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Aula 1 - Custos

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INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA - CAMPUS SÃO BORJA
CONCEITOS BÁSICOS DE CUSTOS
Professora Thais da Silva Dorneles
SIGNIFICADOS DOS TERMOS
RECEITAS
Corresponde a as vendas de mercadorias ou prestações de serviços;
Balanço Patrimonial - > é demonstrada através de entrada de dinheiro no Caixa (Receita à vista) ou Direitos à Receber (Receitas à prazo) - > Duplicatas à Receber.
GASTO (OU DISPÊNCIO)
São todos os desembolsos da sua empresa, ou seja, tudo que sai do caixa..
A empresa tem gasto na compra de Imobilizado, na compra de matéria-prima, na produção, etc..
Num primeiro estágio, todo sacrifício para aquisição de bem ou serviço é um gasto.
DESEMBOLSO
É todo dinheiro que sai do Caixa (disponível) para um pagamento.
Mais cedo ou mais tarde o gasto será um desembolso,
Nem todo desembolso é um gasto. Por exemplo, amortização ou quitação de empréstimo bancário é um desembolso, mas não é um gasto.
PERDA
É um gasto involuntário, anormal, extraordinário. Ex. desfalque no caixa, inundações, greves, incêndio, etc...
Na prática, é bastante difícil prever uma perda;
Geralmente, a perda reduz o Ativo (consequentemente o PL).
GANHO
Da mesma forma que a perda, ganho é bastante aleatório;
Lucro que independe da atividade operacional da empresa. Ex.: ganhos monetários (ganhos com a inflação), venda de um imobilizado por valor acima de seu custo, recebimento de seguro por um bem perdido, etc..
o Ganho aumenta o ATIVO, consequentemente o PL.
Tanto a perda quanto o ganho refletem no PL, diminuindo ou aumentando o lucro apurado na DRE.
PREÇO
Valor estabelecido e aceito pelo vendedor para transferir a propriedade de um bem ou para prestar um serviço. 
DESPESAS
Despesas são todos os gastos que a empresa precisa para manter sua estrutura funcionando, mas diretamente não contribuem para a geração de novos itens que serão comercializados, ou novos serviços que serão oferecidos. Em outras palavras, são gastos que não estão diretamente ligados ao objetivo final do negócio. Geralmente, despesa é o dinheiro que vai para a administração da empresa, como a área comercial, marketing, desenvolvimento de produtos e o financeiro.
CUSTOS
São os desembolsos que podem ser atribuídos ao produto final. Isso significa que são todos e quaisquer gastos relativos à aquisição ou produção de mercadorias, como por exemplo, matéria-prima, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação (GGF), como depreciação de máquinas e equipamentos, energia elétrica, manutenção, materiais de conservação e limpeza para fábrica, viagens de pessoas ligadas à fábrica etc.
Todos os gastos no processo de industrialização, que contribuem com a transformação da matéria-prima (fabricação), se entende como custo: mão de obra; energia elétrica, desgaste das máquinas utilizadas para a produção, embalagem, etc..
Assim, numa indústria, identificamos como custo todo o gasto de dentro da fábrica, seja ele matéria-prima, mão de obra, desgaste de máquina, aluguel da fábrica, imposto predial da fábrica, pintura da fábrica, etc...
CUSTOS DIRETOS 
São aqueles identificáveis com cada produto de maneira clara, direta e objetiva; associação e a apropriação se processa através de mensuração direta. São mensuráveis, não necessitam rateios e esta relacionado ao produto final. Exemplo: matéria-prima e mão de obra.
Para calcular o curso direto, basta, somar os gastos na aquisição da matéria prima usada (materiais diretos = MD ou matéria prima = MP) com os valores empregados nas horas de trabalho (mão de obra direta = MOD).
CUSTOS INDIRETOS 
São aqueles alocados a cada produto através de estimativas e aproximações; a associação pode conter subjetividades e o grau de precisão de mensuração é baixo. 
Para calcular os custos indiretos, somam-se os gastos obtidos com outros elementos que concorreram indiretamente na fabricação do produto, como aluguel, IPTU, depreciação, gás e energia elétrica, os chamados custos indiretos de fabricação ou CIF.
CUSTOS FIXOS
O custo fixo pode ser definido como aquele que não se altera em decorrência de uma mudança na quantidade de produção. 
Considerando uma indústria que produz calçados, por exemplo, não importa se foram fabricados 1000 ou 2000 pares de sapato em um determinado período, os custos fixos permanecerão os mesmos.Exemplos de custo fixo: aluguel da fábrica, depreciação de máquinas e salário de empregados mensalistas.
Os custos fixos também são conhecidos como custos de estrutura, pois estão associados à capacidade de produção de uma empresa.Por exemplo, digamos que as máquinas instaladas em uma determinada fábrica de biscoitos possibilitam a produção de 5 mil biscoitos por mês, certo? Se o dono da fábrica quiser aumentar sua capacidade para 7 mil biscoitos, ele precisa comprar mais maquinário e, consequentemente, incorrerá em mais custos de depreciação.
CUSTOS VARIÁVEIS
O custo variável é a parcela da produção que está diretamente associada à sua quantidade. Ou seja, quanto mais é produzido, maior é o custo variável e, consequentemente, o custo total.
Exemplos de custo variável: matéria-prima (borracha numa indústria de pneus), material direto (embalagens numa fábrica de chocolate) ou parcela de salário em decorrência da hora de produção.Podem existir períodos de estabilidade no valor de um custo variável. 
Uma pizzaria, por exemplo, pode ter comprado a mesma quantidade de farinha nos meses de janeiro e fevereiro.Apesar dos valores serem iguais, a classificação como custo variável permanece, pois a característica de insumos de produção é alterar o custo total em virtude da quantidade empregada.
O QUE É DRE?
O que é DRE A DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) é um resumo das operações financeiras da empresa em um determinado período de tempo para deixar claro se a empresa se teve lucro ou prejuízo. Tecnicamente, é um demonstrativo contábil aplicado dentro do regime de competência para mostrar como é formado o resultado líquido do exercício (normalmente do ano), por meio da comparação entre receitas e despesas.

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