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Manejo Reprodutivo em Equinos Unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS DE BOTUCATU Fernanda Saules IgnácioFernanda Saules Ignácio Perfil Hormonal e Dinâmica FolicularPerfil Hormonal e Dinâmica Folicular Éguas são poliéstricas sazonaisÉguas são poliéstricas sazonais •• Poliéstricas = vários ciclos por anoPoliéstricas = vários ciclos por ano •• Sazonais = cicla durante um períodoSazonais = cicla durante um período •• Atividade reprodutiva depende:Atividade reprodutiva depende:•• Atividade reprodutiva depende:Atividade reprodutiva depende: –– Fotoperíodo (melatonina)Fotoperíodo (melatonina) –– Temperatura (dopamina)Temperatura (dopamina) –– NutriçãoNutrição –– IdadeIdade U1 Slide 2 U1 as concentrações séricas e a dinâmica ovariana sofrem influencia e são controlados pelo eixo luz nutrição Usuario; 06/10/2007 CONTROLE ENDÓCRINO GnRH + Adeno-hipófise - Hipotálamo FSH LH E2 E2+ Inibina- P4- ↑↑↑↑ + ↑↑↑↑ Ovário - Perfil Hormonal e Dinâmica FolicularPerfil Hormonal e Dinâmica Folicular •• FotoperFotoperííodoodo Regulação adrenérgica da síntese de melatonina Regulação adrenérgica da síntese de melatonina pela glândula pinealpela glândula pineal –– Transforma sinal neuronal em sinal hormonal Transforma sinal neuronal em sinal hormonal (melatonina)(melatonina) Gânglio Pineal Retina Fotorreceptores Sinal elétrico Trato retino- hipotalâmico SCN Gânglio cervical superior PinealócitosNE AMPc N-acetil transferase SerotoninaMelatonina Escuro melatonina Pulsos de GnRH LH FSH enzimas U5 Slide 4 U5 as concentrações séricas e a dinâmica ovariana sofrem influencia e são controlados pelo eixo luz nutrição Usuario; 06/10/2007 �������� Localização geográfica FATORES QUE INFLUENCIAM NA FATORES QUE INFLUENCIAM NA ATIVIDADE REPRODUTIVAATIVIDADE REPRODUTIVA Circulo Polar Art ico Tropico de Tropico de Cancer Equador Tropico de Capricornio Circulo Polar Antart ico FATORES QUE INFLUENCIAM NA FATORES QUE INFLUENCIAM NA ATIVIDADE REPRODUTIVAATIVIDADE REPRODUTIVA �������� Idade �������� Temperatura Idade • Éguas velhas • Éguas no início da puberdade �������� Nutrição • Importante fator na atividade ovariana Perfil Hormonal e Dinâmica FolicularPerfil Hormonal e Dinâmica Folicular Atividade reprodutiva da égua durante o anoAtividade reprodutiva da égua durante o ano •• Estação de monta Estação de monta –– outubro a marçooutubro a março –– Ciclicidade Ciclicidade –– ondas maioresondas maiores •• Transição de outono Transição de outono –– março a junhomarço a junho –– Ondas menoresOndas menores •• Anestro Anestro –– maio a agostomaio a agosto•• Anestro Anestro –– maio a agostomaio a agosto –– Atividade ovariana nulaAtividade ovariana nula •• Transição de primavera Transição de primavera –– agosto a outubroagosto a outubro –– Ondas menoresOndas menores –– Inicial Inicial –– agosto a setembroagosto a setembro –– Final Final –– setembro a outubro setembro a outubro (pode ser manipulada)(pode ser manipulada) U2 Slide 7 U2 as concentrações séricas e a dinâmica ovariana sofrem influencia e são controlados pelo eixo luz nutrição Usuario; 06/10/2007 Perfil Hormonal e Dinâmica FolicularPerfil Hormonal e Dinâmica Folicular Ciclo EstralCiclo Estral •• Intervalo entre duas ovulações (21 a 22 dias)Intervalo entre duas ovulações (21 a 22 dias) •• Estro: Fase estrogênica (5 a 9 dias)Estro: Fase estrogênica (5 a 9 dias)•• Estro: Fase estrogênica (5 a 9 dias)Estro: Fase estrogênica (5 a 9 dias) •• Diestro: Fase lútea ou progesterônica (14 a 15 Diestro: Fase lútea ou progesterônica (14 a 15 dias)dias) CICLO ESTRALCICLO ESTRAL ESTRO DIESTRO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 OV OV Perfil Hormonal e Dinâmica FolicularPerfil Hormonal e Dinâmica Folicular •• EstroEstro –– Estrógeno (E2)Estrógeno (E2) •• Aumenta resistência a Aumenta resistência a patógenospatógenos •• Comportamento de estroComportamento de estro U6 Slide 10 U6 as concentrações séricas e a dinâmica ovariana sofrem influencia e são controlados pelo eixo luz nutrição Usuario; 06/10/2007 Manejo Reprodutivo do PlantelPlantel ÉGUAS (doadoras, receptoras e matrizes) • VAZIAS ou FALHADAS • ÉGUAS paridas • POTRANCAS uníparas RUFIÃO - rufiações GARANHÕES Calendário de COBERTURAS Manejo Reprodutivo do Plantel ANO HÍPICO • Depende da exigência das associações – Quarto de Milha – Puro Sangue Inglês EST. MONTA NACIONAL EST. MONTA INTERNACIONAL Antecipação da Ciclicidade • Luz artificial • Hormonal – P4 para antecipar primeira ovulação – FSHe – antecipar primeira ovulação – E2 + P4 – receptoras de ciclo artificial LUZ LUZ AARTIFICIALRTIFICIAL Luz Artificial • Lâmpadas de 200 watts nas baias ou holofotes em piquetes • Início - solstício de inverno (21 de Junho) • 14 a 16 horas de luz ao dia (liga às 17h, desliga às 22h) por 60 dias • Luz incandescente Tipos de Monta • Monta livre • Monta controlada • Monta controlada c/ controle folicular • IA c/ sêmen fresco ou refrigerado • IA c/ sêmen congelado Tipos de Monta • Monta livre Tipos de Monta • Monta controlada Tipos de Monta • Controle folicular – Palpação retal – Ultrassonografia – Uma monta Inseminação Artificial • Sêmen Fresco • Sêmen Refrigerado • Sêmen Congelado •Permite controle de doenças •Éguas susceptíveis a endometrite pós-cobertura•Éguas susceptíveis a endometrite pós-cobertura • Redução do sobre-uso do garanhão •Melhor aproveitamento do ejaculado • Transporte de sêmen • Melhoramento genético da raça • Elevar a taxa de concepção • Redução dos riscos de injúria Comparação entre a fertilidade da inseminação artific ial e monta natural em um criatório de cavalos da raça Standarbred MÉTODO DE COBRIÇÃO N0 DE ÉGUAS N 0 DE SERVIÇOS TAXA DE CONCEPÇÃO CRIAS NASCIDAS VIVAS Éguas normais Inseminação artificial 913 1,5 83,1 73,8 artificial Monta natural Éguas problemas Inseminação artificial Monta natural 913 1,5 83,1 73,8 553 1,6 74,5 68,7 563 2,6 44,8 35,2 342 2,6 31,3 24,5 VOS S & PICKETT (197 6) METODOS PARA OBTENÇÃO DE SÊMEN PARA IA COLHEITA ATRAVÉS DE VAGINA ARTIFICIAL - Temperatura (42 a 45oC) - Pressão COLHEITA DE SÊMEN DE GARANHÕES MANUSEIO DO SÊMEN APÓS A COLHEITA •Motilidade • Vigor • Concentração • Patologia PREPARAÇÃO DO SÊMEN PARA IA SÊMEN A FRESCO Avaliação cálculo da dose inseminante Diluição na proporção de 1: 1 Meio diluente – Kenney – Modif. glicose,bicarbonato, leite desnatado, antibiótico (gentamicina, amicacina) e água destilada. PREPARAÇÃO DO SÊMEN PARA IA PREPARAÇÃO DO SÊMEN PARA REFRIGERAÇÃO Diluição do sêmen em meio diluente na proporção de 2:1 (50 milhões de células / mL)(50 milhões de células / mL) Acondicionamento em sistemas de refrigeração PROCEDIMENTO DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Diagnóstico de Gestação Ginther, 1992 Diagnóstico de Gestação • Palpação retal – 15 dias – aumento de tônus– 15 dias – aumento de tônus – 30 dias – palpa-se vesícula Transferência de EmbriõesTransferência de Embriões Vantagens • Melhor aproveitamento genético • Éguas subférteis • Éguas velhas • Obtenção de produtos de potras (2 anos) • Problemas físicos Vantagens • Manter a égua doadora em competições ou exposições • Otimizar a rotatividade do capital investido no negócio “cavalo” (vendas de coberturas de negócio “cavalo” (vendas de coberturas de garanhões comprovados, de embriões em gestação, de “ventres” de éguas valiosas) • Criar mercado para éguas de baixo valor genético ou zootécnico; Desvantagens • Mão de obra qualificada • Alto custo para implantação da técnica • Melhorias em infraestrutura • Resposta superovulatória insatisfatória • Associações de criadores de cavalos (PSI) Fatores que Influenciam na recuperação de Embriões • Égua doadora • Manejo ReprodutivoManejo Reprodutivo • Melhorias eminfraestrutura • Dia da colheita • Garanhão e qualidade do sêmen utilizado Receptoras •• BancoBanco de de receptorasreceptoras •• 3 3 receptorasreceptoras / 1 / 1 doadoradoadora –– SincronizaçãoSincronização doadoradoadora x x receptorareceptora •• QualidadeQualidade dada receptorareceptora –– MelhoraMelhora resultadosresultados de de programaprograma de TEde TE • Conformação vulvar – Contaminação por fezes – Urovagina – Ar no útero • Correção cirúrgica Qualidade da Receptora •• HabilidadeHabilidade maternamaterna e e produçãoprodução de de leiteleite Mangalarga Bretã Obrigada! nandasaules@gmail.comnandasaules@gmail.com
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