Sistema estomatognático e fundamentos de Oclusão

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07/02/2018
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Sistema estomatognático e 
fundamentos de oclusão
Universidade Veiga de Almeida- UVA
Faculdade de Odontologia
Disciplina de Oclusão
Sistema estomatognático
mastigação deglutição
paladar Respiração
fala
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Componentes 
 Dentes e estruturas de suporte
 Ossos
 Articulações temporomandibulares
 Ligamentos
 Músculos
Componentes 
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Componentes 
 Encaixe em 
uma base fixa
 Forma crítica 
para um bom 
funcionamento
Componentes 
 Braço de alavanca 
com um eixo de 
rotação –
movimento de 
abertura e 
fechamento.
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Componentes 
 Problema de projeto:
 Mantendo eixo fixo 
de rotação –
compressão de 
estruturas na região 
posterior
Componentes 
 Deslocamento do 
eixo de rotação –
Translação
 Disco articular –
necessário para 
movimentos 
complexos
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Componentes 
 Limitação do 
movimento -
ligamentos
Componentes 
 Todas as estruturas 
envolvidas por uma 
cápsula que envolve 
a articulação 
temporomandibular
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Componentes 
 Componentes 
mecânicos posicionados
 Adição dos músculos 
 Unidades motoras -
movimento mandibular
Componentes 
 Último 
componente 
adicionado:
 Dentes
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Componentes 
Dawson, 2007
Componentes esqueléticos - Ossos
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Componentes esqueléticos - Ossos
Três componentes esqueléticos principais:
 Maxila
 Mandíbula
 Osso temporal
Maxila
Processo frontal
Margem infraorbital
Forame infraorbital
Processo 
zigomático
Crista nasalIncisura nasal
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Mandíbula
Processo 
condilar
Processo 
coronoide
Ramo
Corpo
Fóvea 
pterigóidea
Ângulo
Mandíbula
Superfície articular anterior Superfície articular posterior
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Mandíbula
Polo 
medial
Polo 
lateral
Vista superior
Mandíbula
Polo 
medial
Polo 
lateral
Vista anterior
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Temporal 
Temporal 
Fissura petroescamosa
Porção escamosa
Porção timpânica
Porção petrosa
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Temporal
Eminência articular
Porção escamosa
Fossa mandibular
Processo zigomático
Processo estilóide
Temporal
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Articulação temporomandibular
Articulação composta
Articulação ginglimoartroidal
Disco
Côndilo
Músculo
Ligamento
Fossa 
articular
Articulação temporomandibular
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Articulação temporomandibular
Disco articular
 Tecido conjuntivo denso fibroso
 Sem vascularização ou inervação
Cavidade 
superior
Cavidade 
inferior
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Disco articular
Disco articular
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Disco articular
Disco articular - inserções
retrodiscal
Lâmina retrodiscal superior
Cavidade superior
Superfície articular
Ligamento capsular
Cavidade 
inferior
Lâmina 
retrodiscal
inferior
Músculo 
pterigoideo
lateral 
superior
Músculo 
pterigoideo
lateral 
inferior
Tecido
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Ligamentos 
 Tecido conjuntivo colagenoso
 Não se estiram
 Limitadores de movimento
 Principais:
◦ Colaterais (discais)
◦ Capsular
◦ Temporomandibular
 Acessórios:
◦ Esfenomandibular
◦ Estilomandibular
Ligamentos 
capsular
capsular
Colateral 
lateral
Colateral 
medial
Colateral medial:
Liga a porção medial do disco à margem medial da superfície articular do côndilo
Colateral lateral:
Liga a porção lateral do disco à margem lateral da superfície articular do côndilo
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Ligamentos 
capsular
Impede qualquer tentativa de deslocamento das superfícies articulares
Retenção do líquido sinovial
Bem inervado – estímulo proprioceptivo – movimento e posicionamento articular
Ligamentos 
Porção externa oblíqua
Porção interna horizontal
Ligamento temporomandibular
Porção oblíqua – limita extensão de abertura – limita movimento de rotação –
translação do côndilo a partir de abertura de 20 a 25 mm dos dentes.
Porção horizontal – limita movimento posterior do côndilo e disco –
protege pterigoideo lateral de estiramento ou distensão
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Ligamentos 
Ligamento 
estilomandibular
Ligamento 
esfenomandibular
Esfenomandibular – espinha do osso esfenoide à língula mandibular –
Sem efeito limitador significante.
Estilomandibular – processo estiloide à borda posterior do ramo da mandíbula –
Limita o movimento de protrusão da mandíbula.
Músculos 
 Temporal
 Masseter
 Pterigoideo medial
 Pterigoideo lateral
 Supra-hióideos
 Infra-hióideos
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Temporal
• Origem: Fossa temporal
e superfície lateral do
crânio
• Inserção: Processo
coronoide e borda
anterior do ramo
• Elevador da mandíbula
A
M
P
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Masseter
• Origem: arco
zigomático
• Inserção: borda
inferior do ramo
• Elevação e
protrusão da
mandíbula
S
P
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Pterigoideo medial
• Elevação e protrusão
• Contração unilateral:
mediotrusão
• Origem: fossa
pterigoide
• Ins: ângulo da mandíbula
(interno)
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Pterigoideo lateral
Pterigoideo lateral inferior
• Origem: placa
pterigoidea lateral
• Inserção: colo do côndilo
• Protrusão da mandíbula
• Auxilia os músculos
depressores na abertura
mandibular
• Unilateral: mediotrusão
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Pterigoideo lateral superior
• Origem: superfície
infratemporal da asa
maior do esfenóide
• Inserção: cápsula articular,
disco e colo do côndilo
• Inativo na abertura
• Ativo no fechamento,
especialmente contra
resistência
Músculos supra-hioideos
Processo estiloide Processo mastoide
Músculo estilo-hioide
Ventre posterior
do digástrico
Osso hioide
Músculo milo-hiode
Ventre anterior
do digástrico
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Músculos supra-hioideos
Músculos supra-hioideos
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Músculos infra-hioideos
Veia jugular interna
Músculo tiro-hioide
Artéria carótida comum
Músculo esternotiro-hioide
Músculo esterno-hioide
Cartilagem cricoide
Músculo omo-hioide
Cartilagem tireoide
Osso hioide
Principais movimentos mandibulares
Elevação: 
 Músculos infra e supra-hioideos relaxados.
Contação do masseter, temporal e
pterigoideo medial
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Principais movimentos mandibulares
Retrusão: 
 Fibras horizontais do temporal (porção
média e posterior) e digástrico
Principais movimentos mandibulares
Protrusão: 
 Pterigoideo lateral em contração bilateral
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Principais movimentos mandibulares
Abaixamento: 
 Masseter, temporal e pterigóideo medial relaxados;
músculos infra-hioideos e estilo-hioideo fixam o osso
hióide para ação do digástrico, gênio-hioideo, milo-
hioideo e pterigoideo lateral inferior (contribui para
o início do abaixamento)
Principais movimentos mandibulares
Lateralidade: 
 Contração unilateral do pterigoideo
lateral inferior e medial
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Dentes e estruturas de suporte
 Incisivos
 Caninos
 Pré-molares
 Molares
Ontario Association of Public Health Dentistry, 2001, Oral Anatomy, pp.2–5
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Periodonto
Compressão
Compressão
Tração
Tração
Sistema estomatognático e 
fundamentos de oclusão
Universidade Veiga de Almeida- UVA
Faculdade de Odontologia
Disciplina de Oclusão
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Posições mandibulares
 Relação cêntrica (RC)
 Máxima intercuspidação habitual (MIH)
 Oclusão em relação cêntrica (ORC)
Relação cêntrica (RC)
 Posição na qual os côndilos estão em suas
posições mais anterossuperiores na fossa
mandibular, apoiados nas vertentes
posteriores das eminências articulares
com os discos articulares adequadamente
interpostos
Okeson, 2000
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Relação cêntrica (RC)
 Relação óssea
 Posição mais
anterossuperior
dos côndilos
 Independe de
contatos
dentários
 Reproduzível
Máxima Intercuspidação Habitual 
(MIH)
 Posição mandibular determinada pelo
maior número de contatos dentários,
bilaterais e simultâneos
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Oclusão em Relação Cêntrica
(ORC)
 RC + MIH = ORC
Dimensão vertical
 Altura do terço
inferior da face
 Relação espacial
da mandíbula
em relação à
maxila no plano
vertical
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Dimensão vertical
A altura facial total 
é medida do 
trichion ao gnathion. 
Terço superior -
trichion e glabella
Terço médio -
glabella e o 
subnasale
Terçoinferior entre 
o subnasale e o
gnathion.
Araújo A. Cirurgia ortognática. 1º ed. São Paulo. Livraria Santos Editora. 
1999. Reyneke J.P. Essentials of Orthognathic Surgery. Quintissence
Publishing Co, Inc. 2003.
Dimensão vertical
Compasso de Willis
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Dimensão vertical
 Dimensão
Vertical de
Repouso (DVR)
 Dimensão
Vertical de
Oclusão (DVO)
Dimensão Vertical de Repouso
 Mandíbula em posição de repouso
 Tônus muscular em estado de equilíbrio
 Independe da presença dos dentes
 Razoavelmente constante durante a vida
 Reproduzível
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Dimensão Vertical de Repouso
Espaço 
funcional livre
± 2 a 4 mm
Dimensão Vertical de Oclusão
 Relação vertical da mandíbula com a
maxila, quando os dentes se tocam –
não inclui o espaço funcional livre
DVO = DVR – Espaço funcional livre
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Overjet
Overbite
Relacionamento dos dentes 
anteriores
Mecânica do movimento mandibular
R
ot
aç
ão
Tr
an
sl
aç
ão
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Mecânica do movimento mandibular
 video
Movimentos de translação
 Bordejantes
 Intrabordejantes (funcionais)
Coronal
Transversal
Sagital
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Movimentos bordejantes no plano 
sagital
RC
Movimentos bordejantes no plano 
sagital
RC
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Movimentos bordejantes no plano 
sagital
RC
Movimentos bordejantes no plano 
sagital
12
34
5
6
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Movimentos bordejantes no plano 
sagital
RC
Rotação
máxima
Abertura máxima
Protrusão máxima
1ºcontato dentário em protrusiva
Topo a topo
MIH
Diagrama de Posselt
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Movimentos bordejantes no plano 
horizontal
RC
Protrusão
máxima
Lat. Esq.
máxima
Lat. Dir.
máxima
Arco gótico de Gysi
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Movimentos bordejantes no plano 
horizontal
Côndilo de 
trabalho
(rotacional)
Côndilo 
de não-
trabalho
(orbitante)
Ângulo de 
Bennett
Movimentos bordejantes no plano 
frontal
RC
Lat. Esq.
máxima
Abertura
máxima
Lat. Dir.
máxima
Gráfico de Mongini
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Envelope de movimento
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Plano de Oclusão
 Plano que une os ápices das cúspides e
bordos incisais.
 Curvatura antero-posterior e médio-
lateral.
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Plano de Oclusão
 Curva de Spee
 Curvatura antero-posterior das
superfícies oclusais observada no plano
sagital.
Plano de Oclusão
 Curva de Wilson
 Curvatura médio-lateral das superfícies
oclusais observada no plano frontal.
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Guias dos movimentos mandibulares
 Guia posterior (condilar)
 Guia anterior (dentes anteriores)
Guias dos movimentos mandibulares
Plano Horizontal
Ângulo da Eminência Articular
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Guias dos movimentos mandibulares
 Guia posterior (condilar)
 Guia anterior (dentes anteriores)
◦ Guia incisal
◦ Guia canino
◦ Função em grupo
Guia incisal
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Guia canino
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51
Guia canino
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Função em grupo
Mecanismo de proteção mútua
 Dentes posteriores protegem os
anteriores de contatos excessivos
durante o fechamento
 Dentes anteriores protegem os
posteriores de contatos fora do longo
eixo durante os movimentos excêntricos
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Critérios para uma oclusão 
funcional ideal
 Forças oclusais direcionadas ao longo
eixo dos dentes
 Contatos dentários bilaterais, simultâneos
e homogêneos
 Dimensão vertical de oclusão adequada
 Mecanismo de proteção mútua