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Lipídeos: Estrutura e função Dr. Ricardo Salviano dos Santos 2019 Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais 1 Objetivo da aula 2 Identificar estruturas básicas de lipídeos assim como relacionar com suas funções. Conhecer as principais vias de catabolismo e anabolismo de lipídeos e suas funções no metabolismo energético. 2 Conteúdo Programático 3 Público alvo: Estudantes nível superior – Ciências Básicas 3 Introdução Definição e aspectos gerais Ácidos graxos, triglicerídeos e ceras Estrutura; Propriedades; Funções Lipídeos de membrana Estruturas e funções Outros lipídeos de importância biológica Atividade avaliativa Quiz online: Lipídeos: estrutura, função e metabolismo. Lipídeos - Introdução 4 Nutricionais Energia (9 kcal/g) de ácidos graxos essenciais Transporte de vitaminas lipossolúveis Isolamento térmico Permeabilidade das paredes celulares Sabor e palatabilidade dos alimentos Maciez em produtos de panificação Sensação de saciedade após a alimentação Agentes emulsificantes (monoglicerídeos, diglicerídeos e fosfolipídeos). Cofatores enzimáticos, isolante térmico, hormônios, mensageiros intracelulares, pigmentos que absorvem radiações luminosas, agentes emulsificantes, entre outros. 4 Grupo de compostos diversos funções bioquímicas diversas, mas todos são insolúveis em água Lipídeos de armazenamento: gorduras e óleos; Lipídeos de Membranas: fosfolipídeos, esteróides; Cofatores enzimáticos, isolante térmico, hormônios, mensageiros intracelulares, pigmentos que absorvem radiações luminosas, agentes emulsificantes, entre outros. Lipídeos - Introdução Nutricionais Energia (9 kcal/g) de ácidos graxos essenciais Transporte de vitaminas lipossolúveis Isolamento térmico Permeabilidade das paredes celulares Sabor e palatabilidade dos alimentos Maciez em produtos de panificação Sensação de saciedade após a alimentação Agentes emulsificantes (monoglicerídeos, diglicerídeos e fosfolipídeos) 5 Gorduras e óleos: formas universais de armazenamento derivados de ácidos graxos; AG Ácidos carboxílicos com cadeias hidrocarbonadas C4 a C36; derivados de hidrocarbonetos estado de oxidação (Red) Ácidos Graxos Anfipáticos 6 7 SATURADO INSATURADO Ácidos Graxos - Classificação 7 Ácidos Graxos Podem ser saturados ou insaturados citados com a numeração de carbonos e insaturações presentes (x,y,z...) 8 Ácidos graxos Fonte: Nelson e Cox, 2014. Um dos tipos mais representativos de lipídeos são os ácidos graxos (AG), ácidos carboxílicos com cadeias hidrocarbonadas que variam de 4 a 36 carbonos, podendo ser saturado ou insaturada, linear ou ramificada. AG Ácidos carboxílicos com cadeias hidrocarbonadas C4 a C36; derivados de hidrocarbonetos estado de oxidação (Red) Ácido graxos mais comuns apresentam de 12 a 24 carbonos. v-3, está incluído o ácido a-linolênico ( C 18:3); v-6, representado pelo ácido linoléico ( C 18:2); v-9, tendo como principal representante o ácido oléico ( C 18:1) 8 ÔMEGA () Modo de agrupar os ácidos graxos insaturados. v-9, tendo como principal representante o ácido oléico ( C 18:1) v-6, representado pelo ácido linoléico ( C 18:2) v-3, está incluído o ácido a-linolênico ( C 18:3) Apresentam a sua primeira dupla ligação entre os 30 e 40 carbonos , a partir do grupo metílico da molécula (Peixe s; linhaça; nozes...) Apresentam a sua primeira dupla ligação entre os 60 e 70 carbonos , a partir do grupo metílico da molécula (óleos vegetais, nozes, amendoim) Ácidos Graxos Fonte: Voet e Voet, 2013. 10 Notem que todos estes ácidos graxos apresentam nº pares de carbonos: como são sintetizados (acetato). Os ácidos graxos de ocorrência natural têm números pares de carbono em sua cadeia Os ácidos graxos insaturados (conformação CIS). A maioria dos AG insaturados: configuração cis e apresentam um grupo metileno (-CH2-) entre as duplas ligações, não apresentam duplas conjugadas. As gorduras TRANS são obtidas: A partir da carne Em processos de hidrogenação 10 Ácidos Graxos - Propriedades As propriedades fisico-químicas dos ácidos graxos são determinadas pelo: Tamanho da cadeia Número de insaturações Solubilidade Ponto de fusão Empacotamento dos ácidos graxos Fonte: Nelson e Cox, 2014. 11 As propriedades físicas dos ácidos graxos e de compostos que os contêm, são determindadas em grande parte pelo comprimento e pelo grau de insaturação da cadeia hidrocarbonada. Quanto cadeia hidrocarbônica no. Insaturações solubilidade água Quanto no. Insaturações ponto de fusão Quanto cadeia e no. Insaturações ponto de fusão 11 Ácido graxos saturados 12 12 Ácido graxos insaturados 13 13 Tipos de Lipídeos Fonte: Nelson e Cox, 2011. Em vertebrados, os ácidos graxos livres circulam no sangue ligados (não covalente) à albumina. No entanto, estão presentes principalmente como derivados – ésteres (glicerol) ou amidas (esfingosina) Triacilgliceróis constituem forma de armazenamento (gorduras – animais) e óleos (vegetais) Glicerofosfolipídios e os esfingolipídios (juntamente com o colesterol) fazem parte das membranas celulares 14 Tipos de Lipídeos Fonte: Nelson e Cox, 2011. Triacilgliceróis Triglicerídeo Fonte: Nelson e Cox, 2014. Micrografia de adipócitos Fonte: Voet e Voet, 2013. 16 Em vertebrados, os ácidos graxos livres circulam no sangue ligados (não covalente) à albumina. No entanto, estão presentes principalmente como derivados – ésteres (glicerol) ou amidas (esfingosina) Triacilgliceróis constituem forma de armazenamento (gorduras – animais) e óleos (vegetais) Glicerofosfolipídios e os esfingolipídios (juntamente com o colesterol) fazem parte das membranas celulares Monogliceróis, diacilgliceróis e glicerol em quantidades pequenas nas células São essencialmente apolares: ligação éster entre glicerol e ác. carboxílico Podem ser hidrolisados, liberando ácidos graxos e glicerol. 3 cadeias de ácidos graxos iguais: nomenclatura derivada do ácido graxo correspondente. Ex: tripalmitina, triestearina, trioleína. No entanto, a maioria dos triacilgliceróis de ocorrência natural é mista. Para evitar ambiguidade na nomenclatura, nome e posição de cada ácido graxo. 16 Triacilgliceróis 1g Gordura 1g Carboidrato 17 (a) adipócitos. (b) cotilédone Fonte: Nelson e Cox, 2011. Composição de ácidos graxos Fonte: Nelson e Cox, 2014. Urso após hibernação Fonte: G1. TAG são formas de armazenamento de energia nos vertebrados (adipócitos) e na forma de óleos (vegetais) LIPASES: hidrólise dos TAG liberando AG + Glicerol TAG são mais eficientes enquanto forma de armazenar energia se comp. com amido ou glicogênio São substratos mais reduzidos; TAG não possuem água de hidratação TAG são isolantes térmicos além de fontes de energia para animais hibernantes; A maioria dos TAG naturais, como óleos vegetais e gorduras animais, são misturas complexas de TAG simples e mistos, que contêm uma variedade de a.graxos que diferem no comprimento e no grau de saturação > consequentemente no ponto de fusão (os de origem animal são sólidos; os de origem vegetal são líquidos). Óleos vegetais (óleo de soja ou azeite de oliva) são compostos em grande parte por TAG com ác.graxos insaturados e portanto, líq. a temp. ambiente. Azeites: termo utilizado apenas para óleos provenientes de frutos. Ex.: Oliva e dendê Óleos vegetais (óleo de soja ou azeite de oliva) são compostos em grande parte por TAG com ác.graxos insaturados e portanto, líq. a temp. ambiente. Gorduras animais são compostas principalmente por TAG de ác.graxos saturados, como triestearinas, componente principal da gordura da carne de boi 17 Algumas Reações DETERIORAÇÃO Rancidez hidrolítica Rancidez oxidativa Hidrólise da ligação éster por lipase e umidade Autoxidação Rancidez Ocorre em ácidos graxos insaturados quebra da dupla ligaçãopresente nos ácidos graxos insaturados hidroperóxidos, que em reação posterior resulta em uma grande variedade de produtos Os ácidos graxos livres são facilmente oxidados e transformados em aldeídos, cetonas, alcoois, hidrocarbonetos e ácidos graxos de baixo peso molecular alteração do sabor. 19 Rancidez 1) os ácidos graxos insaturados perdem um hidrogênio do carbono alílico, por ruptura homolítica (forma um elétron sem par). Neste período, torna-se necessário uma certa quantidade de energia que poderá ser fornecida pelo calor, radiação e traços de metais de transição como o ferro e o cobre 2) radicais livres formados na primeira etapa vão reagir com o oxigênio formando peróxidos e hidroperóxidos . Os radicais peróxidos formados são extremamente reativos e podem retirar átomos de hidrogênio de outros lipídeos insaturados, e dessa maneira propagar a reação de oxidação . Este período ocorrerá até que todo o oxigênio ou ácido graxo insaturado (RH) seja consumido. Radicais livres reagindo entre si formando diversas substâncias, terminando assim o papel deles como propagadores da reação. Diminuição do consumo de Oxigênio e a redução da concentração de peróxidos alteração de aroma, sabor, cor e consistência. 20 Introdução de hidrogênio nas duplas ligações de ácidos graxos, em presença de catalisadores. saturação: PF Hidrogenação Hidrogênio em presença de níquel, platina ou paládio finamente subdividido, se adiciona à ácidos graxos insaturados. O ponto de fusão dos ácidos graxos aumenta com a diminuição do número de insaturações na molécula, e portanto por esse processo são obtidos, a partir de óleos vegetais, produtos sólidos ou semi-sólidos. 21 Gordura insaturada (óleo vegetal) Gordura Vegetal Hidrogenada 22 Conversão de óleos em gorduras plásticas, Melhora da firmeza da gordura, Reduz a susceptibilidade à deterioração, Produção de margarinas e outras gorduras compostas No processo de hidrogenação catalítica pode haver formação de ligações duplas trans, ou seja, gorduras trans, o que pode ser prejudicial à saúde se consumido em grande quantidade. 22 Gordura TRANS - Definição Ácido graxos trans : Tipo específico de ácidos graxos formados durante o processo de Hidrogenação industrial ou natural (ocorrido no rúmen de animais) 23 23 CERAS Ésteres de ácidos graxos saturados e insaturados de cadeias longas (C14-C36) com álcoois de cadeia longa; Fonte: Nelson e Cox, 2011. 24 Apresentam PF mais elevados que os TAG; Consistência firme e altamente hidrofóbico cera de abelha (ceras biológicas indústria farmacêutica. lubrificantes e impermeabilizantes em diversos organismos. 24 Lipídeos estruturais de membrana Fonte: Nelson e Cox, 2011. 25 Glicerofosfolipídeos Fonte: Nelson e Cox, 2011. Também chamados de fosfoglicerídeos, são lipídeos de membrana nos quais dois ácidos graxos estão unidos ao glicerol e um grupo fortemente polar ou carregado está unido por ligação fosfodiester. Derivados do glicerol que contém fosfato na estrutura. Apresentam uma região polar (grupo fosfato) e uma região apolar derivadas de ácidos graxos e glicerol. 26 Glicerofosfolipídeos Alguns tecidos animais e organismos unicelulares são ricos em lipídeos derivados de éteres, nos quais uma das cadeias acila está unida ao glicerol com ligação éter. A cadeia pode ser saturada como no Fator ativador de plaquetas ou conter uma insaturação entre C1 e C2 como no plasmalogênio (tecido cardíaco) 27 Galactolipídeos e sulfolipídeos Glicolipídeos de membrana de vegetais Fonte: Nelson e Cox, 2014 28 Outro grupo de lipídeos de membranas é aquele que predomina em células vegetais. É provável que eles sejam os lipídeos de membrana mais abundantes na biosfera. 28 Lipídeos de membrana - Arquea Fonte: Nelson e Cox, 2011 29 Esfingolipídeos Fonte: Nelson e Cox, 2014 30 Estrutura semelhante dos glicerofosfolipídios e galactolipídeos, com um grupo polar da cabeça e duas caudas apolares, porém não contêm glicerol Esqueleto é um aminoálcool, frequentemente esfingosina, ou derivado, uma molécula de ácido graxo e um grupo polar. Note que carbonos 1, 2 e 3 da esfingosina são análogos aos do glicerol em glicerofosfolipídeos. Grupo amino da esfingosina liga-se a um ácido graxo por uma ligação amídica, originando ceramida. A ligação de uma estrutura polar ao carbono 1 da ceramida forma os esfingolipídios Há 3 subclasses de esfingolipídeos: esfingomielinas, glicolipídeos neutros e gangliosídeos. Esfingomielinas: contêm fosfocolina ou fosfoetanolamina como grupo polar, (junto com os glicerofosfolipídeos de fosfolipídeos). Encontradas nas membranas plasmáticas das células animais, principalmente na mielina, uma bainha membranosa que envolve os axônios de alguns neurônios. Glicoesfingolipídeos: ocorrem amplamente na face externa das membranas plasmáticas, possuem um ou mais açúcares conectados ao OH da ceramida. Gangliosídeos: mais complexos, com oligossacarídeos como grupo polar e um ou mais resíduos de ácido N-acetilneuramínico (siálico), que lhes conferem carga negativa em pH 7. Cerobrosídeos: um açúcar. Galactose (tecido neural) Glicose (Tecido não neural) Globosídeo: dois ou mais açúcares. 30 Agregados Lipídicos Fonte: Nelson e Cox, 2014. 31 Membranas biológicas As membranas biológicas definem o limite externo das células e regulam o trânsito molecular através da mesma; Em eucariotos as membranas dividem o espaço interno celular em compartimentos distintos (RER, REL, Golgi...) Suas funções baseiam-se em suas propriedades: flexibilidade, autoselantes, seletivamente permeáveis Não são passivas: apresentam proteínas especializadas que provem catálise de muitos processos Bicamada lipídica: estrutura bidimensional Flexibilidade: crescimento e movimento Autoselante: divisão, exocitose, endocitose sem gerar vazamentos Espaço bidimensional: superfície para processos catalisados por enzimas... 32 Arquitetura molecular das membranas Fonte: Nelson e Cox, 2014. Modelo do mosaico fluido: Fluidez Assimetria Integrais (intrínsecas): removidas apenas com detergentes; Periféricas (extrínsecas): associação com outras proteínas ou lípides por interações fracas, Proteínas ligadas covalentemente: via lipídeos, glicolípídeos 33 Constituintes das membranas Fonte: Nelson e Cox, 2014. Prot. (%) FLP (%) Esterol (%) Tipo de esterol Outros lipídeos Bainha de mielina 30 30 19 Colesterol Galactolipídeos, plamologênio Fígado de camundongo 45 27 25 Colesterol - Folha de milho 47 26 7 Sitosterol Estigmasterol Galactolipídeos Levedura 52 7 4 Ergosterol TGL, ésteres de esteril Paramécio (protista) 56 40 4 Estigmasterol - E. coli 75 25 0 - - Principais componentes das membranas plasmáticas em vários organismos Fonte: Nelson e Cox, 2014. Constituintes das membranas Membranas biológicas - Dinâmica Fonte: Nelson e Cox, 2008. Dinâmica de membrana Abaixo de temperaturas fisiológicas: os lipídeos formam uma fase gel (semisólida) Em temperaturas fisiológicas : estado líquido ordenado 36 Lipídeos Esteróides Lipídeos estruturais presentes nas membranas da maioria das células eucarióticas; Núcleo esteróide de 4 anéis fundidos: quase planar e relativamente rígido sintetizado a partir do isopreno; Precursores de hormônios, ácidos biliares (emulsificantes) Composto chave: colesterol (mais abundante, precursor dos outros esteróides e função estrutural) Fracamente anfipático Transportado por lipoproteínas plasmáticas Colesterol (animais), estigmasterol (plantas) e ergosterol (fungos) 37 Outros lipídeos de interesse biológico Segundos mensageiros Vitaminas lipossolúveis Eicosanóides e mediadores da inflamação As duas classes de lipídeos consideradas até agora, os de membrana e de armazenamento, com algumas exceções, desempenham um papel passivo na célula. Outro grupo de lipídeos, em quantidades bem menores, desempenham um papel mais ativo como mensageiros, sinalizadores, metabólitos, co-fatores,pigmentos.etc. 38 Eicosanóides São hormônios parácrinos. Estão envolvidos na função reprodutiva, na inflamação, na febre, dor, na formação de coágulos sanguíneos, na secreção de ácido gástricos. Todos eicosanóides são derivados do ácido araquidônico. Prostaglandinas: anel de cinco membros, funções: contração muscular lisa, menstruação, parto. Elevam a temp. corporal, causam inflamação e dor. Tromboxanos: anel de seis membros. Produzidos por plaquetas, atuam na formação de coágulos e na redução do fluxo sanguíneo local. Leucotrienos: contém três duplas conjugadas. Induz contração musc.liso. Que envolve as vias aéreas. Produção excessiva, ataque de asma. Fármacos> prednisona. 39 Fosfolipases Fonte: Nelson e Cox, 2011 Vale ressaltar que a maioria das células degrada e repõe seus lipídeos de membrana. Para cada ligação hidrolisável em um glicerofosfolipídeo, há uma enzima hidrolítica específica no lisossomo. 40 Ligam-se em proteínas reguladoras no núcleo e influenciam a expressão gênica Hormônios Sexuais, hormônios da supra-renal, Fármacos Esteróides Hormônios Esteróides possuem núcleo esteróide, mas são mais solúveis que o colesterol Principais grupos: Cortisol e aldosterona: glandula ADRENAL, Cortisol: metabolismo; adrenal: homeostasia de Na e K: pressão sanguínea Prednisona e prednisolona: inibem a liberação de ácido araquidônico pela fosfolipase A2 (Asma e artrite) 41 Vitaminas lipossolúveis – A Função hormonal e fotossensível Ác retinóico: tretinoina (acne) Primeira vitamina isolada 42 Vitaminas lipossolúveis – D A vitamina D3, também chamada de Colecalciferol é formada na pele em uma reação fotoquímica catalisada por UV solar. A Vit.D3 não é biologicamente ativa, mas... Regula a absorção e metabolismo de Cálcio D2: ergosterol de leveduras: atividade semelhante: adicionado em manteigas e leite 43 Vitaminas lipossolúveis – E e K Vitamina E: grupo de lipídeos derivados do tocoferol. Deficiência fragilidade eritrócitos 44 Vitaminas lipossolúveis Bibliografia Básica Nelson, D.L., Cox, M.M. Lehninger, Princípios de Bioquímica. 6 ed., Artmed, 2014. Berg J.M., Tymoczko J.L., Stryer L. Bioquímica. 6 ed., Guanabara Koogan, 2010. Voet D., Voet J.G., Pratt C.P. Fundamentos de Bioquímica. 2 ed., Armed, 2008. Complementar VOET, D.; VOET, J.G. Bioquímica. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. Devlin T.M. Manual de Bioquímica com correlações clínicas. 7ªed. Blucher, 2011. MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 3ª.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 46 46 C H 3 ( C H 2 ) n C O O H (CH CH) ( C H 2 ) n C H 3 ( C H 2 ) n C O O H Símbolo Numérico Nome (Trivial) PF ( o C) C 4:0 Butírico -5.3 C 6:0 Capróico -3.2 C 8:0 Caprílico 6.5 C 10:0 Cáprico 31.6 C 12:0 Láurico 44.8 C 14:0 Mirístico 54.4 C 16:0 Palmitico 62.9 C 18:0 Esteárico 70.1 C 20:0 Araquídico 76.1 C 24:0 Lignocérico 84.2 Símbolo Nome PF ( o C) C 16:1 (9c) Palmitoléico 0.0 C 18:1 (9c) Oléico 16.3 C 18:1 (11c) Vacênico 39.5 C 18:1 (9t) Elaídico 44.0 C 18:2 (9, 12) Linoléico -5.0 C 18:3 (9, 12, 15) Linolênico -11.0 C 20:4 (5, 8, 11, 14) Araquidônico -49.5 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C O O C H 2 C H C H 2 O O C C O O C H 3 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C C H H C H 3 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C C H H C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 3 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CO O CH 2 CH CH 2 O O C C O O CH 3 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CC H H CH 3 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 C C H H CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 3 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 H 2 / c a t a l i z a dor ( N i , P d ou P t ) H 2 /catalizador (Ni, Pd ou Pt) C H 3 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C O O C H 2 C H C H 2 O O C C O O C H 3 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 3 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 CH 3 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CO O CH 2 CH CH 2 O O C C O O CH 3 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 3 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2 CH 2
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