Buscar

Desenvolvimento Moral. Jean piaget e L. Kohlberg

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PIAGET E KOHLBERG FORAM OS PRIMEIROS 
PSICÓLOGOS A SE INTERESSAR PELO 
DESENVOLVIMENTO DA MORALIDADE NA CRIANÇA E 
NO HOMEM ADULTO.
DESENVOLVIMENTO MORAL -
professor rafael prado
 Piaget viu que crianças de 0 a 12 anos
passam por duas grandes orientações
da moralidade: a autonomia e a
heteronomia. As crianças menores estão
no estádio de heteronomia moral, isto é,
as regras são leis externas, sagradas,
imutáveis, por que são impostas pelos
adultos. As crianças maiores passam aos
poucos para um estágio de autonomia,
em que as regras são vistas como
resultado de uma decisão livre e digna de
respeito, aceitas pelo grupo.
professor rafael prado
Para Piaget, toda a moral é formada por um
sistema de regras e a moralidade consiste
no respeito que o indivíduo nutre por estas
regras.
Partindo desse princípio, Piaget propôs estudar esse
problema em dois níveis: a consciência (intelecção)
que se tem das regras, e a sua colocação
em prática.
Piaget queria encontrar o grau de
correspondência existente entre consciência
(conhecimento) e a prática das regras.
Piaget escolheu para esse estudo um jogo
bem conhecido das crianças, o jogo de bolinhas de
gude. um jogo com muitas regras e, relativamente
complicadas.
professor rafael prado
Piaget observava meninos em 
diversas idades jogando bolinhas e 
perguntar-lhes: 
quais eram as regras do jogo? 
de onde vinham?
podiam ser modificadas?
professor rafael prado
Três questões fundamentais para a
moralidade:
·
Conhecimento da lei
·
Origem ou fundamento da lei
·
Mutabilidade ou não da lei
professor rafael prado
Com relação as regras do jogo Piaget
encontrou níveis diferentes tanto de
consciência das regras como sobre
sua prática.
1º Estágio - crianças até 2 anos
Neste estágio as crianças simplesmente
jogam, não há nenhuma regra ou lei, é
puramente uma actividade motora, não há
nenhuma consciência de regras.
professor rafael prado
2º ESTÁGIO - CRIANÇAS DE 2 A 6 
ANOS
Neste estádio a criança observa os
maiores jogarem e começa a imitar o ritual
que observa. A criança percebe que
existem regras que regulam a actividade e
considera as regras sagradas e invioláveis.
Ainda que nesse estádio a criança saiba as
regras do jogo, ela não joga "com os
outros", ela joga como que sozinha, é uma
actividade egocêntrica, ainda que esteja a
jogar com outros companheiros. É uma
actividade que produz prazer psicomotor.
professor rafael prado
3º ESTÁGIO - ENTRE OS 7 E 10 ANOS
Neste estádio a criança passa do prazer
psicomotor dos estádios anteriores ao
prazer da competição segundo uma série
de regras e um consenso comum. Esse
estádio está ainda dominado
pela heteronomia moral, as regras são
sagradas mas já são reconhecidas como
necessárias para bem dirigir o jogo. Há
um forte desejo de entender as regras e
de jogar respeitando o combinado. As
crianças vigiam-se mutuamente para se
certificarem de que todos jogam
respeitando as regras.
professor rafael prado
4º ESTÁGIO - ENTRE 11 E 12 ANOS
É a passagem para a autonomia moral. O
adolescente desenvolve a capacidade de
raciocínio abstracto e as regras já são bem
assimiladas. Há um grande interesse em
estudar as regras em si mesmas, discutem
muitas vezes sobre quais as regras que
vão ser estabelecidas para o jogo.
Para Piaget o desenvolvimento da
moralidade dá-se principalmente através
da actividade de cooperação, do contacto
com iguais, da relação com companheiros
e do desenvolvimento da inteligência.
professor rafael prado
Kohlberg
professor rafael prado
Para Kohlberg existem seis estágios no
desenvolvimento moral, dividido em três níveis.
Piaget estudou somente a vida moral até a
adolescência e Kohlberg até o desabrochar pleno
da maturidade e da vida moral. Kohlberg não dá
muita importância ao comportamento moral
externo. Por exemplo, um adulto e um adolescente
que roubam uma maçã, o comportamento externo é
o mesmo, mas as razões, a moralidade interna, o
nível de maturidade moral é diferente nesses casos.
Kolhberg baseia a sua classificação no nível de
consciência que se tem das regras e normas, das
suas razões e motivações, da consciência da sua
utilidade e necessidade.
professor rafael prado
1º NÍVEL PRÉ-CONVENCIONAL
A moralidade da criança é marcada pelas
consequências dos seus actos: punição ou
recompensa, elogio ou castigo, e baseia-se
no poder físico (de punir ou recompensar)
daqueles que estipulam as normas.
professor rafael prado
1º NÍVEL PRÉ-CONVENCIONAL
·
Estádio 1 – Orientação para a punição e
obediência
O que determina a bondade ou maldade de um
acto são as consequências físicas do acto
(punição). Respeita-se a ordem apenas por
medo à punição, e não se tem consciência
nenhuma do valor e do significado humano das
regras.
·
Estádio 2 – Individualismo e troca
instrumental
A acção justa é aquela que satisfaz as minhas
necessidades, a que me gera recompensa e
prazer, e, ocasionalmente aos outros. As
relações humanas são vistas como trocas
comerciais. Mais ou menos assim "Tu
gratificas-me e eu gratifico-te". A pessoa tenta
obter recompensas pelas suas ações.
professor rafael prado
2º NÍVEL CONVENCIONAL
Neste nível a manutenção das
expectativas da família, do grupo, da
nação, da sociedade é vista como válida
em si mesma e sem muitos
questionamentos ou porquês. É uma
atitude de conformidade com a ordem
social, mas também uma atitude de
lealdade e amor à família, ao grupo, ao
social.
professor rafael prado
2º NÍVEL CONVENCIONAL
 Estágio 3 - Expectativas interpessoais mútuas,
relacionamento e conformidade interpessoal
É bom aquele comportamento que agrada aos outros e
por eles é aprovado. De certa forma, é bom o que é
socialmente aceito, aquilo que segue o padrão. O
comportamento é muitas vezes julgado com base na
intenção, e a intenção torna-se pela primeira vez
importante. É a busca do desejo de aprovação familiar e
social.
·
Estágio 4 – Sistema e consciência social,
manutenção da lei e da ordem
Há o desenvolvimento da noção de dever, de
comportamento correto, de cumprir
a própria obrigação.
Há o desejo de manter a ordem social especificamente
pelo desejo de mantê-la, isto é, por que isso é justo.
professor rafael prado
3º NÍVEL PÓS-CONVENCIONAL
Há um esforço do indivíduo para definir os
valores morais, para definir consciente e
livremente o que é certo e o que é errado,
e porquê... Prescinde-se muitas vezes da
autoridade dos grupos e das pessoas que
mantém a autoridade sobre os princípios
morais.
professor rafael prado
3º NÍVEL PÓS-CONVENCIONAL
·
Estágio 5 – Contrato social ou direitos individuais
democraticamente aceitos
É a tomada da consciência da existência do outro,
da maioria, do bem comum, dos direitos humanos...
A ação justa é a ação que leva em conta os
direitos gerais do indivíduo, isto é, o bem comum.
Valores pessoais são claramente considerados
relativos, é a lei da maioria e da utilidade social.
·
Estágio 6 – Princípios éticos universais
O justo e o correto são definidos pela decisão
da consciência de acordo com os princípios éticos
escolhidos e baseados na compreensão lógica,
universalidade, coerência, solidariedade universal.
Guia-se por princípios universais de justiça, de
reciprocidade, de igualdade de direitos, de
respeito pela dignidade dos seres humanos,
por um profundo altruísmo, pela fraternidade.
Os padrões próprios de justiça têm mais peso do
que as regras e leis existentes na sociedade.
professor rafael prado
Conclusão
A moralidade humana e o seu desenvolvimento
são essencialmente dialéticos.
Tanto no modelo de Piaget como no de Kohlberg,
a moralidade de um indivíduo depende tanto de fatores
psicológicos e biológicos (quem é a pessoa, quem são os
seus pais, qual a sua “bagagem” genética...), como de
elementos sociais e culturais (onde nasceu, em que época,
quem são os seus vizinhos, amigos, mestres, grau de
instrução, condição financeira...).
Torna-se claro que diferentessituações sociais,
culturais, psicológicas e biológicas irão propiciar
diferentes comportamentos, diferentes
moralidades.
professor rafael prado
ERIK ERIKSON ( 1902 - 1994 )
professor rafael prado
Teoria Psicossocial
TEORIA DA PERSONALIDADE 
.
professor rafael prado
Erikson apresentou os estágios em termos 
de qualidade básica do ego que surge em 
cada estágio, discutiu as forças do ego 
que surgem nos estágios sucessivos e 
descreveu a ritualização peculiar de cada 
um. A formação da identidade inicia-se nos 
primeiros quatro estágios, e o senso desta 
negociado na adolescência evolui e 
influencia os últimos três estágios.
professor rafael prado
Cada estágio contribui para a formação da
personalidade total (princípio epigenético),
sendo por isso todos importantes mesmo
depois de se os atravessar. Como cada
criança tem um ritmo cronológico
específico, não se deve atribuir uma
duração exacta a cada estágio. O núcleo
de cada estágio é uma crise básica, que
existe não só durante aquele estágio
específico, nesse será mais proeminente,
mas também nos posteriores a nível de
consequências, tendo raízes prévias nos
anteriores.
professor rafael prado
Oito estágios de desenvolvimento:
1ª Idade: Confiança Básica vs Desconfiança Básica
Nesta idade a criança vai aprender o que é ter
ou não confiança, esta está muito relacionada com
a relação entre o bebé e a mãe. A confiança básica
é demonstrada pelo bebé na capacidade de dormir
de forma pacífica, alimentar-se confortavelmente e
de excretar de forma relaxada. Devido à confiança
do bebé e à familiaridade com a mãe, que adquire
com situações de conforto por ela proporcionadas,
atinge uma realização social, que consiste na
aceitação em que ela pode ausentar-se e na
certeza que ela voltará.
professor rafael prado
2ª Idade: Autonomia vs Vergonha e Dúvida
Durante este estádio a criança vai
aprender quais os seus privilégios,
obrigações e limitações. Há por ela, uma
necessidade de auto-controle e de
aceitação do controle por parte das outras
pessoas, desenvolvendo-se um senso de
autonomia. O versus negativo deste
estádio é a vergonha e a dúvida quando
perde o senso de auto-controle, os pais
contribuem neste processo ao usarem a
vergonha na repressão da teimosia.
professor rafael prado
3ª Idade: Iniciativa Vs Culpa
Relativamente ao terceiro estádio
estipulado por Erikson, equivale ao estádio
psicossexual genital-locomotor, é o da
iniciativa. Uma era de crescente destreza e
responsabilidade.
Nesta fase a criança encontra-se
nitidamente mais avançada e mais
organizada tanto a nível físico como
mental. É a capacidade de planear as suas
tarefas e metas a atingir que a define como
autónoma e por consequência a introduz
nesta etapa.
professor rafael prado
4ª Idade: Diligência vs Inferioridade
Nesta fase a criança necessita controlar a sua
imaginação exuberante e dedicar a sua atenção
à educação formal. Ela não só desenvolve um
senso de aplicação como aprende as
recompensas da perseverança e da diligência.
O prazer de brincar, o interesse pelos seus
brinquedos são gradualmente desviados para
interesses por algo mais produtivo utilizando
outro tipo de instrumentos para os seus
trabalhos que não são os seus brinquedos.
Também neste estágio existe um perigo
eminente que se caracteriza pelo sentimento de
inferioridade aquando da sua incapacidade de
dominância das tarefas que lhe são propostas
pelos pais ou professor.
professor rafael prado
5ª Idade: Identidade Vs Confusão de papéis
Esta 5ª idade localiza-se usual e 
aproximadamente dos 12 aos 18/20 anos, ou 
seja, na adolescência, puberdade, 
precisamente na idade em que na vertente 
positiva, o adolescente vai adquirir uma 
identidade psicossocial, isto é, compreende 
a sua singularidade, o seu papel no mundo.
professor rafael prado
6ª Idade: Intimidade vs Isolamento
Este estágio caracteriza-se pelo facto de pela
primeira vez o indivíduo poder desfrutar de uma
genitalidade sexual verdadeira, mutuamente com o
alvo do seu amor. Tal situação deve-se à realidade
de que o indivíduo nos estágios anteriores limitava-
se à demanda da identidade sexual e a um anseio
por intimidades efémeras. É então a idade de
jovem adulto que, com uma identidade assumida,
possibilita o estabelecer de relações de intimidade
com os outros, em que o amor é a virtude
dominante do universo, pois apesar de estar
presente nos estágios anteriores, neste ganha
nova textura. A força do ego depende do parceiro
com que está preparado para compartilhar
situações tão peculiares como a criação de um
filho, a título exemplificativo.
professor rafael prado
7ª Idade: Generatividade vs Estagnação
É um dos mais extensos estádios
psicossociais e resume-se no conflito entre
educar, cuidar do futuro, criar e preocupar-
se exclusivamente com os seus interesses
e necessidades. Usualmente dá-se desde
os 30 aos 60 anos, não havendo porem uma
idade comum a todas as pessoas. A
questão chave na 7ª idade pode formular-se
de várias formas: «Serei bem sucedido na
minha vida afectiva e profissional?»;
«Produzirei algo com verdadeiro valor?»;
«Conseguirei contribuir para melhorar a
vida dos outros?».
professor rafael prado
8ª Idade: Integridade vs Desespero
A última idade do desenvolvimento
psicossocial é marcada por um olhar
retrospectivo, que faz com que, ao aproximarmo-
nos do final vida sentamos a necessidade de
aquilatar o que dela fizemos, revendo escolhas,
realizações, opções e fracassos. Nesta etapa da
vida a questão que se coloca é «Teve a minha
vida sentido ou falhei?». Esta última idade
ocorre frequentemente a partir dos 60 anos.
Ler mais: http://caminhodapsicologia.webnode.com.pt/erik-erikson/
Crie o seu website grátis: http://www.webnode.pt
http://caminhodapsicologia.webnode.com.pt/erik-erikson/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://caminhodapsicologia.webnode.com.pt/erik-erikson/
http://www.webnode.pt/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://caminhodapsicologia.webnode.com.pt/erik-erikson/
professor rafael prado
Enquanto Kohlberg estudava o julgamento moral
a partir de transgressão, Eisenberg investiga a
moralidade em funções de ações pró-sociais
como comportamentos de ajuda.
O modelo teórico de desenvolvimento moral pró-social de
Eisenberg-Berg (1979a) modificou essa situação,
produzindo um novo enfoque no estudo da moralidade. Esse
modelo teve como base empírica entrevistas que incluem
questões sobre dilemas morais concernentes a ações pró-
sociais e conflitos entre os desejos de dois indivíduos - o
potencial benfeitor e o potencial receptor de ajuda. A
análise das respostas de crianças norte-americanas
possibilitou estabelecer os níveis de desenvolvimento
moral pró-social
professor rafael prado

Outros materiais