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Comprimidos: Forma Farmacêutica Sólida

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COMPRIMIDOS
Maria Arlete Silva Pires
COMPRIMIDOS
CONCEITO
 Os comprimidos são formas farmacêuticas 
sólidas, contendo uma dose única de um ou mais 
componentes ativos, obtidas pela compressão de 
volumes uniformes de partículas
Podem variar em forma, tamanho, peso,
dureza, espessura, em características de
desintegração e dissolução, e em outros
aspectos dependendo da finalidade de uso e
do método de fabricação.
VANTAGENS DA FORMA FARMACÊUTICA
COMPRIMIDO
 São destinados principalmente à administração 
oral, sendo a via oral, uma rota conveniente e 
segura para administração de medicamentos;
 Comparativamente às formas farmacêuticas 
líquidas, os comprimidos possuem a vantagem 
geral em termos da estabilidade química e física 
da forma farmacêutica;
VANTAGENS DA FORMA FARMACÊUTICA
COMPRIMIDO
 Os procedimentos de obtenção permitem maior 
precisão da concentração do fármaco;
 São de fácil manuseio e transporte;
 Podem ser obtidos de modo versátil, no que se 
refere aos seus modos de uso e de cedência do 
fármaco;
VANTAGENS DA FORMA FARMACÊUTICA
COMPRIMIDO
 Podem ser produzidos em ampla escala por meio de 
procedimentos de produção robustos e inseridos em um 
sistema de controle de qualidade, resultando em uma 
preparação de qualidade consistente e, em termos 
relativos, de baixo custo.
DESVANTAGENS
 Alguns pacientes apresentam dificuldade de 
deglutição;
 A principal desvantagem de comprimidos como 
forma farmacêutica está ligada à 
biodisponibilidade de fármacos pouco solúveis em 
água ou de baixa taxa de absorção.
TIPOS DE COMPRIMIDOS
 Os comprimidos podem ser classificados em 3 
tipos com base nas características de cedência:
 Comprimidos de liberação convencional(imediata)
 • Comprimidos desintegráveis
 • Comprimidos mastigáveis
 • Comprimidos efervescentes
 • Comprimidos sublinguais e bucais
 Comprimidos de liberação modificada: 
prolongada e retardada
LIBERAÇÃO MODIFICADA
 Qualquer tipo de liberação, diferente da 
convencional (imediata).
 Modula a liberação do ativo em local e tempo
 diferentes do convencional.
 Modula a liberação do ativo para que a mesma 
ocorra de modo lento e gradual, propiciando ação 
terapêutica de longa duração.
LIBERAÇÃO CONVENCIONAL
 Administração de doses
 unitárias ⇒ absorção 
rápida.
 Eficácia do tratamento 
⇒
concentração do fármaco
acima da CME e abaixo da
CMS.
 Posologia do esquema
terapêutico.
 Velocidade de
liberação
(Vlib)

 Velocidade de 
dissolução
(Vdis)
LIBERAÇÃO MODIFICADA
 Objetivo principal
 manutenção ou  do nível de segurança e
sustentação da ação.
 Liberação lenta e gradual ⇒ longa duração.
Vliberação < Vdissolução.
TERMINOLOGIAS
 Liberação retardada
 Liberação prolongada
 Liberação estendida
 Liberação sustentada
 Liberação repetida
 Liberação controlada
LIBERAÇÃO PROLONGADA VS LIBERAÇÃO
CONVENCIONAL
LIBERAÇÃO RETARDADA
VANTAGENS DOS SISTEMAS LM
 diminuição das oscilações dos níveis de fármaco 
no plasma, resultando em diminuição da 
toxicidade e manutenção da eficácia terapêutica;
 redução da freqüência de doses;
 diminuição ou supressão dos efeitos colaterais;
VANTAGENS DOS SISTEMAS LM
 aumento das concentrações plasmáticas de fármacos 
com meia-vida biológica relativamente curta;
 mais econômicas a longo prazo, pois há redução do 
custo da dose diária do medicamento
 necessidade de tempo maior para alcançar a CME em 
sistemas onde não há liberação de dose inicial;
 possibilidade de redução da biodisponibilidade: eficácia 
fraca ou nula, caso o fármaco seja pouco absorvido no 
TGI;
 riscos de acúmulo;
DESANTAGENS DOS SISTEMAS LM
 necessidade de tempo maior para alcançar a CME em 
sistemas onde não há liberação de dose inicial;
 possibilidade de redução da biodisponibilidade: eficácia 
fraca ou nula, caso o fármaco seja pouco absorvido no 
TGI;
 riscos de acúmulo;
 cinética de liberação dependerá da integridade da forma 
farmacêutica ⇒ falhas no controle da liberação do 
fármaco;
CARACTERÍSTICAS DOS FÁRMACOS
CANDIDATOS A LM
 as velocidades de absorção e excreção não devem ser 
muito lentas ou excessivamente rápidas. Tempo de 
meia-vida de 4 a 6horas;
 2) a absorção deve ser uniforme e eficiente ao
 longo do TGI;
 3) deve apresentar boa estabilidade frente aos 
diferentes pHs do TGI e enzimas ; 
 4) o volume de distribuição não pode ser muito alto, 
caso contrário, a velocidade de eliminação também 
será;
PRODUÇÃO DE COMPRIMIDOS
CONVENCIONAIS
Os comprimidos podem ser obtidos por meio de três 
técnicas básicas:
 Granulação por via úmida
 Granulação por via seca
 Compressão direta
Um importante requisito na produção de
comprimidos é que a mistura dos pós tenha boa
fluidez.
 A técnica de granulação de pós proporciona a
obtenção de fluxo livre.
COMPRESSÃO DIRETA
A produção de comprimidos por compressão direta
envolve as operações de tamisação, mistura dos 
pós ecompressão.
As vantagens da compressão direta estão
relacionadas com os custos de produção e com a
estabilidade da formulação, uma vez que não
estão envolvidos água e calor na produção.
 Em comprimidos obtidos por compressão
direta, a dissolução do fármaco pode ocorrer de
modo mais rápido, devido à rápida desintegração
do comprimido em suas partículas primárias.
Por outro lado, em uma formulação para compressão 
direta, são necessários, em geral, diluentes e aglutinantes 
especiais, os quais costumam ser mais caros que os 
adjuvantes tradicionais.
 As desvantagens da compressão direta são 
principalmente de ordem tecnológica:
- dificuldade de homogeneização e tendência à
segregação, podendo ocasionar variações de
uniformidade de conteúdo do fármaco nos
comprimidos (dependendo das diferenças de
tamanho de partícula e de densidade livre entre o
fármaco e o diluente);
-dificuldade de compressão nos casos em que o
material particulado for constituído
preponderantemente pelo fármaco, se este 
possuir baixa compactabilidade;
-em função da natureza do fármaco de 
compressão direta, pode ocorrer o aparecimento 
de carga eletrostática durante os processos de 
tamisação e de mistura, podendo prejudicar a 
distribuição uniforme do fármaco ;
- problemas na coloração do comprimido.
ADJUVANTES FARMACÊUTICOS
 Além da substância ativa, os comprimidos contêm um 
grande número de adjuvantes, cujo papel é permitir 
que a operação de compressão ocorra satisfatoriamente 
e assegurar que os comprimidos sejam obtidos com a 
qualidade especificada.
 Dependendo da função principal pretendida, os 
adjuvantes a serem empregados nos comprimidos 
podem ser classificados em diferentes grupos
Diluentes: aumentam o volume e o peso da
formulação para a preparação de comprimidos
de tamanho adequado.
Exemplos: lactose, celulose microcristalina,
fosfato dicálcico diidratado, manitol, amido,etc.
Aglutinantes: são adicionados à mistura 
fármacoadjuvantes para assegurar que os grânulos e os 
comprimidos sejam formados com a resistência mecânica 
desejada.
Os aglutinantes podem ser adicionados a um
material particulado de diversas maneiras:
- como um pó seco, que é misturado aos demais
componentes antes da granulação por via úmida.
Durante o procedimento de umectação, o aglutinante 
pode dissolver-se parcial ou completamente no líquido de 
granulação. 
Exemplo: amido pré-gelatinizado
-Como uma solução, que é empregada como
líquido de aglomeração durante a granulação
úmida. O aglutinante é chamado de
aglutinante úmido.
Exemplos: amido de milho, gelatina,
Polivinilpirrolidona(PVPK 30), 
hidroxipropilmetilcelulose.
-Como um pó seco, adicionado aos demais
componentes antes da compactação. 
O aglutinante é chamado de aglutinante seco.
Exemplos: amido pré-gelatinizado, celulose
microcristalina, povidona de ligações cruzadas
(copovidona), metilcelulose, etc.
-Concentração usual: 2% a 10%.
Desintegrantes:são incluídos em uma 
formulação com o objetivo de assegurar que o 
comprimido desintegre-se em fragmentos
menores, quando em contato com um líquido, os 
quais promovem uma rápida dissolução do 
fármaco.
Os desintegrantes são classificados em dois 
tipos:
Desintegrantes que facilitam a penetração de 
água: agem facilitando o transporte de líquidos 
através dos poros do comprimido, produzindo, 
como conseqüência, o desmonte dos 
comprimidos em fragmentos.
· Desintegrantes que promovem a ruptura do 
comprimido: as partículas dos desintegrantes
intumescem em contato com o líquido causando 
a ruptura dos comprimidos
Concentração usual: 1% a 5%.
Exemplos: croscarmelose sódica, crospovidona, 
amido de milho, amido glicolato de sódio, etc.
Os desintegrantes podem ser misturados aos 
demais componentes durante a etapa de 
umectação e, assim, incorporados dentro do 
granulado (adição intragranular), podem ser 
misturados ao granulado seco, antes da 
compactação da mistura (adição extragranular) 
ou podem ser misturados concomitantemente 
nas fases intragranulares e extragranulares.
Deslizantes: a função dos deslizantes é melhorar 
o fluxo de materiais particulados, o que é essencial 
durante o processo de compressão, mediante a 
redução da fricção(atrito) entre as partículas.
Exemplos: dióxido de silício coloidal, talco, etc.
Lubrificantes: o objetivo dos lubrificantes é 
assegurar que a formação e a ejeção do 
comprimido ocorram com baixa fricção entre o 
sólido e as
paredes da matriz. Reduz o atrito entre o pó e as 
superfícies metálicas. Os lubrificantes conferem 
brilho aos comprimidos.
 Os lubrificantes atuam por um mecanismo de 
lubrificação interfacial.
Exemplos: ácido esteárico, estearato de 
magnésio, estearato de cálcio, estearil fumarato de 
sódio, berrenato de glicerila, polietilenoglicol,etc.
Antiaderentes: reduz a adesão entre as 
partículas da mistura e as faces dos punções, 
prevenindo assim, a sua aderência às 
ferramentas de compressão. Vários lubrificantes 
possuem propriedades
antiaderentes.
Exemplos: estearato de magnésio, talco, etc.
Agentes molhantes: os tensoativos são
freqüentemente utilizados em formas
farmacêuticas como agentes molhantes.
 O efeito molhante pode tornar as superfícies
das partículas do fármaco mais hidrofílicas e,
assim, promover a molhabilidade do sólido e a
penetração do líquido nos poros do comprimido,
ocasionando então o seu rompimento em
fragmentos menores.
Aromatizantes: incorporados à formulação 
para conferir um sabor mais agradável ao 
comprimido ou mascarar um gosto ruim.
Corantes: utilizados para auxiliar a 
identificação e para aumentar a aderência 
terapêutica.
Absorventes: responsáveis pela absorção de 
umidade presentes nos excipientes 
farmacêuticos.
Exemplo: dióxido de sílicio coloidal

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