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* ANATOMOFISIOLOGIA DO OUVIDO HUMANO Dr. Fabrício Dominici Ferreira Medicina UNIRG – 6º. Período * ANATOMIA Sistema complexo e dinâmico Capacidade auditiva do ouvido humano: Sons graves (freqüencias baixas) 16 Hz Sons agudos (frequencias altas) 20.000 Hz Propriedades do som: Freqüencia (potência) Intensidade (loudness) Timbre (modo de emissão) * Anatomia Capacidade de discriminar sons similares Capacidade de lembrar sons prévios Capacidade de memória auditiva Capacidade de síntese e fechamento * Essas capacidades decorrem da interação entre o SNC e SNP durante a história evolutiva da espécie * PRINCIPAIS COMPONENTES DO APARELHO AUDITIVO Orelha Externa Orelha Média Orelha Interna Sistema Auditivo Central (tronco e lobo temporal) * Orelha: Nomenclatura anatômica brasileira (SBA) * OUVIDO HUMANO * * * ESTRUTURAS DO OUVIDO EXTERNO Pavilhão Auricular Músculo-fibro-cartilaginoso Coleta o som Colabora com a captação do som Maior eficiencia em direcionar sons de maior frequencia *sons da fala * * CANAL AUDITIVO EXTERNO Cerca de 1 cm de diâmetro Em forma de “S” Fibro-cartilaginoso-ósseo Coberto por glândulas ceruminosas 1/3 externo cartilaginoso e demais 2/3 ósseo Aumenta a pressão sonora em 5 a 6 dB até o tímpano CERUMEM Funções do cerúmem Repelir água Proteger contra partículas, poeiras, insetos Garantir a integridade do epitélio do canal O cheiro do cerume relele insetos nocivos Propriedades antifúngicas e antibióticas Facilitar a transmissão e o trânsito do som * * PROCESSO MASTÓIDEO Osso rígido posteriormente ao pavilhão Osso temporal: osso mais rígido do ser humano Fornece suporte para o ouvido externo e forma a parede posterior do ouvido médio * MEMBRANA TIMPÂNICA Membrana delgada É o limite entre o ouvido externo e o ouvido médio Vibra em resposta ao som Transforma energia sonora em mecânica * MEMBRANA TIMPÂNICA Órgão receptor de vibrações Possui três camadas: Camada epitelial Camada elástica (inexistente na pars flácida) Camada mucosa (epitélio respiratório) * MEMBRANA TIMPÂNICA * * CADEIA OSSICULAR A: Martelo B: Bigorna C: Estribo São os menores ossos do corpo humano Agem como um sistema hidráulico A base do estribo penetra na janela oval da cóclea * ESTRIBO – menor osso do corpo humano * CADEIA OSSICULAR * CADEIA OSSICULAR * * TUBA AUDITIVA Coberta por mucosa respiratória; Comunica o ouvido médio com a nasofaringe Equaliza a pressão do ar entre as cavidades Normalmente fica fechada, exceto durante a deglutição Não atua como órgão auditivo * TUBA AUDITIVA * MÚSCULO ESTAPÉDIO Conecta o estribo à parede do ouvido médio Contrai-se em resposta à sons altos e produz o chamado reflexo acústico, sendo este uma proteção efetiva para o ouvido interno Inervado pelo VII par Ajuda o músculo tensor do tímpano a manter os ossículos em posição Protege o ouvido interno contra altos níveis de pressão sonora Quando o ouvido é exposto a sons com intensidade maior que 70dB o mpusculo estapédio se contrai e assim diminui a quantidade de energia mecânica transmitida para a janela oval * REFLEXO ESTAPEDIANO * REFLEXO ESTAPEDIANO Situação para nível sonoro menor que 70 dB. Músculo estapédio relaxado. Estribo tem movimento de pistão sobre a membrana da janela oval. * REFLEXO ESTAPEDIANO Situação para nível sonoro maior que 70 dB. Músculo estapédio contraído A platina do estribo passa a escorregar sobre a membrana da janela oval * ESTRUTURAS DO OUVIDO INTERNO Cóclea – órgão em forma de caracol com uma série de tuneis repletos de fluídos, os quais são responsáveis por converter energia mecânica em elétrica Parte anterior do ouvido interno Extremidade proximal – janela oval * Janela oval – localizada junto a base do estribo e assim quando esta vibra os líquidos cocleares são colocados em mvimento imediatamente; Janela redonda – funciona como uma saída para alívio de pressão quando os fluídos cocleares iniciam seus movimentos quando a base do estribo vibra sobre a janela oval ESTRUTURAS DO OUVIDO INTERNO * CÓCLEA Interior em espiral dividido em 3 canais paralelos e justapostos Escala timpânica (PERILINFA – rica em sódio) Escala vestibular (ENDOLINFA – rica em potássio) * comunicam-se no helicotrema (ápice coclear) Escala média (ducto coclear) – contém o Órgão de Corti, a endolinfa rica em potássio e tem como limite basal a membrana basilar. No seu extremo lateral há a estria vascular, responsável pela nutrição local METABOLISMO COCLEAR ENDOLINFA - A endolinfa é o veículo para a transmissão do oxigênio, porém a estria vascular é a fonte do oxigênio. - Local metabolicamente mais ativo do ouvido interno. Nela existe um alto teor de enzimas respiratórias, o que está de acordo com o seu alto ritmo metabólico. * METABOLISMO COCLEAR Endolinfa: comporta-se como LIC, rico em K e pobre em Na Perilinfa como LEC, com pobre em K e rico em Na. Apesar dessas diferentes concentrações, ainda assim o K pode migrar da perilinfa (onde o nível é pobre) para a endolinfa, pela membrana de Reissner, através de um processo ativo que é mediado por uma enzima denominada ATPase, que existe na própria membrana. * METABOLISMO COCLEAR A concentração iônica normal entre as membranas labirínticas é mantida por um processo denominado transporte ativo, que por sua vez é dependente de energia, portanto, consumindo a glicose. Este alto consumo energético, no transporte dos íons K e Na, faz com que pequenos intervalos de tempo na metabolização destas substâncias tenham efeito marcante em suas concentrações. * * CÓCLEA * CÓCLEA * CÓCLEA * CÓCLEA * ÓRGÃO DE CORTI É a estrutura final da audição Contém os estereocílios presos às células ciliadas ULTRAESTRUTURA COCLEAR * * * CÉLULAS CILIADAS Vibram com uma frequencia específica - Sons de alta freqüencia = base da cóclea - Sons de baixa freqüencia = ápice da cóclea Quando a membrana basilar se movimenta, uma ação combinada entre a membrana tectorial e o òrgão de Corti provoca a reação nas células ciliadas * ULTRAESTRUTURA * SISTEMA VESTIBULAR Consiste de três canais semi-circulares Parte posterior do ouvido interno Troca fluídos com a cóclea Controla o equilíbrio Não interfere na audição e não é parte desse processo Extremidade proximal – janela redonda * SISTEMA AUDITIVO CENTRAL 8º. Par craniano – Vestíbulo coclear Conduz estímulos da cóclea para o cérebro Fibras do nervo auditivo estão presentes nas terminações neurais das células ciliadas Córtex Auditivo: lobo temporal – local onde o som é recebido e processado * COMO O SOM TRAFEGA E SE TRANSFORMA ….. A energia acústica, na forma de ondas sonoras, é direcionada para o ouvido através do pavilhao auditivo via meato acústico externo. As ondas sonoras chegam à membrana timpânica e deflagram sua vibração, como um “tambor”, o que tranforma a energia sonora em mecânica. O martelo, que se apoia e é aderido a membrana timpânica, provoca a movimentação em série dos demais ossículos (os componentes do ouvido médio amplificam o som). O estribo adquire um movimento de pistão junto a janela oval da cóclea e desencadeia a movimentação dos fluidos endococleares. A movimentação desses fluídos provoca o contato da membrana tectorial do Orgão de Corti com as células ciliadas e assim é criado um sinal elétrico que por sua vez é transmitido para o nervo coclear (VIII par) e deste para o lobo temporal (córtex auditivo) * * AUDIOMETRIA 15.unknown * CAPACIDADE DO OUVIDO HUMANO * ALGUNS EXEMPLOS PRÁTICOS *
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