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INFÂNCIA E SUAS LINGUAGENS Ludicidade na educação infantil Acadêmicos (as): Amanha Evellyn, Caroline Gonçalves Caioni, Fernanda Cristina Berlanda e Franciele Keity de Sousa Orientador (a): Prof. Me Cleonice Perotoni Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Práticas Módulo IV – Curso Pedagogia (1992) RESUMO: Neste trabalho iremos abordar o tema da ludicidade na educação infantil, que nos proporciona a magia de ensinar, aprender e de alfabetizar brincando. Essa abordagem foi realizada por conhecimentos teóricos e científicos, por meio de pesquisas bibliográficas em livros e internet. Desse modo, será exposta a história da ludicidade e a sua importância na educação infantil, às implicações no ato de brincar no desenvolvimento infantil, a criatividade, o professor e seu papel frente à ludicidade, aprender por meio do lúdico e a avaliação na educação infantil, onde se analisou que o lúdico tem sido um dos instrumentos de importância para o aprendizado de qualidade das crianças, a partir de técnicas onde eleva o desenvolvimento das habilidades fundamentais nesse processo, assim enfatizando que por meio deste, pode-se oferecer aos educandos uma proximidade da realidade a qual estão inseridos. A partir deste conhecimento houve um entendimento de que as brincadeiras com objetivo pedagógico favorecem o processo de ensino-aprendizagem e tornam o sujeito mais consciente de seu papel na sociedade e que todos devem aprender de forma que seja prazeroso. Com isso o educador que atua na área da educação infantil, deve ampliar sua identidade de cuidados no desenvolvimento das mesmas, sabendo que o desafio é grande, conhecendo e entendendo as crianças como seres únicos que sentem, pensa, criam e imaginam o mundo do seu jeito próprio. Palavras-chaves: Aprendizado. Educação infantil. Jogos e Brincadeiras. Ludicidade. 1 INTRODUÇÃO O ser humano nasceu para descobrir e para aprender, passando pelos mais simples até os mais complexos. As oportunidades do conhecimento oferecidas às crianças no inicio de sua aprendizagem, tem um papel fundamental no desenvolvimento da sua estruturação motora, cognitiva e social. Neste cenário está inserido a escola e o educador, onde ambos trabalham para oferecer a criança um lugar de alegria. Existem muitas formas de educar e transformar, onde uma muito importante chama-se de educação lúdica, que será abordada neste artigo. Uma criança que pula amarelinha ou pula corda, não está apenas brincando e se divertindo. Neste ato ela está desenvolvendo e operando várias funções motoras e cognitivas que serão fundamentais para toda a sua vida. O ensino através da ludicidade está longe de ser apenas um ato de brincar ou ate mesmo passatempo, pois ela traz atividades essenciais à criança, onde leva o ser ao encontro do conhecimento, da socialização e do desenvolvimento do seu caráter. Este artigo conta com treze seções: a primeira é a introdução, assim seguindo pela história da ludicidade e a sua importância na educação infantil, brinquedos e brincadeiras, aprender por meio do lúdico, às implicações no ato de brincar no desenvolvimento infantil, o jogo no processo de aprendizagem, a criatividade infantil, o professor e seu papel frente à ludicidade, contação de histórias, materiais e métodos, resultados e discussões e as considerações finais. Estes irão demonstrar várias as formas de trabalhar o lúdico na aprendizagem, bem como a necessidade do uso da mesma, assim também favorecendo na formação plena dos alunos enquanto sujeitos críticos, ativos no meio social do qual fazem parte. 2 A HISTÓRIA DA LUDICIDADE A ludicidade acompanha o homem desde o nascimento da civilização humana. No Egito e na Grécia, até mesmo os crescidos brincavam, ou seja, a família toda fazia parte desse momento de brincar. Os negros também trouxeram seus costumes, semelhantes aos dos índios, sendo necessária desde criança, à construção de seus próprios brinquedos, saber pescar, nadar e caçar. Com uma cultura, educação e tradição desenvolvida de forma criativa, lúdica e que ao mesmo tempo satisfazia suas reais necessidades de sobrevivência. O primeiro a mostrar afeição pelo conhecimento do lúdico foi Platão, que apara a relevância dos jogos no processo de aprendizagem das crianças, especialmente na matemática. Sobre o lúdico Platão afirmava desde a idade mais tenra meninos e meninas deveriam envolver se com as atividades lúdicas, brincar jogar, ou seja, a mesma educação para homens e mulheres. Era categórico em afirmar que as atividades lúdicas educativas eram eficazes para a formação do caráter e da personalidade das crianças. (LIMA, 2010, p. 04). Alguns autores aconselham a jamais educar as crianças no estudo pela violência, mas pelo brincar, a fim da criança ficar mais animada com o aprender, desse modo se descobre a tendência natural de cada criança e suas formas de desenvolvimento motor e cognitivo. Essa didática de ludicidade se dá pelo fato que a sociedade contemporânea tem vivenciado com mais profundidade a Educação Infantil e os aspectos que acompanham como o afetivo, emocional, social e cognitivo. (KISHIMOTO, 1994, p.13). Ludicidade é um aspecto que pode e deveria estar presente em todas as disciplinas por ter uma natureza interdisciplinar. 2.1 A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL A ludicidade trata da qualidade de lúdico. É um adjetivo masculino com origem no latim “ludus”, que remete a jogos e brincadeiras, sendo um componente muito importante para a aprendizagem. A ludicidade está em atividades que despertam prazer, trazendo um sinônimo de divertimento. No âmbito da Pedagogia, a ludicidade se dá como a forma de desenvolver a criatividade e os conhecimentos por meio de jogos, música e dança. O lúdico trabalhado numa perspectiva pedagógica e é um instrumento de suma importância na aprendizagem, no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social na vida da criança e liberdade emocional. Se considerarmos que a criança pré-escolar aprende de modo intuitivo, adquirem noções espontâneas, em processos interativos, envolvendo o ser humano inteiro com suas cognições, afetividade, corpo e interações sociais, o brinquedo desempenha um papel de relevância para desenvolvê-la. (KISHIMOTO, 1999, p. 36). O lúdico torna uma proposta educacional para o enfrentamento das dificuldades no processo de ensino-aprendizagem. Quando o conhecimento é construído através do lúdico a criança aprende de maneira mais fácil e divertida, estimulando a criatividade, a autoconfiança, a autonomia e a curiosidade, pois faz parte do seu contexto naquele momento o brincar e jogar, garantindo uma maturação na aquisição de novos conhecimentos. Desempenha um importante papel na aprendizagem, pois através desta prática o sujeito busca conhecimentos do corpo, do ambiente, dos colegas e tem a percepção de si mesmo como parte integrante na constituição de sua aprendizagem, que resulta numa nova dinâmica de ação, possibilitando uma construção significativa. Saber que deve respeito à autonomia do educando exige de mim uma pratica coerente. (FREIRE, 1996, p. 59). Através das brincadeiras a criança pode expressar seus sentimentos, dúvidas e alegria, descobrir as regras do jogo, as emoções, sentimentos e novos conhecimentos; e principalmente o contato com outras crianças faz com que a própria criança possa viver melhor socialmente, ou seja, a brincadeira possibilita situações imaginárias e faz com que acriança siga regras, pois cada faz de conta supõem comportamentos próprios da situação, ao brincar com um tijolo de madeira fingindo ser um carro, por exemplo, a criança se esquece do objeto e só lembra o seu significado. 2.2 BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS Deste muito tempo, para todos os povos, os brinquedos trazem as mais sublimes lembranças. São objetos mágicos, que vão passando de geração a geração, com um incrível poder de encantarcrianças e adultos. O prazer não pode ser considerado a característica definidora do brinquedo, como muitos pensam. O brinquedo na verdade, preenche necessidades, entendendo-se estas necessidades como motivos que impelem a criança à ação. É exatamente estas necessidades que fazem a criança avançar em seu desenvolvimento. (OLIVEIRA, DIAS, ROAZZI ,2003, p.11 Apudd Vygotsky 1994). O brinquedo é a oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia. O brinquedo traduz o real para a realidade infantil. Fonte: Blog da Marejada Figura 04: Brincadeiras educativas promovidas pelo SESC Fonte: A barata diz que tem – brincar é fundamental para o desenvolvimento infantil Figura 05: Brinquedo educativo e pedagógico O brinquedo tem um papel importante no processo de vida infantil, pois é um convite à própria brincadeira, tornando-a mais completa, produtiva, divertida e, muitas vezes, transformando essa experiência em uma simulação suave da vida adulta. O brinquedo deve ser atraente, bem construído, seguro, não tóxico e, sobretudo, desafiador. Acrescentaria, além disso, que ele deve estimular a curiosidade e a imaginação da criança, levando-a a descobrir coisas novas e diferentes e fantasiar sobre elas. Para isso não é necessário que este brinquedo seja sofisticado, eletrônico, automático ou de controle remoto. (ZIMMERMANN e CALOVINI, 1971, p. 65). Importante lembrar que a introdução de brinquedos e brincadeiras no currículo escolar requer espaço e materiais, estimulados à interação entre as crianças e compreensão por parte dos professores das diferentes formas de brincar de cada criança. Atividade foi desenvolvida com os seguintes materiais: cartolina, tampas de garrafas coloridas ou a quantia de palavras que serão usadas, uma folha de sulfite, lápis de cor e caneta. O educando terá que pegar sua ficha com as palavras e em seguida pegar as tampinhas e desembaralhar formando as palavras corretas cada uma em sua cor e sua sequência. O discente vai compreender a reconhecer a importância da escrita e da leitura no seu dia a dia, cria aspectos efetivo-sócias, aspectos psicomotores, auxiliam no desenvolvimento cognitivo entre outros. 2.3 APRENDER POR MEIO DO LÚDICO Figura 06: Atividade de Português Fonte: Organizando as palavras Existem várias formas, de aprender através do lúdico, o brincar, jogar e contação de historias, por exemplo, são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos. Através desses atos, a criança desenvolve a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor. A compreensão da ludicidade reconhece sua validade como possibilidade de uma vivência mais plena em todos os âmbitos da convivência humana, seja na família, no trabalho, nos círculos de amizade ou na escola. E ressalta, em seus escritos, que a vivência lúdica como uma experiência plena pode colocar o indivíduo em um estado de consciência ampliada e, consequentemente, em contato com conteúdos inconscientes de experiências passadas, restaurando-as e, em contato com o presente, anunciando possibilidades para o futuro. (BACELAR, 2019, p.15). O lúdico na educação infantil tem sido um dos instrumentos que fomentam um aprendizado de qualidade para a criança, a partir das técnicas que promovem o desenvolvimento das habilidades fundamentais nesse processo. 2.4 AS IMPLICAÇOES NO ATO DE BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL Brinquedo, brincadeira e jogo são termos que podem se confundir, uma vez que a sua utilização varia de acordo com o idioma utilizado. O brincar é uma atividade predominante na infância e vem sendo explorada no campo cientifico, com as suas características, identifica as relações com o desenvolvimento e com a saúde e, entre outros objetivos, intervir nos processos de educação e de aprendizagens das crianças. Quanto à função do brinquedo, esclarece que ele tem um valor simbólico que domina a função do objeto, ou seja, o simbólico torna-se a função do próprio objeto. Um cabo de vassoura pode exemplificar esta relação entre função e valor simbólico. A função de um cabo de vassoura pode mudar nas mãos de uma criança que simbolicamente, os transforma em um cavalo. (BROUGERE e WAJSKOP, 1997, p.22). Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem. Enquanto a criança brinca ela percebe o outro e aprende que não esta sozinha no mundo que o rodeia. Brincar é a atividade própria da infância, o meio de estar diante do mundo social e físico, a maneira como a criança interage com objetos e pessoas, lida com seus conflitos e questionamentos: ela tem direito de brincar, enquanto o educador tem o dever de possibilitar o exercício desse direito, assegurando seus sonhos e o prazer de conviver com as pessoas. A brincadeira serve para provar experiências, múltiplos movimentos e sensações, que viabilizam a vivência de determinadas situações com segurança, sendo um simulacro da realidade. (VYGOTSKY, 2003, p.67). Por meio deste relato percebe-se o quão são importantes às atividades lúdicas, pois é a essência da infância, e são através delas que as crianças desenvolvem seu potencial e sua criatividade. O brincar é, portanto, uma atividade natural, espontânea e necessária para criança, constituindo-se em uma peça importantíssima a sua formação seu papel transcende o mero controle de habilidades. É muito mais abrangente. Sua importância é notável, já que, por meio dessas atividades, a criança constrói o seu próprio mundo. (SANTOS, 1995, p.44). Dessa forma, o brincar e o jogar, na Educação Infantil, devem ser visto como uma estratégia utilizada pelo educador e deve privilegiar o ensino dos conteúdos da realidade, tendo o brincar um lugar de destaque no planejamento pedagógico. O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos.( BRASIL, 1998, p.27, v.01). Quando brinca, a criança prepara-se para a vida, pois é através de sua atividade lúdica que ela vai tendo contato com o mundo físico e social, bem como vai compreendendo como são e como funcionam as coisas. 2.5 O JOGO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM O jogo é uma atividade importante da infância, essa inclusão e utilização dos brinquedos, jogos e brincadeiras na prática pedagógica é uma realidade que se impõe ao professor. Brinquedos não devem ser explorados só para lazer, mas também como elementos bastantes enriquecedores para promover a aprendizagem. O jogo não é simplesmente um “passatempo” para distrair os alunos, ao contrário, corresponde a uma profunda exigência do organismo e ocupa lugar de extraordinária importância na educação escolar. Estimula o crescimento e o desenvolvimento, a coordenação muscular, as faculdades intelectuais, a iniciativa individual, favorecendo o advento e o progresso da palavra. Estimula a observar e conhecer as pessoas e as coisas do ambiente em que se vive. Através do jogo o indivíduo pode brincar naturalmente, testar hipóteses, explorar toda a sua espontaneidade criativa. O jogo é essencial para quea criança manifeste sua criatividade, utilizando suas potencialidades de maneira integral. É somente sendo criativo que a criança descobre seu próprio eu (TEZANI, 2004, p.31). Na busca por respostas sobre como tornar o ensino agradável tanto para os alunos quanto para os professores descobrimos que o uso de jogos bem como de atividades lúdicas, podem ser a saída para melhorar o processo de ensino/aprendizagem. O jogo faz com que a criança descubra as condutas superiores, tais como a autonomia, o cumprimento de regras, entre outras, que são necessários quando se atinge a idade madura. Através do Jogo, a criança engrandece-se com as experiências que vai adquirindo e, se o Jogo for associado ao aspecto educativo, poderá tornar-se uma forma de as crianças aprenderem com mais motivação. (CHATEAU, 1975, p.54). O jogo é considerado, por muitos autores, como uma atividade importante no desenvolvimento do homem, tanto de crianças como de adultos. Fonte: Oficina de Jogos Educativos – Mistureba News Figura 01: Jogos educativos educação infantil Fonte: Diário Oficial – Prefeitura de Manaus Figura 02: Educadores do Manaustrans orientam estudantes com jogos educativos de trânsito Figura 03: Jogos educativos, vamos contar!? Fonte: Brincadeira de reconhecer número e quantidade Essa atividade foi desenvolvida com papelão, canetão, e pregadores de roupa. O aluno primeiramente vai reconhecer o número que ele escolheu ou foi sorteado, vai dizer qual algarismo é e em seguida vai colocar a quantia de pregador necessário para o seu número. Os jogos lúdicos são de suma importância, para a construção de uma aprendizagem mais fácil sobre os números e as operações matemáticas. Na Educação Infantil, além de simplificar o aprendizado, possibilita a expansão do pensamento lógico-matemático, necessário para os todos os anos de estudo do discente. Existem vários jogos e brincadeiras que o professor utiliza em sala de aula, como os dados, contagem de peças ou unidades. Essas atividades auxiliam o aluno a reconhecer não só números, mas cores, formas, tamanhas e etc. 2.6 A CRIATIVIDADE INFANTIL: O SEGREDO É DEIXAR A CRIANÇA BRINCAR A criatividade das crianças no decorrer do tempo vai lentamente desaparecendo. Sem querer, os adultos vão minando sua imaginação, ao censurar seu comportamento e criticá-la, o que provoca baixa autoestima, insegurança, medo de se expor. Assim, o que é visto como fofo e objetivo, tira-se à cor, a diversão, a curiosidade e a possibilidade de sonhar do dia a dia da criança - e fincam-se seus pés no chão. A maneira mais importante de cultivar a criatividade de uma criança é deixá-la brincar. Existem três atitudes que minam a criatividade infantil que são elas: Criticar em excesso: Mesmo com a melhor das intenções, críticas devem ser dirigidas ao comportamento, jamais à criança. E, mesmo assim, de maneira cuidadosa. Dizer, aos gritos, “Você é bagunceiro!” não faz ninguém se tornar organizado; Transformar televisão e tablet em brinquedos: Crianças que ficam mais de uma hora por dia com os aparelhos ligados têm seu desenvolvimento afetado, pois, com eles, ela não se movimenta, não interage com os familiares, não brinca; Manter a criança sempre ocupada: Ao contrário do que se pensa uma agenda lotada com atividades, sem tempo livre, não é saudável para a criança. Pelo contrário: tira dela a oportunidade de estimular sua criatividade. (DUARTE, 2010, p.02). O brincar na Educação Infantil é um direito de todas as crianças, independentemente do sexo, da cor, raça, família, das diferenças e diversidades individuais e de contextos familiares, econômicos, sociais e culturais. Esse direito, para ser plenamente exercido, necessita da atenção dos adultos para sua viabilidade. Não existe receita para que uma brincadeira seja inclusiva, para que se enquadre em todas as situações. No entanto, algumas premissas são básicas para garantir a diversão de todos. As principais são: http://revistacrescer.globo.com/Primeiras-Descobertas/noticia/2016/11/brincar-e-essencial-para-o-desenvolvimento-das-criancas.html Respeitar o tempo de cada um; Respeitar o conhecimento de cada pessoa; Combinar com os participantes a melhor forma de tornar a brincadeira inclusiva; E, por fim, tentar proporcionar a mesma oportunidade de experiência para todos os participantes. (MAGALHÃES, 2011, p.08). Brincar com a criança não é perder tempo, é ganhá-lo, se é triste ver meninos sem escola, mas triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem. A opção por estudar de forma lúdica (brincadeira) deve-se à relevância do tema e por acreditar que aprender não é somente decorar conceitos e depois esquecer ou aprender a ler mecanicamente, sem compreender o que esta sendo estudado. Através disto, é importante inserir a criança em um espaço alegre e criativo, proporcionando a construção do conhecimento. 2.7 O PROFESSOR E SEU PAPEL FRENTE À LUDICIDADE Para trabalhar na Educação Infantil é preciso que o educador goste do que faz e também tenha formações sobre a importância do desenvolvimento de atividades lúdicas e educativas. Pois se o educador receber esse suporte será muito mais prática e seu trabalho muito mais prazeroso. A instituição educacional deve ser o ambiente que desenvolva a capacidade de sociabilização e de aprendizagem dos seus educandos, sendo a mesma responsável por proporcionar um ambiente de conhecimentos e lazer. Valorização e motivação são importantíssimas e terão que partir do professor, falando com as crianças e dando muita ênfase ao que vão fazer e como devem fazer, levando em conta que muitas concluem com a mesma e maior fantasia que a inicial, e de forma correta, e decidir que as ultimas sessões não se dispersem por aborrecimento e cansaço. E uma vez terminado o trabalho, elogiar sua ação por haver conseguido através do objeto de trabalho obtido em si como elemento lúdico, gosto etc.(HAETINGER, 2008, p.30). Cabe aos professores buscar informações e aperfeiçoamento necessários para implantar novas técnicas e instrumentos para serem utilizados como suporte durante as aulas, fazendo com que o conteúdo se torne mais atrativo e passe a instigar a curiosidade nos alunos. A ludicidade possibilita ao educando estimular/revelar aspectos interiores, espontâneos e naturais, fundamentais para o desenvolvimento de sua aprendizagem. O educador consiste na peça fundamental do processo de ensino-aprendizagem, pois é através dele que ocorre a educação, quanto de trata de sua formação muito se tem trabalhado em cima da inclusão, relações inter familiar, problemas cognitivos, deficiência e dificuldade na aprendizagem. No entendo tem se trabalhado menos a questão da ludicidade na formação do educador (ARRUDA; BROGES, 2011, p. 32). Em sua maioria os educadores não brincam em sala de aula, outros por sua vez leva tão a sério a associação entre o ensino e aprendizagem com brincadeira, e trabalham e agrega os conteúdos da ludicidade diversas vezes por semana. Nesse sentido, para que ocorra o desenvolvimento de atividades lúdicas educativas no ambiente educacional é fundamental garantir a formação do professor e condições para o exercício profissional. 2.8 CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS As historias podem ser utilizadas para ajudá-las a entender o mundo à sua volta. Elas transmitem valores morais e estimulam suas emoções, assim, desperta o lado lúdico, característica muito importante para seu desenvolvimento. Antes de narrar a história deve-se abrir espaço para uma boa conversa. Por exemplo, se a história gira em torno de animais domésticos e começa-se diretamente, os ouvintes poderão interromper dizendo: eu também tenho um gato, um cachorro, um passarinho, o que for”. A autora reforça que o espaço para as crianças falarem antesda narração é indispensável. Neste momento o “contador” conhece melhor as crianças e concede a oportunidade aos pequenos de falarem. Isto acalma e os prepara para a aventura. (COELHO, 1999, p.47). Com isso, o contador precisa ser habilidoso, é necessário entrar na história e levar junto todos os ouvintes. As diferenças que mostram os personagens bons e maus, feios e bonitos, poderosos e fracos, facilitam à criança a compreensão de certos valores básicos da conduta humana ou do convívio social. Fonte: Muralzinho de história – Contação de história Figura 06: Contação de história na Casa da Bruxa Fonte: Funarte – Contação de história Figura 07: Contação de histórias e outras atrações em Águas Vermelhas https://barcelonasuperficies.com.br/blog/atividades-ludicas/ A contação de histórias é atividade própria de incentivo à imaginação e o trânsito entre o fictício e o real. Ao preparar uma história para ser contada, tomamos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa e ampliamos nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. Os fatos, as cenas e os contextos são do plano do imaginário, mas os sentimentos e as emoções transcendem a ficção e se materializam na vida real. (RODRIGUES, 2005, p. 04). Contar histórias é uma atividade fundamental que transmite conhecimentos e valores, sua atuação é decisiva na formação e no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. As histórias são uma maneira mais significativa que a humanidade encontrou para expressar experiências que, nas narrativas realistas, não acontecem. 3 MATERIAIS E MÉTODOS A investigação do trabalho tem aspecto qualitativo que assume grande importância, conforme Kishimoto (1994, p.18), a ludicidade tem a vantagem de aliar contentamento e aprendizagem. Ele afirma também que muitos autores, ao tratar dessa temática, tentam conciliar a tarefa de educar com a necessidade irresistível de brincar. Podendo ter a dimensão do valor da ludicidade no papel de permitir que o educador e educando experimentam novas aventuras, novos aprendizados, porque está livre para descobrir uma nova janela para o saber. A sala de aula pode se transformar também em lugar de brincadeiras, se o professor conseguir conciliar os objetivos pedagógicos com os desejos do aluno, para tal, é necessário encontrar o equilíbrio entre o cumprimento de suas funções pedagógicas e psicológicas. Para a construção do trabalho foi usado métodos em artigos teóricos e científicos por meio de pesquisas bibliográficas em livros e internet. A seção de materiais utilizados ajudou a compreender melhor as teorias e resultados a serem encontrados de se aderir atitudes conforme o tema abordado. Existem vários métodos de coleta de dados, os quais resultam em escalas e conhecimentos diferentes. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Para definir a ludicidade infantil, ressaltamos a importância do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo. Para tanto, se faz necessário conscientizar os pais, educadores e sociedade em geral sobre à ludicidade que deve estar sendo vivenciada na infância, ou seja, de que o brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa não sendo somente lazer, mas sim, um ato de aprendizagem. Neste contexto, o brincar na educação infantil proporciona a criança estabelecer regras constituídas por si e em grupo, contribuindo na integração do indivíduo na sociedade. Um dos representantes mais importantes da psicologia histórico-cultural, partiu do princípio que o sujeito se constitui nas relações com os outros, por meio de atividades caracteristicamente humanas, que são mediadas por ferramentas técnicas e semióticas. Nesta perspectiva, a brincadeira infantil assume uma posição privilegiada para a análise do processo de constituição do sujeito, rompendo com a visão tradicional de que ela é uma atividade natural de satisfação de instintos infantis. Ainda, o autor refere-se à brincadeira como uma maneira de expressão e apropriação do mundo das relações, das atividades e dos papéis dos adultos. A capacidade para imaginar, fazer planos, apropriar-se de novos conhecimentos surge, nas crianças, através do brincar. A criança por intermédio da brincadeira, das atividades lúdicas, atua, mesmo que simbolicamente, nas diferentes situações vividas pelo ser humano, reelaborando sentimentos, conhecimentos, significados e atitudes. (VYGOTSKY, 1998, p. 31). De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil 1998, o principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos. Deste modo, com a ludicidade à criança estará resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de compreender pontos de vista diferentes, de fazer-se entender e de demonstrar sua opinião em relação aos outros. É importante perceber e incentivar a capacidade criadora das crianças, pois esta se constitui numa das formas de relacionamento e recriação do mundo, na perspectiva da lógica infantil. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Refletir sobre a ludicidade, esta que desempenha um importante papel na aprendizagem, faz com que observamos que através dela a criança aprende de maneira mais fácil e divertida, estimulando a criatividade, a autoconfiança, a autonomia e a curiosidade. Através das brincadeiras a criança pode expressar seus sentimentos, dúvidas e alegria, assim descobrindo as regras do jogo, as emoções e novos conhecimentos. Com o desenvolvimento deste trabalho, observou-se o quanto é importante os jogos e brincadeiras lúdicas em diversas etapas da educação. O brincar é uma atividade natural, espontânea e necessária para a criança, constituindo-se em uma peça importantíssima a sua formação. Cabe aos professores buscar cada vez mais informações e aperfeiçoamento sobre o assunto, pois é necessário para implantar novas técnicas e instrumentos para serem utilizados como suporte durante as suas aulas, uma vez que uma aula lúdica é desenvolvida podem correr vários caminhos não só do que foi planejado. Todas essas variantes fazem parte do mundo mágico que é o ato do lúdico na educação infantil, pois é através desses atos que a criança desenvolve a linguagem, o pensamento, a socialização e a iniciativa, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor. REFERÊNCIAS ARRUDA, Durcelina Ereni Pimenta; BORGES, Sandra Núbia de Oliveira. Aprendizagem no momento com o brincar. IV EDIPE – Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino ‐ 2011, p.32. - http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV045_MD1_SA3_ID7 438_09092015092050.pdf. Acessado em 12 de Março de 2019. BACELAR, Vera Lúcia da Encarnação. 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