Buscar

MODELO DO TRABALHO ESCRITO ETICA, ESTETICA E A LUDICIDADE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Ética, estética e ludicidade 
Resumo 
O presente estudo teve como objetivo analisar a relação do ludico como facilitador da aprendizagem na sala de aula.objetivos, o método utilizado, as técnicas e as conclusões, suscintamente O presente artigo tem por finalidade a contribuição da contação de histórias para o processo de ensino-aprendizagem na Educação Infantil. As histórias representam indicadores efetivos para situações desafiadoras, assim como fortalecem vínculos sociais, educativos e afetivos.
Palavras-chave: Brincar- Contação de Histórias- Aprendizagem
DESENVOLVIMENTO
Estudos vêm relatando que o brincar é um direito fundamental de todas as crianças e que cada criança deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas, visto que estas estão voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem e através deste fator proporcionar oportunidades para a construção do conhecimento, além disso se busca a valorização da contação de histórias na Educação Infantil visando o desenvolvimento mental e cognitivo de cada criança, pois através da contação de histórias a criança pode viver num mundo imaginário, ou seja, ela pode criar o seu próprio mundo, o das fantasias.
O LÚDICO E A APRENDIZAGEM 
A criança quando nasce ainda não sabe brincar, ela precisa aprender, através de interações com adultos e outras crianças. Ela descobre através do contato com objetos e brinquedos, diferentes formas de brincar. Brincando a criança desenvolve a sua imaginação, aprende a explorar o mundo, amplia sua capacidade de percepção sobre ele e sobre si mesma, aprende a organizar seus pensamentos e seus sentimentos. A liberdade que o brincar proporciona é de suma importância para o desenvolvimento da criança, essa liberdade à leva a conciliar o mundo real e o mundo da imaginação. Imaginando á criança consegue regular suas próprias ações e emoções. O brincar desperta emoções e sensações de bem estar, liberta das angústias e joga para fora as emoções ruins, ajudando a criança a entender os sentimentos negativos que fazem parte do dia a dia infantil. Brincando a criança aprende a lidar com o mundo, formando sua identidade pessoal e autonomia, experimenta sentimentos bons como o amor, e ruins como o medo e a insegurança, sentimentos esses presentes na vida cotidiana. O brincar proporciona a aquisição de novos conhecimentos, desenvolve habilidades de forma natural e agradável. Ele é uma das necessidades básicas da criança, é essencial para um bom desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo. (MALUF, 2003, p. 9). Devemos valorizar à introdução das brincadeiras na escola, pois para as crianças o brincar é a principal atividade do dia. Quando a criança aprende brincando, o mundinho do saber fica diretamente ligado ao do prazer, e com isso há uma maior facilidade de assimilação do conhecimento. A criança é um ser espontâneo e a brincadeira deve estar sendo aplicada dentro dessa espontaneidade, pois, a criança brinca por prazer e porque sente vontade de brincar, com isso está expressando seus sentimentos e desejos.
 Cabe ao professor discernimento pedagógico e perspicácia para explorar da melhor maneira esse momento, criando espaços, disponibilizando materiais, fazendo assim a mediação do conhecimento. Se desvalorizar o que a criança tem de mais verdadeiro que é seu movimento natural e espontâneo de brincar e passar a valorizar o conhecimento formalizado, a brincadeira não será abordada do ponto de vista pedagógico, ou seja, como fonte de estímulo para o desenvolvimento da criança. Criança que brinca, aprende mais, e o educador que se propõe a utilizar essa ferramenta facilitadora da aprendizagem também aprende. É brincando que a criança atribui sentido ao seu mundo, como ela o interpreta e o assimila. O brincar poderá ser o reflexo da vida real de uma criança.
 É difícil alguém dizer que criança não precisa brincar, porém são raros os adultos que dão a seriedade a esse momento. ”Vale a pena lembrar que a oportunidade de brincar livremente por si só já traz efeitos positivos para o desenvolvimento das crianças” (MALUF, 2003, p. 13). Mediando à construção do conhecimento através do lúdico, pode-se alcançar uma educação de qualidade e que consiga ir ao encontro dos interesses e necessidades da criança.
Segundo Maluf (2003), atuando como mediadores, os professores poderão ser capazes de Retomar nossa própria infância a cada momento através de brincadeiras, e ajudar crianças a descobrirem suas verdades, seus temores, suas alegrias, seus gestos, suas vontades e assim vê-las vislumbrar novos horizontes do saber, do sentir e do ser criança (MALUF, 2003, p.14). O conhecimento adquirido a partir de experiências vividas se torna significativo,explorando e envolvendo os pequenos em seu próprio mundo imaginário. A criança é curiosa e imaginativa, está sempre experimentando o mundo e precisa explorar todas as possibilidades. Ela adquire experiência brincando. “Através do brincar a criança prepara-se para aprender” (MALUF, 2003, p. 21). O ato de brincar é um estímulo, brincando a criança está aprendendo de forma natural e espontânea.O educador deverá aproveitar toda a riqueza que o lúdico oferece, envolvendo a fantasia do brincar a favor do conhecimento. “O brincar sempre foi e sempre será uma atividade espontânea e muito prazerosa, acessível a todo ser humano, de qualquer faixa etária, classe social ou condição econômica” (MALUF, 2003, p.17). Professores e educadores também devem estar preparados para o imprevisto, pois quando se propõe uma brincadeira tudo pode acontecer, cabe ao professor desenvoltura diante do inesperado. Os professores, aos poucos, estão buscando informações e enriquecendo suas experiências para entender o brincar e como utilizá-lo para auxiliar na construção do aprendizado da criança. Quem trabalha na educação de crianças deve saber que podemos sempre desenvolver a motricidade, a atenção e a imaginação de uma criança brincando com ela. O lúdico é parceiro do professor (MALUF, 2003, p. 29). De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1988, p. 27),“a brincadeira é uma linguagem infantil que matem vínculo essencial com aquilo que é o não brincar”. A brincadeira em si, nada mais é do que o uso da imaginação. A criança usa uma linguagem simbólica para separar mundo imaginário do mundo real. A Educação infantil e o lúdico se completam, pois o brincar está diretamente ligado à criança, a recreação é parte integrante da rotina diária e ficar fora deste momento é mpossível para os pequenos, porque “além de muitas importâncias o brincar desenvolve os músculos, a mente, a sociabilidade, a coordenação motora e além de tudo deixa qualquer criança feliz” (MALUF, 2003, p.19).
 O brincar se torna ainda mais significativo quando está envolvido no chamado faz de conta. O faz de conta e a brincadeira são importantíssimos aliados ao desenvolvimento da linguagem. Ao imaginar a criança se comunica, constrói suas próprias histórias e expressa seus desejos e vontades. Contudo, o brincar não é apenas passatempo, deve ser visto como atividade fundamental para o dia a dia de qualquer criança, as crianças encaram o brincar como um trabalho, pois é através deste momento que elas desenvolvem talentos, descobrem seus limites, fazem novas experiências e desenvolvem habilidades.
A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E A APRENDIZAGEM
A contação de histórias é uma prática cada vez mais presente na escola. O professor, através de sua formação, tem contato com diversas possibilidades de integrar a literatura em sua aula. Muitos teóricos abordam a questão da importância dos textos literários na escolarização. 
Ao considerar a contação de histórias como portadora de significados para a prática pedagógica, não se restringe o seu papel somente ao entendimento da linguagem. Preserva-se seu caráter literário, sua função de despertar a imaginação e sentimentos, assim como suas possibilidades de transcender a palavra. A ação de contar histórias deve ser utilizada dentro do espaço escolar, não somente com seu caráterlúdico, muitas vezes exercitado em momentos estanques da prática, como a hora do conto ou da leitura, mas adentrar a sala de aula, como metodologia que enriquece a prática docente, ao mesmo tempo em que promove conhecimentos e aprendizagens múltiplas.
 Acredita -se que o caráter artístico da contação de histórias pode servir de elo no processo de ensino e aprendizagem. Portanto, a contação de histórias pode auxiliar a práxis sem perder seu valor estético e artístico. Muitos teóricos abordam a questão da importância dos textos literários na escolarização. 
O espaço da literatura em sala de aula, além de desvelar a obra e aprimorar percepções, também é uma maneira de enriquecer o repertório discursivo dos alunos, sem ter medo da análise literária. 
Acredita-se que é estimulando as crianças a imaginar, criar, envolver-se, que se dá um grande passo para o enriquecimento e desenvolvimento da personalidade, por isso, é de suma importância o conto; acredita-se, também, que a contação de história pode interferir positivamente para a aprendizagem significativa, pois o fantasiar e o imaginar antecedem a leitura. Utiliza-se da leitura, através da contação de histórias, como metodologia para o desenvolvimento dos sujeitos e melhoria de seu desempenho escolar, respondendo a necessidades afetivas e intelectuais pelo contato com o conteúdo simbólico das leituras trabalhadas.
OS JOGOS: PIAGET E A APRENDIZAGEM
Para Piaget, o jogo possui estreita relação com a construção da inteligência. Ressaltando que o prazer que resulta do jogo espontâneo motiva a aprendizagem.
O jogo, enquanto atividade lúdica constitui-se de um caráter educativo tanto na área da psicomotricidade quanto na área afetivo-social, auxiliando na formação de valores como a perseverança a honestidade e o respeito.
Nesta concepção, os jogos consistem numa assimilação funcional, num exercício de ações individuais já aprendidas, consolidando assim os esquemas já formados.
Piaget classifica os jogos em três tipos de acordo com as estruturas mentais.Representa a forma inicial do jogo na criança, refere-se ao estágio sensório-motor.É aqui que ela toma consciência de suas novas capacidades, pois cada nova aprendizagem que faz, ela volta a utilizar estes jogos que acabam por formar novos esquemas de ação ou de conduta.O jogo de exercício caracteriza-se pelo puro prazer que por sua vez, traz um significado a ação.Apesar de estes jogos aparecerem nos primeiros anos de vida, eles reaparecem durante toda a infância e muitas vezes até na idade adulta.Refere-se ao período pré-operatório dos dois aos sete anos aproximadamente.Nesta fase a criança ainda encontra o mesmo prazer dos jogos anteriores, porém neste momento ela passa a usar os símbolos. Há então a presença do faz-de-conta onde a criança utiliza outros objetos para simbolizar que está comendo, ou dormindo, ou fazendo qualquer outra atividade.
.
Conclui-se que uma história bem contada, com emoção e prazer, abre para a criança, infinitas possibilidades de relação entre o seu mundo de fantasia e sonhos e a realidade a sua volta, sendo assim verifica-se que as atividades direcionadas através da ludicidade devem estar sempre interligadas. Os jogos e as brincadeiras devem ter regras e o professor deve usar a imaginação e criar brincadeiras que contribui, de forma clara, intensa e especial para o desenvolvimento intelectual e social de cada criança. 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.Referencial Curricular Nacional para a Educação infantilConhecimento de Mundo.Brasília, MEC/SEF 1988.
MALUF, Ângela Cristina Munhoz, Brincar prazer e aprendizado. Petrópolis, RJ:Vozes,2003.