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02 Embriologia e divisões do sistema nervoso

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Prof. Heiner Borges 
Neuroanatomia 
Aula 02 
 
Embriologia e Divisões do Sistema Nervoso 
 
Folhetos embrionários 
 
• Ectoderma (tecido nervoso, epiderme da pele) 
• Mesoderma (músculos, ossos) 
• Endoderma (revestimento do trato gastrointestinal, traquéia, pulmões, fígado, 
entre outros órgãos) 
 
Embriologia do Sistema Nervoso 
1. O primeiro indício de formação do sistema nervoso consiste em um 
espessamento do ectoderma, formando a chamada placa neural. 
 
2. A placa neural cresce progressivamente, torna-se mais espessa e adquire um 
sulco longitudinal denominado sulco neural, que se aprofunda para formar a 
goteira neural. 
	
3. Os lábios da goteira neural se fundem para formar o tubo neural. O ectoderma 
não é diferenciado, então, se fecha sobre o tubo neural, isolando-o assim do 
meio externo. 
	
4. No ponto em que o ectoderma encontra os lábios da goteira neural, 
desenvolvem-se células que formam de cada lado uma lâmina longitudinal 
denominada crista neural. O tubo neural dá origem a elementos do sistema 
nervoso central, enquanto a crista dá origem a elementos do sistema nervoso 
periférico. 
	
	
 
 
Divisões do Sistema Nervoso 
O sistema nervoso pode ser dividido em partes, levando-se em conta critérios 
anatômicos, embriológicos e funcionais. Existe ainda uma divisão quanto a 
segmentação. 
 
Critérios Anatômicos 
 Sistema nervoso central é aquele que se localiza dentro do esqueleto axial 
(cavidade craniana e canal vertebral); Sistema nervoso periférico é aquele que se 
localiza fora deste esqueleto. 
 Encéfalo é a parte do sistema nervoso central situada dentro do crânio neural; 
Medula, a que se localiza dentro do canal vertebral. Encéfalo e medula constituem o 
neuro-eixo. No encéfalo, temos cérebro, cerebelo e tronco encefálico. A ponte separa o 
bulbo (ou medula oblonga), situado caudalmente, do mesencéfalo, situado 
cranialmente. Dorsalmente a ponte e ao bulbo localiza-se o cerebelo. 
 Nervos são cordões esbranquiçados que unem o sistema nervoso central aos 
órgãos periféricos. Se a união se faz com o encéfalo, os nervos são cranianos; se com 
a medula, espinhais. Em relação com alguns nervos e raízes nervosas existem 
dilatações constituídas principalmente de corpos de neurônios, que são os gânglios. Do 
ponto de vista funcional, existem gânglios sensitivos e gânglios motores viscerais (do 
sistema nervoso autônomo). Na extremidade das fibras que constituem os nervos 
situam-se as terminações nervosas, que do ponto de vista funcional, são de dois tipos: 
sensitivas (ou aferentes) e motoras (ou eferentes). 
 
	
 
 
Exemplos: 
Sistema Nervoso Central 
 
 
Sistema Nervoso Periférico 
									 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critérios Embriológicos 
 Nesta divisão, as partes do sistema nervoso central do adulto recebem o nome 
de vesícula primordial que lhes deu origem. Cabe, pois, um estudo da correspondência 
entre as vesículas primordiais e os componentes do sistema nervoso central, estudado 
anteriormente a propósito de sua divisão anatômica, o que é feito no esquema a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
	
 
 
 
 
 
 
Critérios Funcionais 
 Pode se dividir o sistema nervoso em sistema nervoso da vida de relação, ou 
somático e sistema nervoso da vida vegetativa, ou visceral. 
 
Sistema nervoso somático 
É aquele que relaciona o organismo com o meio ambiente. Apresenta um 
componente aferente e outro eferente. 
O componente aferente conduz aos centros nervosos impulsos originados em 
receptores periféricos, informando-os sobre o que passa no meio externo. O 
componente eferente leva aos músculos estriados esqueléticos o comando dos centros 
nervosos, resultando em movimentos voluntários. 
 
Sistema nervoso visceral 
 É aquele que relaciona com a inervação e controle das estruturas viscerais. É 
muito importante para a integração das diversas vísceras no sentido da manutenção da 
constância do meio interno. 
Assim como no sistema nervoso somático, distinguimos no sistema nervoso 
visceral uma parte aferente e outra eferente. 
O componente aferente conduz os impulsos nervosos originados em receptores 
das vísceras (visceroreceptores) a áreas específicas do sistema nervoso. O 
componente eferente leva os impulsos originados em certos centros nervosos até as 
vísceras, terminando em glândulas, músculos lisos ou músculo cardíaco. O 
componente eferente do sistema nervoso visceral é denominado sistema nervoso 
autônomo e pode ser subdividido em simpático e parassimpático. 
	
	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segmentação ou Metameria 
 Pode se dividir o sistema nervoso em sistema nervoso segmentar e sistema 
nervoso supra-segmentar. 
A segmentação no sistema nervoso é evidenciada pela conexão com os nervos. 
Pertence, pois o sistema nervoso segmentar todo o sistema nervoso periférico, mais 
aquelas partes do sistema nervoso central que estão em relação direta com os nervos 
típicos (cranianos e espinhais), ou seja, a medula espinhal e o tronco encefálico. O 
cérebro e o cerebelo pertencem ao sistema nervoso supra-segmentar. 
 Esta divisão põe em evidência entre a semelhanças estruturais e funcionais 
existentes entre a medula e tronco encefálico, órgãos do sistema nervoso segmentar, 
em oposição ao cérebro e cerebelo, órgãos do sistema nervoso supra-segmentar. 
Assim, nos órgãos do sistema nervoso supra-segmentar, a substância cinzenta 
localiza-se por fora da substância branca e forma uma camada fina, o córtex, que 
reveste toda a superfície do órgão. Já nos órgãos do sistema nervoso segmentar não 
existe córtex, e a substância cinzenta pode localizar-se dentro da branca, como ocorre 
na medula. 
 O sistema nervoso segmentar surgiu na evolução antes do supra-segmentar, e 
funcionalmente, pode-se dizer que lhe é subordinado. Assim, de modo geral, as 
comunicações entre o sistema nervoso supra-segmentar e os órgãos periféricos, 
receptores e efetuadores, se fazem através do sistema nervoso segmentar. 
 
SEGMENTAR SUPRA-SEGMENTAR 
• Tronco encefálico • Cérebro 
• Medula espinhal • Cerebelo 
• Nervos 
 
 
Referências Bibliográficas 
• MACHADO, Angelo B.M. Neuroanatomia Funcional. 2ª ed - São Paulo: 
Editora Atheneu, 2005.

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