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VEDAÇÕES Alvenaria Drywall Vedações Pré-‐fabricadas Vedações Estruturais AULA 5 Tecnologia da Construção Civil Profª. Grace Vasconcellos Prof. João Verçosa 2020 Vedações – ESCOLHA DO TIPO ESCOLHA DO TIPO DE VEDAÇÃO A escolha de determinado Npo de vedação deve levar em conta questões como: local de aplicação dessa vedação, desempenho, sistema construNvo, custos, mão-‐de-‐obra disponíveis, valores sociais, culturais, estéNcos, até mesmo sensações e percepções pessoais. A concepção de uma vedação deve conciliar o sistema estrutural e o material escolhido para o fechamento, para aNngir os principais objeNvos exigidos pela edificação: resistência, estabilidade, estéNca e durabilidade. Conhecer os diferentes Npos de vedação possíveis é fundamental para que se possa compaNbilizá-‐los ao sistema construNvo definido para cada projeto. Vedações – DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO DE VEDAÇÃO A vedação verNcal, juntamente com as esquadrias e revesNmentos, cria condições de habitabilidade para o ediZcio protegendo os ambientes internos contra a ação dos diversos agentes atuantes, como: calor, frio, sol, chuva, vento, umidade, ruídos, intrusos. A vedação corresponde ao maior volume de serviço dentro de um canteiro de obras -‐Influencia diretamente várias frentes de trabalho -‐Ainda é aonde se concentra o maior valor de desperdício Vedações – DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO QUANTO A LOCALIZAÇÃO Vedação Ver?cal Externa Na face do ediZcio, com um dos lados expostos à intempéries Vedação Ver?cal Interna -‐ compar?mentação – divisão interna da unidade Ex: alvenaria sala/cozinha/dormitórios -‐ separação – divisão entre unidades num andar Npo e entre áreas comuns CLASSIFICAÇÃO QUANTO A TÉCNICA DE EXECUÇÃO Conformação Assentamento de blocos com massa plásNca (argamassa) Acoplamento Construção a seco – sistema drywall Conformação: aplicação de argamassa de assentamento com utiliizaçao de “saco” ou b i s n a g a . O t i m i z a ç ã o e economia. Acoplamento: Steal frame – estrutura para instalação de drywall. O drywall pode também ser instalado em wood frame. Vedações – DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO QUANTO A DENSIDADE SUPERFICIAL LEVE, com aproximadamente 60 kgf/m2 PESADA, com peso superior a 60 kgf/m2, com função estrutural ou não Vedações – DEFINIÇÃO VEDAÇÕES ALVENARIA Vedações – ALVENARIA O termo ALVENARIA designa o elemento formado por Njolos ou blocos, pedras ou mesmo concreto armado, que resulta em paredes, muros, alicerces e até mesmo uma churrasqueira. No caso de piscinas, é considerada piscina de alvenaria aquela executada com paredes e fundo de concreto armado. A alvenaria pode ser: -‐ Estrutural -‐ De Vedação Vedações – Alvenaria RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA ALVENARIA Depende da: -‐Resistência dos blocos -‐Geometria dos blocos -‐Argamassa de assentamento Sequência de testes de resistência de blocos. MEDIDAS PREVENTIVAS PARA EVITAR AS RUPTURAS Diminuir a amplitude das variações dimensionais • Depende das caracterísNcas dos materiais Diminuir as restrições (diminuir a movimentação) • Uso de argamassas “fracas” • Juntas de trabalho na alvenaria • Não preenchimento da junta verNcal Aumentar as resistências • Aumentar a aderência entre bloco/argamassa • Uso de reforços localizados Vedações – Alvenaria CAPACIDADE DE ACOMODAR DEFORMAÇÕES DEPENDE: -‐ Da capacidade de manter-‐se íntegra ao longo do tempo, evitando o surgimento de fissuras, quando ocorrem: • Tensões resultantes das movimentações termo higroscópicas (deformações intrínsecas) • Tensões impostas pela deformação da estrutura de concreto (deformações extrínsecas) Vedações – Alvenaria -‐ Da deformabilidade dos blocos e das juntas de Argamassa •Módulo de elasNcidade do bloco •Módulo de elasNcidade da argamassa endurecida -‐ Das resistências da Alvenaria • Resistências dos componentes • Aderência bloco-‐argamassa IMPORTÂNCIA DOS BLOCOS Determinam as caracterísNcas importantes para o projeto de vedação, como: – dimensão modular -‐ soma da dimensão real do bloco e da dimensão da junta da argamassa. A mulNplicação do módulo por um número inteiro determina as medidas do projeto a ser uNlizado. – coordenação modular -‐ técnica que permite relacionar as medidas dos ambientes, pés-‐direitos e esquadrias com as medidas dos blocos que se pretende uNlizar. – passagem de tubulações – interação com esquadrias Vedações – Alvenaria – IMPORTÂNCIA DOS BLOCOS BLOCOS CERÂMICOS Vedações – Alvenaria – RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO BLOCOS DE CONCRETO CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO Resistência à compressão compamvel com as exigências mecânicas Vedação: cerâmico >1,0 MPa concreto e CCA* >2,5 MPa Estrutural: > 4,5 Mpa * CCA – Concreto celular autoclavado (autoclaved aerated concret – AAC) Vedações – Alvenaria -‐ ESTRUTURAL ALVENARIA ESTRUTURAL Sistema construNvo racionalizado, no qual as paredes são elementos portantes, compostos por unidades unidas por juntas de argamassa, capazes de resisNrem a outras cargas, além de seu peso próprio. É um processo construNvo em que as paredes e as lajes enrijecedoras funcionam estruturalmente em subsNtuição aos pilares e vigas uNlizados nos processos construNvos tradicionais, sendo dimensionado, segundo métodos de cálculos racionaise de confiabilidade determinável. Este tema não será abordado aqui, pois, foi discu6do na AULA 4 – SISTEMAS ESTRUTURAIS (Alvenaria Estrutural). Vedações – Alvenaria – de VEDAÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO São paredes que têm a função de gerar ambientes externos e internos em uma edificação, sendo que suportam somente seu peso próprio. Pode ser compostas por: -‐ Tijolos cerâmicos maciços -‐ Blocos cerâmicos -‐ Blocos de concreto -‐ Blocos de concreto celular Vedações – Alvenaria – de Vedação – TIJOLOS CERÂMICOS MACIÇOS TIJOLOS CERÂMICOS MACIÇOS Vedações – Alvenaria – de Vedação – BLOCOS CERÂMICOS BLOCOS CERÂMICOS Bloco de vedação largura 9cm Bloco compensador largura 9cm Bloco meia peça largura 9cm Bloco canaleta largura 9cm Bloco de vedaçao largura 14cm Bloco de vedaçao largura 19cm Vedações – Alvenaria – de Vedação – BLOCOS DE CONCRETO BLOCOS DE CONCRETO Vedações – Alvenaria – de Vedação – BLOCOS DE CONCRETO CELULAR BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO (CCA) -‐ PUMEX Tem sido usados na construção como material termicamente isolante, à base de concreto, para uso tanto interno como externo. Além da sua capacidade de isolamento, uma de suas vantagens é a sua instalação rápida e fácil. Os materiais de CCA podem ser revesNdo com um estuque ou gesso composto, para proteção contra os elementos, ou com materiais de revesNmentos, como Njolo e outros. Vedações – Alvenaria – de Vedação – ARGAMASSA ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO A argamassa na alvenaria de vedação tem a função de unir solidamente os blocos, distribuir as tensões uniformemente e acomodar as pequenas deformações dos blocos. Os materiais uNlizados na composição da argamassa são o cimento, agregados, cal hidratada, água e adiNvos. As propriedades desejáveis nas argamassas são a trabalhabilidade, capacidade de retenção de água, capacidade de sustentar os blocos, resistência inicial adequada e capacidade potencial de aderência. O uso de argamassa pronta talvez seja uma melhor escolha tecnológica Aplicação de argamassa com “saco” ou bisnaga. Otimização e economia. Aplicação de argamassa com “colher de pedreiro”. Desperdício. Vedações – Alvenaria – de Vedação – APLICAÇÃO DA ARGAMASSA VERGAS Em aberturas de portas e janelas devem ser executadas vergas para reforço estrutural. A verga é posicionada na primeira fiada acima da abertura, tanto em portas quanto em janelas. A verga é um elemento estrutural sujeito à incidência de momento fletor, tendo como finalidade absorver as reações das lajes e as cargas distribuídas por elas às paredes. As vergas podem ser executadas em blocos canaleta ou podem ser empregadas peças pré-‐fabricadas de concreto, devendo ter seu comprimento prolongado para no mínimo a medida do comprimento de um bloco canaleta (19 cm) para portas e dois blocos canaletas para as janelas para ambos os lados do vão. Vedações – Alvenaria – de Vedação – VERGAS Vedações – Alvenaria – de Vedação -‐ VERGAS VERGA executada em bloco canaleta CONTRA-‐VERGAS Em aberturas de janelas devem ser executadas contra-‐vergas para uma melhor distribuição de cargas na parede. A contra-‐verga é posicionada na úlNma fiada antes da abertura (de baixo para cima). As contra-‐vergas são normalmente executadas em blocos canaletas, devendo ter seu comprimento prolongado para no mínimo a medida do comprimento de dois blocos canaletas para ambos os lados do vão (como nas vergas de aberturas de janelas). Vedações – Alvenaria – de Vedação – CONTRA-‐VERGAS Verga Contra-‐Verga Vedações – Alvenaria – de Vedação – CONTRA-‐VERGAS JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO As juntas de movimentação têm por função limitar as dimensões do painel de alvenaria a fim de que não ocorram elevadas concentrações de tensões em função das deformações intrínsecas do mesmo. Estas deformações podem ter sua origem em movimentações higroscópicas (capacidade dos materiais de absorver e liberar água), modificando o volume quando varia o conteúdo de umidade; em variações de temperatura; ou em processos químicos, como reações de expansão de materiais presentes nas juntas e ou blocos. Cada movimento na parede é controlado em alguma extensão pelo grau de restrição ao qual a alvenaria está submeNda. Vedações – Alvenaria – de Vedação – JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO Pela quanNdade de fatores envolvidos, a definição das deformações que sofre a parede é um problema complexo que não pode ser resolvido pela simples adição ou subtração dos valores individuais de movimento térmico, movimento por variações de umidade, fluência, deformação imposta, etc. Na alvenaria de blocos de concreto a tendência fundamental é a que o material sofra retração reversível. Na alvenaria cerâmica a principal causa de movimento é a expansão por variações de umidade e temperatura. Em qualquer caso, a definição do espaçamento das juntas de movimentação deve parNr da definição das propriedades do componente, dos fatores climáNcos, do Npo de argamassa especificada e das caracterísNcas parNculares do sistema construNvo adotado. Vedações – Alvenaria – de Vedação – JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO No detalhamento da junta de movimentação, é necessário garanNr uma folga entre os elementos e por vezes garanNr a estanqueidade da junta. Para isto,normalmente são uNlizados produtos industriais baseados em resinas e outros compostos químicos que garantam um nível de flexibilidade tal que sejam possíveis os movimentos de retração e expansão sem induzir esforços adicionais nos elementos e sem perder a estanqueidade da junta. Existe uma ampla oferta destes selantes, os quais têm diferentes propriedades do ponto de vista de: • sua capacidade de deformação, • nível de viscosidade, • variações de temperatura a que podem ser expostos, • durabilidade, • velocidade de cura, • resistência ao intemperismo, • capacidade de aderência. Vedações – Alvenaria – de Vedação – JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO Este tipo de junta normalmente é solucionada através da localização de reforços no perímetro das aberturas. Este reforço deve ser suficientemente longo para distribuir os esforços, numa posição onde a área da seção transversal seja capaz de acomodar as tensões. Mudanças de altura Mudanças de espessura Aberturas de portas e janelas Vedações – Alvenaria – de Vedação – JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO Interseções com pilares As telas são fixadas aos pilares por meio de pinos de aço com arruelas uNlizando finca pinos acionado à pólvora . No momento da elevação das alvenarias essas telas são inseridas nas juntas horizontais de argamassa a cada duas fiadas. Vedações – Alvenaria – de Vedação – JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO VEDAÇÕES DRYWALL Vedações – DRYWALL O Sistema Drywall é para uso interno. Consiste em chapas de gesso acartonado, em uma ou mais camadas aparafusadas em estruturas de perfis de aço galvanizado(steel frame) ou em alguns casos em perfis de madeira (wood frame), Seu uso é interno. Proporciona paredes mais finas e leves que as de alvenaria, resultando em menor carga. As paredes podem ter qualquer forma e receberem qualquer Npo de acabamento. Possuem boa resistência mecânica, excelente isolamento térmico e acúsNco. Pela facilidade de instalação, reduz o tempo de execução e custos de mão-‐de-‐obra. Vedações – DRYWALL Podem receber cargas como as de armários de cozinha, TV, microondas, entre outras cargas equivalentes, porém, devem ser reforçadas internamente para isso. Esse reforço interno pode ser feito com madeira tratada ou com chapa de aço galvanizada, uNlizando distâncias recomendadas e buchas específicas para o sistema drywall. As instalações elétricas, hidráulicas, telefonia , gás , bem como a colocação de mantas de isolamente térmico e acúsNco, são executadas antes o fechamento das paredes. DRYWALL = GESSO ACARTONADO -‐ Chapas finas de gesso com grandes dimensões, produzidas por processo de laminação conmnua, em grande escala de produção, com baixo consumo de material, externamente revesNdas por duas lâminas de papel. -‐ O Papel Kraq que as reveste serve de reforço para os esforços de tração, o que permite o manuseio seguro de chapas de grandes dimensões e confere resistência a esforços de uso. -‐ A combinação papel/ gesso, resulta em produto sensível a ambientes úmidos, podendo apresentar degradação total ou biodeterioração da supertcie. -‐ As placas possuem bordas rebaixadas de forma a esconder parafusos e permiNr o acabamento com fita adesiva e massa flexível, composta por gesso e polímeros, produzindo acabamento de pano conmnuo Vedações – DRYWALL Vedações – Drywall – EXECUÇÃO As placas de Drywall podem ser de 3 Npos, sendo cada uma delas para uma aplicação específica: Fonte: associação brasileira de fabricantes de dtywall -‐ Standard (ST) -‐ branca -‐ Resistente à umidade (RU) – verde -‐ Resistente ao fogo (RF) – rosa Vedações – Drywall – TIPOS Fonte: Associação brasileira de fabricantes de dtywall Vedações – DRYWALL CaracterísNcas Zsicas da chapas de gesso acartonado -‐ Drywall CaracterísNcas geométricas da chapas de gesso acartonado -‐ Drywall Fonte: associação brasileira de fabricantes de dtywall Vedações – Drywall – DIMENSÕES VEDAÇÕES PRÉ-‐FABRICADAS Vedações – PRÉ-‐FABRICADAS VEDAÇÕES PRÉ-‐FABRICADAS A principal caracterísNca da construção industrializada é a racionalização construNva, que vem a ser a definição das etapas do processo construNvo, ainda na fase de projeto, de modo a evitar qualquer alteração na obra em andamento. A uNlização de vedação pré-‐fabricados, permite maior velocidade no processo construNvo, elimina etapas e dificuldades relaNvas à execução dos acabamentos que, no caso dos painéis, podem ser incluídos na linha de produção. Podem ser: -‐ Painéis de concreto -‐ Painéis GRC (Cimento Reforçado com Fibra de Vidro -‐ Glassfibre Reinforced Cement) -‐ Painéis metálicos -‐ Painéis de vidro Vedações – PRÉ-‐FABRICADAS Os painéis de concreto têm vantagens importantes, como precisão geométrica, variedade de dimensões e acabamentos, facilidade de instalação de caixilhos e incorporação de revesNmentos na própria fábrica, fatores imprescindíveis na racionalização da vedação verNcal. No entanto, a redução dos espaços de manobra nos canteiros, as dificuldades no manuseio e transporte e a relaNva limitação estéNca, parcialmente resolvida após a introdução de painéis de concreto arquitetônico, são barreiras que precisam ser vencidas para a ampliação do uso desses painéis no mercado nacional. . Vedações – PRÉ-‐FABRICADAS Diante de um quadro caracterizado pela carência de alternaNvas de vedações racionalizadas, os painéis GRC (Cimento Reforçado com Fibra de Vidro -‐ Glassfibre ReinforcedCement) podem também se tornar uma solução interessante, já que combinam vantagens da pré-‐fabricação com a leveza, a flexibilidade de formas e os níveis de desempenho ajustáveis a diferentes condições de exposição e exigências dos usuários. Painéis GRC (Cimento Reforçado com Fibra de Vidro -‐ Glassfibre Reinforced Cement) Vedações – PRÉ-‐FABRICADAS Os painéis metálicos são outra alternaNva de vedação pré-‐fabricada largamente uNlizada no exterior e em crescente uso no país, como vedação de alto padrão para ediZcios, para uso residencial, comercial e industrial, principalmente o painel sanduíche de aço ou de alumínio. Estes painéis possibilitam a construção de edificações de padrão arquitetônico diferenciado, com linhas e formatos que fogem do usual. PAINÉIS METÁLICOS Vedações – PRÉ-‐FABRICADAS A escolha do Npo de fachadas com a uNlização de painéis de vidro vai depender do projeto e sistema construNvo da edificação e deve ser definido desde o início, pois é necessário que seja feita a compaNbilização da estrutura da fachada com o sistema de fechamento, sendo os mais comuns: -‐ GRID: a estrutura que recebe o vidro fica aparente. -‐ SPIDER: fixação por meio de ferragens especiais arNculadas. -‐ STICK (pele de vidro): fixação através de fita dupla face acrílica estrutural ou de silicone -‐ UNITIZADO: módulos completos que se encaixam nas estruturas do projeto. PAINÉIS DE VIDRO Sistema GRID Sistema SPIDER Sistema UNIDIZADO VEDAÇÕES ESTRUTURAIS Vedações – ESTRUTURAIS PAINÉIS ESTRUTURAIS PRÉ-‐MOLDADOS O sistema construNvo desNna-‐se à construção de paredes para ediZcios habitacionais de até cinco pavimentos. É consNtuído de painéis estruturais pré-‐moldados maciços de concreto armado. A fabricação dos painéis é feita em unidade de produção montada em canteiro de obras ou em usina. A moldagem dos painéis é feita na posição verNcal, com fôrmas de aço do Npo bateria apoiadas sobre quadro metálico. As fôrmas são consNtuídas por chapas e perfis de aço, parafusos e ganchos de travamento. Vedações – ESTRUTURAIS PAINÉIS DE PAREDES Painéis estruturais pré-‐moldados de concreto armado com espessura de 10 cm, altura igual ao pé-‐direito do pavimento e comprimento máximo de 4 m. Na produção dos painéis é uNlizado concreto autoadensável,, resistência caracterísNca à compressão de 25 MPa e consistência no mínimo igual a 600mm. O concreto uNlizado nos painéis tem adição de fibras de polipropileno. Após desenforma os painéis são transportados e armazenados para serem curados (aspersão de água) por um período mínimo de 48 horas. Após esse prazo os painéis estão liberados para serem montados em seus locais definiNvos Vedações – ESTRUTURAIS LIGAÇÕES ENTRE OS PAINÉIS DE PAREDE E A LAJE Os painéis de parede são assentados sobre as lajes com argamassa, sendo as juntas horizontais externas acabadas com componentes pré-‐moldados, denominados "golas", e tratadas com emulsão acrílica e tela de poliéster. Esse tratamento é feito também no pavimento térreo na região da junta entre piso externo e painéis. INTERFACE ENTRE PAINÉIS E JANELAS As janelas são posicionadas nas abas existentes nos painéis fixadas lateralmente com parafusos e buchas, sendo a vedação feita com selante de poliuretano. REVESTIMENTO E ACABAMENTO As faces externas dos painéis podem receber pintura ou textura acrílica. As faces internas podem receber pintura ou revesNmento cerâmico, aplicados conforme normas técnicas perNnentes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -‐AZEREDO, H. A. O Editcio Até Sua Cobertura. 2. ed. Sao Paulo: Edgard Blucher, 2006. -‐BORGES, A. C. Pra?ca das Pequenas Construções. 5. ed. Sao Paulo: Edgard Blucher, 2004. -‐ SILVA, M.G., SILVA, V.G. Painéis de Vedação. Manual Técnico -‐ UFES -‐ SILVA, F.B. Painéis estruturais pré-‐moldados maciços de concreto armado para execução de paredes. Sistema ConstruNvo – Revista Technne – ed.180 dez 2011 -‐VILATÓ, Rolando ; FRANCO, L.C. As juntas de movimentação na Alvenaria Estrutural. BoleNm Técnico EPUSP. São Paulo, 1998 -‐YAZIGI, W. A Técnica de Edificar. 6. ed. São Paulo: Pini, 2004. Vedações – REFERÊNCIAS
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