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RESUMO CIVIL V - AV2

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ALIMENTOS – Lei 5.478/68
“Prova” - Os alimentos não se exoneram automaticamente com a maioridade. Não se extingue automaticamente aos 18 anos, podendo ser executado judicialmente ou até preso em caso de débito.
Art. 1.699, do Código Civil: se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.
Os alimentos serão decididos consensualmente ou na ACIJ-Ação de Conciliação Instrução e Julgamento.
Art. 1.703, do Código Civil: para a manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente contribuirão na proporção de seus recursos.
Os alimentos não retroagem a períodos anteriores a citação.
Lei 5.478/68, art.13, § 2º. Em qualquer caso, os alimentos fixados retroagem à data da citação.
Para fixação dos alimentos deve-se aferir “o quantum”, a doutrina tem indicado para aferir os valores aplicando-se o binômio (necessidade x possibilidade), ou seja, necessidade da criança e possibilidade do devedor dos alimentos; ou ainda, o trinômio (necessidade x possibilidade x proporcionalidade).
Art. 1.694, § 1º do Código Civil: Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
Art. 1.700, do Código Civil: A obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor, na forma do art. 1.694.
Há uma construção jurisprudencial quanto o percentual, ou seja, a jurisprudência tem aplicado até 20% sobre o salário líquido. Não está em lei!
Quem pode receber os alimentos? Tem que ser o titular do direito, ou seja, a criança, ou aquele em condição vulnerável.
	Art. 1.694, do Código Civil: podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
Atenção! Os alimentos são irrenunciáveis.
	Art. 1.707, Código Civil: Pode o credor não exercer, porém lhe é vedado renunciar o direito a alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou penhora.
Ação judicial:
· Ação de revisão ou exoneração de alimentos.
Obs: Na ação de exoneração, leva-se em conta se os filhos não estudam mais e se trabalham, observando se os rendimentos do trabalho são suficientes para sua própria subsistência.
Atenção! Mesmo que os filhos trabalhem, mas são estudantes (faculdade, estudo técnico-profissionalizante), levar-se-á em conta a frequência escolar e as notas condizentes com os estudos para evitar fraude na manutenção dos alimentos.
· Alimentos “avoengos” (avós) => são requeridos de forma SUBSIDIÁRIA aos pais, ou seja, não se pode ajuizar uma ação de alimentos direta aos avós, obrigatoriamente deve ser acionado os pais.
· Tem que ser acionados todos os avós (maternos e paternos) na mesma ação.
Art. 1.696, do Código Civil: O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
Art. 1.697, do Código Civil: Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais.
Art. 1.698, do Código Civil: Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide.
	Se ocorrer mudança na situação financeira do alimentante ou do alimentado, caberá ação revisional de alimentos (legitimidade do alimentando ou alimentado), considerando-se a necessidade/possibilidade;
	Art. 1.699, Código Civil: Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.
O alimentando também poderá requerer a ação de exoneração de alimentos desde que demonstrado que o alimentado não os necessita mais. Tanto quem paga ou recebe pode figurar no polo ativo.
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS OU CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
	Os alimentos fixados em sentença judicial ou por acordo judicial e não pagos serão objeto do cumprimento de sentença na forma do artigo 528, CPC e uma vez citado/intimado para o pagamento, não sendo realizado no prazo de 3 dias poderá ser decretada a prisão civil.
Art. 528, do CPC: No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo.
§ 1º Caso o executado, no prazo referido no caput , não efetue o pagamento, não prove que o efetuou ou não apresente justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, o juiz mandará protestar o pronunciamento judicial, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 517 .
§ 2º Somente a comprovação de fato que gere a impossibilidade absoluta de pagar justificará o inadimplemento.
§ 3º Se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o juiz, além de mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do § 1º, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses.
§ 4º A prisão será cumprida em regime fechado, devendo o preso ficar separado dos presos comuns.
§ 5º O cumprimento da pena não exime o executado do pagamento das prestações vencidas e vincendas.
§ 6º Paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o cumprimento da ordem de prisão.
§ 7º O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende até as 3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo.
§ 8º O exequente pode optar por promover o cumprimento da sentença ou decisão desde logo, nos termos do disposto neste Livro, Título II, Capítulo III, caso em que não será admissível a prisão do executado, e, recaindo a penhora em dinheiro, a concessão de efeito suspensivo à impugnação não obsta a que o exequente levante mensalmente a importância da prestação.
§ 9º Além das opções previstas no art. 516 , parágrafo único, o exequente pode promover o cumprimento da sentença ou decisão que condena ao pagamento de prestação alimentícia no juízo de seu domicílio.
ALIMENTOS GRAVÍDICOS	Lei 11.804/2008
Alimentos gravídicos leva-se em consideração a “necessidade eminente” para a proteção do nascituro.
Art. 1o  Esta Lei disciplina o direito de alimentos da mulher gestante e a forma como será exercido.
        Art. 2o  Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes. 
        Parágrafo único.  Os alimentos de que trata este artigo referem-se à parte das despesas que deverá ser custeada pelo futuro pai, considerando-se a contribuição que também deverá ser dada pela mulher grávida, na proporção dos recursos de ambos. 
Art. 6o  Convencido da existência de indícios da paternidade, o juiz fixará alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento da criança, sopesando as necessidades da parte autora e as possibilidades da parte ré. 
        Parágrafo único.  Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão. 
A legitimidade processual é da mãe, pois o nascituro não há possui. A legitimidadeno polo passivo é do pai (não pode ser do suposto pai, pois assim o juiz indeferirá o pedido).
Atenção! Os alimentos gravídicos não retroagem (“o direito não socorre aos que dormem!”).
Atenção! Nos alimentos gravídicos não cabe a prisão civil, pois é regido por lei específica.
· REQUISITOS:
· Comprovação da gravidez de fato (laudo/exame);
· Indício da paternidade/provas (comprovação da relação com todos os meios de provas admitidos/possíveis)
· Indicação do respectivo pai (polo passivo)
Atenção! Os alimentos gravídicos podem se tornar definitivos no curso daquela ação e após o nascimento da criança por acordo entre as partes nos próprios autos. Não havendo acordo, caberá a criança representada pela mãe ajuizar a ação de alimentos definitiva.
PODER FAMILIAR
Conceito: é o conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais no tocante a pessoa e aos bens dos filhos menores ou não emancipados.
Legitimidade Processual: para a ação de alimentos será a criança ou adolescente representada ou assistida na forma dos artigos 3º e 4º do Código Civil e art. 1.634, VII do Código Civil.
Art. 3º, do Código Civil: São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
Art. 4º, do Código Civil: São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 
IV - os pródigos.
Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.
Art. 1.634, do Código Civil:  Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento; 
Natureza jurídica do Poder Familiar: é um instituto que possui natureza protetiva.
· CARACTERÍSTICAS
· Irrenunciável → não é possível nenhum tipo de transação do Poder Familiar;
Art. 1.630, do Código Civil: Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores.
Art. 1.631, do Código Civil: Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade.
Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo.
Art. 1.632, do Código Civil: A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos.
Art. 1.633, do Código Civil: O filho, não reconhecido pelo pai, fica sob poder familiar exclusivo da mãe; se a mãe não for conhecida ou capaz de exercê-lo, dar-se-á tutor ao menor.
· Indelegável → não pode ser transferido a outrem (art.1.634, CC).
Art. 1.634, do Código Civil:  Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:  
I - dirigir-lhes a criação e a educação;      
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584 ;      
 	III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem;      
 IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior
V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente para outro Município;     
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;       
VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.
EXTINÇÃO OU SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR
Art. 1.635, do Código Civil: Extingue-se o poder familiar:
I - pela morte dos pais ou do filho;
II - pela emancipação, nos termos do art. 5º, parágrafo único;
III - pela maioridade;
IV - pela adoção;
V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638 .
Art. 1.638, do Código Civil: Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I - castigar imoderadamente o filho;
II - deixar o filho em abandono;
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.
V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção.
CRIMES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA:
Parágrafo único. Perderá também por ato judicial o poder familiar aquele que:       
I – praticar contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar:       
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher;  
b) estupro ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena de reclusão;      (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018)
II – praticar contra filho, filha ou outro descendente:       
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher;     
b) estupro, estupro de vulnerável ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena de reclusão.
Suspensão do Poder Familiar
a) Infringência aos deveres de guarda, alimentos, educação, etc:
Art. 1.637, do Código Civil: Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.
Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão.
b) A suspensão pode ter o tempo necessário que o juiz determinar (Temporária);
c) Quando os menores se apresentarem em situação de risco.
	Exemplo: ficar em casa sozinho.
FILIAÇÃO SOB A OTICA CONSTITUCIONAL
Prova de Filiação => Certidão de Nascimento
Garantia de igualdade entre os irmãos:
Art. 227, da Constituição: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
Art. 1.596, do Código Civil: Os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
			Presunção legal da paternidade não é absoluta:
Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:
I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal;
II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento;
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido;
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga;
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.
	Ações pertinentes:
· Ação de Reconhecimento de Paternidade. Exige-se o exame de DNA após nascimento, durante a gravidez o processoserá suspenso até o nascimento.
Art. 2o-A, da Lei 8.560:  Na ação de investigação de paternidade, todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, serão hábeis para provar a verdade dos fatos.                (Incluído pela Lei nº 12.004, de 2009). 
Parágrafo único.  A recusa do réu em se submeter ao exame de código genético - DNA gerará a presunção da paternidade, a ser apreciada em conjunto com o contexto probatório. 
· Ação Negatória de Paternidade. Neste caso deve-se indicar o genitor se conhecido.
· Legitimidade ativa → o pai que está contestando a paternidade;
· Legitimidade passiva → é da criança/adolescente representado/assistido;
· Legitimidade extraordinária → é do M.P.
REGIME DE BENS
Regime de bens é o conjunto de regras que disciplina as relações econômicas dos cônjuges, entre si ou no tocante de terceiros, durante o casamento.
O código Civil brasileiro prevê a disciplina quatro regimes, quais sejam: comunhão parcial ( arts. 1658/1666); comunhão universal (arts.1667/1671), participação final dos aquestos ( arts.1672/1686) e o da separação ( 1687/1688).
Todavia, esse diploma, além de facultar aos cônjuges a escolha dos aludidos regimes, permite que as partes regulamentem as suas relações econômicas fazendo combinações entre eles, criando um regime misto, bem como elegendo um novo distinto, salvo as hipóteses especiais do art. 1641, I e III, em que o regime da separação é imposto compulsoriamente.
I- Regime da comunhão parcial de bens- somente os bens adquiridos durante o casamento a título oneroso (quando houver gasto do casal na aquisição do bem) fazem parte do patrimônio do casal. Não integram o patrimônio comum (de ambos os cônjuges) os bens adquiridos por cada um deles antes do casamento, assim como os recebidos, durante o casamento, a título gratuito, como doações e heranças; tudo o que for adquirido na constância do matrimônio é considerado patrimônio de ambos os cônjuges, independente de quem foi o responsável pela compra e pelo pagamento.
Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.
Art. 1.666. As dívidas, contraídas por qualquer dos cônjuges na administração de seus bens particulares e em benefício destes, não obrigam os bens comuns.
· Bens excluídos: previsto nos art. 1.661 e art. 1.659.
Art. 1.661. São incomunicáveis os bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior ao casamento
Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:
I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares;
III - as obrigações anteriores ao casamento;
IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal;
V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão;
VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge;
VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.
II- Regime da comunhão universal de bens- é aquele em que se comunicam todos os bens, atuais e futuros, dos cônjuges, ainda que adquiridos em nome de um só deles, bem como as dividas posteriores ao casamento, salvo os expressamente excluídos pela lei ou pela vontade dos nubentes, expressa convenção antenupcial (art. 1667, CC).
Por tratar-se de regime convencional, deve ser estipulado em pacto antenupcial.
Art. 1.667. O regime de comunhão universal importa a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com as exceções do artigo seguinte.
Art. 1.671. Extinta a comunhão, e efetuada a divisão do ativo e do passivo, cessará a responsabilidade de cada um dos cônjuges para com os credores do outro.
OBS: neste regime de bens, embora se forme uma massa única, não entram no patrimônio do casal os bens recebidos por um deles através de doação ou herança e que contenham uma restrição chamada de “cláusula de incomunicabilidade” (cláusula onde o dono atual do bem, ou seja, o que vai fazer a doação para um dos cônjuges deixa declarado expressamente que deseja que o bem não faça parte do patrimônio comum do casal, passando o bem a ser patrimônio particular e não de ambos os cônjuges).
· Bens excluídos: art. 1668, CC.
Art. 1.668. São excluídos da comunhão:
I - os bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes de realizada a condição suspensiva;
III - as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum;
IV - as doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de incomunicabilidade;
V - Os bens referidos nos incisos V a VII do art. 1.659.
III- Regime da separação total de bens- prevê que não haverá comunhão de qualquer bem ou dívida, seja anterior ou posterior ao casamento, adquirido a título oneroso ou gratuito. Geralmente é escolhido “por casais que já possuem patrimônio ou quando um deles exerce profissão que comporta riscos financeiros, permitindo uma maior liberdade de atuação do titular sobre os seus bens”.
Para a escolha deste regime de bens, também é necessária a confecção de pacto antenupcial.
IV- Regime da separação obrigatória de bens-(arts. 1641 CC) é idêntica ao regime de separação total de bens, porém, este regime recebe este nome por se tratar de situações especificas como no casamento de maiores de 70 anos e os que dependem de autorização judicial pra casar (menores de 16 anos).
Por se tratar de regime imposto por lei, não há necessidade do pacto antenupcial.
Do Regime de Bens entre os Cônjuges
Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:
I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento;
II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.344, de 2010).
III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.
V- Participação final dos aquestos (art. 1.672, CC).
O regime da participação final nos aquestos é o menos utilizado no Brasil. Isso porque é um regime misto, “decorrendo de um mix entre as regras da separação convencional e da comunhão parcial de bens”, exigindo, por vezes, cálculos complexos a fim de se apurar a meação de cada cônjuge.
No decorrer do casamento, são aplicadas as regras da separação total/convencional de bens. Mas, no momento do divórcio, serão aplicadas as normas da comunhão parcial de bens, partilhando-se os bens adquiridos onerosamente por cada um durante a união.
Há necessidade de elaboração de pacto antenupcial para a escolha da participação final nos aquestos como regime de bens do casamento.
Do Regime de Bens entre os Cônjuges
Art. 1.672. No regime de participação final nos aqüestos, cada cônjuge possui patrimônio próprio, consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento.
* É possível a alteração do regime de bens do casamento, a qualquer tempo durante a união, desde que devidamente justificada e mediante autorização judicial.
Princípios que regem o regime de bens:
A) Autonomia privada: art. 1639 CC é livre a escolha de regime.
Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.
B) Indivisibilidade do regime de bens- o regime escolhido prevalece em igualdade para ambos.
C) Validade do regime de bens - art.. 1640, caput, no silencio dos nubentes, prevalece o regime da comunhão parcial de bens.
Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.
Possibilidade de alteração de regime e bens - art. 1639, - § 2º , CC ‘’ é admissível alteração do regime de bens,mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razoes invocadas e ressalvados os direitos de terceiros’’.
*Atenção: rito especial – art. 734 CPC.
Código de Processo Civil.
Art. 734. A alteração do regime de bens do casamento, observados os requisitos legais, poderá ser requerida, motivadamente, em petição assinada por ambos os cônjuges, na qual serão expostas as razões que justificam a alteração, ressalvados os direitos de terceiros.
§ 1o Ao receber a petição inicial, o juiz determinará a intimação do Ministério Público e a publicação de edital que divulgue a pretendida alteração de bens, somente podendo decidir depois de decorrido o prazo de 30 (trinta) dias da publicação do edital.
§ 2o Os cônjuges, na petição inicial ou em petição avulsa, podem propor ao juiz meio alternativo de divulgação da alteração do regime de bens, a fim de resguardar direitos de terceiros.
§ 3o Após o trânsito em julgado da sentença, serão expedidos mandados de averbação aos cartórios de registro civil e de imóveis e, caso qualquer dos cônjuges seja empresário, ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins.
DIVÓRCIO
Divórcio é uma das causas terminativas de uma sociedade conjugal, que estão especificadas no art. 1.571 do Código Civil. Trata-se do rompimento legal e do vínculo de casamento civil.
Art. 1.571. A sociedade conjugal termina:
I - pela morte de um dos cônjuges;
II - pela nulidade ou anulação do casamento;
III - pela separação judicial;
IV - pelo divórcio.
§ 1o O casamento válido só se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio, aplicando-se a presunção estabelecida neste Código quanto ao ausente.
§ 2o Dissolvido o casamento pelo divórcio direto ou por conversão, o cônjuge poderá manter o nome de casado; salvo, no segundo caso, dispondo em contrário a sentença de separação judicial.
O que é divórcio extrajudicial?
Se os cônjuges estiverem de acordo com o divórcio, ou seja, em comum acordo acerca dos pontos do divórcio e não tiverem filhos menores ou incapazes, podem solicitar o fim da relação conjugal diretamente no cartório.
Esta modalidade é feita mediante escritura pública, na qual constará as manifestações de vontade das partes em relação à partilha de bens comuns ao casal.
Assim, quando o casal está em consenso em relação aos termos do processo, o divórcio extrajudicial surge como alternativa ao judiciário. Além disso, nessa modalidade, tudo é feito de forma mais simples e rápida.
O que é divórcio judicial?
Se os cônjuges tiverem alguma discordância quanto ao fim do casamento, seja em relação à guarda, pensão alimentícia ou partilha de bens, o divórcio deverá ser feito pela via judicial.
O divórcio judicial também pode ser aplicado em casos nos quais o casal está em consenso, uma vez que é seu direito optar por qual via irá se divorciar. 
Contudo, se tiverem filhos menores ou incapazes, mesmo em consenso, o divórcio será judicial. Como o melhor interesse do menor deve ser garantido pelo Ministério Público, existe essa obrigatoriedade.
Desse modo, esta modalidade é feita perante o juiz, por conta da necessidade de mediação dos interesses de cada um.
Para entender melhor as diferença básica entre as duas modalidades 
Divórcio Judicial Consensual
Também conhecido como amigável,  decorre da ausência de pontos divergentes entre você e sua esposa. No entanto, ele é realizado na justiça comum.
Assim, vocês têm um acordo de divórcio, ou seja, concordam com as questões do divórcio, por exemplo:
· Guarda dos filhos, se houver;
· Divisão dos bens;
· Pensão alimentícia;
· Direito de convivência com os filhos, se houver;
· Mudança de nome;
· Custódia compartilhada ou não dos animais de estimação. 
Divórcio Judicial Litigioso
Acontece quando há litígio, ou seja, conflito entre você e sua esposa.
Essa discordância pode ser sobre qualquer ponto ligado ao fim do relacionamento. Portanto, pode-se discordar, até mesmo, sobre se divorciar ou não. Nesses casos, obrigatoriamente, o processo será feito na justiça. Assim, cada parte deverá ser representada por advogado próprio.
Também é importante lembrar que mesmo quando uma das partes não quer o divórcio, ele irá acontecer, uma vez que ninguém pode permanecer casado contra a vontade.
Divórcio Extrajudicial
A lei 11.441/07, buscando que os procedimentos de divórcio ocorram de modo mais rápido, prevê a possibilidade de sua realização em Cartório. Contudo, é necessário seguir os pré-requisitos citados anteriormente.
Assim, estando aptos, você, sua esposa e o advogado podem entrar com a petição inicial, apresentando a documentação necessária.
Após todos os procedimentos serem efetuados, é lavrada a escritura e o divórcio concluído. 
Entretanto, é necessário encaminhar a escritura para o Cartório de Registro Civil em que foi realizado o casamento para que a averbação de divórcio seja feita na certidão de casamento.
GUARDA
Como é definida a guarda?
Quando acontece o divórcio e há filhos menores envolvidos, com a finalidade de garantir as melhores condições para formação da criança, será estabelecido um tipo de guarda. O artigo 1.632 do Código Civil nos diz que:
 “Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos.”
 Ou seja, o que pode se alterar é a convivência física diária, mas a relação familiar e as obrigações devem continuar.
E a guarda do meu filho, com quem vai ficar?
Caso vocês não cheguem a um acordo, o juiz é quem irá decidir com quem a criança irá ficar. Para isso, ele  levará em conta o bem-estar da mesma, ou seja, a parte que possui maior equilíbrio emocional e espaço físico suficiente para a criança, geralmente, é escolhida.
O juiz também irá determinar a frequência das visitas e qual será o tipo de guarda, podendo ser:
Guarda Compartilhada: o seu filho mora com um de vocês e ambos dividem as responsabilidades acerca da criação e educação dele.
Guarda Unilateral: o seu filho mora com uma das partes, e esta tem a guarda e toma as decisões da criação do menor. O outro genitor tem o direito de visitas, que é regulamentada pelo juiz, e paga a pensão alimentícia fixada pelo juiz.
Importante!
· A guarda compartilhada é a regra no nosso ordenamento jurídico.
· Caso um dos pais declare que não quer a guarda, com base em um estudo interdisciplinar, visando o benefício do menor, poderá o juiz fixar a guarda unilateral.
UNIÃO ESTÁVEL
(COMPANHEIROS/CONVIVENTES)
Atenção! Na UE-União Estável EXIGE-SE COABITAÇÃO.
Os requisitos da UE (Lei 9.278/96) serão iguais aos do CPC:
· União pública;
· Duradoura;
· Contínua;
· Com objetivo de constituir família.
Previsão legal:
Art. 1.723, do Código Civil: É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
§ 1 o A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521 ; não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente.
§ 2 o As causas suspensivas do art. 1.523 não impedirão a caracterização da união estável.
Art. 1.724, do Código Civil:. As relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos.
Art. 1.725, do Código Civil: Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.
Art. 1.726, do Código Civil: A união estável poderá converter-se em casamento, mediante pedido dos companheiros ao juiz e assento no Registro Civil.
Art. 1.727. As relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem concubinato.
Ao companheiro/companheira, a Lei 8.971/94 reconheceu o direito de herança aos viúvos;
Art. 1º A companheira comprovada de um homem solteiro, separado judicialmente, divorciadoou viúvo, que com ele viva há mais de cinco anos, ou dele tenha prole, poderá valer-se do disposto na Lei nº 5.478, de 25 de julho de 1968, enquanto não constituir nova união e desde que prove a necessidade.
        Parágrafo único. Igual direito e nas mesmas condições é reconhecido ao companheiro de mulher solteira, separada judicialmente, divorciada ou viúva.
Art. 2º As pessoas referidas no artigo anterior participarão da sucessão do(a) companheiro(a) nas seguintes condições:
I - o(a) companheiro(a) sobrevivente terá direito enquanto não constituir nova união, ao usufruto de quarta parte dos bens do de cujos, se houver filhos ou comuns;
II - o(a) companheiro(a) sobrevivente terá direito, enquanto não constituir nova união, ao usufruto da metade dos bens do de cujos, se não houver filhos, embora sobrevivam ascendentes;
III - na falta de descendentes e de ascendentes, o(a) companheiro(a) sobrevivente terá direito à totalidade da herança.
Art. 3º Quando os bens deixados pelo(a) autor(a) da herança resultarem de atividade em que haja colaboração do(a) companheiro, terá o sobrevivente direito à metade dos bens.
As causas suspensivas do art. 1.523, CC NÃO SE APLICAM a UE.
Art. 1.523. Não devem casar:
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;
III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;
IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.
Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.
ATENÇÃO: O CRISTIANO COGITOU DE CAIR UMA QUESTÃO DISCURSIVA SOBRE A DIFERENÇA ENTRE NAMORO QUALIFICADO X UNIÃO ESTÁVEL.
O que é Namoro Qualificado?
	É o relacionamento entre homem e mulher não reconhecido como entidade familiar, apesar da convivência ser pública duradoura, não é contínua e tão pouco há objetivo de constituição de família.
O que é União Estável? São os requisitos do art. 1723,CC, ou seja:
Art. 1.723, do Código Civil: É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
Então, o Namoro Qualificado difere da União Estável exatamente pelos requisitos de constituição de família e união contínua.
Atenção! Na União Estável existe o direito a meação (meeiro) dos bens adquiridos durante a União Estável, a título oneroso no regime de comunhão parcial de bens. Os companheiros são meeiros independentemente do esforço comum.
Regime de Bens na União Estável:
a) Comunhão Parcial de Bens – ART. 1.725,CC
Companheiros são meeiros, independente do esforço comum.
b) Comunhão de BensExige Escritura Pública ou Contrato Particular
Comunicam-se todos os bens adquiridos antes da União Estável e durante, a título oneroso ou gratuito;
Existe meação de todo o patrimônio.
c) Separação convencional de bens
Não haverá comunicabilidade dos bens;
Não haverá meação.
d) Participação final dos aquestos
DISSOLUÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL
· Judicialmente: A dissolução da União Estável deverá ser feita via ação judicial quando os conviventes tiverem filhos menores de 18 anos ou maiores incapazes, ou ainda, quando ambos não concordarem em uma separação amigável, tornando a separação litigiosa, motivo pelo qual o Poder Judiciário é o competente para solucionar as questões referentes a partilha de bens, guarda de filhos, pensão alimentícia, etc, sendo obrigatória a intervenção do Ministério Público.
	Ação de Reconhecimento e Dissolução de UE
· Definir termo inicial dd/mm/aaaa
· Definir termo final dd/mm/aaaa
· Extrajudicialmente: Nesta modalidade, o divórcio ou a dissolução de união estável são realizados em cartório na presença do casal. Somente é possível optar por essa forma de dissolução quando não haja filhos menores e o casal, de forma consensual, sem divergências, concorde com o término do vínculo, a partilha de bens e eventual pagamento de pensão alimentícia. A formalização do divórcio ou da dissolução da união estável é realizada por meio de escritura pública que, após expedida, deve ser levada ao Cartório de Registro Civil onde foi realizado o casamento ou registro da união estável para averbação.
	Escritura – lavrada em cartório, extrajudicial.
· Não pode ter filhos
· Somente de comum acordo (Consensual)
QUESTÃO
Tício procura você em seu escritório e relata que se casou com Mévia em 01/05/2013 e dessa união tiveram os filhos gêmeos, Caio e Tiburcia nascidos em 15/11/2015 e estão separados de fato desde 01/09/2019. Durante o casamento, o casal adquiriu um apartamento financiado pela Caixa Econômica Federal em 36 parcelas, sendo que, 20 parcelas já quitadas e ainda foram adquiridos com rendimentos do plano de demissão voluntária do Banco X YZ por Mévia.
	Tício relata ainda que recebeu por herança de seu pai uma fazenda no município de Paty do Alferes/RJ. Diante da situação hipotética, Tício indaga sobre as seguintes questões:
a) Como devo proceder para realizar a minha separação judicial ou meu divórcio?
Tício poderá ajuizar a ação de separação judicial consensual ou litigiosa ou o divórcio consensual ou litigioso, ambos pela via judicial por serem seus filhos menores e sendo portanto obrigatória a intervenção do Ministério Público.
	Esse entendimento doutrinário de forma minoritário entende que apesar da entrada em vigor da emenda constitucional 66/2010 não houve a revogação do instituo da separação, mas somente foram revogados os prazos para separação judicial, reconvenção em divórcio.
	Para a corrente que entende que a emenda constitucional 66/2010 revogou a separação, Tício somente poderá realizar o divórcio, sendo esta a corrente majoritária.
	Nessa hipótese da segunda corrente somente é possível a realização do divórcio consensual ou litigioso pela via judicial, pelo fato dos filhos do casal serem menores e haver obrigatoriamente a intervenção do M.P.
	É importante observar que a separação judicial ou extrajudicial não põe fim ao vinculo conjugal, mas põe fim somente ao casamento ao contrario que o divórcio põe fim ao casamento e ao vínculo conjugal.
b) Como ficará nossa partilha de bens?
O apartamento bem como as parcelas pagas e as parcelas a vencer serão partilhadas, salvo acordo em contrário escolhido pelas partes e ainda será partilhado na proporção de 50% para cada um, os dois automóveis bem como os rendimentos do Plano de demissão voluntária (P.D.V) por serem casados pelo regime da comunhão parcial de bens, onde os cônjuges são meeiros.
	Quanto a fazenda recebida por Tício por herança de seu pai, não haverá comunicabilidade entre eles pela aquisição ser a título gratuito e por tanto não são meeiros.
c) É possível que Tício tenha a guarda dos filhos? Não sendo possível como ficará determinada a guarda, a visitação e a fixação dos alimentos?
	Sim, é possível Tício ter a guarda de seus filhos desde que leve em consideração o melhor interesse das crianças que será apurado mediante estudo psico-social, ou seja, (psicologia e assistente social). Nesse caso, quando o pai tiver a guarda dos filhos caberá a mãe pagar os alimentos que serão fixados levando em consideração o binômio (necessidade possibilidade). E quanto a visitação poderá ser fixada de forma livre ou a chamada visitação padrão que é a quinzenal, geralmente nos finais de semana, ouse a situação concreta permitir poderá ser deferido a guarda compartilhada.
d) É possível Mévia pedir alimentos?
	Sim, é possível Mévia pedir alimentos, art. 1.694, CC, desde que demonstre a necessidade de quem pretende pleitear a ação, e será fixado conforme a possibilidade de quem irá pagar.
Comentário:
	Como o Cristiano não deu dica de prova, mas entendi pelos áudios da questão acima que ele basicamente vai cobrar na AV-2 os seguintes assuntos:
- Alimentos; - União Estável; - Divórcio; - Filiação; - Guarda; - Poder familiar; Regime de bens.
CASO CONCRETO – 09: Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável oferta de emprego que levou o casal a ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu que entre eles não há mais amor e decidiram se divorciar. O casal não possui filhos e lhe pergunta: para se divorciarem precisam vir ao Brasil ou podem fazer o pedido na Espanha mesmo? Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles pedir o divórcio extrajudicialmente? Explique suas respostas em no máximo seis linhas.
De acordo com a lei 12.674/13 – LINDB o divórcio poderá ser celebrado perante as autoridades consulares no exterior, extrajudicialmente, porém devem ser preenchidos os requisitos legais, que são: consenso entre as partes, a inexistência de filhos menores e incapazes, o acordo quanto à partilha de bens, a fixação ou a dispensa de alimentos entre os cônjuges, o retorno ao nome de solteiro se for o caso.
CASO CONCRETO – 10: Maria e João constituíram união estável a partir de julho de 2010, mas não formalizaram através de contrato escrito para regular as relações patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. Maria era divorciada e João apenas separado de fato de sua esposa Janaína. Em maio de 2015, Maria recebeu R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) de herança de seu tio e com este valor adquiriu em julho de 2015 um imóvel em Saquarema – Rio de Janeiro, fazendo constar na escritura a origem do valor pago pelo imóvel, bem como consta na sua declaração de imposto de renda. Em fevereiro de 2017, João e Maria se separam dissolvendo assim a união estável. João procura um advogado indagando se tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Maria em Saquarema em julho de 2015. Qual a orientação correta a ser dada a João. Responda justificadamente.
Como João e Maria não celebraram contrato ou escritura de União Estável, o regime de bens da União Estável é o da Comunhão Parcial na forma do art. 1.725, CC e, portanto a herança recebida por Maria não se comunica com João por ser aquela a título gratuito. Maria ao adquirir o imóvel em Saquarema a título oneroso e durante a União Estável se comunicaria com João se não existisse a cláusula de sub-rogação na escritura do imóvel, portanto João não é meeiro do imóvel em Saquarema.
CASO CONCRETO – 13: (X Exame OAB) Luzia sempre desconfiou que seu neto Ricardo, fruto do casamento do seu filho Antônio com e Josefa, não era filho biológico de Antônio, ante as características físicas por ele exibidas. Vindo Antônio a falecer, Luzia pretende ajuizar uma ação negatória de paternidade. A respeito do fato apresentado, responda aos seguintes itens.
a. Tem Luzia legitimidade para propor a referida ação?
Não, pois a ação deverá ser ajuizada pelo próprio pai da criança, pois se trata de ação personalíssima.
b. Caso Antônio tivesse proposto a ação negatória e falecido no curso do processo, poderia Luzia prosseguir com a demanda? Qual o instituto processual aplicável ao caso?
	Sim, pois a ação já havia sido proposta e neste caso há impacto sucessório. O instituto processual aplicável é o instituto da sucessão.
Luzia e Pedro são os pais da menor Isabela e encontram-se divorciados há cerca de um ano. Apesar do tempo transcorrido, o casal não consegue entendimento sobre o regime de convivência dos genitores com a filha, que se mantém residindo com a mãe e periodicamente, em horários estabelecidos exclusivamente pela genitora, recebe a visita do pai. Inconformado com a situação, principalmente porque sempre que visita à filha vê- se compelido a supervisão da genitora da menor que não deixa sozinhos em momento algum, Pedro promove uma ação de guarda compartilhada. Em repúdio a pretensão de Pedro, Luzia alega que a criança conta com pouca idade, apenas 3 anos, e que por isso depende excessivamente de seus cuidados e que se opõe por tais justificativas a fixação judicial da guarda compartilhada. Diante dos fatos narrados, e analisando a questão sob a perspectiva atualizada dos nossos tribunais, explique se procede a alegação de Luzia indicando os fundamentos legais.
	As alegações de Luzia não procedem pois, a pouca idade alegada por ela deve ser observada de forma concreta em cada caso levando em consideração a convivência do pai com Izabela, pois a participação do pai na vida dos filhos é inerente ao poder familiar e quanto a guarda compartilhada prevista na Lei 13.058/14 esta deverá ser estimulada desde que não haja litígio e outros requisitos para que os pais possam exercê-la.
QUESTÕES BDQ
O ARTIGO 226 DA CF/88 ELENCA VÁRIAS ESPÉCIES DE FAMÍLIA. POR ESTE MOTIVO É CONSIDERADO UMA CLÁUSULA GERAL DE INCLUSÃO, POIS OUTRAS ESPÉCIES PODERÃO VIR A SURGIR. BASEADO NO ARTIGO 226, DA CF QUAIS AS ESPÉCIES DE FAMÍLIA ESTÃO EXPRESSAMENTE ELENCADAS. ESCOLHA O ITEM CORRETO:				 							 R: A FAMÍLIA MONOPARENTAL, A DERIVADA DO CASAMENTO E DA UNIÃO ESTÁVEL.
No tocante ao Direito de Família, levando em consideração os dispositivos legais e a doutrina, está adequado afirmar que:									 R: O juiz não poderá declarar de ofício a invalidade do casamento.
Levando-se em consideração a evolução do Direito de Família no decorrer da história da humanidade, as constantes mudanças sociais, a própria vida em sociedade, pode-se afirmar que:
R: Infere-se do conceito de Direito de Família todas as relações que envolvem vínculos de sangue, afinidade e adoção, levando-se também em consideração os modelos adotados por cada família que poderá ser classificada dentre as diversas entidades familiares.
(OAB-GO 2006.3) Quanto à disciplina dada ao casamento pelo Código Civil brasileiro, pode-se afirmar que:
R: É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família.
(TJ-SC - 2010 - ASSISTENTE SOCIAL) No que se refere às relações de parentesco, assinale a alternativa correta segundo o Código Civil;
R: Bisavô e bisneto são considerados parentes em linha reta.
A adoção é:
R: um ato jurídico, em sentido estrito, de natureza complexa, excepcional, irrevogável e personalíssimo, que firma a relação paterno ou materno-filial com o adotando, em perspectiva constitucional isonômica em face da filiação biológica
(TJSC 2011 Juiz Substituto) Assinale a alternativa correta:
I. Não pode casar o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
II. É da essência do ato a certidão, de modo que o casamento somente pode ser provado por ela.
III. É nulo o casamento por violação de impedimento e anulável aquele celebrado em desacordo com as regras da idade núbil.
IV. Mesmo o casamento nulo, se celebrado de boa-fé por ambos os cônjuges, produz efeitos em relação a estes e aos respectivos filhos até a data da sentença anulatória. 		 R: Somente as proposições I, III e IV estão corretas.
Acerca da celebração do casamento, assinale a opção correta:
R: No caso de casamento de nubente com moléstia grave, este deverá ser realizado na presença de duas testemunhas, parentes ou não dos noivos.
Em se tratando de regime de comunhão parcial de bens, entram na comunhão:
R: os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges.
 (84º. Concurso MPSP 2005) Dadas as hipóteses em que: a) um dos cônjuges descobre, após o casamento, que o outro é portador do vírus HIV, contraído anteriormente ao matrimônio; e b) o marido toma conhecimento do defloramento damulher ocorrido antes do casamento (error virginitatis), é lícito afirmar tratar-se, respectivamente, de casamento:
R: Anulável e válido.
	Com relação à anulação do casamento, e com base no Estatuto da Pessoa com Deficiência ¿ Lei nº 13.146/2015 assinale a afirmativa correta:
R: A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbil poderá contrair matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou curador.
(OAB-RS 2006.2) Com relação ao regime de bens entre os cônjuges, assinale a assertiva correta:
R: No regime de comunhão universal de bens não se comunicam os bens adquiridos em sub-rogação aos herdados com cláusula de incomunicabilidade.
	Casamento poliafetivo. O primeiro casamento poliafetivo do Rio com duas mulheres e um homem foi assinado na última sexta-feira (1/4), às 11h, no 15º Ofício de Notas, no Rio de Janeiro, da tabeliã Fernanda Leitão. O funcionário público Leandro Jonattan da Silva Sampaio, 33 anos, Thais Souza de Oliveira, 21, dona de casa, e Yasmin Nepomuceno da Cruz, 21, estudante de técnica de enfermagem, oficializaram a união para facilitar o acesso aos direitos em comum, como plano de saúde. Jornal O Globo. 03.04.2016 (coluna do Ancelmo Gois) O casamento poliafetivo afeta e fere diretamente o princípio:
	
R: da monogamia
	O casamento, no ensinamento de Pontes de Miranda, é contrato solene, pelo qual duas pessoas de sexos diferentes e capazes, conforme a lei, se unem com o intuito de conviver toda a existência, legalizando por ele, a título de indissolubilidade do vínculo, as suas relações sexuais, estabelecendo para os seus bens, à sua sua escolha ou por imposição legal, um dos regimes regulados pelo Código Civil, e comprometendo-se a educar e a criar a prole que de ambos nascer. " A Teoria Contratualista reconhece que o casamento:
		R: É considerado um contrato, porém, o grande problema de se atribuir o caráter contratual (em sentido amplo) ao casamento é que a sua validade e eficácia dependeriam exclusivamente da vontade das partes e poderia Sr ele desfeito, por mero distrato.
	As causas de anulabilidade do casamento fundamentam-se:
R: Em ausência do vício da vontade: erro substancial quanto à pessoa do outro cônjuge (arts. 1.556 e 1.557, CC) e coação moral (art. 1.558, CC).
(Questão 28 127º Exame OAB-SP) Sobre os Alimentos é CORRETO afirmar que:
R: o credor de alimentos pode não exercer seu direito, todavia não poderá renunciar formalmente a ele.
(Questão 4 11º Exame OAB-RJ) Dissolvida a união estável, para obter alimentos, é indispensável que a mulher prove:
R: A necessidade dos alimentos e a possibilidade de pagamento da parte contrária;
Fixados os alimentos a favor do filho menor impúbere, com 10 anos de idade, o alimentante passou a pagar apenas 2/3 do valor da pensão, e essa prática perdurou por seis anos. A inadimplência veio a motivar a execução de sentença pela representante da criança. Em fase de embargos, o alimentante aduziu prescrição (Cód. Civil, art. 206, § 2º ) das prestações vencidas há dois anos. Em impugnação aos embargos, deverá ser arguido que:
R: a prescrição não corre contra incapazes.
(Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-SC; Prova: Juiz Substituto). Analise as seguintes assertivas sobre o regime de bens do casamento. I. No regime da comunhão parcial de bens excluem-se da comunhão os proventos do trabalho pessoal da cada cônjuge. II. No regime da separação de bens, salvo disposição em contrário no pacto antenupcial, ambos os cônjuges são obrigados a contribuir para as despesas do casal apenas na proporção dos rendimentos de seu trabalho. III. No regime da comunhão universal de bens, são excluídos da comunhão os bens herdados com a cláusula de inalienabilidade. IV. Nos regimes da comunhão parcial e da comunhão universal de bens, recusando-se um dos cônjuges à outorga para alienação de bem imóvel, cabe ao juiz supri-la, se não houver motivo justo para a recusa. V. Salvo no regime da separação de bens, é nula a fiança concedida por um dos cônjuges sem autorização do outro. É CORRETO o que se afirma APENAS em:
R: I, III e IV.

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