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A EVOLUÇÃO DO IMPOSTO RENDA PESSOA FISSICA NO BRASIL NA ULTIMA DECADA

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A EVOLUÇÃO DO IMPOSTO RENDA PESSOA FISSICA NO BRASIL NA ULTIMA DECADA
O Imposto de Renda Na década de 1997 a 2007, teve um avanço tecnológico. Com um recurso seguro, rápido e de fácil para preenchimento da entrega da declaração. Mais da metade dos contribuintes preenchia a declaração de ajuste anual em meio magnético. Desde o surgimento da tecnologia, em 1991, o programa do Imposto de Renda adquiria mais adeptos, aumentando a cada ano a quantidade de declaração entregue via sistema, permitindo, dessa forma, rapidez no preenchimento, transporte automático de valores, apuração eletrônica do cálculo do imposto e dos limites legais como a segurança na informação, a importação dos dados da declaração do ano anterior, a recuperação dos dados no preenchimento de campos trabalhosos como a especificação dos bens e a identificação do contribuinte. Outra facilidade era a informação do modelo de declaração, completo ou simplificado, mais vantajoso para o contribuinte, processamento mais rápido, uma vez que a declaração entregue em meio magnético já vai direto para a base de dados, ao passo que a entregue em papel passa por verificação manual, digitação e críticas de preenchimento e de transcrição, antes de ir para a base. No exercício de 1997, a quantidade de declarações entregue em meio magnético ultrapassou a quantidade em formulário.
O de sistema em meio magnético, desde o ano de 1991 até o ano de 2005. Verifica-se, que de 1991 ao ano de 1996, os contribuintes entregavam suas declarações em maior número em formulário do que em disquetes. Isso ocorreu pelo fato de que os contribuintes ainda estavam em fase de adaptação. Em 1991, eram em torno de 5.200.000 (cinco milhões e duzentas mil) pessoas entregando em formulários, com apenas em torno de 500.000 (quinhentas mil) entregando via sistema. Em 1996, quase houve uma igualdade na entrega das declarações, em torno de 4.850.000 (quatro milhões, oitocentas e cinqüenta mil) pessoas entregaram via formulário e 4.600.000 (quatro milhões e seiscentas mil) pessoas entregaram em meio magnético. A partir, então, de 1997, conforme demonstra o gráfico da Receita Federal, começou a entrega das declarações em meio magnético em número superior aos formulários, como mostra, em 1998, uma diferença absurda e considerável do meio magnético para o formulário, com uma diferença de mais ou menos 3.000.000 (três milhões) de pessoas. Em 2005, os contribuintes já totalmente informatizados e adaptados ao meio magnético, ultrapassaram a marca das 20.000.000 (vinte milhões) de declarações entregues. Atualmente, todos só podem entregar suas declarações em meio magnético, pois os formulários foram extintos em 2007, não havendo mais possibilidade de serem entregues. Sequer estão sendo distribuídos pela SRF. A Declaração de Isento e a internet Também no ano de 1997, houve mais um marco tecnológico do sistema do Imposto de Renda: a entrega via internet. Foi criado um programa específico para a transmissão das declarações, facilitando ainda mais o cumprimento de obrigações tributárias acessórias do contribuinte; chama-se Receitanet. As pessoas físicas já podiam preencher e entregar sua declaração sem a necessidade de se deslocar a um banco autorizado ou a uma unidade da SRF, bastando apenas “baixar” da internet os programas IRPF e Receitanet, no site da Secretaria de Receita Federal, já estando em condições de preencher e enviar a declaração sem sair de casa. Em 1998, houve a criação da Declaração de Isento, mais uma inovação no Imposto de Renda das pessoas físicas. Conforme Godoy: A Declaração de Isento, apresentada pelas pessoas físicas inscritas no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, com o fim de manter ativa a sua inscrição no CPF, e dispensadas da obrigatoriedade de apresentação da Declaração de Ajuste Anual, foi instituída por meio da Instrução Normativa SRF nº 60, de 29 de junho de 1998 (2002, apud BRASIL, 2008). Desde então, quem passou a não informar para a Receita Federal a sua Declaração de Isento, passou a ter, depois de algum tempo, seu CPF cancelado. Além da declaração por formulário e por disquete, no ano de 1999, duas novas formas de preenchimento e entrega do Imposto de Renda foram colocadas à disposição do contribuinte: declaração por telefone e formulário on line. Podiam ser apresentadas pela pessoa física residente no Brasil que, cumulativamente, conforme Godoy: 
[...] detinha, em 31 de dezembro do ano-calendário, a posse ou propriedade de bens ou direitos de valor total não superior a R$ 20.000,00; Fizesse a opção pelo desconto simplificado de 20% dos rendimentos tributáveis, limitado a R$ 8.000,00 (2002, apud BRASIL, 2008). Até o ano de 2007, o formulário on line ficava disponível na página da SRF na internet, não sendo necessário a instalação de programa. O contribuinte preenchia os dados, imprimia a declaração, fazia cópia de segurança e enviava a declaração. Era uma opção extremamente rápida, porém, hoje, não mais existe essa opção: o formulário foi extinto. Outro fato relevante dessa década foi que o prazo da entrega da declaração não poderia ser mais prorrogado, mantendo-se assim até hoje. Conforme Nóbrega: O artigo 7º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, definiu o último dia útil do mês de abril do ano-calendário como data final de entrega sem pagamento de multa por atraso. Desde o exercício de 1996, essa data foi respeitada (2004, apud BRASIL, 2008). Na história do IRPF, houve, em alguns exercícios, a prorrogação do prazo de entrega, e alguns contribuintes já contavam com o adiamento, postergando o preenchimento e a entrega, pois já na primeira declaração de 1924, o prazo havia sido adiado. Com a informatização, acabou essa regalia, pois ela contribuiu para a manutenção das regras, e hoje, dois meses antes do prazo, os programas IRPF e Receitanet já estão disponíveis na página da SRF na internet. O contribuinte pode preencher e entregar sua declaração com bastante antecedência. Com a estabilidade da nossa economia, houve também a estabilização das regras tributárias, sendo muito importante para o cumprimento dos prazos. 2.8.2 Quantidade de declarações de Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF Desde 1990, quando iniciou a informatização, registrou-se uma tendência de aumento na quantidade recebida de declarações do Imposto de Renda das pessoas físicas. Nos últimos exercícios, o recorde na quantidade de declarações do IRPF vem crescendo sucessivamente. 
A obrigatoriedade para apresentação da declaração é o principal motivo da oscilação na quantidade entregue. Conforme Nóbrega: De 1968 para 1969, a quantidade passou de 584.153 para 4.276.823, principalmente porque, em 1968, apresentava declaração, entre outros motivos, quem tivesse recebido, no ano-base, rendimentos do trabalho assalariado superiores a NCr$ 13.097,00 (treze mil e noventa e sete cruzeiros novos) e em 1969 rendimentos brutos superiores a NCr$ 3.500,00 (três mil e quinhentos cruzeiros novos). Como conseqüência, aumento na quantidade entregue. De 1975 para 1976, o total recebido de declarações de rendimentos IRPF diminuiu de 13.237.855 para 5.021.484, porque em 1975, apresentava declaração, entre outras razões, quando a soma dos rendimentos tributáveis com isentos/não tributáveis e exclusivos na fonte tivesse sido superior a Cr$ 13.900,00 e em 1976, quem tivesse recebido rendimentos tributáveis superiores a CR$ 108.000,00. O aumento do limite de obrigatoriedade foi bastante superior à inflação do período, em torno de 30%. Daí, queda na quantidade de declaração. As significativas diminuições na quantidade de declarações de IRPF de 1964 para 1965 e de 1989 para 1990 também foram ocasionadas pelo critério de obrigatoriedade de apresentação (2004, apud BRASIL, 2008). Historicamente, um dos motivos que levaram a influenciar a quantidade entregue de declarações foi a simplificação e a ação fiscal. As declarações mais simples facilitaram o cumprimento das obrigações e das operações de fiscalização, como a de omissos na apresentação, implicando acréscimo na quantidade de declarações, conforme demonstrao gráfico a seguir.
O gráfico acima demonstra a quantidade de declarações de IRPF recebida pela SRF, do ano de 1924 até 2004. Verifica-se, através do gráfico, que no ano de 1924, os contribuintes não entregavam suas declarações, apesar de que naquela época não era obrigatória a entrega. Com o passar dos anos, os contribuintes foram se adaptando e, a partir de 1940, é que começou a aumentar a entrega das declarações, em torno de 650.000 (seiscentas e cinqüenta mil) declarações em formulários. Em 1964, houve um aumento nas entregas do Imposto de Renda, elevando para 1.150.000 (um milhão, cento e cinqüenta mil) declarações. Porém, com a obrigatoriedade de entregar, a SRF passou a registrar um número maior de contribuintes entregando suas declarações, chegando em 1972 com um percentual de 13,24% de declarações entregues, aproximadamente 15.000.000 (quinze milhões) de Imposto de Renda recebido pela SRF. 
88Em 1976 houve uma queda no percentual, chegando a marca de apenas 5.000.000 (cinco milhões) de declarações enviadas através de formulários. Com a informatização, a partir de 1996, conforme demonstra o gráfico da Receita Federal, começou a aumentar o número de entrega de declarações por meio magnético, alcançando, em 2004, a marca dos 22,62%, com 25.000.000 (vinte e cinco milhões) de declarações entregues. Hoje, em 2008, totalmente informatizados e adaptados à nova tecnologia, ultrapassamos a marca das 65.000.000 (sessenta e cinco milhões) de declarações entregues. 2.9 A Evolução histórica das deduções e abatimentos do IRPF Este capítulo abordará a evolução das deduções e abatimentos do IRPF ao longo dos anos, de acordo com a legislação. Ao longo dessa história, é notória a percepção de como o contribuinte foi deixando de abater e deduzir suas despesas da base de cálculo do imposto, aumentando a cada ano a carga tributária a ser paga. Nos exercício de 1924 a 1925, os rendimentos eram divididos em quatro categorias: a) 1ª categoria - comércio e qualquer exploração industrial, exclusive agrícola; b) 2ª categoria - capitais e valores mobiliários; c) 3ª categoria - ordenados, subsídios, emolumentos, gratificações, bonificações, pensões e remunerações sob qualquer título; d) 4ª categoria - exercício de profissões não comerciais e não compreendidas em categoria anterior. Não havia, nessa época, abatimento da renda bruta, pois a tabela progressiva era aplicada diretamente sobre os rendimentos líquidos cedulares (rendimento tributável menos deduções). As quatro categorias permitiam, naquela época, as seguintes deduções, conforme Nóbrega: a) salários, ordenados, gratificações, bonificações e outras remunerações por serviços prestados no ano precedente; b) despesas de viagem; c) despesas relativas à compra, reparo e manutenção ou aluguel de veículos, usados para fins profissionais; d) despesas de consumo de água, luz, força e assinaturas de telefone, quando realizadas nos locais destinados ao exercício da profissão; e) despesas de expediente, correspondência e publicidade; g) despesas de conservação de material, mobiliário e asseio geral das instalações destinadas a fins profissionais; h) despesas de 
89expediente, correspondência e publicidade; i) os encargos de propaganda que contribuíssem para aumentar a produção do rendimento; j) as contribuições pagas às associações científicas e assinaturas de jornais técnicos, relativos às profissões liberais; k) as importâncias correspondentes aos gastos corretamente feitos com a compra de livros, materiais, instrumentos e outros aprestos indispensáveis ao exercício de qualquer profissão; l) o preço de custo e o aluguel de materiais, instrumentos e utensílios indispensáveis ao exercício de uma profissão não comercial ou industrial, quando obtidos no período considerado para o lançamento; m) o aluguel ou valor locativo do imóvel, destinados ao exercício profissional; n) as comissões e corretagens sobre rendimentos tributáveis; o) os impostos diretos pagos ao governo federal; p) as partes dos rendimentos já tributados em outras categorias; q) as perdas extraordinárias, provenientes de casos fortuitos ou de força maior como incêndio, tempestade, naufrágio e acidentes semelhantes a esses, desde que não fossem compensados por seguro ou indenização; r) as contribuições e doações aos cofres públicos e instituições (2004, apud BRASIL, 2008). Nessa época, era permitido deduzirmos todas as despesas pertinentes à legislação daquele período diretamente dos rendimentos tributáveis. Nos exercícios de 1926 a 1964, eram permitidas deduções para rendimentos de cédulas B, C, D, E e F, não havendo dedução para cédulas A e G. Somente a partir do exercício de 1942, as comissões e as corretagens puderam ser deduzidas da cédula A, e não foram aceitas deduções na cédula F. A partir de 1948, foi criada a cédula H, na qual era permitida dedução. As deduções eram despesas vinculadas à percepção do rendimento. Os abatimentos da renda bruta eram, conforme Nóbrega: a) impostos proporcionais sobre a renda, até 1942; b) juros de dívidas pessoais; c) prêmios de seguros de vida; d) contribuições e doações às instituições filantrópicas; e) encargos de família; f) perdas extraordinárias, quando decorressem exclusivamente de casos fortuitos ou de força maior como incêndio, tempestade, naufrágio ou acidentes da mesma ordem, desde que não compensadas por seguros ou indenização; g) alimentos prestados em virtude de sentença judicial, a partir de 1942; h) pagamentos feitos a médicos e dentistas, a partir de 1948; i) despesas com prospecção de jazidas minerais, a partir de 1960; j) prêmios de estímulo à produção intelectual ou bolsa de estudos, a partir de 1962 (2004, apud BRASIL, 2008). Considerando as deduções anteriores, são notórias as alterações nos abatimentos e deduções, aumentando um pouco a carga tributária do contribuinte nesses períodos. Nos exercícios de 1965 a 1974, havia deduções nas cédulas A, B, C, D, E e H, começando, então, a fase de redução do imposto para quem realizasse investimento incentivado. Os abatimentos permitidos da renda bruta eram, conforme Nóbrega: 
901) juros de dívidas pessoais; 2) prêmios de seguros de vida; 3) prêmios de seguros de acidentes pessoais; 4) despesas com instrução; 5) contribuições e doações; 6) encargos de família; 7) perdas extraordinárias; 8) pensão alimentícia; 9) pagamentos feitos a médicos e dentistas; 10) despesas com prospecção de jazidas minerais; 11) prêmios de estímulo à produção intelectual ou bolsa de estudos; 12) juros das prestações do Sistema Financeiro de Habitação, a partir de 1973; 13) incentivos fiscais. Em 1965: a) 20% das quantias aplicadas na aquisição de títulos nominativos da dívida pública federal; b) 15% das quantias aplicadas na aquisição de ações nominativas de letras hipotecárias ou de outros títulos, inclusive depósito para a construção de habitações populares; c) quantias aplicadas na aquisição de ações nominativas de empresas de interesse para o desenvolvimento econômico do Nordeste ou da Amazônia. De 1966 a 1974, entre outros abatimentos de incentivos fiscais: a) 30% das importâncias efetivamente aplicadas na subscrição voluntária de ações nominativas ou nominativas endossáveis de sociedades anônimas de capital aberto; b) 15% das importâncias efetivamente aplicadas na aquisição de cotas ou certificados de participação de fundos em condomínio ou ações de sociedades de investimento; c) 30% das importâncias efetivamente aplicadas na subscrição voluntária de obrigações do Tesouro Nacional e de títulos da dívida de emissão dos Estados e Municípios; d) 15% das quantias aplicadas em depósitos, letras hipotecárias ou qualquer outra forma, desde que, comprovadamente, se destinassem, de modo exclusivo, ao financiamento de construção de habitações populares; dividendos, bonificações em dinheiro ou outros interesses distribuídos por sociedades anônimas de capital aberto, até um determinado valor, variável anualmente; e) rendimentos distribuídos pelos fundos em condomínio e sociedades de investimento, até um determinado valor, variável anualmente(2004, apud BRASIL, 2008). Os incentivos do Decreto-lei nº 157/1967, do Decreto-lei nº 880/1969, do Banco do Nordeste e do Banco da Amazônia eram reduzidos diretamente do imposto. Nesses períodos, já eram bem limitados as deduções e os abatimentos, diminuindo mais um pouco o poder aquisitivo do contribuinte. Nos exercícios de 1975 a 1989, permaneceram as deduções nas cédulas A, B, C, D, E e H, e os abatimentos da renda bruta permitidos eram, conforme Nóbrega: 1) juros de dívidas pessoais, até 1981, inclusive; 2) juros do Sistema Financeiro de Habitação; 3) seguros de vida, até 1981 inclusive; 4) seguros de acidentes pessoais, até 1981, inclusive; 5) bolsa de estudos; 6) perdas extraordinárias; 7) contribuições e doações; 8) prospecção de jazidas minerais, até 1979, inclusive; 9) despesas com instrução; 10) encargos de família; 11) médicos, dentistas e hospitalizações; 12) pensão alimentícia judicial; 13) aluguéis residenciais, a partir de 1977; 14) maior de 65 anos, a partir de 1978; 15) contribuições previdenciárias a entidades abertas, a partir de 1979; 16) incentivo à cultura, a partir de 1987; 17) plano de Poupança e Investimento – PAIT, a partir de 1988; 18) caderneta Pecúlio, a partir de 1988 (2004, apud BRASIL, 2008). Na declaração simplificada, instituída em 1976, os abatimentos estavam restritos a encargos de família, médicos, dentistas e hospitalização, pensão 
91alimentícia, aluguéis residenciais (a partir de 1977) e maior de 65 anos (a partir de 1978). Os investimentos incentivados deixaram de fazer parte dos abatimentos da renda bruta e passaram a ser deduzidos diretamente do imposto devido. Nesses anos, os contribuintes ainda conseguiam deduzir boa parte de suas despesas, o que hoje já não acontece mais. No exercício de 1990, as deduções e os abatimentos foram reduzidos consideravelmente. Conforme Nóbrega: Com o advento da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, a declaração de IRPF do exercício de 1990, ano-base de 1989, reduziu consideravelmente as deduções e abatimentos. Havia dois modelos. Na Declaração de Informações, não havia dedução nem abatimento. Na Declaração de Ajuste, podiam ser deduzidos os dependentes, pensão judicial e despesas médicas (2004, apud BRASIL, 2008). Desde então, os contribuintes começaram a pagar mais Imposto de Renda do que em épocas anteriores, diminuindo, assim, o poder aquisitivo das pessoas físicas. Já nos exercícios de 1991 a 2008 (ver ANEXO M, formulário do IRPF), foram permitidas algumas deduções e abatimentos de acordo com a legislação vigente, porém, com algumas limitações. Conforme Nóbrega: Podiam ser deduzidas: 1) contribuições e doações, até 1996, inclusive; 2) dependentes; 3) despesas médicas; 4) pensão alimentícia judicial; 5) contribuição previdenciária oficial, a partir de 1992; 6) despesas com instrução, a partir de 1993; 7) Livro Caixa, a partir de 1993; 8) doação - plebiscito, apenas em 1993; 9) contribuição à previdência privada, a partir de 1997; 10) fundo de aposentadoria programada individual – FAPI, a partir de 1998. Algumas deduções tinham limite e não se podia deduzir o valor efetivamente pago (2004, apud BRASIL, 2008). O incentivo à cultura e o incentivo à atividade audiovisual eram reduzidos do imposto calculado pela tabela progressiva. A partir de 1997, as despesas com o Fundo da Criança e do Adolescente também foram diminuídas do imposto. Na declaração simplificada, que retornou a partir do exercício de 1996, o desconto simplificado substituiu todas as deduções e abatimentos. 
Hoje, são cinco alíquotas diferentes para o IR de pessoa física: isento; de 7,5%, para quem recebe de R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 mensais; de 15%, para quem recebe de R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05; de 22,5%, para quem recebe de R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68; e de 27,5%, para quem recebe acima de R$ 4.664,68.

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