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ANEXO X - Relatório de estagio - Desenvolvimento

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11
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Durante o estágio foram desenvolvidas diversas atividades que estão descritas logo abaixo. Todas as práticas foram realizadas com intuito Do aperfeiçoamento dos conhecimentos práticos e teóricos.
3.1 CONTROLE DA TEMPERATURA DAS VACINAS
	Foi realizada a medição de temperatura, a qual é a mínima, ideal e máxima em todas as agropecuárias presentes no município de Corumbiara. Em vista que este serviço de fiscalização tem como objetivo garantir o controle da vacina, ressaltando que as vacinas e medicamentos devem estar em temperatura média entre 2ºC a 8ºC, para que não percam sua eficiência, e é efetuado o controle semanalmente. No entanto, se a temperatura não residir entre os padrões, ocorre o recolhimento destas vacinas. 
Figura 1 – Medição de temperatura
Arquivo pessoal, 2018.
3.2 FISCALIZAÇÕES DE BOVINOS 
Foi realizada a fiscalização da CIIA Nº 14399, referente ao ingresso de 03 machos vindo da fazenda Bonsucesso, com destino a fazenda três irmãos, localizada na linha 06 no município de Corumbiara-RO. Os touros apresentados são da raça nelore, sendo 02 de 13 a 24 meses e 01 de 4 a 36 meses, puros de origem. 
Está fiscalização é de suma importância para verificação se á algum animal apresenta feridas ou doenças como a aftosa e brucelose. Todavia, nos touros presentes não observamos a presença de sinais compatíveis com doenças vesiculares, animais clinicamente sadios, em bom estado de saúde e sem sinais de sialorréia ou claudicação. Durante a fiscalização não foi detectado nenhuma irregularidade na documentação zoossanitária para trânsito interestadual.
3.3 VACINA ASSISTIDA 
	Na fazenda Santa Ana ocorreu à vacinação assistida de bovinos reservados ao abate, sendo 180 machos referentes à 44º etapa de vacina contra a aftosa. Utilizaram o brinco para identificação dos bovinos, na qual é um brinco colocado na ponta da orelha, na qual é importante para acompanhar a condição do animal. Como não é a época de vacina, houve o acompanhamento de um funcionário da IDARON para assistir todo procedimento. Durante o manejo não se notou qualquer sinal ou sintoma de doenças nervosas, hemorrágicas ou vesiculares. Logo após que todos os animais são vacinados, imediatamente são carregados para o confinamento entre 40 a 60 dias, com destino ao abate.
Em relação ao processo, utilizaram-se o Tronco Parede Móvel Hidráulico que é responsável pela segurança das pessoas e animais envolvidos no manejo, contendo alguns requisitos, como manter distancia de 1 m do equipamento durante as operações de contenção e de liberação do animal. Devem-se verificar todos os portões laterais e janelas se estão fechados e se não há nenhuma pessoa na linha de movimentação dos componentes.
Figura 2 – Vacina assistida
Arquivo pessoal, 2018.
Figura 3 - Tronco Parede Móvel Hidráulico
Arquivo pessoal, 2018.
3.4 PESTE SUÍNA CLÁSSICA 
A peste suína clássica é uma doença causada por um vírus altamente contagioso, que atinge apenas os suídeos, sejam suínos domésticos (porcos), suínos selvagens ou os javalis. 
Pode ser transmitida por animais doentes que entram em contato com animais sadios, ingestão de alimentos e água contaminada por fezes e urina de animais doentes, cama de animais contaminados, monta natural ou inseminação e agulhas, instrumentos, roupas e utensílios contaminados.
A peste suína clássica é efetivada aleatoriamente, não havendo lugar especifico, como a diversas propriedades no município. Em Rondônia não a índice de peste suína clássica, porém a IDARON trabalha com a prevenção desta doença, pois se houver no animal a contaminação são tomadas devidas providências.
 Durante o estágio efetuamos o monitoramento em alguns locais, como o sítio São João e Monte Belo. No monitoramento foi possível perceber que apresentaram livre de peste suína clássica.
3.5 FISCALIZAÇÕES DO VAZIO SANITÁRIO DA SOJA
Foi realizada a fiscalização do vazio sanitário da soja em inúmeras propriedades, a qual é preenchida uma ficha com os dados do local, com o objetivo de barrar e controlar a ferrugem asiática. 
Entende-se por vazio sanitário o período de ausência total de plantas vivas de soja, excluindo-se as áreas de pesquisa científica e de produção de semente genética, devidamente monitorada e controlada. O período é o mínino 60 dias sem a cultura e plantas voluntárias no campo. (IDARON, 2018). 
3.5.1 FERRUGEM ASIÁTICA
	A ferrugem asiática é causada pelo fungo Phakospera pachyhizi, é a doença mais grave para a cultura da soja, mesmo depois de 16 anos da sua introdução no Brasil. O custo-ferrugem (perda em grãos e gasto com controle) é estimado em dois bilhões de dólares por safra. Os sintomas iniciais da doença são pequenas lesões foliares, de coloração castanha a marrom-escura. Na face inferior da folha, pode-se observar urédias que se rompem e liberam os uredósporos. Plantas severamente infectadas apresentam desfolha precoce, que compromete a formação, o enchimento de vagens e o peso final do grão. (EMBRAPA, 2017)
	As estratégias de manejo recomendadas no Brasil para essa doença incluem: a utilização de cultivares de ciclo precoce e semeaduras no início da época recomendada, a eliminação de plantas de soja voluntárias e a ausência de cultivo de soja na entressafra por meio do vazio sanitário, o monitoramento da lavoura desde o início do desenvolvimento da cultura, a utilização de fungicidas no aparecimento dos sintomas ou preventivamente e a utilização de cultivares com genes de resistência. (EMBRAPA, 2017)
	A IDARON participa do programa Consórcio Antiferrugem, que é um site que auxilia o produtor de soja na sua produção. Logo que se o produtor suspeitar da presença de ferrugem asiática deve-se levar a folha com as informações adquiridas.
3.6 FISCALIZAÇÕES EM OVINOS
	Foi realizado a fiscalização de 05 ovinos (machos), destinados a reprodução referente a CIIA Nº 14439, com o intuito de observar o bem-estar do animal.
	Entanto, não foi identificado nenhum ferimento ou doença presente no animal. Foi efetuada esta fiscalização por causa do transporte que podem acarretar uma série de problemas como o estresse, fazendo-o perder peso. Frisando que o desembarque deve ser feito de forma rápida e calma. 
3.7 FISCALIZAÇÕES DE INGRESSO DE ANIMAIS
	Foi realizada a fiscalização de uma vaca na propriedade fazenda Opção, a qual o animal apresentou intoxicação, devido à ingestão de ração exageradamente. Por vez que essa intoxicação pode causar diarréia, náuseas e perda de peso do animal. 
Com isso, aplicamos o antitóxico Hepatoxan que é indicado no tratamento de estados tóxicos ou tóxico-infecciosos, como auxiliar no tratamento de uremia, no pré e pós-operatório, estados de insuficiência hepática, esteatose hepática e como coadjuvante no tratamento das hepatites infecciosas. (AGROPECUÁRIA, 2016)
Figura 4 – Fiscalizações de ingresso de animais
Arquivo pessoal, 2018.
3.8 GTA
	O Guia de Trânsito Animal (GTA) é o documento oficial para transporte animal no Brasil e contém informações essenciais sobre a rastreabilidade (origem, destino, finalidade, espécie, vacinações, entre outros). A guia é um documento obrigatório para o trânsito intra e interestadual de ovos férteis e embrionados e de animais destinados à cria, recria, engorda, reprodução, abate e participação em eventos de concentração. (AGED, 2018)
	Apresenta-se uma grande importância aos produtores, pelo fato que vai garantir animais protegidos contra doenças, além que se alguma pessoa transportar ou comercializar animais sem GTA terá uma multa com um valor determinando e o animal será apreendido. 
Figura 5 - GTA
Arquivo pessoal, 2018.
3.9 MANEJO DE VACINAS
Realizei diversas visitas em fazendas e propriedades, a vista que participei de processos de vacinas e contemplei que é um dos métodos mais eficazes para a prevenção de doenças. As vacinas realizadas durante o estágio foram: brucelose, febre aftosa e raiva.
3.9.1 BRUCELOSE
	A brucelose é uma doença causada por uma bactéria denominada Brucella abortus, ocasionando abortos nas vacas, por volta do terço final da gestação,a retenção de placenta. Em ovinos e caprinos a doença é menos acentuada. Os eqüinos podem ser infectados por Brucella abortus, associada com o aparecimento de fístula na cernelha do animal. Nos reprodutores bovinos pode aparecer orquite (inflamação nos testículos). (EMBRAPA, 2000)
	A brucelose pode causar inúmeros prejuízos, como um grande número de abortos, diminuição na produção de leite, mortalidade de bezerros recém-nascidos e diminuição do número de nascimentos de bezerros por ano.
	A vacinação contra a brucelose é obrigatória somente para as fêmeas entre três e oito meses de idade. Não se podem vacinar estas fêmeas acima dessa idade, pois a titulação do exame para diagnóstico da doença pode ser elevada o suficiente para que o animal seja considerado como positivo para o resto da vida e neste caso seu destino seria a condenação.
	Na agência IDARON é emitido uma apresentação de receituário por um médico veterinário cadastrado e a vacina só pode ser efetuada com a presença dele. 
3.9.2 FEBRE AFTOSA
	A febre aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa que afeta mamíferos de casco fendidos, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos. 
A doença é transmitida por um vírus do gênero Aphthovirus, podendo ser observada a ocorrência de sete serotipos na natureza, propagados pelo ar, pela água, pela roupa, pelos equipamentos e alimentos. Apesar de ser sensível ao calor e à luz, o vírus apresenta alta resistência no meio ambiente. (EMBRAPA, 2012)
	Os efeitos da febre aftosa podem ser fatais em animais jovens. Os animais afetados ficam enfraquecidos e não conseguem se alimentar, com isso vai haver uma perda de carne e leite. O principal efeito causado pela doença é comercial, pois o seu alto poder de difusão, os países estabelecem barreiras comerciais ás regiões afetadas pela Aftosa. 
	Em caso de suspeita da doença é necessário comunicar um veterinário oficial, a qual fará inspeção dos animais e tomará providências necessárias. Se houver alguma situação que o animal apresenta estar com a doença, a principal forma de controle é o isolamento e sacrifício.
	
3.9.3 RAIVA
A raiva é uma doença infectocontagiosa, causada por vírus neurotrópico que atua no sistema nervoso central (SNC), produzindo uma encefalomielite aguda e fatal, decorrente de sua replicação com conseqüente destruição das células do sistema nervoso. É uma zoonose com letalidade de aproximadamente 100,00% e ainda é considerado um grande problema de Saúde Pública. (EMBRAPA, 2015)
	Deste modo, pode ser transmitidos através de morcegos hematófagos (morcegos que se alimentam de sangue) portadores da raiva, que ao morderem aos animais, transmitem o virus em sua saliva. 
	A agência IDARON realiza o trabalho de coleta de amostra para exames em casos de suspeita de raiva e também o cadastramento de abrigos e captura de morcegos que se alimentam de sangue.
3.10 BARREIRA SANITÁRIA VOLANTE
	A barreira sanitária volante é um sistema de fiscalização, cujo aborda a documentação da carga que pode ser animal ou vegetal. Deste modo, busca impedir o contrabando de animais e garantir que doenças sejam trazidas de outras localidades. 
	As barreiras sanitárias têm como finalidade principal fiscalizar e inibir o trânsito de animais, vegetais, produtos e subprodutos sem documentação. “Além da fiscalização, os servidores da Agência realizam trabalho de educação sanitária, orientando os motoristas sobre os programas desenvolvidos para manter a sanidade animal e vegetal e a importância da documentação para o trânsito. (IDARON, 2013)

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