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1 @eai.fisio • Nome; • DN; • Sexo; • Raça; • Profissão; • Procedência; • Religião (opcional); • Estado civil; • Escolaridade (para saber qual linguagem utilizar); • Naturalidade; • Telefone; • Queixa principal: qual o motivo da procura, o que mais incomoda, o que o paciente espera da fisioterapia. • Antecedentes pessoais: verificar se o paciente tem alguma doença crônica pré- existente. • Hábitos e vícios: se o paciente pratica atividade física, se tem algum vício, ou seja, é tabagista, etilista ou utiliza outras drogas. Questionando há quanto tempo ele bebe ou fuma, quantos cigarros fuma por dia. • HMA: como o paciente está se sentindo atualmente. • HMP: o que aconteceu e como, atendimento inicial, tratamento realizado, evolução e complicações do quadro. Questionar se ficou hospitalizado e por quanto tempo, o tempo indica a gravidade do quadro. Perguntar se fez fisioterapia no hospital. • Antecedentes cirúrgicos: questionar se o paciente passou por alguma cirurgia. • Medicamentos: se ele não souber o nome, pedir a caixinha deles e verificar se o sintoma pode ser proveniente do medicamento. • Exames complementares: examinar exames recentes que contém relevância para o quadro apresentado. • Diagnóstico clínico ou HD Dados vitais: PA, FC, FR, temperatura. Inspeção: observar o paciente sem que ele perceba, inicia-se desde a hora que o paciente levanta para ir até o consultório, avaliar a marcha e os padrões motores, bem como a coloração da pele, edema ou cicatrizes, aspecto facial, postura, dispositivos auxiliares, estado emocional (o paciente é mais animado ou frustrado). Palpação: palpar de acordo com o quadro do paciente. Inspeção, palpação, cirtometria ou perimetria. Classificação: eutrofia/normotrofia, atrofia, hipotrofia e hipertrofia. Obs.: se na palpação o músculo estiver muito mole indica hipotrofia. Utiliza-se a fita métrica para avaliar o trofismo. Membros superiores: existem 3 pontos de referência, sendo eles: a prega axilar, prega do cotovelo e prega do punho. Realiza-se uma linha em cada ponto de referência. Em seguida, mede-se a distância da prega da axila até a prega do cotovelo e divide-se esse valor por 3. Depois da prega do punho até a 2 @eai.fisio do cotovelo e dividir em 3, colocando os números em uma tabela. Membros inferiores: para iniciar a medição do membro inferior é necessário ter dois pontos de referência, sendo eles: a borda superior e borda inferior da patela. Obs: o paciente deve estar relaxado porque caso não esteja pode alterar os dados. Estado de tensão fisiológica do músculo. Depende da integridade das vias de condução e suas conexões centrais. Teste: mobilização passiva rápida. • Se houver alguma dificuldade em mover o membro, possivelmente há uma hipertonia. • Se quando o terapeuta cessar o movimento o braço cair ao invés de se sustentar, pode haver uma hipotonia. • Na normotonia o paciente consegue controlar o movimento quando o terapeuta solta o membro e durante a mobilização passiva não há dificuldade no movimento. • Grau 0: tônus normal; • Grau 1: aumento do tônus no início ou no final do arco de movimento; • Grau 1+: aumento do tônus no início, em menos da metade do arco de movimento, manifestado por tensão abrupta e seguido por resistência mínima; • Grau 2: aumento do tônus em mais da metade do arco de movimento; • Grau 3: partes em flexão ou extensão e movidos com dificuldade; • Grau 4: partes rígidas em flexão ou extensão. Hipertonia elástica/espasticidade: é a mais comum, acontece devido a lesões no córtex cerebral ou na medula espinal, o paciente tem a hipertonia instalada em músculos flexores de punho e extensores de membro inferior. Tratamento: mobilização passiva lenta para o lado contrário. Hipertonia plástica/rigidez: acontece devido a lesões nos gânglios da base, afeta todos os grupos musculares. Ocorre na doença de Parkinson. Análise da amplitude de movimento. Solicitação de movimentos ativos para verificar o grau de movimento ou passivas para crianças que não obedecem ao comando e quadros de limitações graves. Classificação: livre ou limitada. Testa a força de grupos musculares, ou músculos específicos em caso de algum processo cirúrgico. 0 – Não se percebe nenhuma contração 1 – Traço de contração, sem produção de movimento. 2 – Contração fraca, produzindo movimento com a eliminação da gravidade. 3 – Realiza movimento contra a gravidade, porém sem resistência adicional. 4 – Realiza movimento contra uma resistência externa moderada e gravidade. 5 – É capaz de superar maior quantidade de resistência que o nível anterior. Obs: não realizar o teste quando o paciente apresentar alguma alteração cognitiva, em crianças menores de 3 anos e em casos espasticidade severa. 3 @eai.fisio Utilizadas para detectar possíveis paresias. São pouco utilizadas na prática clínica, pois não possibilita determinar o grau de fraqueza. O paciente deve manter o membro em determinada posição com os olhos fechados, em torno de 30 segundos ou menos já se observa dificuldades. Raimiste: Avaliar a força flexores de ombro e tríceps. Mingazzine: Avaliar a força do quadríceps e flexores de quadril. Barré: Para avaliar os isquiotibiais Prova da queda do membro inferior em abdução: Verificar a força dos adutores de quadril. Os joelhos não podem se encostar. Obs: fixar os pés. Manobras dos braços estendidos: Avaliar a força de flexores de ombro. Como por exemplo, do deltoide anterior. Motricidade involuntária: Presença ou não de movimentos involuntários. • Tremores; • Tiques; • Atetoses (movimentos lentos, sinuosos de contorção, ocorrem nas articulações mais distais); • Coréicos (movimentos repentinos, rápidos, inesperados e sem ritmo, ocorrem nas articulações mais proximais). Superficiais: extensor cutâneo plantar e cutâneo abdominal. Profundos: patelar, aquileu, triciptal e bicciptal. Obs: a avaliação começa pelo lado bom, pois vai servir de parâmetro de normalidade para comparar com o lado afetado. Classificação dos reflexos: • Hiperreflexia: reflexo se apresenta em maior intensidade que o normal. • Hiporeflexia: reflexo se apresenta em menor intensidade que o normal, verifica- se apenas a contração e não o movimento da perna. 4 @eai.fisio • Normorreflexia: reflexo normal. • Arreflexia: ausência de reflexo, sem percepção de nenhuma contração. Passar o dedo ou um objeto de forma rápida no sentido da lateral do calcanhar até a falange proximal do hálux, verificando se o paciente estende ou flexiona o hálux. A resposta extensora é considerada normal até 10 meses de vida, após os 10 meses esse reflexo deve se integrar e uma resposta flexora é adotada, se mesmo depois dos 10 meses a resposta extensora persistir ou retornar, passa a ser designado como babinski positivo. Isto ocorre devido a uma lesão cerebral, fazendo com que o reflexo primitivo retorne patologicamente. Se o teste for negativo nomeia-se como reflexo extensor cutâneo plantar. Obs: o termo babinski só é utilizado quando há uma lesão cerebral. Até 10 meses o bebê sempre vai ter a resposta extensora, portanto, utiliza-se o termo extensor cutâneo plantar. Normalmente se apresenta em uma contração sutil do abdômen, se não houver nenhuma contração o reflexo está ausente, mas esse fato isolado não indica necessariamente algum problema, porém, uma contração exagerada indica espasticidade. Obs: fazer do lado direito e esquerdo. Utilizar o martelo de reflexo para percutir sobre o tendão patelar, espera-se extensão de joelho em clônus (contração rítmica involuntária). Pode ser feito em decúbitoventral com leve flexão de joelho ou sentado com as pernas pendentes. Com o pé do paciente em uma leve dorsiflexão, realizar a percussão no tendão de aquiles para verificar se há resposta em plantiflexão capaz de empurrar a mão do paciente que se posiciona na região plantar. Solicitar que o paciente solte todo o peso do braço e percutir no tendão do tríceps, que fica acima do cotovelo. Para utilizar menos força, é possível realizar em uma posição mais favorável, colocar o paciente sentado e apoiar o seu braço no encosto da cadeira ou em 5 @eai.fisio decúbito dorsal com o braço pra fora da maca e colocar um travesseiro embaixo do braço. Cotovelo semi-fletido e em supinação, pode ser apoiado sobre uma mesa, palpar o tendão do bíceps com o polegar e percutir sobre o próprio polegar do terapeuta. Sempre comparando os dois lados. • Série de contrações rítmicas e involuntárias; • Está presente na espasticidade; • Acompanha quadros de hiperreflexia; • Testa-se com estiramento brusco e sustentado do músculo; • Sempre patológico. • É avaliado no punho, patela e tornozelo. Classificação: presente ou ausente. Os olhos devem estar fechados. Utiliza-se um pincel macio ou um algodão, sobre a superfície cutânea. É necessário que o paciente esteja consciente e compreenda o teste. Quando não estiver, utiliza-se o estímulo doloroso e observa-se se existe assimetria nas respostas. Lesão encefálica: avaliar por segmentos corporais. Lesão medular: avaliar por dermátomos. Lesão nervosa periférica: por território de inervação cutânea. Sensibilidade ou exteroceptiva: dor, leve toque e temperatura. Classificação: • Normoestesia: sensibilidade normal. • Anestesia: ausência de sensibilidade. • Hipoestesia: diminuição de sensibilidade. • Hiperestesia: aumento sensibilidade. • Parestesia: se o paciente refere formigamento. Testado por estereognosia, vibração, tato epicrítico, cinético postural. Obs: olhos sempre fechados. Classificação: presente ou ausente. Estereognosia: utilização de objetos, o paciente não pode visualizá-los com os olhos abertos. É necessário que sejam objetos conhecidos. Vibração: utilizar um estímulo vibratório e verificar se o paciente sente. Tato epicrítico: feito nos dedos nas mãos, onde há mais terminações nervosas. Tocar dois objetos iguais em pontos diferentes para verificar se a pessoa sente um ou dois pontos. É necessário que haja uma distância considerável entre os objetos. Cinético postural: capacidade de reconhecer a posição de um segmento corporal no espaço, sem o auxílio da visão. Movimentando o segmento em várias direções e questionando a posição do segmento para o paciente. Para ter certeza, deixar o dedo parado e questionar. Index Index: tocar a ponta dos indicadores rapidamente. Index nariz: encostar os indicadores no nariz. Calcanhar joelho: em decúbito dorsal, encostar os maléolos e realizar um deslizamento do calcanhar até a região medial do joelho. 6 @eai.fisio Movimentos alternados: pronação e supinação ou flexão e extensão realizados rapidamente. Classificação: • Normometria: coordenação normal. • Dismetria: coordenação alterada. Quando o paciente está parado em ponto fixo e o terapeuta dá um deslocamento para ele. Formas de avaliação: sentado, em 4 apoios, ajoelhado, semi-ajoelhado e em pé. Em pé: • Romberg: se o paciente oscila, pronuncia- se Romberg positivo se não oscila Romberg negativo, abordar como “não realiza” quando o paciente não conseguir ficar em pé. • Romberg sensibilizado: com os olhos fechados e no apoio unipodal ou dando um passo à frente com os olhos fechados e os braços ao longo do corpo, observar se há oscilação. Se houver, indica um Romberg sensibilizado positivo. Classificação: bom, regular e precário. Quando o indivíduo está em movimento. Andar em linha reta dentro de algum espaço físico, com um pé a frente o outro, sem deixar espaço entre eles. Realizar interrupções entre a marcha, Classificação: realiza com ou sem dificuldades. • Tamanho do passo • Dissociação de cinturas • Base de sustentação • Fase de apoio e fase de balanço • Velocidade, postura, dispositivos auxiliares. Atáxica: oscilação durante a marcha, passos alargados e sem direção. Marcha hemiplégica/ceifante: o paciente pisa primeiro com o antepé, descarrega todo o peso no membro bom, enquanto realiza circundução do membro afetado (AVE). Marcha parkinsoniana: passos arrastados e curtos, com flexão anterior de tronco e sem dissociação de cinturas. Marcha anserina: falência de glúteo médio, onde se perde a estabilização da pelve e o tronco do paciente oscila lateralmente. Marcha em tesoura: passos aduzidos. Síntese das principais dificuldades apresentadas pelo paciente. Objetivos: verbos no infinitivo. Conduta: descrição do exercício.
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