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Centro Universitário Estácio Sergipe Por: Geizyanne Goes @citandofisio 1) Semiologia Neurológica • Identificação Básica • Anamnese • Fácies • Atitude • Exame de Consciência • Escala de coma de Gasglow Exame Físico • Sinais Vitais • Inspeção • Palpação • Passividade X Extensibilidade • Gnosias • Linguagem • Sinais meningorradicula res @citandofisio • Anormalidades do Tônus • Escala Modificada de Ashworth • Manobras Deficitárias • Força muscular subjetiva • Reflexos Proprioceptivos e Exteroceptivos • Sensibilidade proprioceptiva e exteroceptiva • Coordenação motora • Equiíbrio • Marcha • Movimentos Involuntários • Praxias Identificação básica: • Dados pessoais do paciente, residenciais e profissionais. • Aluno Responsável • Data de Avaliação • Início de tratamento • Diagnóstico Clínico • Diagnóstico Fisioterapêutico Anamnese: • Queixa principal: O que mais te incomoda? • História da doença Atual: usar sempre termos técnicos. • História da doença Pregressa: doenças que tenham relação com atual. • História Familiar: analisar questões sobre doenças infecto contagiosas. • História Familial: doenças de caráter hereditário. • História Fisiológica: condições de nascimento, ou seja, aborto, parto, etc. e de desenvolvimento, puberdade, menarca, etc. • História Social: condições de habitação, higiene, alcoolismo, nível educacional, tabagismo, utilização de drogas, suspeitas de SIDA. @citandofisio Temperatura T- °C Padrão normal em adultos: temperatura axilar. • 36,0°C - 37,5°C. normotérmico. • < que 36,0°C: hipotérmico. • > 37,5°C: hipertérmico • > 40°C: hipertermia grave. Frequência Respiraória FR - IRPM Padrão normal • 16 – 20 IRPM: Eupnéico • < que 16 IRPM: Bradipnéico • > que 20 IRPM: Taquipnéico Pressão Sistólica: 100 a 135 mmHg Pressão Diastólica: 60 a 80 mmHg @citandofisio Frequência Cardíaca: FC - BPM Pulso Radial • 60 – 80 BPM Adolescentes e 80 – 100 BPM Adultos. • < 60 BPM (bradicardia) • > 100 BPM (taquicardia) Contagem: 1 minuto Pressão Arterial PA – mmHg • Padrão Normal: verificar em membro superior esquerdo. • Artéria Braquial. • 120x80: normotenso • < que 90x60: hipotenso • > que 130x90: hipertenso Tegumentos: Observação da pele e anexos do paciente. Posição Patológica: postura adotada pelo paciente pós-lesão. Trofismo: desenvolvimento do músculo. • Hipertrófico: aumento do diâmetro da fibra muscular. • Hipotrofia: diminuição do diâmetro da fibra. • Atrofia: Insuficiência. Deformidades: Anormalidade da anatomia fisiológica. • Dedos em garra • Valgo ou varo • Escoliose, etc. Movimento Ativo: movimentação ativa do paciente. Analisar restrições. Algias: observar presença de dor no paciente. Órtese: auxílio para o paciente. Prótese: substituição para funcionalidade do paciente. Escaras: • Grau I • Grau II • Grau III • Grau IV @citandofisio Palpação Palpar com a mão dominante. @citandofisio Tônus à palpação: • Hipertonia: aumento do tônus. • Hipotonia: diminuição do tônus. • Eutonia: tônus normal. Movimento Passivo: realizado para com que seja avaliado o tônus. Expressão facial. - Dor - Parkinson: inexpressivo - Coréia: exagero - AVC: sem sulco nasolabial e desvio contralateral de rima bucal. - PFP: ausência de piscamento e olho aberto. Posição adotada pelo paciente de forma estática e dinâmica. - Rigidez por decorticação: membro superior em flexão e membro inferior em extensão. - Rigidez por descerebração: membro superior em extensão e membro inferior também. @citandofisio - Normal - Obnubilação: sonolento+desorientado - Sonolência: quando não requisitado dorme - Torpor: sem reação à estímulos externos e perguntas. - Estupor: inatividade física e mental. - Coma - Morte Cerebral Hiper • Hipotonia • Flacidez @citandofisio Hipo • Hipertonia: Elástica/Espástica: sinal de canivete Plástica/Rígida: roda denteada/cano de chumbo. • Contraturas neurogênicas: artrogências, mioartrôgenicas, miogênicas • Algias. Hipertonia Elástica Leve: movimento ativo: presente. movimento passivo: ausente Grau: 0 Moderado: movimento ativo e passivo presente. Grau: 1, 1+, 2 Grave: contraturado movimento ativo: ausente movimento passivo: difícil ou ausente. Graus e descrição: 0 – sem aumento do tônus 1 – discreto aumento do tônus, manifestado por mínima resistência ao fnal da ADM. Quando a ou as partes afetadas é em movimento de FLX e EXT. 1+ - discreto aumento do tônjus, manifestado por mínima resistência através do resto (menos da metade) da ADM. 2 – marcante aumento do tônus, manifestado através da maior parte da ADM, porém, as partes afetadas são facilmente movimentadas. 4 – A parte ou partes afetadas mostra- se rígida à flexão ou extensão. @citandofisio Membros Superiores: Braços estendidos: avalia a força dos flexores do ombro. • Pct em sedestação e ombros em 90° de FLX. Raimiste: avalia a força dos flexores de cotovelo. • Pct em DD, ombro e antebraço neutro e cotovelo fletido à 90°. Firmar Jornal: avalia a força do adutor do polegar. • Solicita que o pct a pegar um papel e é retirado assim que ele for firmar. Observa-se se ele consegue realizar o movimento de pinça. Avaliam grupos musculares @citandofisio Membros Inferiores: Mingazzini: avalia a força dos flexores de quadril e extensores de joelho. • Pct em DD, flexão de quadril e joelho à 90°, o paciente deve sustentar por 1 min. Barré: avalia a força dos flexores de joelho. • Pct em DV, joelhos fletidos à 90°. Manobra do pé: avalia a força dos rotadores internos no quadril. • Pct em DD, deve manter os pés alinhados por 1 min. Manobra de queda dos MMII: Avalia os adutores do quadril.. Pct em DD, flx de quadril de joelhos, pés apoiados na maca. Caso a perna abduza, sinal de fraqueza de adutores. Grau 0: ausência de contração Grau 1: realiza contração, mas não tem movimento. Grau 2: existe movimento, mas em gravidade nula. @citandofisio Grau 3: realiza movimento vencendo a força da gravidade. Grau 4: realiza movimento completo com uma resistência externa moderada. Grau 5: realiza movimento completo com uma resistência externa grande. Membros Superiores: Bicipital: Pct em DD e o antebraço é colocado em semi- flexão de 90° e discreta pronação, apoiado no abdômen. O examinador coloca o dedo sobre o tendão e percute-o. Resposta – consiste em FLX e supinação do antebraço. Tricipital: Pct em DD, mão apoiada no abdômen, flx de cotovelo à 90°. O pct não pode elevar o cotovelo e nem contrair musculatura. Percute a fossa do olecrano. Estilorradial: Pct em DD, flx de cotovelo à 90° e discreta abdução. Posição neutra de punho e percute na fossa. Prono-supinador: Da mesma forma, só que contralateral. Classificados como: 1 – Hiper:aumento da resposta do reflexo. 2 – Hipo: diminuição da resposta do reflexo. 3 – Arreflexo: ausência de reflexo. 4 – Normorreflexo: reflexo normal. Membros Inferiores: Patelar: Pct em DD, onde o terapeuta semi-flexiona o joelho do mesmo, com a palma da mão na região da fossa poplítea e solicita ao paciente que relaxe. Percute o tendão patelar. Aquileu: Pct em DD, terapeuta realiza um “4” (rotação externa de quadril e joelho) e apoia em coxa. Solicita ao paciente que relaxe. Realiza uma discreta dorsiflexão passiva e percute o tendão de aquiles. @citandofisio Como avalia? - Bilateralmente, classificando como presente ou ausente. Cutâneo Plantar X Babinski Patológico Lesão de via piramidal Extensão: em leque, pododáctilos ou em hálux. Crianças até 1 ano a extensão é considerada normal. Via piramidal imatura Após 1 ano de idade, é normal que aconteça a flexão. @citandofisio Reflexos que envolvem cadeias neuronais. neuronais. • Dolorosa Profunda: beliscando a região a ser avaliada. • Discriminção de dois pontos: com um grampo de cabelo aberto em formato de V, de 2 a 5 cm na região do corpo e face e em mm na região da língua. • Barestésica: toca a região a ser avaliada com pressão (aperto). - Se avalia em anterior, posterior, medial e lateral. - Classificada em: Normoestesia: sensibilidade normal. Hiperestesia: sensibilidade aumentada. Hipoestesia: sensibilidade reduzida. Anestesia: ausência de sensibilidade. Parestesia: formigamento/dormência. • Tátil: com algo “carrasquento” ou macio, passando na pele do paciente. • Térmica: avalia a sensibilidade ao frio ou quente. Utilizando tubo de ensaio. • Dolorosa superficial: com agulhinha de martelo de reflexo, avalia sensibilidade à dor. @citandofisio Index-Index: O paciente toca o “dedo no dedo.” Index-Nariz: O paciente toca o “dedo no nariz”. Calcanhar-Joelho: o paciente toca o calcanhar no joelho e retorna à posição neutra. Como avalia? Realiza, não realiza ou realiza com dificuldade. @citandofisio Diadococinesia: é a capacidade que uma pessoa tem em realizar movimentos. • Eudiadococinesia: realiza normal. • Adiadococinesia: ausência da função. • Disdiadococinesia: dificuldade ao realizar movimentos. Provas Gráficas: • Macrografia: grafia grande • Micrografia: grafia pequena • Agrafiestesia: Não consegue distinguir o que está sendo escrito sobre a pele. Divididos em: Estático: Romberg Simples: paciente em pé, de pés paralelos e olhos fechados. (Se realiza também de olhos abertos. Romberg sensibilizado: Paciente em pé, de pés alternados e a perna comprometida na frente, aumentando a descarga de peso na mesma. Também se realiza de olhos abertos e fechados. Teste de Romberg Marcha Dinâmico: • Marcha. Avalia o ciclo da marcha. Astasia: impossibilidade de se manter em pé. Abasia: impossibilidade de andar. Disbasia: dificuldade de deambulação. @citandofisio Fase de Apoio: 60% 1 – Fase de toque do calcanhar (Contato Inicial); contato inicial do pé com o solo. 2 – Fase de apoio completo do pé (Resposta a carga); contato maior com o solo. 3 – Fase de apoio médio (Deslocamento anterior da tíbia); ponto no qual o peso corporal se move centralmente sobre o pé. 4 – Fase de saída (elevação) do calcanhar (Apoio terminal); Durante a saída do calcanhar, a maior parte do peso do corpo está apoiada sobre a porção anterior do pé (antepé). 5 – Fase de propulsão – Saída dos dedos (pré- balanço); componente final da fase de apoio. O hálux é o último segmento a deixar o solo. CICLO DA MARCHA Um ciclo da marcha normal pode ser definido como os eventos que ocorrem desde o primeiro toque do pé de um dos membros inferiores no solo até o próximo toque do mesmo pé mais adiante. Ato do indivíduo deambular. @citandofisio Fase de Balanço: 40% A Fase de Balanço pode ser dividida em 3 subfases: 1 – Fase de balanço inicial (Aceleração); durante a aceleração, o pé deixa o chão e se move anteriormente de uma posição ligeiramente posterior ao corpo para uma posição abaixo do corpo. Ocorre a flexão do joelho e a dorsiflexão do tornozelo, permitindo que o membro acelere para frente. 2 – Fase de balanço médio; é quando o membro está sob o corpo 3 – Fase de balanço final (Desaceleração) a medida que o membro inferior continua a se mover anteriormente e reduz sua velocidade ao se preparar para outro toque do calcanhar, dizemos que está na fase de desaceleração. Movimentos coreicos Movimentos atetósicos Espasmos Faciais Distonia de Torção Fasciculações Câimbras Convulsões Sincinesias Clônus Soluço Asterixis Síndrome da coreia de Huntington @citandofisio são movimentos anormais excessivos e que não podem ser controlados pela vontade do indivíduo. Kerning e Brudizinski Sinal de Lasegue Sinal de Naphziger: compressão jugular. Levantar miopático: escala o próprio corpo. Lhermite: sente parestesia, comprime raiz nervosa. Neri: dor no trajeto do nervo ciático. @citandofisio APRAXIAS: Incapacidade para execução de movimentos voluntários e/ou sequências de movimentos. Divididas em: Global: MMII, MMSS, TRONCO. Movimentos amplos, realizados por grandes grupos musculares. Fina: movimentos pequenos realizados por pequenos grupos musculares, envolvendo mãos, dedos, pés, olhos, lábios e língua. Tipos: Ideomotora: incapacidade de realizar movimento sob comando verbal. Ideatória: incapacidade de realizar sequências complexas de movimento. Construtiva: Incapacidade de realizar movimento para desenhar/construir imagens ou figuras. Para vestir-se: incapacidade de realizar movimentos relacionados à função de vestir/despir. Habilidade de coordenar SNC/SME (Executar o que foi planejado) @citandofisio • Tipos: Para objetos visuais Para cores Auditivas Tátil Somatoagnosia Topoagnosia Autopoagnosia Prosopoagnosia Incapacidade de compreensão (processamento das informações sensoriais). @citandofisio Distúrbio na Fala: Disfonia: dificuldade na fala por rouquidão. Alteração no timbre e intensidade. Dislalia: dificuldade de articular as palavras. Disartria: Fala escondida Distúrbio no ritmo: Taquilalia: Fala rápido Bradilalia: lentidão na fala Gagueira Clutter: atropela as palavras. @citandofisio Exploração: Dislexia: troca as letras Afasia de broca: é um transtorno neurológico caracterizado pela dificuldade em se expressar verbalmente, porém com a compreensão preservada. Afasia de Wernicke: uma alteração na linguagem oral e escrita, tornando a comunicação sem muita precisão Mista
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