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Novo Código Civil - trabalho solange

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Novo Código Civil 
E a violência familiar
Universidade Federal de Mato Grosso
Curso de Serviço Social – Bacharelado
2° Semestre
Apresentado por:
Solange Cavalcante de Paula Pires
A violência doméstica e familiar contra a mulher caracteriza forma específica de violação dos direitos humanos. Essa violação é representada por qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial e tenha sido praticada no âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família ou no âmbito de qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.
Lei Maria da Penha 
Em 7 de agosto de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei Maria da Penha , criada com o objetivo de punir com mais rigor os agressores contra a mulher no âmbito doméstico e familiar. 
Hoje, Maria da Penha é símbolo nacional da luta das mulheres contra a opressão e a violência. 
“Mato Grosso tem papel fundamental na divulgação dos trabalhos de combate a violência contra a mulher. Aqui foi o primeiro lugar em que lei começou a funcionar. 
De acordo com a juíza Ana Graziela, é preciso ter coragem de denunciar o agressor para romper o ciclo de violência e, assim, evitar um possível feminicídio.
A principal causa dos assassinatos de mulheres e da violência contra a população feminina é o machismo. 
é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência e,
MARIA DA PENHA 
movimentos de defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica.
QUANDO O CRIME É CONSIDERADO FEMINICIDIO?
Assim, segundo o Código Penal,feminicídio é “o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino”, isto é, quando o crime envolve: “violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher”
O feminicídio é a expressão fatal das diversas violências que podem atingir as mulheres em sociedades marcadas pela desigualdade de poder entre os gêneros masculino e feminino e por construções históricas, culturais, econômicas, políticas e sociais discriminatórias. 
Segundo a presidente do Conselho e procuradora do Estado, Gláucia Amaral,existem diversos tipos de violência contra a mulher, como a psicológica e a sexual, mas que apenas são percebidas quando culminam em agressão física.
Em 2018, a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá (DEDM) atendeu 3.054 mulheres vítimas de violência, em Cuiabá. 
De acordo com o relatório da polícia em 2018, houve cerca de 400 vítimas a mais que em 2017. 
vale ressaltar que em 2018, somente na região metropolitana de Cuiabá, os casos de feminicídio tiveram aumento de 37,5% em 2018, segundo a Polícia Civil.
De acordo com o balanço, o estado que mais registrou violência letal foi Roraima (RR) com 11,4. Logo depois, aparece Mato Grosso com 7,4, seguido por Goiás que registrou uma taxa de 7,3.
Vale sempre ressaltar que existem cinco tipos de violência na Maria da Penha que podem ser denunciadas. A física (empurrar, chutar, bater), psicológica (humilhar e insultar), moral (caluniar e injuriar), sexual (pressionar a fazer sexo) e a patrimonial (reter o dinheiro da mulher).
As denuncias podem ser feitas pelos números 193 (Polícia Militar e 197 (Polícia Civil).
ACÃO SOCIAL AGOSTO LILAS
Durante todo o mês de agosto, a Secretaria de Ação Social, realizará ações de prevenções e mobilização, por meio de palestras, debates e encontros, abordando os tipos de violência especificados na lei que terá como objetivo estimular a denúncia. 
Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – Ligue 180 – é um serviço de utilidade pública gratuito e confidencial (preserva o anonimato), oferecido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, desde 2005. 
CAMPANHA GLOBAL DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)
Dia Laranja – Celebrado a cada dia 25 do mês, o Dia Laranja Pelo Fim da Violência contra as Mulheres e Meninas alerta para a importância da prevenção e da resposta à violência de gênero. Sendo uma cor vibrante e otimista, o laranja representa um futuro livre de violência, convocando à mobilização todos os meses do ano no dia 25, culminando no 25 de Novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres.
O Dia Laranja foi proposto pela juventude latino-americana para manter a mobilização contra a violência de gênero para além do Dia Internacional pela Eliminação d a Violência contra as Mulheres, 25 de novembro, data do assassinato das Mariposas, três irmãs dominicadas que se opunham à ditadura no seu país. O Dia Laranja integra a campanha do Secretário-Geral da ONU “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, lançada em 2008 pelas Nações Unidas com o objetivo de dar visibilidade e aumentar a vontade política e os recursos designados a prevenir e responder à violência de gênero.
16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.“
De 25 de novembro a 10 de dezembro, o mundo inteiro é marcado por ações de combate à violência contra as mulheres como parte da campanha global da Organização das Nações Unidas (ONU), intitulada "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres".
No Brasil, a campanha é adaptada para ser mais longa. Ela foi iniciada no Dia da Consciência Negra (20 de novembro) e dura 21 dias.
Referências Bibliográficas 
https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/feminicidio/capitulos/o-que-e-feminicidio/ 
https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2019/04/01/mais-de-3-mil-mulheres-sao-vitimas-de-violencia-em-cuiaba-em-2018-segundo-policia-civil.ghtm 
https://www.conjur.com.br/2019-out-30/sancionada-lei-prioriza-divorcio-violencia-domestica 
https://www.hnt.com.br/policia/mato-grosso-e-o-2-estado-que-mais-mata-mulheres-no-brasil/136976 
https://www.hnt.com.br/policia/mato-grosso-e-o-2-estado-que-mais-mata-mulheres-no-brasil/136976 
https://www.midianews.com.br/cotidiano/tem-mulher-que-nao-sabe-que-esta-em-situacao-de-violencia/339121 
https://www.poconet.com.br/noticias/ler/acao-social-adere-ao-mes-de-combate-a-violencia-contra-a-mulher/14668 
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-42125587

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