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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1 2. OBJETIVO ............................................................................................................ 2 3. MÉTODO .............................................................................................................. 3 4. OS ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO / COGNITIVO ................................... 4 O período sensório-motor, ........................................................................... 4 O período pré-operatório, ............................................................................. 4 Operatório concreto ...................................................................................... 5 Operatório formal .......................................................................................... 5 5. JUÍZO MORAL DA CRIANÇA ............................................................................. 6 6. APLICAÇÃO DAS PROVAS PIAGETIANAS ...................................................... 8 Atividade 1 - ANA LIVIA: Conservação de quantidade de massa. ............ 8 Atividade 2 - ANA LIVIA: Conservação de quantidade de volume. .......... 9 Atividade 1 - GIOVANNI: Conservação de quantidade de massa. .......... 10 Atividade 2 - GIOVANNI: Conservação de quantidade de volume. ......... 10 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 12 Referências .............................................................................................................. 13 1 1. INTRODUÇÃO Segundo Piaget (1975), o desenvolvimento humano ocorre através de princípios básicos que é a organização e adaptação. Isto permite que diante novas experiências resultantes da interação com o meio, nesse processo de adaptação, existem dois conceitos fundamentais para a sua ocorrência a assimilação e a acomodação. A assimilação envolve os esforços de cada indivíduo para se relacionar com o ambiente, fazendo com que ele se ajuste às estruturas já presentes no organismo. A acomodação complementa a assimilação, ocorrendo quando as qualidades do ambiente não se ajustam com os conceitos já existentes. Graças à acomodação, os conceitos são alterados em resposta às exigências ambientais (Piaget, 1975). Piaget buscou entender o processo de construção do conhecimento humano e usou o desenvolvimento da criança como ponto inicial, direcionando que esta nasce com uma bagagem biologia e hereditária que, quando em contato com outras pessoas (sociedade), os conceitos vão se aprimorando e molda-se a inteligência, sendo assim Piaget passou a investigar o desenvolvimento cognitivo da criança sob uma perspectiva de uma evolução progressiva. A teoria de Piaget oferece uma descrição detalhada e especifica de estágios universais no desenvolvimento humano que proporciona uma explicação possível para quando e como uma criança está pronta para aprender ou para desenvolver formas específicas de conhecimento e compreensão. Tentativas de ensinar os produtos de um estádio “posterior” antes que os estágios anteriores tenham percorridos não conseguem facilitar o desenvolvimento nem estimular a compreensão. (WOOD, 2003, p.21) Sendo assim Piaget desenvolveu algumas tarefas com a finalidade de identificar em qual estágio a criança se encontrava, os estágios de acordo com Jean Piaget (1975) podem ser classificados como: sensório motor (0-2 anos); pré operatório (2 a 6 anos); operatório concreto (7a11 anos) e operatório formal (12 anos em diante). 2 2. OBJETIVO A principal ressalva desse trabalho foi de observar, analisar e treinar a aplicação das provas Piagetianas. Realizadas com crianças a partir de cinco a nove anos de idade, utilizando matéria prima de uso rotineiro e proporcionando uma maior absorção das provas Piagetianas aos alunos, no qual é o fator principal da matéria de Psicologia Construtivista. Como o foco desde trabalho encontra-se nos estágios pré-operatório e operatório concreto são neles que iremos nos aprofundar para o levantamento de dados. 3 3. MÉTODO Para o desenvolvimento da atividade, serão apresentadas 2 crianças de faixa etárias diferentes, sendo que dentro do estudo de Piaget existem uma variedades de provas que podem ser utilizadas com finalidade de avaliar o processo cognitivo da criança de acordo com o estágio que ela se encontra, nesse estágio as crianças estão no pré-operatório e operatório concreto. Os participantes são Ana Lívia de 5 anos e Giovanni de 7 anos. O material utilizado durante a aplicação foi uma massa de modelar, utilizado para conservação de quantidade de massa e dois copos de mesma quantidade 350ml, mas com formatos diferentes, um fino e comprido e outro pequeno e largo, utilizado na conservação de quantidade de volume. Solicitamos autorização dos pais para efetuar a tarefa, ambos assinaram a carta de apresentação e termo de consentimento livre e esclarecido. A execução da atividade foi realizada na casa dos participantes, cômodo sala em cima da mesa e no chão. Ao direcionar a explicação para as crianças, informamos que seria realizada uma tarefa de perguntas e respostas com base no que elas estavam vendo, deixamos as crianças bem descontraídas. 4 4. OS ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO / COGNITIVO Analisando o desenvolvimento da criança, Piaget observou que ao nascer, a criança encontra-se num estado que só percebe o seu corpo e ações, não consegue se vê inserida num meio. À medida que vai crescendo, adquire novas qualidades agregadas ao seu pensamento. Para isso, durante o processo de crescimento, o indivíduo atravessa diferentes e sucessivas etapas (Piaget, 1975). Ele então, distinguiu estádios do desenvolvimento, que marcam o aparecimento dessas estruturas construídas sucessivamente. Estes são assim classificados: inteligência sensório-motora (do nascimento até os 2 anos aproximadamente), inteligência simbólica ou pré-operatória (de 2 aos 7- 8 anos), Inteligência operatória concreta (de 7- 8 a 11-12 anos), inteligência operatória formal (a partir de 12 anos). (DOLLE, 2002, p. 104) Piaget escreveu muito sobre as implicações educacionais de sua teoria. Porém, a ideia de que as crianças passam por estágios (estádios) de desenvolvimento, e a asserção de que elas não podem aprender ou ser ensinadas como funcionar em níveis “mais altos” antes de terem atravessado os níveis inferiores, foram amplamente adotadas e formaram a base para uma nova teoria da prontidão para a aprendizagem. (WOOD, 2003 – p. 23) O período sensório-motor, caracteriza-se pela fase na qual a inteligência da criança desenvolve-se através de ações motoras e impressões sensoriais. Para Piaget é um momento crucial, pois é quando acontece um extraordinário desenvolvimento intelectual. O bebê então começa a construir esquemas para assimilar o ambiente. Nesse estágio, seu conhecimento é privado e não tocado pela experiência de outras pessoas (o mundo é ele). O período pré-operatório, igualmente conhecido como estádio objetivo-simbólico, caracteriza-se pela preparação e organização das operações concretas, tendo uma estrutura pré-operatória. Diferentemente do período anterior, já existe aqui uma representação ou simbolização – a exteriorização da linguagem. Na linha piagetiana, desse modo, a linguagem é considerada como uma condição necessária, mas não suficiente ao desenvolvimento, pois existe um trabalho de reorganização da ação cognitiva que não é dado pela linguagem. Em uma palavra, isso implica entender que o desenvolvimento da linguagem depende do desenvolvimento da inteligência. 5 Segundo Goulart (2011, p. 23), esse estádio foi dividido em três subdivisões:1ª) Aparecimento da função simbólica por meio da linguagem, do jogo e da imitação, início da interiorização dos esquemas, construção de conceitos a partir das experiências visuais concretas (2 a 4 anos). 2ª) Início da construção de significados, fase das perguntas, período das descobertas, não há acaso, tudo deve tem que ter um “por quê” (4 a 5 anos e meio). 3ª) A criança lança mão de esquemas padrões de respostas para eventos com os quais ainda não é capaz de lidar. (5 anos e meio a 7 anos). Algumas características que podemos identificar nessa fase: egocentrismo: não há conhecimento de outros pontos de vista, centração: atenção somente num ponto e não no todo, estado x transformação: armazenamento do resultado e não do processo, desiquilíbrio: instabilidade entre assimilação e acomodação, ação: não considera sinais abstratos apenas ações manifestadas, irreversibilidade: dificuldade de compreender conceitos de conservação de quantidade, volume e números, animismo: objetos adquirem vida. Operatório concreto, período em que o pensamento da criança se torna reversível e conservadora. A partir desta etapa, ela é capaz de observar uma transformação no formato de um objeto e mentalmente executar a operação inversa, concluindo que esta alteração não modificou a quantidade do objeto. No decorrer deste estágio o indivíduo adquire vários conhecimentos, como a capacidade de consolidar as conservações de número, ou as operações que são referentes à conservação física: peso, volume e substância. Operatório formal, também conhecido como o período da inteligência, pois é a partir desse ponto que o sujeito terá desenvolvido um nível de inteligência para sua fase adulta. O que define esse estádio é o pensamento formal, hipotético dedutivo. Nesta etapa, a criança adquire independência do concreto e dá lugar as hipóteses. Através das hipóteses, forma esquemas conceituais abstratos e realiza operações formais. 6 5. JUÍZO MORAL DA CRIANÇA Jean Piaget (1994), a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças chegou a conclusão que estas, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas. Os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto e sociedade que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação. • Assimilação: É o processo de colocar (classificar) novos eventos em esquemas existentes. Em outras palavras, é quando o indivíduo cognitivamente capta o ambiente e o organiza possibilitando, assim, a ampliação de seus esquemas. Na assimilação o indivíduo usa as estruturas que já possui. • Acomodação: É a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado. A acomodação pode ser de duas formas, visto que se podem ter duas alternativas: Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo, ou modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído. Piaget ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas: - Anomia (até 5 anos): Geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase. - Heteronomia (até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico. 7 - Autonomia: Legitimação das regras, o respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral. Segundo Piaget (1994) a heteronomia é a fase mais predominante do desenvolvimento, mas autonomia é a meta do desenvolvimento moral. A moral autônoma é uma superação da moral heterônoma, por isso uma não exclui à outra, ambas são essenciais para o desenvolvimento moral das crianças. Ou seja, a criança só chega ao estágio da autonomia após passar pelo estágio da heteronomia. 8 6. APLICAÇÃO DAS PROVAS PIAGETIANAS Atividade 1 - ANA LIVIA: Conservação de quantidade de massa. Material: Dois potes de massa de modelar (Amoeba), cor azul e rosa. Foi apresentado a massa de modelar ainda dentro dos recipientes para a menina (Ana Lívia de 5 anos), colocado em cima da mesa a frente da entrevistada. O aluno pergunta: Ana Lívia, as duas massinhas são iguais? Criança: Sim, são para brincar, mas uma é azul e a outra rosa. Aluno: Isso mesmo, você já brincou com massinha de modelar? Criança: Sim, com a Larissa (amiga vizinha). Aluno: Entendi, posso deixar o desafio mais difícil? Criança: Riu e disse com empolgação, sim! Abrimos os potes e pegamos duas massinhas e fizemos duas bolinhas iguais, uma azul e outra rosa. Nesse momento a criança olhava atentamente para a mão do aluno modelando a massa e repetia a mesma ação com outro pedaço de massa de modelar. Após terminar a modelagem o aluno retorna aos questionamentos. Aluno: Ana, qual das bolinhas possui maior quantidade de massa? Criança: As duas são iguais. Aluno: Como você sabe que são iguais? Criança: Porque são do mesmo tamanho, parece uma bolinha de ping pong. Deixei a massinha azul na mesa em formato de bola e peguei a rosa e amassei com a mão, traçando um formato de panqueca e novamente questionei a criança. Aluno: E agora qual massa tem maior quantidade a azul ou a rosa? Criança: A azul. Aluno: Por que ela possui maior quantidade de massinha? 9 Criança: Porque ela é mais alta e a outra está amassada. Conclusão: Nessa primeira tarefa da prova piagetiana, Ana Lívia mesmo olhando as transformações da massa de modelar, não conseguiu responder à pergunta conforme esperávamos. Deparamos com algumas situações que podem ter tirada o foco da criança como a mãe próximo a ela, dizendo “presta atenção” e a criança queria brincar com o restante da massa de modelar. Mas no final acabou fluindo bem até o final da prova, identificamos que a Ana Lívia está no pré-operatório, pois a criança não possui cognição de quantidade de massa quando a bolinha é amassada em formato de panqueca. Segundo Piaget (1975) a criança nesta idade não consegue pensar sobre o próprio pensamento. Ela tem dificuldades de reconhecer a ordem em que mais de dois ou três eventos ocorrem e não possui o conceito de número. Atividade 2 - ANA LIVIA: Conservação de quantidade de volume. Material: Dois copos de 350ml com formatos diferentes, um descartável e o outro fino e comprido. Foi apresentado na mesma mesa para a criança (Ana Lívia de 5 anos). Aluno: Ana Lívia, esse copo que coloquei a água está cheio ou vazio? Criança: Cheio (copo descartável), se derramar a mamãe vai ficar brava. Aluno: Se eu pegar essa água que está dentro desse primeiro copo e virar naquele outro ali laranja (copo fino e comprido), a água irá derramar e cair sobre a mesa ou caberá lá dentro? Criança: Vai cair. Aluno: Realiza o processo. Conclusão: O aluno vira o copo de água sobre o outro recipiente (copo fino e comprido) e todo liquido é adaptado ao novo espaço, nesse momento a criança ficou com um olhar de espanto, de surpresa, como se fosse uma mágica. Mas sua maior preocupação era sujar a toalha de sua mãe. O que se conseguimos visualizar nesta atividade é que, conforme Piaget (1975), a criança neste estágioainda não tem a 10 capacidade de entender dois fatores (comprimento e largura) ao mesmo tempo. Por isso achou que a água iria cair sobre a mesa de sua mãe. Atividade 1 - GIOVANNI: Conservação de quantidade de massa. Material: Dois potes de massa de modelar (Amoeba), cor azul e rosa. Foi apresentado a massa de modelar ainda dentro dos recipientes para o menino (Giovanni de 7 anos), colocado no chão em cima do tapete. Aluno: Giovanni, as duas massinhas são iguais? Criança: Sim, da marca “amoeba” e serve para modelar. Aluno tira as massinhas azul e rosa do pote e realiza o mesmo processo de enrolar em dois formatos iguais. Aluno: As massinhas possuem o mesmo formato? Criança: Sim. O aluno amassa a massinha de modelar azul em formato de panqueca e questiona a criança. Aluno: E agora Geovanni, qual massinha possui maior quantidade, azul ou rosa? Criança: As duas estão na mesma quantidade, a única diferença é que uma foi amassada. Conclusão: Nessa tarefa a criança já e capaz de identificar a diferença entre os formatos sem alterar a quantidade de massa. O pensamento da criança torna-se reversível e conservadora. A partir desta etapa, ela é capaz de observar uma transformação no formato de um objeto e mentalmente executar a operação inversa, concluindo que esta alteração não modificou a quantidade do objeto. Atividade 2 - GIOVANNI: Conservação de quantidade de volume. Material: Dois copos de 350ml com formatos diferentes, um descartável e o outro fino e comprido. Foi apresentado na sala, no chão em cima do tapete (Giovanni de 7 anos). 11 Aluno: Giovanni, quando você olha pra esse copo, ele está cheio ou vazio? Criança: Totalmente cheio. Aluno: Se eu virar essa água que está nesse copo, no outro copo laranja você acha que vai derramar? Criança: Só se o outro copo for menor, mas ele é mais comprido que esse. Então eu acho que vai derramar só um pouquinho. Aluno: Realiza o processo. Criança: Não caiu, mas o outro copo era mais alto. Por isso deu certo! Conclusão: Na atividade de volume, Giovanni respondeu as perguntas corretamente e mesmo pensando que iria derramar um pouco a água no novo recipiente. Ele conseguiu identificar a diferença entre os formatos e correlacionar a quantidade de liquido. De acordo com Piaget a criança neste estágio já tem noção de tempo, espaço, reversibilidade, peso. Piaget constatou que a conservação da substância aparece por volta dos sete-oito anos, a do peso por volta dos nove-dez anos e a conservação do volume por volta dos onze-doze anos. Ora, apesar destas diferenças cronológicas, diz ele, a criança, para justificar suas considerações sucessivas, emprega exatamente os mesmos argumentos que se traduzem por expressões verbais rigorosamente idênticas: “nós só esticamos” (a bolinha em salsicha) “não tiramos nem pusemos nada”, “é mais comprido, mas é mais fino” etc. Isto é indícios que tais noções não dependem só da linguagem [...] dependem segundo Piaget da coordenação das ações. Suas observações mostram que em certo momento nesses casos, cada deformação levada ao extremo ocasiona a possibilitada de um retorno, cada tateio enriquece os pontos de vista da criança, que começa a agir e argumentar com uma determinada lógica. (CHIAROTTINO, 1972, p. 21) 12 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse trabalho foi de extrema importância para o grupo, pois realizamos as provas e pudemos ter um contato maior com as teorias Piagetianas, através dele colocamos em pratica o que aprendemos na aula do Professor José Aparecido Siqueira e visualizamos a veracidade da teoria na aplicabilidade nos tempos de hoje. Chegamos a um consenso que atuar no trabalho infantil, nos leva a ter um cuidado especial devido a fase que a criança se encontra. O seu desenvolvimento cognitivo está a pleno vapor e é claro que vão apresentar uma visão e comportamento diferentes das nossas percepções. Portanto temos que saber como lidar com todas essas adversidades dos estágios piagetianos, temos o dever em saber fazer com que elas se divirtam e se interessem pelas atividades, para que o resultado saia da melhor maneira possível de acordo com a resposta da criança. Com base nas aplicações feitas pode-se observar que há variações entre as idades e os seus estágios, enquanto a Ana Lívia possui um domínio incompleto o Giovanni teve mais certeza e convicção em sua resposta, sinal que já consegue compreender o princípio de volume e massa. E vale ressaltar, que mesmo se a criança for exposta aos estímulos mais variados, ela só poderá avançar de um estágio para o outro quando a maturação do seu cérebro permitir (BEE, 2011). Por exemplo, quando a Ana disser que a massinha amassada era maior do que a massinha em formato de bola, não podemos, em hipótese alguma considerar a resposta da criança como uma resposta errada, afinal ela deu a resposta de acordo com o esquema que ela possui. 13 Referências BEE. H. ;BOYD, D. A Criança em Crescimento, 1ª edição. Porto Alegre: Editora Artmed S.A., 2011. CHIAROTTINO, Z R. Piaget: modelo e estrutura. Rio de Janeiro: José Olympio, 1972. GOULART,I . B. Piaget Experiencias básicas para utilização pelo professor. Ed. Vozes, Ltda, 28ª edição, 2011. PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975. PIAGET, Jean. O Juízo Moral na Criança. 3ª. Ed. São Paulo: Summus, (1994). WOOD, D. como as crianças pensam e aprendem. São Paulo, Edições Loyola, Brasil, 2003.
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