Buscar

SLIDE 5 - DESCONSIDERAÇÃO DA PJ

Prévia do material em texto

DIREITO DO CONSUMIDOR
Prof. Alex Sander Branchier
41 9 9684 7919 wathssap
alexbranchier@gmail.com
alex.br@uninter.com
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NO CDC
ART. 28 DO CDC.
DESCONSIDERAÇÃO
LUAN
2 CARROS
1 CASA + 1 CASA PRAIA
R$ 345 MIL CEF
R$ 55 MIL B. BRASIL
50% COTAS DA PJ LIBERTADORES 2018 LTDA
ARTHUR
1 CARRO
2 APTOS
R$ 100 MIL BRADESCO
R$ 40 SANTANDER
50% COTAS DA PJ LIBERTADORES 2018 LTDA
LIBERTADORES 2018 LTDA
CNPJ: 2018.2/0001
EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE REALIZAÇÃO DE TORCEDORES DE FUTEBOL.
PATRIMÔNIO:
1 IMÓVEL SEDE DA EMPRESA AVALIADO EM R$ 500 MIL
2 CARROS AVALIADOS EM R$ 100 MIL
MOBILIÁRIOE EQUIPAMENTOS AVALIADOS EM R$ 100 MIL
R$ 200 MIL CEF
R$ 300 MIL BB
BENS INTANGÍVEIS: R$ 1.000 MIL
AVALIAÇÃO TOTAL: R$ 2.200 MIL
SÓCIOS COTISTAS / PROPRIETÁRIOS:
LUAN 50% DAS COTAS 
ARTHUR 50% DAS COTAS
PATRIMÔNIOS
SÓCIOS LUAN E ARTHUR
2 CARROS
1 CASA + 1 CASA PRAIA
R$ 345 MIL CEF
R$ 55 MIL B. BRASIL
50% COTAS DA PJ LIBERTADORES 2018 LTDA
1 CARRO
2 APTOS
R$ 100 MIL BRADESCO
R$ 40 SANTANDER
50% COTAS DA PJ LIBERTADORES 2018 LTDA
LIBERTADORES 2018 LTDA
1 IMÓVEL SEDE DA EMPRESA AVALIADO EM R$ 500 MIL
2 CARROS AVALIADOS EM R$ 100 MIL
MOBILIÁRIOE EQUIPAMENTOS AVALIADOS EM R$ 100 MIL
R$ 200 MIL CEF
R$ 300 MIL BB
BENS INTANGÍVEIS: R$ 1.000 MIL
AVALIAÇÃO TOTAL: R$ 2.200 MIL
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NO CDC
Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
10.406/02
CC 02 (ART. 50)
ABUSO DA PJ POR DESVIO DE FINALIDADE OU CONFUSÃO PATRIMONIAL
MÁ-FÉ – JURISPRUDÊNCIA
REQUERIMENTO DA PARTE OU MP
DOLO – MÁ-FÉ
CDC (ART. 28)
DETRIMENTO DO CONSUMIDOR: ABUSO DE DIREITO - EXCESSO DE PODER - INFRAÇÃO DA LEI - FATO OU ATO ILÍCITO - VIOLAÇÃO DOS ESTATUTOS OU CONT SOCIAL
FALÊNCIA, INSOLVÊNCIA OU INATIVID POR MÁ ADM
OBSTÁCULO AO RESSARCIMENTO
INDEPENDE DE REQUERIMENTO 
[CDC – ART 1º - ORDEM PÚBLICA E INTERESSE SOCIAL] 
DIFERENÇAS 
ENTRE CC E CDC
CC 02 (ART. 50)
ABUSO DA PJ POR DESVIO DE FINALIDADE OU CONFUSÃO PATRIMONIAL
MÁ-FÉ – JURISPRUDÊNCIA
REQUERIMENTO DA PARTE OU MP
DOLO – MÁ-FÉ
TEORIA MAIOR
CDC (ART. 28)
DETRIMENTO DO CONSUMIDOR: ABUSO DE DIREITO - EXCESSO DE PODER - INFRAÇÃO DA LEI - FATO OU ATO ILÍCITO - VIOLAÇÃO DOS ESTATUTOS OU CONT SOCIAL
FALÊNCIA, INSOLVÊNCIA OU INATIVID POR MÁ ADM
OBSTÁCULO AO RESSARCIMENTO
INDEPENDE DE REQUERIMENTO 
[CDC – ART 1º - ORDEM PÚBLICA E INTERESSE SOCIAL] 
TEORIA MENOR
DIFERENÇAS 
ENTRE CC E CDC
Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração..
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - 8.078/90
§ 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
§ 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
§ 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - 8.078/90
GRUPOS SOCIETÁRIOS E SOCIEDADES CONTROLADAS - RESP. SUBSIDIÁRIA
Grupos societários – organizados entre sociedades, com fim e objetivos afins ou comuns, reservando a uma controladora o poder de decisão.
Controladas – sociedades que submetem-se as deliberações da controladora.
SOCIEDADES CONTROLADAS
LEI 6.404/76 (LEI DAS SOC. ANÔNIMAS)
ART. 243, § 2º: 
§ 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.
SOCIEDADES CONSORCIADAS
RESP. SOLIDÁRIA 
SOCIEDADES CONSORCIADAS – organização de mais de uma sociedade com o fim de realizar/executar um determinado empreendimento. 
Art. 279 da Lei 6.404/76 ( Lei das SA)
SOCIEDADES COLIGADAS
RESP. SUBJETIVA - CULPA 
SOCIEDADES COLIGADAS – é quando uma sociedade participa com 10% ou mais de outra, sem contudo, controlá-la. Pela ausência de controle cada uma responde em virtude de sua participação (culpa).
SOCIEDADES COLIGADAS
LEI 6.404/76 (LEI DAS SOC. ANÔNIMAS)
ART. 243, § 1º, 4º e 5º: 
 § 1o São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa.
 § 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.
§ 5o É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.
§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - 8.078/90
TEORIA MAIOR CC
Processo AREsp 537346 SP 2014/0153291-5
Publicação DJ 07/11/2014
Relator Ministro RAUL ARAÚJO
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/153516330/agravo-em-recurso-especial-aresp-537346-sp-2014-0153291-5
Nos casos em que se discutem relações jurídicas de natureza civil, o legislador pátrio, no art. 50 do CC de 2002, adotou a teoria maior da desconsideração, que exige a demonstração da ocorrência de elemento objetivo relativo a qualquer um dos requisitos previstos na norma, caracterizadores de abuso da personalidade jurídica, como excesso de mandato, demonstração do desvio de finalidade (ato intencional dos sócios em fraudar terceiros com o uso abusivo da personalidade jurídica) ou a demonstração de confusão patrimonial (caracterizada pela inexistência, no campo dos fatos, de separação patrimonial entre o patrimônio da pessoa jurídica e dos sócios ou, ainda, dos haveres de diversas pessoas jurídicas). 
TEORIA MAIOR CC
TEORIA MENOR CDC
Processo AI 4270913 PR 0427091-3
Órgão Julgador 14ª Câmara Cível
Relator Rubens Oliveira Fontoura
https://tj-pr.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/6276977/agravo-de-instrumento-ai-4270913-pr-0427091-3
TEORIA MENOR CDC
Deve haver a aplicação da teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica quando verificar-se que a existência da pessoa jurídica é obstáculo ao adimplemento da obrigação em razão de sua insolvência, bem como, quando vislumbrar-se que o sócio possui bens suficientes para saldar o débito exeqüendo.
MACETE
TEORIA MENOR
MENOR EXIGÊNCIA
MENOR RIGOR
TEORIA MAIOR
MAIOR EXIGÊNCIA
MAIOR RIGOR
DIREITO DO CONSUMIDOR
Foi um privilégio este tempo com vocês...

Continue navegando