência) e o 
corte do metal, monitorando, ainda, o desgaste das ferramentas de corte, o 
movimento da peça de uma máquina para a outra, a preparação (setup), a 
inspeção, os ajustes da ferramenta, a programação da produção, a expedição, 
entre outros. 
Para que as empresas possam utilizar esses recursos tecnológicos na 
manufatura, é necessário capacitar os colaboradores, pois nestes casos é 
muito mais importante o conhecimento de programação do que operacional. 
Porém, um centro produtivo não pode ser delineado apenas a partir de 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
15 
sua tecnologia, deve se levar em consideração, também, as condições 
ambientais oferecidas aos colaboradores. 
Organizar as estações de trabalho, respeitando as necessidades 
humanas é algo altamente rentável para as firmas, uma vez que colaboradores, 
com melhores condições, produzem mais e com mais qualidade. 
É preciso utilizar os recursos dos estudos da ergonomia do trabalho, a 
qual identifica as necessidades do colaborador e seu posto de trabalho, tais 
como: condições climáticas adequadas (luminosidade, calor, frio, umidade, 
poeira, entre outros), bem como adequar bancadas e mesas à altura do 
operador, auxiliando no combate das doenças do trabalho. Estes aspectos 
acabam sendo vantajosos tanto para o colaborador quanto para a firma. É 
importante lembrar que tais conceitos podem ser aplicados a qualquer tipo de 
empresa ou operação. 
 
Tema 5 – Planejamento da Capacidade 
Agora que já estudamos onde alocar a empresa, entendemos como 
projetar um novo produto, analisamos os tipos de produção e conhecemos 
algumas tecnologias que podem auxiliar a manufatura, é hora de pensarmos 
em como planejar a capacidade produtiva. 
Segundo Moreira (2008, p. 137): 
 
Capacidade é a quantidade máxima de produtos e serviços que podem ser produzidas 
em uma unidade produtiva, em um dado intervalo de tempo. Por unidade produtiva 
entendemos tanto uma fábrica como um departamento, um armazém, uma loja, um 
posto de atendimento médico, uma simples máquinas ou posto de trabalho. 
 
O autor deixa claro que é possível analisar e determinar a capacidade 
produtiva de qualquer tipo de negócio, informação que dará suporte a 
estratégia de vendas da firma. 
Existem duas maneiras de medir a capacidade de uma unidade 
produtiva: pelos insumos e pelo volume de produção. Observe o modelo de 
Martins 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
16 
 
Tabela 01: Medida da capacidade 
Medida da capacidade em empresas industriais e de serviços 
Empresa Insumos Medida de capacidade de 
volume de produção 
Fábrica de refrigeradores Horas máquinas disponíveis Número de unids./ano 
Hotel Leitos disponíveis Número de hóspedes/dia 
Cinema Número de assentos Número de expectadores/sem. 
Escola Número de alunos Número de formados/ano 
Fábrica de cimento Volume do forno de clínquer Toneladas/dia 
Empresa de transporte Número de poltronas Número de passageiros/ano 
Usina hidroelétrica Tamanho das turbinas Potência gerada 
Loja Área da loja Vendas/mês 
Fonte: Martins (2006, p. 33) 
 
Definir a capacidade da produção ou da prestação de um serviço é 
importante para que a empresa possa fazer os investimentos em infraestrutura 
(tamanho da fábrica, quantidade de máquinas e equipamentos), quantidade de 
colaboradores, bem como consumo de matérias-primas. 
A capacidade deve ser planejada dentro de um horizonte de 
planejamento compatível com o Planejamento Estratégico da empresa. O ideal 
é determinar a capacidade produtiva ainda durante a construção da fábrica, 
mas, com o tempo, novos produtos e serviços serão inseridos na realidade das 
empresas e isso, certamente, exigirá revisões nas capacidades. Outra 
possibilidade é ampliar a capacidade de uma empresa já existente, o que 
exigirá um projeto de melhoria na infraestrutura, tecnologia e pessoal. 
As empresas podem ter a necessidade de ampliar ou reduzir suas 
capacidades produtivas em determinados períodos e podem fazê-la por meio 
dos seguintes horizontes: 
Longo prazo: Neste horizonte, podemos pensar em períodos maiores 
que um ano. Se a empresa deseja crescer para os anos seguintes, e isso está 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
17 
registrado em seu Planejamento Estratégico (PE) de expansão, haverá tempo 
hábil para adquirir os recursos, fazer as adaptações necessárias na fábrica, 
capacitar os colaboradores e desenvolver novos fornecedores ou ampliar a 
compra com os atuais. Ampliar a capacidade para o longo prazo costuma ser 
uma operação tranquila e os custos compatíveis com o orçamento previsto. 
Médio prazo: Nesse horizonte temos períodos menores que um ano e, 
normalmente, as empresas já sabem da necessidade de ampliação dessa 
capacidade. Como por exemplo: Uma empresa sabe que necessitará de 
colaboradores temporários para atender as vendas de Natal. Desta forma, até 
o mês de setembro, tais colaboradores já devem estar contratados para ter 
tempo hábil de capacitá-los para o atendimento. O custo da ampliação da 
capacidade, no médio prazo, também costuma ficar dentro do orçamento 
previsto. 
Curto prazo: Entretanto, as empresas podem ter necessidade de 
ampliar a sua capacidade de produção no curto prazo, normalmente, para 
atender um aumento na demanda que não estava prevista. Para ampliar a 
capacidade no curto prazo, a técnica mais utilizada são as horas extras. Neste 
caso, a ampliação da capacidade (produtiva ou de atendimento) costuma ser 
dispendiosa para a empresa. 
Planejar a capacidade produtiva e de atendimentotem como objetivo 
oferecer subsídios para o planejamento das vendas e para vislumbrar 
possibilidades de crescimento equilibrado na empresa. 
Vamos ver um exemplo proposto por Moreira (2008, p. 137): 
Em um determinado departamento de montagem de uma empresa tem 5 
empregados, cada qual trabalhando 8 horas diárias, realizando a montagem de 
um componente à razão de 20 montagens por hora e por empregado, a 
capacidade do departamento, expressa em número de montagens do 
componente por dia, será: 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
18 
Resolução: 
5 empregados x 8h/dia = 40 h/dia 
40h/dia x 20 mont/hora = 800 mont/dia 
 
É possível observar, então, que a capacidade de montagem do 
componente pelo departamento é de 800 unid/dia. Para que possamos ampliar 
essa capacidade, teremos que alterar alguma variável, como diminuir o tempo 
necessário para montagem ou contratar mais colaboradores. 
É possível, também, determinar a capacidade produtiva (seja de 
fabricação ou de atendimento) por meio da expressão: 
Capacidade = Tempo Disponível ÷ Tempo necessário 
 
Onde: Tempo disponível (de um atendimento ou da produção de uma 
peça) e 
Tempo necessário (de um atendimento ou da produção de uma peça) 
 
Vamos a mais um exemplo: Se a operação de costurar sacolas de tecido 
(ecobags) leva 4 min/peça e a empresa tem 8 costureiras, as quais trabalham 
8h/dia, a capacidade do departamento de costura é: 
 
Resolução: Capacidade = tempo disponível / tempo necessário. 
Capacidade = 8 costureiras x 6h/dia = 48h/dia x 60 min = 2880 min/dia 
Capacidade = 2880 min/dia ÷ 4min = 720 sacolas costuradas por dia 
 
Se, por ventura, a empresa tivesse um pedido de 5000 sacolas para 
entregar, saberá que poderá entregar o pedido em 6,94 dias, ou seja, 7 dias de 
trabalho. A partir das informações sobre a capacidade diária de fabricação é 
possível à empresa programar sua produção e informar uma data factível de 
entrega para o cliente. 
Para finalizar, é bom reforçar que para determinar a capacidade de 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
19 
atendimento de um serviço, é necessário considerar um Tempo Médio de 
Atendimento (TMA), uma vez que cada cliente pode ter uma necessidade 
distinta e o profissional necessitar de mais ou menos tempo para atendê-lo. 
 
Síntese 
Nesta terceira aula, o foco foi apresentar subsídios para que você 
compreenda como se planeja um sistema produtivo. Para isso, os temas foram 
expostos de forma que você pudesse visualizar a lógica do processo. 
Inicialmente, precisamos ter uma empresa, então, estudamos alguns 
elementos que impactam na escolha da localização da empresa. 
No segundo momento, “entramos na fábrica” e conhecemos os tipos de 
produção utilizada pelas organizações atualmente. Depois disso, 
compreendemos como planejar o produto e, também, o processo produtivo 
adequado e, finalmente, acessamos informações sobre o planejamento da 
capacidade. 
As informações apresentadas são representativas de maneira que o 
gestor da produção possa organizar planejar e controlar a produção no seu dia 
a dia. 
 
Referências 
 
CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos. Administração da produção e 
operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 2ªed. São 
Paulo: Atlas, 2008. 
 
FITZSIMMONS, James A.; FITZSIMMONS, Mona. Administração de 
serviços: operações, estratégia e tecnologia da informação. 6ªed. Porto 
Alegre: Bookman, 2010. 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
20 
GAITER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da Produção e 
Operações. 8ªed. São Paulo: Cengage Learning, 2002. 
 
GIANESI, Irineu G.; CORRÊA, Henrique Luiz. Administração estratégica de 
serviços: operações para satisfação do cliente. São Paulo: Editora Atlas, 
2007. 
 
KRAJEWSKI, Lee J.; RITZMANN, Larry. MALHOTRA, Manoj. Administração 
da produção e operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 
 
MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando P. Administração da 
produção. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 
 
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 
2ªed.rev.e ampl. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 
PARANHOS FILHO, Moacyr. Gestão da Produção Industrial. Curitiba, 
InterSaberes, 2012. 
 
SELEME, Robson. Métodos e Tempos: racionalizando a produção de bens 
e serviços. Curitiba: InterSaberes, 2012.

Outros materiais