Prévia do material em texto
Materiais para Materiais para InfraInfra--Estrutura de TransportesEstrutura de Transportes AgregadosAgregados TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 2 Generalidades n Definição ¡ Material Mineral Inerte ¡ Granular ¡ Sem forma e dimensões definidas ¡ Propriedades adequadas n Reforço de Subleito ó Revestimento n Emprego em Pavimentação ¡ Diferentes camadas do pavimento (“in natura”) ¡ Misturas aglutinadas (com CAP ou cimento Portland) ¡ Lastro de ferrovias Fonte: www.romanelli.com.brFonte: www.romanelli.com.br Fonte: Eng. Jacson Fonte: Eng. Jacson ArrialArrial TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 3 Generalidades n Emprego em Pavimentação n Quantidade no CBUQ ¡ 77% em volume ¡ 94% em peso n Obtenção ¡ Fragmentação de Rochas ¡ Seixos Rolados ¡ Alteração de Rochas ¡ Sub-produtos de processos industriais ð escória de alto-forno Fonte: Eng. Jacson Fonte: Eng. Jacson ArrialArrialFonte: Eng. Marcos BetineliFonte: Eng. Marcos Betineli TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 4 Generalidades n Importância dos Agregados na Pavimentação (CBUQCBUQ) Apud: Apud: BernucciBernucci etet al., 2008al., 2008 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 2 3 P er ce n tu al In fl u ên ci a (% ) Agregado Ligante ATR Fadiga Trinc. Térmico Influência do agregado e do ligante no desempenho de uma mistura asfáltica. Fonte: FHWA (2002). 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 2 3 P er ce n tu al In fl u ên ci a (% ) Agregado Ligante ATR Fadiga Trinc. Térmico Influência do agregado e do ligante no desempenho de uma mistura asfáltica. Fonte: FHWA (2002). TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 5 Propriedades n Limpeza ¡ Contaminação prejudica comportamento mecânico n Ex.: Finos plásticos ò resit. ao cisalhamento n Ex.: Mat. Pulverulento ò adesividade (PMF) n Resistência Mecânica ¡ Tenacidade (Choque) ð Evita fraturamento ¡ Desgaste por Atrito (Dureza) n Causado por: ¡ Atrito pneu/pavimento (misturas aglutinadas) ¡ Abrasão (esforços de cisalhamento e compressão) n Ensaio ð Abrasão Abrasão LosLos AngelesAngeles ¡ Resistência ao Cisalhamento (fção do atrito interno) TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 6 Propriedades n Forma ¡ Relacionado aos agregados graúdos ð evitar agregados lamelares ou alongados Fonte: Fonte: BernucciBernucci etet al., 2008al., 2008Placa de Placa de LamelaridadeLamelaridade Equipamento para mediEquipamento para mediçção do ão do ÍÍndice de Formandice de Forma TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 7 Propriedades n Textura ¡ Relativa aos agreg. graúdo e miúdo n Textura rugosa + arestas vivas ñ atrito interno (resist. Cisalhamento) ñ adesividade (misturas asfálticas) n Durabilidade ¡ Resistência Química n Resistência aos agentes externos ¡ Água, sol, variações térmicas n Ensaio: SanidadeSanidade n Contaminação com Finos Plásticos ¡ Atentar para a fração fina de agregados ¡ Ensaio: Equivalente de AreiaEquivalente de Areia TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 8 Propriedades n Porosidade ¡ Relativo à absorção de água e CAP ¡ Podem conduzir a elevados consumo de CAP (ñcusto) ¡ Geralmente, quanto menos poroso: n ñ Resist. Mecânica (compressão e desgaste) n ñ Durabilidade n ò taxa de absorção de ligante n Granulometria ¡ Característica mais importante ¡ Relativo à distribuição dos diferentes tamanhos de agregados n Adesividade ¡ Importante para misturas asfálticas ¡ Também é função do tipo de ligante betuminoso ¡ Influencia outras propriedades da mistura TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 9 Classificação dos Agregados n Quanto à origem ou natureza das partículas (Diferente da classificação relativa à forma de ocorrência e obtenção do agregado) ¡ Naturais n Empregados como foram encontrados na natureza n Ocorrências: ¡ Depósitos Residuais – sobre a rocha-mãe ¡ Depósitos Aluviais – transportados pela água ¡ Depósitos Eólicos – transportados pelo vento ¡ Depósitos Glaciais – transportados pelas geleiras n Ex.: Areia, pedregulhos ¡ Artificiais n Termo “artificial” relaciona-se ao processo de obtenção da forma e dimensão do agregado n Obtidos por processos industriais (Britagem + Peneiramento) n Perfazem a grande maioria de agregados empregados na construção civil n Ex.: pó de pedra, pedra britada TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 10 Classificação dos Agregados n Quanto à Composição Mineralógica ¡ Ígneas n Exemplo: Basalto e Granito BasaltoBasalto GranitoGranito TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 11 Classificação dos Agregados n Quanto à Composição Mineralógica ¡ Sedimentares n Exemplo: Arenito e Calcário ArenitoArenito TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 12 Classificação dos Agregados n Quanto à Composição Mineralógica ¡ Metamórficas n Exemplo: Mármore, Ardósia e Gnaisse ArdArdóósiasia GnaisseGnaisse TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 13 Classificação dos Agregados n Quanto à Composição Mineralógica ¡ Quadro Resumo TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 14 Classificação dos Agregados n Quanto à Forma ¡ Define as propriedades e comportamento do agregado frente à ação do tráfego n Cúbica melhor que Lamelar n Lamelares ð fracionam-se durante a compactação e a solicitação do tráfego ð alterando a granulometria ¡¡ Grau de ArredondamentoGrau de Arredondamento n Influenciado pela resistência mecânica da rocha-mãe e pelo processo abrasivo sofrido pelo agregado n Subdivide-se em: ¡¡ Angulosos: Angulosos: possuem cantos vivos; não há indícios de abrasão ¡¡ SubangularesSubangulares: cantos suaves; maior parte do agregado não sofreu abrasão ¡¡ SubarredondadosSubarredondados: : cantos bem arredondados ¡¡ Arredondados: Arredondados: aproxima-se de uma esfera TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 15 Classificação dos Agregados n Quanto à Forma ¡¡ Grau de EsfericidadeGrau de Esfericidade n Relativo à forma aproximada de uma esfera n Subdivide-se em: ¡¡ Esferoidais: Esferoidais: fora de esfera ¡¡ AchatadosAchatados: semelhante a um disco ¡¡ PrismPrismáático: tico: assemelha-se a um bastão ¡¡ Lamelares: Lamelares: maior dimensão = 6x menor dimensão Fonte: Senço, 1997 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 16 Classificação dos Agregados n Quanto à Forma ¡ Ideal: nn Agregados CAgregados Cúúbicosbicos ¡¡ Obtido Obtido àà partir de processos e ajustes no sistema de britagempartir de processos e ajustes no sistema de britagem nn Ex.: RemoEx.: Remoçção do mat. fino da britagem primão do mat. fino da britagem primáária; alimentaria; alimentaçção de ão de sufocamentosufocamento;...;... ¡¡ FunFunçção da gênese dos agregados:ão da gênese dos agregados: nn Ex.: Basalto Ex.: Basalto ðð maior tendência maior tendência àà lamelaridadelamelaridade n Quanto ao Tamanho (Individual) ¡ Agregado Graúdo n Material retido na # n°10 (2mm) n Cascalho, seixo, brita ¡ Agregado Miúdo n Passante # n°10 (2mm) e Retido na # n°200 (0,074mm) n Areia, pó de pedra (algumas frações) e pedrisco ¡ Filler ou material de enchimento (fill = encher) n Passante # n°200 (0,074mm) n Cal extinta, cimento, pó de pedra TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 17 Classificação dos Agregados n Quanto ao Tamanho (Individual) ¡ Filler ou material de enchimento (fill = encher) n Em britagem, há dificuldade de obtenção do FILLER n Argila não pode ser utilizada ð plasticidade n CBUQ emprega-se cimento ou cal como FILLER ¡ Parte do Cimento/Cal contribui na composição Granulométrica (Filler Passivo ou Filler Agregado) ¡ Parte do Cimento/Cal liga-se ao CAP, auxiliando a adesividade (Filler Ativo) n Cal/cimento ð carga elétrica positiva (+) n Gnaisse, granito, basalto ð carga negativa (-) nn Para pavimentaPara pavimentaççãoão, especificamente, conforme DNIT ¡ Filler n 100% passante na # n°40 (0,425mm) n 65% passantena # n°200 (0,074mm) n No Brasil, o Filler pode ser constituído por 35% de agregado miúdo ð pó-de-pedra TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 18 Classificação dos Agregados n Quanto ao Tamanho (Individual) 4 pol 100 mm nº 3,5 5,6 mm nº 50 300 µm 31/2 pol 90 mm nº 4 4,75 mm nº 60 250 µm 3 pol 75 mm nº 5 4 mm nº 70 212 µm 21/2 pol 63 mm nº 6 3,35 mm nº 80 180 µm 2 pol 50 mm nº 7 2,8 mm nº 100 150 µm 13/4 pol 45 mm nº 8 2,36 mm nº 120 125 µm 11/2 pol 37,5 mm nº 10 2 mm nº 140 106 µm 11/4 pol 31,5 mm nº 12 1,7 mm nº 170 90 µm 1 pol 25 mm nº 14 1,4 mm nº 200 75 µm 7/8 pol 22,4 mm nº 16 1,18 mm nº 230 63 µm 3/4 pol 19 mm nº 18 1 mm nº 270 53 µm 5/8 pol 16 mm nº 20 850 µm nº 325 45 µm 1/2 pol 12,5 mm nº 25 710 µm nº 400 38 µm 7/16 pol 11,2 mm nº 30 600 µm nº 450 32 µm 3/8 pol 9,5 mm nº 35 500 µm nº 500 25 µm 5/16 pol 8 mm nº 40 425 µm nº 635 20 µm 1/4 pol 6,3 mm nº 45 355 µm Abertura / nº Nominal Abertura Normalizada Peneiras granulométricas NBR NM ISO 3310/1 Abertura / nº Nominal Abertura Normalizada Abertura / nº Nominal Abertura Normalizada 4 pol 100 mm nº 3,5 5,6 mm nº 50 300 µm 31/2 pol 90 mm nº 4 4,75 mm nº 60 250 µm 3 pol 75 mm nº 5 4 mm nº 70 212 µm 21/2 pol 63 mm nº 6 3,35 mm nº 80 180 µm 2 pol 50 mm nº 7 2,8 mm nº 100 150 µm 13/4 pol 45 mm nº 8 2,36 mm nº 120 125 µm 11/2 pol 37,5 mm nº 10 2 mm nº 140 106 µm 11/4 pol 31,5 mm nº 12 1,7 mm nº 170 90 µm 1 pol 25 mm nº 14 1,4 mm nº 200 75 µm 7/8 pol 22,4 mm nº 16 1,18 mm nº 230 63 µm 3/4 pol 19 mm nº 18 1 mm nº 270 53 µm 5/8 pol 16 mm nº 20 850 µm nº 325 45 µm 1/2 pol 12,5 mm nº 25 710 µm nº 400 38 µm 7/16 pol 11,2 mm nº 30 600 µm nº 450 32 µm 3/8 pol 9,5 mm nº 35 500 µm nº 500 25 µm 5/16 pol 8 mm nº 40 425 µm nº 635 20 µm 1/4 pol 6,3 mm nº 45 355 µm Abertura / nº Nominal Abertura Normalizada Peneiras granulométricas NBR NM ISO 3310/1 Abertura / nº Nominal Abertura Normalizada Abertura / nº Nominal Abertura Normalizada Fonte: Fonte: BernucciBernucci etet al., 2008al., 2008 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 19 Classificação dos Agregados n Quanto ao Tamanho (Individual) TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 20 Classificação dos Agregados n Quanto ao Tamanho (Individual) ¡ Classificação Comercial das Britas (mm - mm) (" - ") 3 19,10 - 50,80 3/4 - 2 2 9,5 - 38,10 3/8 - 1 1/2 1 4,76 - 19,10 nº4 - 3/4 0 2,38 - 9,50 nº8 - 3/8 Pó de Pedra < 2,38 < nº8 Brita Limites TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 21 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica (DistribuiDistribuiçção ão dos Grãosdos Grãos) TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 22 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡¡ DescontDescontíínuanua n ≠ frações não se completam quanto à obtenção de uma mistura densa ó AUSÊNCIA DE DIVERSOS DIÂMETROSAUSÊNCIA DE DIVERSOS DIÂMETROS n Ex.: SMA e Macadames Macadame Hidráulico - DER/SP 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 10 100 Diâmetros (mm) % P as sa n te A A B B C C TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 23 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡¡ DescontDescontíínuanua n SMA Fonte: Fonte: BernucciBernucci etet al., 2008al., 2008 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 24 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡¡ ContContíínuanua n Distribuição uniforme dos grãos n Favorece o entrosamento entre os grãos n Melhor preenchimento dos vazios n Subdivide-se em: ¡¡ DensaDensa n Existência de todos os diâmetros n Maior resistência ao conjunto n Menor consumo de ligantes asfáltico no caso de CBUQ n Ex.: CBUQ ¡¡ AbertaAberta n Semelhante à densa, porém com ausência de ausência de finos (finos (## nn°° 200)200) TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 25 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡ Contínua Base Estabilizada Granulometricamente - DNER-ES 303/97 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetros (mm) % P as sa n te B B C C TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 26 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡ Contínua TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 27 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡ Comparação Contínua e Descontínua Base Estabilizada Granulometricamente - DNER-ES 303/97 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetros (mm) % P as sa n te B B C C Macadame Hidráulico - DER/SP 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetros (mm) % P as sa n te A A B B C C Granulometria Granulometria DescontDescontíínuanua Granulometria Granulometria ContContíínuanua TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 28 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡ Comparação Contínua e Descontínua Fonte: Fonte: BernucciBernucci etet al., 2008al., 2008 aberto (open graded) descontínuo (gap graded) Bem-graduado ou denso TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 29 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡ Equação de Curvas Granulométricas Contínuas n n ≅ 0,5 ð agregado bem graduadobem graduado entre os limites D e d0 ¡ Se d0 ≅ 0 (<0,074mm) ð agregados entre Dmáx e 0mm ð graduação DensaDensa nn Semelhante Semelhante àà Faixa Faixa ““CC”” do DNER (CBUQ), com do DNER (CBUQ), com Dmáx= ¾” e d0 = 0 n n = 0,6 e d0 ≅ 0 ð agregados com falta de finosfalta de finos n n < 0,4 e d0 ≅ 0 ð agregados com excesso de finosexcesso de finos n dD dd p − − = 0 0100 p = % que passa na peneira de malha d d0 = menor diâmetro considerado (Dmin) D = diâmetro máximo (Dmax) ð Diam. da peneira com retido acumulado = 5% n = expoente (função da graduação) 5,0 100 = D d p Equação de Fuller TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 30 CBUQ Faixa C (DNER/DNIT) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetros (mm) % P as sa n te C C Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡¡ Densa (n=0,5)Densa (n=0,5) nn Faixa Faixa ““CC”” do DNER (CBUQ), com do DNER (CBUQ), com Dmáx= ¾” e d0 = 0 3/4" 19,1 100 - 100 1/2" 12,7 85 - 100 3/8" 9,5 75 - 100 nº4 4,8 50 - 85 nº10 2 30 - 75 nº40 0,42 15 - 40 nº80 0,18 8 - 30 nº200 0,074 5 - 10 Peneira CBUQ Faixa C (DNER/DNIT) Abertura (mm) % P a ss a n te 5,0 100 = D d p Equação de Fuller TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 31 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡ Equação de Curvas Granulométricas Contínuas n n ≅ 0,7 ; d0 = 0 ; Dmáx = ¾”ð agregado razoavelmente graduado ou semi-denso ¡¡ Faixa Faixa ““FF”” do DNER (PMF)do DNER (PMF) n n ≅ 0,9 ; d0 ? 0 (=1,0mm); Dmáx = ¾”ð agregado graduação bem aberta ¡¡ Faixa Faixa ““FF”” do DNER (prdo DNER (préé--misturado tipo Macadame)misturado tipo Macadame) Exemplos de Granulometria Peneira 3/4" 19,1 100 - 100 100 100 - 100 100 100 - 100 100 1/2" 12,7 85 - 100 82 95 - 100 75 60 - 80 68 3/8" 9,5 75 - 100 71 45 - 80 61 - 51 nº4 4,8 50 - 85 50 25 - 45 38 5 - 35 25 nº10 2 30 - 75 32 15 - 30 21 0 - 10 7 nº40 0,42 15 - 40 15 - - 0 nº80 0,18 8 - 30 10 - - 0 nº200 0,074 5 - 10 6 0 - 8 2 0 - 2 0 d0= 0 e n= 0,7 % P a ss a n te PM Tipo Macadame (DNER/DNIT) d0= 1mm e n= 0,9 CBUQ Faixa C (DNER/DNIT) d0= 0 e n= 0,5 Abertura (mm) PMF Faixa F (DNER/DNIT) TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 32 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡ Equação de Curvas Granulométricas Contínuas n n ≅ 0,5 ; Dmáx= ¾” ; d0 = 0 ¡ Densað Faixa “C” do DNER (CBUQ) CBUQ Faixa C (DNER/DNIT) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetros (mm) % P as sa n te C C d0= 0 e n= 0,5 Curva MédiaTRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 33 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡ Equação de Curvas Granulométricas Contínuas n n ≅ 0,7 ; d0 = 0 ; Dmáx = ¾” ¡ agregado razoavelmente graduado ou semi-denso ð Faixa Faixa ““FF”” do do DNER (PMF)DNER (PMF) PMF Faixa F (DNER/DNIT) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetros (mm) % P as sa n te F F d0= 0 e n= 0,7 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 34 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡ Equação de Curvas Granulométricas Contínuas n n ≅ 0,9 ; d0 ? 0 (=1,0mm); Dmáx = ¾” ¡ agregado graduação bem aberta ð Faixa Faixa ““FF”” do DNER (prdo DNER (préé-- misturado tipo Macadame)misturado tipo Macadame) PM Tipo Macadame (DNER/DNIT) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetros (mm) % P as sa n te Faixa Faixa d0= 1mm e n= 0,9 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 35 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡ Equação de Curvas Granulométricas Contínuas n Comparação Granulometrias - Densa, Semi-Densa e Aberta 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetros (mm) % P as sa n te Densa Semi-Densa Aberta TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 36 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡ Equação de Curvas Granulométricas Contínuas n Comparação Fonte: Fonte: BernucciBernucci etet al., 2008al., 2008 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 37 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡ Equação de Curvas Granulométricas Contínuas n Comparação Fonte: Fonte: BernucciBernucci etet al., 2008al., 2008 CPA (Camada Porosa de Atrito) CPA (Camada Porosa de Atrito) –– Mistura AbertaMistura Aberta CBUQ CBUQ –– Mistura AbertaMistura Aberta TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 38 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡ Equação de Curvas Granulométricas Contínuas n Comparação TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 39 Classificação dos Agregados n Quanto à Distribuição Granulométrica ¡ Equação de Curvas Granulométricas Contínuas n Comparação SMA (Stone SMA (Stone MastrixMastrix AsphaltAsphalt) ) –– Mistura AbertaMistura Aberta CBUQ CBUQ –– Mistura AbertaMistura Aberta Fonte: Horst Fonte: Horst ErdlenErdlen, apud , apud BernucciBernucci etet al., 2008al., 2008 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 40 Classificação dos Agregados n Resumo ¡¡ Tamanho dos GrãosTamanho dos Grãos n Graúdo (retido na peneira de 2,0 mm) n Miúdo (passante na peneira de 2,0mm) n De enchimento (65% a 100% passante na peneira 200 e 100% passante na peneira 40) ¡¡ DistribuiDistribuiçção dos Grãosão dos Grãos n Graduação Descontínua (em degrauem degrau) – Ex.: SMA n Graduação Contínua ¡ Densa ou Bem-graduada – Ex.: CBUQ ¡ Graduação Aberta – Ex.: CPA (Camada Porosa de Atrito) n Graduação Uniforme TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 41 Superfície Específica (Σ) n Área das faces externas do agregado por unidade de volume (m²/m³) n Praticidade Σó [m²/kg] n Para ρ=2,65 g/cm³ = 2.650 kg/m³ ¡ d=1” (25mm) n Σ = 0,09 m²/kg ¡ d=1/2” (12,5mm) n Σ = 0,18 m²/kg ¡ d=0,074mm (#200) n Σ = 31 m²/kg ¡ Agregado entre d=1” e d=1/2” n Dmed=(25*12,5)1/2 = 0,017678 m n Σ = 0,13 m²/kg ¡ Agregado Passante #200 (de 74µ até 3,8µ) n Dmed=(74.10-6m . 3,8.10-6m)1/2 = 1,68.10-5 m n Σ = 135,02 m²/kg dm s EspecíficaSuperfície vm d v ds . 6 _ . 6 . . 3 2 ρ ρ π π ==Σ= = = = dd TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 42 Superfície Específica (Σ) n Sup. Específica é inversamente proporcional ao diâmetro do Agregado ¡ Quanto mais fino o material ó maior será a superfície específica ¡ Quanto mais fino o material ó maior o consumo de ligante asfáltico n Porém, o consumo cresce com diferente proporção porque a espessura de filme asfáltico diminui com o diâmetro do agregado n No Brasil, emprega-se a Fórmula de Vogt P4 – fração entre as peneiras 50 – 25mm (2” – 1”) P3 – fração entre as peneiras 25 – 12,5mm (1” – 1/2”) P2 – fração entre as peneiras 12,5 – 4,76mm (1/2” – # 4) P1 – fração entre as peneiras 4,76 – 2,00mm (# 4 – # 10) S3 – fração entre as peneiras 2,00 – 0,42mm (# 10 – # 40) S2 – fração entre as peneiras 0,42 – 0,117mm (# 40 – # 80) S1 – fração entre as peneiras 0,117 – 0,074mm (# 80 – # 200) F – fração passando na peneira 0,074mm (# 200) FSSSPPPP .135.9,21.15,9.7,2.81,0.33,0.14,0.07,0.100 1231234 +++++++=∑ [[mm²²/kg]/kg] TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 43 Superfície Específica (Σ) n Cálculo da Superfície Específica P4 P3 P2 P1 S3 S2 S1 F 25-50mm 12,5-25mm 4,76-12,5mm 2-4,76mm 0,42-2mm 0,177-0,42mm 0,074-0,177mm <0,074mm 1 - 2" ½ - 1" n°4 - ½ n°10 - n°4 n°40 - n°10 n°80 - n°40 n°200 - n°80 < n°200 10 0,7 1,4 3,3 8,1 27,0 91,5 219,0 1.350,0 20 1,4 2,8 6,6 16,2 54,0 183,0 438,0 2.700,0 30 2,1 4,2 9,9 24,3 81,0 274,5 657,0 4.050,0 40 2,8 5,6 13,2 32,4 108,0 366,0 876,0 5.400,0 50 3,5 7,0 16,5 40,5 135,0 457,5 1.095,0 6.750,0 60 4,2 8,4 19,8 48,6 162,0 549,0 1.314,0 8.100,0 70 4,9 9,8 22,1 56,7 189,0 640,5 1.533,0 9.450,0 80 5,6 11,2 26,4 64,8 216,0 732,0 1.752,0 10.800,0 90 6,3 12,6 29,7 72,9 243,0 823,5 1.971,0 12.150,0 100 7,0 14,0 33,0 81,0 270,0 915,0 2.190,0 13.500,0 Somando-se as superfícies parciais das diferentes frações, obtém-se 100. Σ . Portanto, deve-se dividir o resultado por 100 %Retidas Cálculo da Superfície Específica - Σ (m²/kg) para d=2,65 g/cm³ ou 2.650 kg/m³ Densidade Fator de Correção 2,35 1,13 2,45 1,08 2,55 1,02 2,65 1,00 2,75 0,97 2,85 0,93 2,95 0,90 Fator de Correção de Σ em função da Densidade TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 44 Superfície Específica (Σ) n Cálculo da Superfície Específica – Exemplo n Importância ¡ Estimativa de consumo de CAP em misturas asfálticas e pré- misturados n CBUQ – K=3,75 n PMF – K=2,30 Exemplo de Cálculo da Superfície Específica de um material Granular (d=2,65g/cm³) Peneira %Passante 1½" 100 0 0 1" 90 0,7 0,7 3/4" 82 0 0 1/2" 72 1,4 + 11,2/10 = 2,5 n° 4 50 6,6 + 6,6/10 = 7,3 n° 10 49 8,1/10 = 0,8 n° 40 29 54 n° 80 3 183 + 549/10 = 237,9 n° 200 1 438/10 = 43,8 1 1350/10 = 135 100Σ= 482 Para d=2,65 g/cm³ Σ (m²/kg)= 4,82 Para d=2,35 g/cm³ Σ (m²/kg)= 5,45 Para d=2,95 g/cm³ Σ (m²/kg)= 4,34 - F(<n°200)=1=(10/10) S2(n°80 - n°40)=29-3=26=(20+60/10) S3(n°40 - n°10)=49-29=20 P1(n°10 - n°4)=50-49=1=(10/10) P2(n°4 - ½")=72-50=22=(20+20/10) P3(½ - 1")=18=90-72=(10+80/10) - P4 (1-2")=100-90=10 S1(n°200 - n°80)=3-1=2=(20/10) %Retida nas Faixas Quadro 5. ∑= Kp TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 45 Adesividade n Propriedade relativa ao envolvimento do agregado pelo ligante asfáltico n Tipos de Adesividade ¡ Ativa ¡ Passiva n Adesividade Ativa ¡ Relativa ao envolvimento do agregado. Processo de Molhagem do agregado pelo material betuminoso ¡ Função da Tensão Superficial e/ou Tensão Interfacial ¡ Importante para a fase de mistura n Adesividade Passiva ¡ Uma vez que o agregado já esteja envolvido pelo ligante, refere-se à resistência ao deslocamento desta película ¡ Importante para o comportamento mecânico após a aplicação TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 46 Adesividade n Adesividade Ativa – Processo de Mistura ¡ Tensão Superficial – Contato líquido/ar n As moléculas da superfície se arranjam de modo a formar a menor área possível para o volume que ocupam n Água em queda - gotas ¡ Para 20°C ¡ δágua=75 d/cm ¡ δCAP=38 d/cm ¡ Para 120°C - δCAP=28 d/cm) ¡ Tensão Interfacial – Contato líquido/líquido ou sólido/líquido n δCAP/água=25 d/cm (20°C) TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 47 Adesividade (Tensão Superficial) Fonte:Fonte: www.dinosaur.net.cn/_REPTILIA/Iguania_1_3.jpgwww.dinosaur.net.cn/_REPTILIA/Iguania_1_3.jpg TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 48 Fonte: Santana, 1992 Adesividade n Adesividade Ativa – Processo de Mistura ¡ Condição “a” – Agregado Seco (Aquecido) n Sempre o CAP molha o agregado n Agregados Eletropositivos (granito) favorecem a mistura n Agregados Lisos e sem poros favorecem a adesividade ativa – Problema com Adesivida Passiva ¡ Condição “b” – Agregado Úmido (PMF) n Água tende a expulsar o CAP n Não há mistura Agregado/CAP mas de Agregado/Água TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 49 Adesividade n Adesividade Ativa – Processo de Mistura ¡ Condição “b” – Agregado Úmido n Solução ¡ Acrescentar Filler Eletropositivo ao agregado n Reagem com o CAP, favorecendo a mistura n Materiais empregados (Pó calcário, Cal Extinta ou Cimento Portland) – 1-3% em peso ¡ Acrescentar ao CAP um melhorador de Adesividade – DOPE n Produto Tenso-ativo n Reduz a tensão interfacial entre o Agregado/CAP e CAP/água n Consumo – (0,4 – 0,5% do CAP) – Custo Elevado ¡ Para PMF, Tratamentos Superficiais, Lama, Micro- Revestimento Asfáltico a Frio n Utiliza-se Emulsões Catiônicas TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes 50 Adesividade n Adesividade Passiva ¡ Se o agregado apresentar pontos que não foram recobertos por CAP n Não havendo “Dopagem” n Inexistência de Filler Eletropositivo n Sob a ação do Tráfego, a água poderá deslocar o CAP do agregado ¡ Por este motivo, para as misturas asfálticas mais nobres (CBUQ’s) é necessário a presença de um tenso-ativo ou filler eletropositivo n Adesividade apresenta grande importância em misturas abertas ó maior volume de vazios n Ensaio de Adesividade: DNER-ME 078/94