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INCLUSAO E SINDROME DE DOWN 10-06

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INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN
PREVIDI, Joseane Lancini. 
POLO SÃO MIGUEL DO OESTE
UNINTER
Resumo
O presente estudo teve como tema a inclusão de crianças com síndrome de Down. O objetivo foi investigar a inclusão de um aluno portador da síndrome de Down em uma escola de ensino regular. O procedimento metodológico para o desenvolvimento deste estudo privilegiou a pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo realizada através de entrevistas com a família da criança e com a professora que o atende na escola onde frequenta. Por meio desta pesquisa foi possível observar que o trabalho da professora minimiza as dificuldades de aprendizagens deste aluno especial, pois se sabe que apresentam um grau de dificuldade por conta da deficiência, mas que com muita paciência e dedicação pode-se obter bons resultados, já que, são alunos espertos, capazes de se desenvolverem tornando-se capazes de serem independentes, ter um trabalho, e conviverem em sociedade normalmente. O estudo permitiu que se confirmasse que o profissional, que convive com crianças especiais pode adaptar o material pedagógico para trabalhar com eles de forma prazerosa e satisfatória. 
Palavras-Chave: Inclusão. Síndrome Down. Deficiência. ATE 150 PALAVRAS
SINDROME DE DOWN E INCLUSÃO
A questão que envolve a inclusão de indivíduos com deficiência nos diferentes espaços sociais tem se intensificado por diferentes motivos, entre eles a ampliação de conhecimentos sobre as características das deficiências, as lutas e reivindicações dos grupos e associações de deficientes e também um processo de humanização dos direitos dos cidadãos.
Neste ambiente de debate a área de conhecimento tem se ocupado em investigar diferentes procedimentos para conhecer melhor as pessoas com deficiência 
Muitas práticas didáticas podem favorecer o processo de inclusão a partir do aprimoramento das capacidades básicas da criança com síndrome de Down exercendo um papel muito importante na formação e desenvolvimento das crianças (CORREIA, 2008).
Neste trabalho o foco de atenção a necessidade educativa e a inclusão de um aluno portador da síndrome de Down. 
Neste ambiente de debate sobre a inclusão de portadores da síndrome de Down realizou-se entrevistas com os pais de um aluno bem como sua professora, onde percebeu-se pelo relato da professora que a mesma teve seu primeiro contato com um aluno com síndrome sendo sua auxiliar em sala de aula. 
Algumas características são bem visíveis nestas pessoas portadoras da Síndrome Down, pois geralmente apresentam olhos puxados, dedos mais curtos, orelhas com implantações mais baixas, o quinto dedo mais curvado, a união das sobrancelhas, base nasal plana, face aplanada, contusão lingual, fisiologicamente eles apresentam problemas cardíacos, iniciam suas atividades com mais lentidão e não na idade cronológica certa (DANIELSKI, 2001).
Na entrevista com os pais questionou-se como eles reagiram diante da notícia que teriam um filho especial no que os mesmos relataram que não ficaram muito surpresos pois já existia na família casos de síndrome de Down destacando que não foi fácil a adaptação.
Os pais destacam ainda que, sentiram várias vezes preconceito, mas entenderam que foi pela falta de conhecimento e a curiosidade de saber como era uma criança com síndrome de Down.
Atualmente a criança frequenta a escola regular e a escola de atendimento especializado APAE.
A Educação Especial se faz presente em conceitos com alunos com deficiência, integração escolar, nos seus diversos níveis e modalidades de atendimento, e enfrenta questões amplas, ou seja, as diferenças entre pessoas. A inclusão passa a ser entendida como uma forma positiva de relacionamento interpessoal, trazendo benefícios, não somente às pessoas com deficiência, mas também àqueles que não possuam uma deficiência; na diferença é possível conhecer os outros e a si próprio (SAAD, 2003). 
Acredita-se nas possibilidades das pessoas com deficiência e nas perspectivas de inclusão onde se pode incluir atividades lúdicas, atividades psicomotoras e de um vasto repertório de atividades que condizem com a produção da área de conhecimento e na aprendizagem destes alunos especiais (DANIELSKI, 2001).
Existem muitos debates que envolvem a inclusão de pessoas com deficiência nos diferentes espaços sociais e se intensificam por diferentes motivos, entre eles a ampliação de conhecimentos sobre as características das deficiências, as lutas e reivindicações dos grupos e associações de deficientes e também um processo de humanização dos direitos dos cidadãos (SAAD, 2003). 
Relata a professora que, diante das dificuldades, falta de incentivos e apoio para o atendimento destas crianças em escola regular, sentiu-se muitas vezes frustrada por não poder atender de forma correta o aluno. Relata ainda, que o mesmo assustava os colegas mas que aos poucos tudo foi entrando em um ritmo normal e que se surpreendeu com a inteligência e o desenvolvimento do aluno quando estimulado.
Atualmente, o que se percebe é que são investigados e adotados diferentes procedimentos para conhecer melhor as pessoas com deficiência, da mesma forma que, muda-se muitos procedimentos didáticos para melhor atender estes alunos (SAAD, 2003). 
A professora relata que muitas práticas didáticas favorecem o processo de inclusão do aluno com síndrome de Down e que contribuem para o aprimoramento das capacidades básicas que ele apresenta.
Diz a professora que, as atividades lúdicas, as atividades psicomotoras e de um vasto repertório de atividades são adotadas para o atendimento destas crianças, pois eles têm mais habilidades para a aprendizagem visual do que auditivos, por isso tende a trabalhar com essas crianças, mais o visual o concreto; e dependendo do contexto cultural da criança elas podem mudar de atitudes, se desenvolvendo como uma criança que não tem deficiência, adquirindo autonomia e confiança.
Os professores que atendem alunos com síndrome de Down precisam estar preparados para tratá-los e acolhê-los com suas diferenças, procurando alternativas curriculares, adaptando atividades, preparando atividades de acordo com a sua deficiência, fazer avaliação diferenciada (VOIVODIC, 2007).
No que se refere a uma proposta pedagógica, pode-se adotar um plano de curso onde o educador pode elaborar o planejamento conforme a dificuldade, a realidade e a deficiência do aluno, podendo aliar a multidisciplinariedade com objetivos e atividades interligadas.
Sugerem-se atividades que envolvam onde o professor explore a cognição, a afetividade e a psicomotricidade dos alunos.
Percebe-se a inclusão mexe com a estrutura emocional, educacional, e com os preconceitos, valorização das diferenças, a auto-estima dos alunos, o medo de enfrentar os desafios, ensinando as crianças indistintamente. Mesmo com tantas evoluções ainda se têm um despreparo para trabalhar com as diferenças nas escolas, tanto na questão pedagógica como na estrutura física do ambiente.
Referências
CORREIA, L. (2008) Inclusão e necessidades educativas especiais um guia para educadores e professores. Porto: Porto Editora.
DANIELSKI, V. Síndrome de Down: uma contribuição à habilitação da criança Down. 2. ed. São Paulo: ed. Ave Maria, 2001.
SAAD, Suad Nader. Preparando o Caminho da Inclusão: dissolvendo mitos e preconceitos em relação à pessoa com Síndrome de Down/Suad Naer Saad –1.ed.São Paulo: Vetor,2003.
VOIVODIC, M. A. M. A. Inclusão escolar de crianças com Síndrome de Down. 4. ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
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