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Ciclo da vida é 
nascer ,crescer ,reproduzir ,envelhecer e morrer 
Conceito de idoso : idade superior a 60 anos em países em desenvolvimento e já nos países desenvolvidos a idade passa para 65 anos 
Lei numero .10.741 de 1°de outubro 2003 em art.1° é instituído o estatuto do idoso ,destinado a regular os direitos assegurados as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos brasil.
Dados da organização das nações unidas :
2005 -10,4% da população mundial
 projeta para 2050 mais de 20% do total de habitantes do planeta 
1evolução histórica do envelhecimento no brasil:
1991 - 7,3%
2000 – 8,6%
2010 – maior 10%
2Conceito de envelhecimento
“perda de funcionalidade progressiva com a idade, com o consequente aumento da susceptibilidade e incidência de doenças, aumentando a probabilidade de morte.” (MOTA; FIGUEIREDO; DUARTE, 2004)
3Teoria do envelhecimento com base genética 
processo de envelhecimento seria programado geneticamente, permitindo que organismo fosse capaz de realizar suas funções de manutenção da espécie. Umas dessas teorias mais antigas aponta que o início do envelhecimento ocorre a partir de erros nos processos de transcrição genética
4 com base em danos de origem química 
o envelhecimento decorre de danos progressivos que se acumulam no organismo e a capacidade de reparo/regeneração do organismo não acompanha a velocidade dos danos
5 com base no desequilíbrio gradual 
suporte dessas teorias está na diminuição da função de sistemas de controle do corpo, como o sistema endócrino e imunológico, o que tornaria todas as células do corpo mais vulneráveis a enfermidades.
6 com base na restrição calórica 
trata da relação entre diminuição da ingestão calórica com o processo de envelhecimento. Umas das correntes dessas teorias associa o processo de envelhecimento a redução da taxa metabólica basal, a modulação da glicemia e da insulinemia e a hormese (ação benéfica resultante da resposta do organismo a um estressor de baixa intensidade). 
7 desengajamento social teoria comportamentais e sociais 
base desta teoria está na ligação entre o corpo social e o corpo biológico. Nesse caso, o processo de desengajamento do idoso estaria associado a uma preparação para a morte. Isto é, o idoso gradativamente se deliga da sua vida social como se preparativo para sua “substituição”. 
8 da atividade e subcultura teoria comportamentais e sociais 
está baseada nas relações sociais e nas modificações das atividades realizadas decorrentes da perda de capacidades físicas. Nessa teoria, o enfoque está na mudança das atividades que o idoso realiza em decorrência, principalmente, da aposentadoria
Aula 2 – Saúde, Promoção de Saúde, Autonomia e Envelhecimento
· Atividade física x Promoção de saúde x Prevenção de doenças;
· conceito é considerado ultrapassado, pois data do final dos anos 1940 e é uma situação considerada por muitos como utópica (SEGRE; FERRAZ, 1997).
· No caso dos idosos, esta definição torna-se ainda mais complexa e difícil de ser alcançada. 
· A Organização Mundial de Saúde define o conceito de saúde como a ausência de doenças, acompanhada de uma situação de perfeito bem-estar físico, mental e social
PROMOÇÃO DE SAÚDE. 
· Começaram a ganhar força nas décadas finas do século passado;
· Heathy People 2000: National Health Promotion and Disease Prevention objectives
· Divulgado em 1990;
· Baseado em:
· aumentar o tempo de vida saudável;
· reduzir as disparidades na saúde; e
· proporcionar acesso a serviços de prevenção
HEALTH PEOPLE 2000
· Definiu 31 áreas de intervenção prioritárias;
· Atividade física e o Fitness – Nº 1
· abrange um espectro de questões de saúde pública que vão desde a prevenção de doenças e melhoria da qualidade e um estilo de vida mais saudável para todas as faixas etárias, a manutenção de um estilo de vida independente durante a velhice
COMPROMISSO PELA SAÚDE – BRASIL 2005
· 3 eixos principais:
· O Pacto em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS);
· O Pacto em Defesa da Vida; e 
· O Pacto de Gestão
PACTO EM DEFESA DA VIDA
 o fortalecimento e qualificação estratégica da Saúde da Família;
 A promoção, informação e educação em saúde com ênfase na promoção de atividade física, na promoção de hábitos saudáveis de alimentação e vida, controle do tabagismo; controle do uso abusivo de bebida alcoólica; cuidados especiais voltados ao processo de envelhecimento.
Promoção de saúde 
· vai além de prevenir e tratar doenças, mas se associa a melhoria da qualidade e do estilo de vida durante todo nosso ciclo, principalmente na velhice, fase que estamos propensos a sofrer mais tempo com estados não-saudáveis.
· vai além de prevenir e tratar doenças, mas se associa a melhoria da qualidade e do estilo de vida durante todo nosso ciclo, principalmente na velhice, fase que estamos propensos a sofrer mais tempo com estados não-saudáveis.
· CAUSAS MAIS FREQUENTES DE INTERNAÇÕES DE 
· IDOSOS NO SUS EM 2006
CAUSAS MAIS FREQUENTES DE INTERNAÇÕES DE IDOSOS NO SUS EM 2006
Autonomia 
· os idosos podem apresentar várias incapacidades que influenciam diretamente na sua capacidade de realizar suas atividades da vida diária (AVDs) com independência, influenciando diretamente na sua qualidade e autonomia de vida. 
· Autonomia de ação – noção de independência física;
· Autonomia de vontade – possibilidade de autodeterminação; e
· Autonomia de pensamentos – julgamento de situações
· 
QUESTIONAMENTOS
Quais os benefícios da prática regular de atividades físicas na saúde desta parcela da população?
Por que devemos incentivar que os idosos tenham um estilo de vida mais ativo?
BENEFÍCIOS DA PRÁTICA REGULAR DE ATIVIDADES FÍSICAS À SAÚDE FÍSICA E MENTAL
· Redução em todas as causas de morte
· Diminuição do risco de desenvolver:
· doença arterial coronariana (DAC);
· diabetes mellitus tipo 2;
· Acidentes vasculares encefálicos (AVE);
· alguns tipos de câncer;
· Redução da pressão arterial sistêmica em hipertensos;
· Melhoria do perfil de lipoprotéico, principalmente aumento o HDL-c;
· Aumenta a sensibilidade à insulina;
BENEFÍCIOS DA PRÁTICA REGULAR DE ATIVIDADES FÍSICAS À SAÚDE FÍSICA E MENTAL
· Preserva a massa óssea e reduz o risco de quedas em idosos;
· Prevenção e melhoria em casos de depressão e ansiedade de leve a moderada;
· Melhora do sentimento de bem-estar e o desempenho no trabalho;
· Melhora da função cognitiva, reduzindo o declínio cognitivo e o risco de demência.
BENEFÍCIOS DA PRÁTICA REGULAR DE ATIVIDADES FÍSICAS À APTIDÃO FÍSICA E MOTORA
· Melhoria da função cardiorrespiratória;
· Aumento da força e da massa muscular
· Auxilia na regulação da composição corporal;
· Preserva massa óssea;
· Melhora a coordenação e o equilíbrio;
· Aumenta a flexibilidade; e
· Reduz o tempo de reação.
Aula 3 – Função Cardiorrespiratória e Composição Corporal
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
Durante o envelhecimento a capacidade aeróbia sofre drásticas reduções, podendo alcançar uma diminuição de até 50% em decorrência da diminuição da atividade física habitual somada a um aumento da massa corporal 
ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO CORPORAL
· Estatura Corporal
· Massa Corporal
· Massa de Gordura
· A distribuição de gordura corporal é de grande importância nos indivíduos que estão aumentando sua massa de gordura, devido a sua estreita relação com o risco de doenças cardiovasculares e metabólicas
· ALTERAÇÕES CARDIORRESPIRATÓRIAS
· Consumo Máximo de Oxigênio (VO2máx)
· Débito Cardíaco Máximo
· Volume de Ejeção 
· Frequência Cardíaca Máxima
· Fluxo Sanguíneo Periférico
· Ventilação Máxima
O declínio do débito cardíaco máximo é o principal responsável pela redução no VO2máx
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Os métodos mais simples estão baseados nas medidas de massa e estatura corporal, circunferências ou perímetros musculares e espessura de dobras cutâneas
· Índice de Massa Corporal (IMC)
· Circunferência da Cintura
· Índice Cintura-Quadril (ICQ)
· Percentual de Gordura (G%)
· ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
· calculado dividindo a massa corporal em quilogramas pelo quadrado da estatura corporal em metros. 
CIRCUNFERÊNCIADA CINTURA
· medida com uma trena antropométrica posicionada paralela ao solo no ponto médio entre a crista ilíaca e a última costela
· ÍNDICE CINTURA-QUADRIL
ÍNDICE CINTURA-QUADRIL
· calculado pela divisão da circunferência da cintura pela circunferência do quadril, que 
· caracterizam a obesidade abdominal são maiores que 1,0 para homens e maiores que 0,85 para mulheres.
· DOBRAS CUTÂNEAS
emprega o cálculo da gordura corporal relativa (G%) através da medida da espessura de dobras cutâneas realizadas com adipômetro.
EQUAÇÃO DE ESTIMATIVA
As equações para estimativa da densidade corporal de Durnin e Wormesley (1974) para homens com idade entre 50 e 72 anos e mulheres entre 50 e 68 anos podem ser utilizadas para estimar a composição corporal em idosos.
· Para Homens:
· Dc= 1,1715 – 0,0079log10(tríceps+bíceps+subescapular+suprailíaca)
· Para Mulheres:
· Dc= 1,1319 - 0,0645log10(tríceps+bíceps+subescapular+suprailíaca)
· G%=[(4,95/Dc) – 4,5] x 100
AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
· estimativa direta do VO2máx através Testes de Esforço Graduados em ergômetros como esteira e bicicleta, utilizando análise de gases respiratórios além de testes de marcha; e/ou 
· a estimativa indireta do VO2máx através de Testes de Marcha, utilizando equações específicas 
· Os testes de estimativa indireta do VO2máx são mais utilizados, em virtude do seu baixo custo e de sua facilidade de execução
TESTE DE CAMINHADA DE 1 MILHA (1600M)
o idoso deverá caminhar o mais rápido possível, sem correr, completando o percurso no menor tempo possível
VO2máx (mLO2.kg-1.min-1) = 132,853 – 0,1692(MC) – 0,3877(I) + 6,315(sexo) – 3,2649(T) – 0,1565(FC)
Onde MC = massa corporal; I =idade em anos; sexo = 1 para homens e 0 para mulheres; T= tempo do percurso em minutos, utilizando 2 casas decimais ; e FC=frequência cardíaca ao final do percurso.
TESTE DE CORRIDA DE 12 MINUTOS
· Recomendado para idosos com melhor condicionamento cardiorrespiratório;
· Percorrer a maior distância possível no tempo determinado
· VO2máx (mLO2.kg-1.min-1) = (D – 504,9) / 44,73
· Onde D = distância percorrida em metros.
TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS
· Marcar a distância percorrida.
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS CARDIORRESPIRATÓRIOS
· Os componentes essenciais de um programa de treinamento cardiorrespiratório são:
· 1) Modo ou tipo;
· 2) Frequência;
· 3) Duração; e
· 4) Intensidade.
· A prescrição de exercícios cardiorrespiratórios para idosos não é muito diferente da recomendada para adultos jovens, com exceção da maior necessidade de monitoração durante a prática a sinais sugestivos que esforço excessivo e de alguma anormalidade 
MODO OU TIPO
· exercícios cíclicos que mobilizem os grandes grupamentos musculares. 
· Em idosos a modalidade não deve impor um estresse ortopédico excessivo no início do programa, sendo a caminhada uma excelente atividade. 
· Lembrem-se as atividades devem ser acessíveis e agradáveis! Em idosos os exercícios em grupo podem ajudar o relacionamento social.
FREQUÊNCIA DE TREINO
· o ideal é que o idoso se exercite pelo menos 3 vezes por semana e não ultrapasse 5 treinos semanais, pois aumentos maiores na quantidade de treinos propiciam pequenos benefícios e aumentam substancialmente o risco de lesões.
. DURAÇÃO DO TREINO
o risco de lesão aumenta proporcionalmente a duração do exercício, para iniciantes recomenda-se de 20 a 30 minutos de atividade contínua; ou
· dependendo do nível inicial de condicionamento que essa atividade seja intervala, em 4x5min. Em indivíduos mais condicionados a duração máxima da atividade deve ser de 60 minutos.
· Inicialmente deve-se aumentar a duração e somente depois a intensidade. Se o idoso consegue manter um exercício com facilidade por mais de 60 minutos, está na hora de rever e aumentar a intensidade!
INTENSIDADE DO TREINO
· deve-se considerar o nível inicial de aptidão, o uso de medicamentos, o risco de lesões cardiovasculares ou ortopédicas e os objetivos do programa.
· Pode ser monitorada de maneira mais simples através da frequência cardíaca e por escalas de esforço percebido. 
· É recomendada que a intensidade se mantenha entre 55/65 a 90% da FCmáx ou entre 40/50 a 85% da reserva de frequência cardíaca (RFC).
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA REDUÇÃO DA GORDURA
· Devem conter exercícios cardiorrespiratórios e contra-resistidos.
· Lembre-se para redução da gordura corporal é necessário aumentar o gasto calórico e, principalmente, reduzir a ingestão calórica
Aula 4 - Força Muscular
FORÇAS MUSCULAR E PROMOÇÃO DE SAÚDE
· A American Heart Association (2007) – o treinamento com pesos - aumenta a força e a resistência muscular, a capacidade funcional e a independência, e a qualidade de vida além de reduzir as incapacidades em pessoas com ou sem doença cardiovascular.
· ACSM (2011) - altos níveis de força muscular estão relacionados com uma significativa melhora do perfil dos fatores de risco cardiometabólicos, reduz o risco de morte por todas as causas, diminui eventos de doenças cardiovasculares, reduz o risco de desenvolvimento de limitações funcionais e de doenças não fatais
FORÇA MUSCULAR
· “a máxima quantidade de força que um músculo, ou grupo muscular, pode gerar em um padrão especifico de movimento á uma determinada velocidade”. (FLECK; KRAEMER, 1999).
MODIFICAÇÕES NA MASSA MUSCULAR
· A função muscular atinge seu ápice entre os 20 e 30 anos de idade.
· Aos 60 anos a força máxima sofre uma redução de 30 a 40% em relação ao início da idade adulta
· 
SARCOPENIA
· O processo de redução na massa muscular e na força muscular, com o envelhecimento;
· decorrente da deterioração gradual da remodelagem das unidades motoras (atrofia muscular por denervação) e da redução da produção de hormônios sexuais (testosterona e estrogênio);
· A Atrofia muscular por denervação é um processo irreversível que atinge principalmente as fibras de contração rápida (tipo II)
TESTES PARA AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR
TESTE DE PREENSÃO MANUAL – HAND GRIP
1) possibilita generalizar o ganho de força para outros grupamentos musculares;
 2) relaciona a capacidade de aplicar tensão a objetos 
praticamente imóveis e com a capacidade de elevar pesos;
 3) relacionado com um grande número de atividades diárias (abrir e fechar torneiras, carregar sacolas, apertar parafusos etc); e
 4) risco reduzido de lesões
TESTE DE LEVANTAR DA CADEIRA EM 30 SEGUNDOS
· tem por objetivo avaliar a força de membros inferiores através da medida do número máximo de ações de levantar de uma cadeira na posição sentada em 30 segundo
TESTE DE FLEXÃO DE CÚBITO
tem por objetivo avaliar a força de membros superiores através da medida da medida da maior quantidade de flexões de cúbito em 30 segundos, utilizando um halter de 2,3kg para mulheres e 3,6kg para homens.
RECOMENDAÇÕES DE PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FORÇA PARA ADULTOS
· Tipo de Exercício
· Ênfase em exercícios dinâmicos, envolvendo ações musculares concêntricas e excêntricas.
· Priorizar exercícios multiarticulares para grandes os grupamentos musculares – peitoral, ombros, costas, quadril, coxas, pernas e braços
· Exercícios monoarticulars que isolam músculos funcionalmente importantes como: abdominais, extensores lombares, tríceps sural; isquiotibiais, quadríceps e bíceps devem ser incluídos.
· Para prevenir o desequilíbrio muscular treinar os músculos agonista e antagonistas
· RECOMENDAÇÕES DE PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FORÇA PARA ADULTOS
· Número de séries
· 2 a 4 séries são recomendadas
· 1 série é suficiente para indivíduos iniciantes
· Frequência de Treino
· 2 a 3 vezes/semana, com intervalos de 48 a 72h entre as sessões
RECOMENDAÇÕES DE PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FORÇA PARA ADULTOS
Intensidade e Recuperação Intensidade
· Iniciantes: 60 a 70% de 1RM
· Intermediários: 60 a 80% de 1RM
· Experientes: >80% de 1RM
· 8 a 12RMs – carga que consiga realizar no mínimo 8 repetições e no máximo 12.
· Para treinar resistência pode-se usar cargas menores que 50% de 1RM entre 15 e 25 repetições
· Intervalo entre as séries de 2 a 3 minutos para ganho de força e hipertrofia;PARTICULARIDADES NA PRESCRIÇÃO PARA IDOSOS
· Idosos muito mal condicionados fisicamente devem iniciar o treinamento com pesos com baixa resistência entre 40-a 50% de 1RM, realizando entre 10 e 20 repetições;
· Após condicionamento estão aptos a seguir a prescrição para adultos, desde que não apresentem nenhum outro tipo de limitação;
· Devido ao maior risco de quedas e fraturas ósseas, sugere-se que seja enfatizado o desenvolvimento da potência muscular, realizando 3 séries de 8 a 12 repetições com intensidade de leve a moderada (20 a 50% de 1RM). Tal treino aumenta a força e a potência muscular, além de melhorar o equilíbrio em idosos.
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FORÇA PARA IDOSOS
Aula 5- Flexibilidade POR QUE MELHORAR A FLEXIBILIDADE EM IDOSOS?
· Envelhecimento + estilo de vida sedentário = menor flexibilidade;
· componente da aptidão física e tem grande importância na qualidade e na autonomia de vida dos idosos;
· melhora a estabilidade postural e o equilíbrio, principalmente quando combinado ao treino de força 
· importante para a realização das tarefas do dia-a-dia, como calcar sapatos, subir escadas ou colocar e retirar objetos de prateleiras
FLEXIBILIDADE
· Qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude máxima, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão (DANTAS, 1999); 
· capacidade que o indivíduo possui de mover ativa ou passivamente uma articulação ou várias articulações, em uma amplitude máxima até antes do limiar de lesão ou estresse mecânico (NEVES; SANTOS, 2003)
FATORES INFLUENCIADORES
1) Mobilidade Articular;
2) Elasticidade Muscular;
3) Plasticidade; e Maleabilidade da Pele.
elasticidade muscular contribuiu com 54,1% da perda total de flexibilidade com o envelhecimento, enquanto a mobilidade articular contribuiu com 45,9%
LIMITADORES DA FLEXIBILIDADE
Declínio da flexibilidade
· de 20% a 50% dos 20 aos 70 anos, com um aumento nesse percentual depois dos 80 anos;
· degeneração músculo esquelética e de tecidos moles, a doenças (osteoartrite, osteoporose, aterosclerose) e a falta de atividades físicas (desuso).
· redução da amplitude de movimento está ligada a deterioração das cartilagens articulares, de tendões e ligamentos, da menor produção de líquido sinovial e de alterações no próprio músculo.
MODIFICAÇÕES NOS TECIDOS MOLES
· aumento na quantidade de colágeno e a redução na quantidade de elastina. 
· cristalização do colágeno provoca aumento do diâmetro das fibras do tecido e aumento da resistência à deformação do mesmo. 
· fibras de elastina em oposição ao colágeno apresentam baixa resistência à deformação.
MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE
1) Métodos Angulares;
2) Métodos Lineares; e 
3) Métodos Adimensionais
MÉTODOS ANGULARES
os resultados são expressos em graus, utilizando equipamentos específicos como goniômetro e o flexômetro
MÉTODOS LINEARES
não mede diretamente o ângulo entre segmentos, mas expressa os resultados em escalas de distância (mm ou cm), como o banco de Wells.
TESTE DE SENTAR E ALCANÇAR – ADAPTAÇÃO COM FITA MÉTRICA
TESTE DE SENTAR E ALCANÇAR EM UMA CADEIRA
Avaliar a flexibilidade de membros inferiores
TESTE DE ALCANÇAR ATRÁS DAS COSTAS
Avaliar a flexibilidade de membros superiores
MÉTODOS ADIMENSIONAIS
não utilizam ângulos articulares ou unidades lineares, não sendo necessária a utilização de equipamentos específicos, apenas de gráficos ou de padrões de avaliação, como por exemplo os utilizados no flexitest
GRUPAMENTOS ARTICULARES A SEREM PRIORIZADOS
MÉTODOS DE TREINAMENTO DA FLEXIBILIDADE
1) Dinâmico;
2) Estático; e
3) Facilitação Neuroproprioceptiva (FNP)
4) Estático estão associados a menores riscos de lesões
Tipo de Exercício RECOMENDAÇÕES PARA TREINAMENTO DA FLEXIBILIDADE EM IDOSOS
· priorizar os exercícios estáticos;
· em indivíduos mais treinados que realizam atividades desportivas os exercícios dinâmicos são encorajados de forma gradual. 
Enfatizar as principais articulações do corpo, especialmente tronco, quadril, ombros e tornozelo. 
RECOMENDAÇÕES PARA TREINAMENTO DA FLEXIBILIDADE EM IDOSOS
Duração do Exercício 
· devem ser sustentados entre 30 e 60 segundos, na amplitude de movimento que provoque aumento da tensão ou leve desconforto.
Repetições do Exercício
 de 2 a 4 repetições por exercícios, desde que o tempo
· total mínimo de estimulação não seja inferior a 60 segundos.
Frequência de treino 
· de 2 a 3 vezes por semana é efetivo, podendo ser realizado diariamente.
· OUTRAS RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
· Realize o treino de flexibilidade após um leve aquecimento cardiorrespiratório, pois a flexibilidade é aumentada em temperaturas musculares mais elevadas.
· Realize os exercícios em duplas e em locais claros e arejados, de preferência com música suaves;
OUTRAS RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
· Priorize a duração em relação à intensidade;
· Informe aos idosos sobre a possibilidade de dor tardia (24 a 72h após a sessão).
· Inclua exercícios de alongamento em todas as sessões de treino, no aquecimento e na volta à calma, sendo que na última evite amplitudes máximas.
Aula 6
EXERCÍCIOS FUNCIONAIS
· Os exercícios funcionais vêm sendo largamente empregados por profissionais de Educação Física nos últimos anos.
· Esses exercícios apresentam como principais vantagens à possibilidade de se reproduzir mais fielmente várias de nossas atividades cotidianas.
ainda necessitam de melhor compreensão as modificações no aptidão funcional de idosos em resposta ao treinamento funcional
AUMENTO DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS
· Perda de mobilidade;
· Diminuição da força muscular;
· Aumento do tempo de reação;
· Déficit de equilíbrio
Um dos principais problemas enfrentados pelos idosos é a perda da independência funcional, decorrente da incapacidade de realizar as suas tarefas diárias sozinhos.
PREVALÊNCIA DE QUEDAS EM IDOSOS
· Turquia
· 31,9% dos idosos caíram pelo menos uma vez no último ano;
· Cataluña
· 17,9% das pessoas acima de 65 anos sofreram pelo menos uma queda nos 12 meses
· Brasil
· cerca de 30% dos idosos sofrem quedas ao menos uma vez ao ano
TREINAMENTO FUNCIONAL
· é um método de treinamento de força que estimula o desenvolvimento da capacidade funcional relacionada a padrões específicos de movimento, seja no esporte seja nas atividades diárias
· visa à redução dos desequilíbrios musculares, além da estimulação do conjunto de músculos importantes para a eficiência dos movimentos contribuindo, desta forma, para a melhoria da consciência corporal e para a prevenção de novas lesões
PROGRAMAS DE TREINAMENTO FUNCIONA
· Exercícios de Mobilidade;
· Exercícios Multiarticulares;
· Exercícios de Potência Muscular;
· Exercícios de Equilíbrio e Estabilização Postural
EXERCÍCIOS DE MOBILIDADE
· como caminhar, caminhar desviando de obstáculos, subir e descer escadas ou steps, sentar e levantar de uma cadeira etc.
EXERCÍCIOS MULTIARTICULARES
agachamentos e lunges, com a utilização de bolas suíças e bases instáveis.	
EXERCÍCIOS DE POTÊNCIA MUSCULAR
Utilização de medicine ball e kettle bell
EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO E ESTABILIZAÇÃO POSTURAL
· posição ortostática peso apoiado todo em uma perna e as pontas dos dedos da outra perna fazem apenas um toque no solo. 
· posição ortostática peso apoiado todo em uma perna e retirada da outra perna do chão
· posição ortostática peso apoiado todo em uma perna e flexão do quadril e do joelho do membro sem apoio;
· Posição ortostática com apoio unipodálico com flexão do tronco	
 CORE TRAINING
· Exercícios de estabilização postural
englobam exercícios de força, equilíbrio, agilidade e flexibilidade dos músculos que controlam o tronco e a coluna vertebral
MUSCULATURA DE CORE
· Músculos Locais 
· Responsáveis pela estabilização da coluna vertebral;
· Músculos Globais
· Responsáveis pela geração de torque e movimento da coluna vertebral
MÚSCULOS MULTÍFIDOS
Origem: Dorso do sacro, EIPS, processos mamilares das lombares, processo transverso das torácicas e processos articulares da C4 à C7 .
Inserção:Processo espinhoso de 3 a 5 vértebras acima .
Inervação: Nervos espinhais do segmento correspondente . 
Ação: Estabilização e extensão da coluna vertebral. 
MÚSCULO TRANSVERSO DO ABDOME
Origem: Face interna das últimas 6 cartilagens costais, fáscia toracolombar, crista ilíaca e ligamento inguinal 
Inserção: Linha alba e crista do púbis 
Inervação: 5 últimos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal 
Ação: Aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna lombar
ETAPAS PARA PREPARAÇÃO DO CORE
· criação e manutenção de uma postura neutra: nesta posição orelhas, ombros, quadril, joelhos e tornozelos estão alinhados
· Ativação do Core – aprender como ativar os grupos musculares do Core, que são divididos em:
· Unidade Inferior – composta pelos músculos do assoalho pélvico e pelo Transverso do Abdome.
· Estabilizadores Posturais – incluem os músculos do dorso, glúteos, isquiotibiais e adutores do quadril.
· Integração da postura neutra com a ativação do Core
Ativação da unidade inferior do Core 
Ativação da unidade inferior do Core 
Ativação dos Estabilizadores
EXERCÍCIOS ABDOMINAIS
EXERCÍCIOS PARA EXTENSORES DA COLUNA E DO QUADRIL
PONTES FRONTAIS
PONTES LATERAIS
RECOMENDAÇÕES
· levar em consideração as capacidades físicas dos idosos e algum tipo de lesão associada;
· Os exercícios sempre devem ser iniciados pela sua forma mais simples de execução;
· aumente o grau de solicitação, não só em relação ao intensidade do esforço, mas principalmente em relação a complexidade do movimento.		
Movimentos mais complexos promoverão um maior desenvolvimento da capacidade e da coordenação motora dos idosos
Aula 7
DOENÇAS NEUROLÓGICAS
Os distúrbios neurológicos incluem uma ampla gama de doenças, como a epilepsia, dificuldades de aprendizagem, distúrbios neuromusculares, autismo, distúrbio de déficitde atenção, tumores cerebrais e paralisia cerebral. esta aula será direcionada para doenças de Alzheimer e Parkinson, a depressão e a esclerose múltipla, mais incidentes em indivíduos idosos
Estudos realizados nos últimos 20 anos, relatam que o exercício físico regular gera efeitos positivos em indivíduos acometidos por diversas doenças neurológicas com Parkinson, Alzheimer,Epilepsia e Acidente Vascular Encefálico – AVE
DEPRESSÃO
é a doença psiquiátrica com mais alta prevalência na velhice, estando relacionada a alterações funcionais,
moleculares e estruturais no cérebro Na população mundial - Incidência é estimada em aproximadamente 17%.No Brasil - aproximadamente 10 milhões de idosos sofrem de depressão. Incidência de depressão e inversamente proporcional ao nível de atividade física; caracteriza-se pela alteração essencial do humor, que pode ser deprimido ou irritável, ou pela perda de prazer pelas atividades em geral, além de outras alterações no sono, no apetite e na psicomotricidade
PRINCIPAIS EFEITOS FISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO
Desenvolvimento da Neurogênese do hipocampo – ação similar a drogas antidepressivas e terapia eletroconvulsiva; alterações no fluxo sanguíneo e no metabolismo do córtex pré-frontal (área relacionada com atenção, psicomotricidade, capacidade executiva e tomada de decisão);hiperatividade da região subgenual pré-frontal cortical (que gera pensamentos tristes) aumento do metabolismo de glicose em várias regiões límbicas, com ênfase na amígdala (aprendizado emocional); aumenta liberação de serotonina, dopamina e nor-adrenalina
BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO
É uma diversão temporária em face ao estresse diário;
Oportunidade de interação social;
Propicia uma oportunidade de auto-controle;
Aumento da temperatura durante a atividade pode levar a
reduções nas tensões musculares;
Melhorias no humor podem ser alcançadas através da
liberação de opióides endógenos;
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO FÍSICO PARA IDOSOS COM
DEPRESSÃO
as intervenções de caminhada e corrida são os tipos de tratamento mais utilizados para níveis graves de depressão; duração mínima de 30 minutos. Intensidade entre 50-60% da RFC ou 12 a 4 na escala de Borg duração do exercício é o parâmetro mais importante para gerar melhoras no quadro do idoso, ou seja quanto maior o tempo gasto na atividade melhores são os resultados
DOENÇA DE ALZHEIMER (DA)
A prevalência da DA em indivíduos menos de 65 anos é menor que 1%;
Entre 65 e 85 anos aumenta para 5 a 10%;
mais de 85 anos atinge a 30 a 40%.
é uma doença cerebral degenerativa, caracterizada por perda progressiva da memória e de outras funções cognitivas, que prejudicam o paciente em suas atividades de vida diária e em seu desempenho social e ocupacional
DOENÇA DE ALZHEIMER
- atrofia cerebral, e em áreas mesiais do lobo temporal, como hipocampo e córtex entorrinal (associadas ao processamento de memória recente); e- atrofia do núcleo de Meynert que são responsáveis pela produção de acetilcolina.,
BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA DOENÇA DE ALZHEIMER
Friedman e Tappen (1991) encontraram melhoras cognitivas em idosos que praticaram 30 minutos de caminhada com conversação simultânea durante 10 semanas. Palleschi et al. (1996) relataram que mulheres idosas que praticaram 20 minutos de atividade em cicloergômetro a
70% da FCmáx, 3 vezes por semana, durante 3 meses, apresentaram ganhos significativos na atenção e em funções cognitivas globais Um dos principais benefícios da atividade física regular é o aumento da perfusão no encéfalo, o que poderia estar associado à melhora da cognição
DOENÇA DE PARKINSON (DP)
descrita em 1817 por James Parkinson
é caracterizada pela rigidez, bradicinesia (movimentos
lentos), micrografia (redução do volume e do tamanho da
letra), expressões como máscaras, anormalidades posturais
e um tremor quando em repouso.
A DP é a segunda doença neurodegenerativa mais comum em
idosos, com prevalência estimada de 3,3% no Brasil
ANORMALIDADES POSTURAIS NA DOENÇA DE PARKINSON
FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA DE PARKINSON (DP)
ocorre uma degeneração dos neurônios contendo neuromalanina no tronco
cerebral e muitos dos neurônios sobreviventes contêm inclusões proteináceas citoplasmáticas
eosinofílicas (corpos de Lewy).
No aparecimento dos sintomas a substância negra já perdeu aproximadamente
60% dos neurônios dopaminérgicos
SINTOMAS NÃO MOTORES ASSOCIADOS À DOENÇA DE PARKINSON
Depressão ,Demência ,Ansiedade,Alucinações, ilusões, psicose,Perda de peso,Transtornos do sono Disfunção autonômica,Disfunção sexual e Apatia
DOENÇA DE PARKINSON
Pacientes que desenvolvem a DP em idade mais avançada tem maiores riscos de desenvolver demência do que os indivíduos que manifestaram a moléstia mais precocemente; a depressão pode ser fator de risco para o desenvolvimento de demência associada à DP;
RECOMENDAÇÕES DE EXERCÍCIO
o programa de atividades deve começar nos estágios iniciais da doença e seja continuado;
iniciar com exercícios aeróbios; incluir atividades de flexibilidade, força e equilíbrio
ESCLEROSE MÚLTIPLA (EM)
é uma doença crônica, caracterizada por múltiplas áreas de
inflamação, desmielinização e formação de cicatrizes gliais
(esclerose) na substância branca do sistema nervoso central;
Embora a causa da EM não seja conhecida, acredita-se que
sua origem seja autoimune, mediada pela atividade das
células T que atacam a mielina.A redução da bainha de mielina no axônio dos neurônios
provocará redução da velocidade ou bloqueio na condução do
impulso nervoso
ESCLEROSE MÚLTIPLA (EM)
RECOMENDAÇÕES DE EXERCÍCIOS
prescrição inicial do exercício deve ser bastante cuidadosa levando em consideração o nível de aptidão física do idoso.Deve-se priorizar atividades aeróbias de baixa a moderada
intensidade (40% a 60% da FC de reserva);Frequência de 2 a 3 vezes por semana;
Duração entre 10 e 40 minutos, de acordo com o nível do paciente.Como progressão deve-se aumentar inicialmente o tempo e a frequência semanal do exercício Para a força as recomendações seguem a de idosos saudáveis, contudo a frequência semanal não deve ultrapassar 3X/sem e que se priorize exercícios de membros inferiores, devido a acentuada redução na força da extremidade inferior emidosos com EM
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
englobam um conjunto de doenças do aparelho circulatório
que afetam o coração (doenças centrais) e os vasos
sanguíneos (doenças periféricas), podendo ser divididas em:
doença isquêmica do coração;
acidente vascular encefálico;
doença vascular periférica;
insuficiência cardíaca;
doença cardíaca reumática; e
doença cardíaca congênita
A organização mundial de saúde inclui a hipertensão arterial
sistêmica (HAS) como um tipo de doença cardiovascular (WHO,
2012)
Aula 8
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
a insuficiência cardíaca é a principal morbidade hospital arde pacientes a partir de 60 anos
de idade no SUS o aumento do número de mortes, principalmente por doença arterial coronariana (linha roxa) e acidente vascular encefálico (linha vinho) com o envelhecimento.
DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
é causada pela aterosclerose (processo de deposição de placas gordurosas nas paredes das artérias coronarianas), que causam um estreitamento da luz arterial
ANGINA
OBSTRUÇÃO DA ARTÉRIA CORONARIANA
Fatores de Risco positivos
Critérios para definição
Idade Homens ≥ 45 anos e Mulheres ≥ 55 anos
História Familiar ,Infarto do miocárdio, revascularização
do miocárdio ou morte súbita antes do 55 anos no pai ou outro parente de 1º grau do
sexo masculino, ou antes dos 65 anos na mãe ou outro parente de 1º grau do sexo
feminino.
Tabagismo
Indivíduos fumantes ou que pararam de fumar a menos de 6 meses e fumantes
passivos.
Estilo de Vida Sedentário
Não realizaram atividade física moderada por pelo menos 30 minutos, 3 vezes por semana, nos últimos 3 meses
FATORES DE RISCO PARA DAC
Fatores de Risco positivos
Critérios para definição
Obesidade,Índice de massa corporal > 30kg/m2 ou
circunferência da cintura >102 cm para
homens e >88cm para mulheres.
Hipertensão Arterial
Pressão arterial sistólica >140mmHg e/ou diastólica >90mmHg, medidas e duas
ocasiões, ou uso de medicamento
anti-hipertensivo.
Dislipidemias
Lipoproteína de baixa-densidade (LDL-C) ≥130mg/dL ou Lipoproteína da
alta-densidade (HDL-C) < 40mg/dL ou uso de medicamento para redução de lipídios.
Se usar apenas o colesterol total estiver disponível considerar ≥200mg/dL.
Pre-diabetes
Glicemia em jejum ≥ 100mg/dL, porém < 126mg/dL ou intolerância a glicose.
EXEMPLO
Um indivíduo de 60 anos de idade sem nenhum outro fator de risco e HDL-C>60mg/dL, terá seu fator de risco idade cancelado. Sendo considerado então, sem risco de DAC.
É importante frisar que valores de HDL-C>60mg/dL são considerados um fator de risco negativo, pois altas concentrações de HDL-C diminuem o risco de DAC. Neste caso,deve-se diminuir um fator de risco positivo
EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE OS FATORES DE RISCO
redução das pressões arteriais sistólica e diastólica em
repouso;
Aumento da lipoproteína de alta densidade (HDL-c);
Diminuição da trigliceridemia;
Redução do percentual de gordura corporal e da gordura
intra-abdominal
Aumento da tolerância à glicose; e redução das
necessidades de insulina.
Redução da aderência e da agregação plaquetária
EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE OS FATORES DE RISCO
EFEITOS DO EXERCÍCIO PARA INDIVÍDUOS COM DAC
Aumento da capacidade funcional – o consumo máximo de
oxigênio pode aumenta em média 20% em pacientes com
DAC após 3 meses de treinamento.
Diminuição dos sintomas de isquemia do miocárdio – o
exercício físico provoca redução da frequência cardíaca
submáxima para determinada carga de trabalho, com isso
retarda o limiar para aparecimento de sintomas da doença,
como a angina;
Antes de iniciarmos um programa de exercícios para
indivíduos com DAC é imprescindível a autorização do médico
acompanhante
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Um programa de reabilitação cardíaca compreende,
comumente, 3 fases:
Fase I (período de internação);
Fase II (primeiros 3 meses após a alta hospitalar); e
Fase III (após 3 meses de alta)
Profissional de Educação Física atua de forma mais efetiva nas
fases II e III.
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Prescrição
Fase I
(paciente internado)
Fase II
(alta a 3 meses)
Frequência
2-3x/dia
1-2x/dia
Intensidade
IAM: FCR + 20bpm
CR: FCR + 20bpm
IAM: FCR + 20bpm ou EEP
13
CR: FCR + 20bpm
EEP 13
Duração
IAM: 5 a 20 min
CR: 10 a 20 min
IAM: 20 a 60 min
CR: 20 a 20 min
Atividade Amplitude de movimentos;
Esteira; bicicleta
subir escadas
Amplitude de movimentos;
Esteira (caminhada e
caminha-trote);bicicleta
cicloergômetro de braços;
Exercícios calistênicos; e
Exercícios com pesos.
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Prescrição
Fase III
(após 3 meses)
Adultos saudáveis
Frequência
3-5x/semana
3-5x/semana
Intensidade
60 a 85%FCM
60 a 85%FCM
Duração
30 a 60 min
20 a 60 min
Atividade
Caminhada;
Ciclismo;
Trotes;
Natação;Exercícios calistênicos;
Exercícios com pesos; e Esportes de resistência.
Caminhada; Ciclismo;
Corridas;Natação; 
Exercícios calistênicos;
Exercícios com pesos; e Esportes de resistência.
TREINAMENTO COM PESOS
Equipamento: elásticos, halteres, dumbells e máquinas.
Intensidade: 12 a 15 repetições realizadas de maneira
confortável; Aumentar a carga em 5% após o paciente conseguir
realizar as repetições com facilidade; indivíduos de baixo-risco
pode realizar de 8 a 12 repetições preferindo exercícios
multi-articulares;
Frequencia: de 2 a 3 vezes/semana com intervalo de 48h;
Progressão: aumentar lentamente a carga com a adaptação ao programa. Recomenda-se um aumento na carga de 1 a 2kg por semana para membros superiores e de 2 a 5kg para membros
inferiores.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais Nos últimos 20 anos estudos apontaram uma prevalência de HAS acima de 30%, alcançando mais de 50% entre 60 e 69 anos e 75%acima de 70 anos.
MODIFICAÇÕES NOS HÁBITOS DE VIDA
EFEITOS HIPOTENSIVOS DO EXERCÍCIO
redução da atividade nervosa simpática;
aumento da excreção urinária de sódio;
diminuição da atividade da renina plasmática;
aumento da secreção de prostaglandina E; e
diminuição da insulina plasmática.
EXERCÍCIOS CARDIORRESPIRATÓRIOS X CONTRA-RESISTIDOS
Comparação entre as magnitudes do efeito hipontensor
pós-exercício aeróbio e pós-exercício com pesos não mostram
diferenças entre os exercícios.
Resposta hipotensora independe da intensidade, sendo
dependente da duração.Quanto maior a duração maior a redução.
exercícios aeróbios a resposta hipotensora pós-exercício
foi encontrada em durações entre 20 e 60 minutos;
exercícios com pesos as respostas foram encontradas em
durações entre 15 e 60 minutos .
CONSIDERAÇÕES NA PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS
somente iniciar um programa de exercícios após autorização
por escrito do médico acompanhante;não iniciar a sessão de treino se a pressão arterial estiver
maior que 160x105mmHg (SBC/SBH/SBN, 2009), já o ACSM (2009) preconiza os valores de 200x110mmHg;
o uso de beta-bloqueadores mascara a resposta da frequência cardíaca ao esforço, devendo utilizar as escalas de esforço percebido para monitorar a intensidade; medicamentos anti-hipertensivos como vasodilatadores, beta-bloqueadores e bloqueadores de canal de cálcio podem potencializar a hipotensão pós-exercício, nestes indivíduosdeve-se prolongar e monitorar a fase de resfriamento ouvolta-à-calma; e evitar a manobra de Valsalva.
CONSIDERAÇÕES NA PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS
somente iniciar um programa de exercícios após autorização por escrito do médico acompanhante;não iniciar a sessão de treino se a pressão arterial estiver
maior que 160x105mmHg (SBC/SBH/SBN, 2009), já o ACSM (2009) preconiza os valores de 200x110mmHg;
aula 9
DOENÇAS REUMATOLÓGICAS
São problemas de saúde que acometem as articulações e estruturas ósteo-musculares adjacentes, associados à dor e rigidez articular Entre as doenças reumáticas mais comuns em idosos podemos destacar a artrite reumatoide,a osteoartrite e a osteoporose.
ARTRITE REUMATÓIDE
É uma das doenças crônicas mais comumente relatadas,acometendo cerca de
1% da população mundial, sendo caracterizada como uma doença sistêmica,
de curso progressivo,tendo com principal manifestação a inflamação articular
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA ARTRITE REUMATÓIDE
rigidez pela manhã, ou dor pela manhã ou dor ao movimentar a articulação afetada;
histórico ou observação de edema da articulação;
palpação de nódulos subcutâneos;
resultados positivos de testes laboratoriais;
detecção de alterações radiográficas ou histológicas da articulação afetada Entre as doenças reumáticas mais comuns em idosos podemos destacar a artrite reumatoide, a osteoartrite e a osteoporose.
CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA ARTRITE REUMATÓIDE
Classe I – capacidade completa de desempenhar todos os
seus trabalhos usuais;
Classe II – capacidade adequada de desempenhar atividades
normais, embora com certa incapacidade, desconforto ou
limitação dos movimentos;
Classe III – capacidade limitada de desempenhar ocupações
usuais ou cuidados próprios; e
Classe IV – grandemente ou totalmente incapacitado.
EXERCÍCIO FÍSICO E ARTRITE REUMATÓIDE
Consenso Brasileiro para Diagnóstico e Tratamento da Artrite Reumatóide recomenda que os programas de exercícios envolvam:
atividades aeróbias, exercícios resistidos, alongamentos e relaxamento e que essas atividades devem ser estimuladas observando-se os critérios de tolerância ao exercício e à fadiga
Até a última década do século passado o exercício físico era contraindicado para portadores de AR, pois acreditava-se que aumentaria a severidade da inflamação e o dano tecidual
PRESCRIÇÃO DE EXERCICIOS
pacientes da classe I conseguem desempenhar a maioria dos exercícios, desde que a doença esteja em remissão.exercícios mais intensos como corridas ou esportes com raquete,colocam uma pressão excessiva na articulação afetada podendo agravar a situação.Indivíduos da classe II e III conseguem realizar exercícios com pouca sobrecarga, como caminhadas e bicicleta ergométrica.É aconselhado reduzir a sobrecarga em períodos de pioras da doença.Para pacientes da classe IV o exercício físico é difícil de ser
realizado.Em algumas situações é possível realizar atividades na água com estes pacientes.
OSTEOARTRITE
A artrite é uma doença inflamatória das articulações.Estima-se que mais de 70% de indivíduos com mais de 65 anos de idade apresente esta condição, nos Estados Unidos;(BROOKS et al, 2000).É a forma mais comum de artrite, e a Organização Mundial da Saúde estima que 25% dos indivíduos acima de 65 anos sofrem de dor e incapacidade associadas a esta doença.Essa doença na articulação do quadril atinge 20% das pessoas com mais de 55 anos de idade, embora seja menos comum que na articulação do joelho
PRINCIPAIS ARTICULAÇÕES AFETADAS
TRATAMENTO DA OSTEOARTRITE
Modificações no Estilo de Vida – Exercícios para fortalecer a musculatura, redução do peso corporal para reduzir a pressão sobre ossos e articulações;
Tratamento da Dor – Tratamento fisioterápico e farmacológico;Educação do Paciente – informar o paciente sobre a doença fornecer ferramentas para auxiliá-lo a superar a dor.Essa doença na articulação do quadril atinge 20% das pessoas com mais de 55 anos de idade, embora seja menos comum que na articulação do joelho
OBJETIVOS DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS
Preservação ou restauração da amplitude de movimentos e da
flexibilidade de cada articulação afetada;
Aumento da força e da resistência musculares para melhorar
a estabilidade articular;
Aumento da aptidão aeróbia para melhorar o estado
psicológico e diminuir o risco de doenças.
A prescrição de exercícios para indivíduos com osteoartrite
incluem exercícios de amplitude de movimento e força. Além
disso, exercícios com baixa sobrecarga articular como a natação
também são recomendados
OSTEOPOROSE
é uma doença metabólica do
tecido ósseo, caracterizada por
perda gradual da massa óssea,
que enfraquece os ossos por
deterioração da
microarquitetura tecidual
óssea, tornando-os mais frágeis
e suscetíveis a fraturas
TIPOS DE OSTEOPOROSE
1) Tipo I ou Pós-menopausa – se inicia após a menopausa, por
volta dos 50 a 60 anos, provocando perda óssea mais
significativa no tecido esponjoso. Os locais mais comuns de
fratura são punho e as vértebras; e
2) Tipo II ou Senil – se inicia após os 70 anos, provocando
perda óssea significativa no tecido esponjoso e no tecido
compacto. Os locais mais comuns de fratura são quadril e as
vértebras
A prescrição de exercícios para indivíduos com osteoartrite
incluem exercícios de amplitude de movimento e força. Além
disso, exercícios com baixa sobrecarga articular como a natação
também são recomendados
PREVALÊNCIA
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS):
1/3 das mulheres brancas acima de 65 anos são portadoras da
osteoporose.
Apesar de ser uma doença predominante em mulheres, ela também
atinge os homens, estimando-se que cerca de 1/5 dos homens brancos
acima de 60 anos têm 25% de chance de adquirir uma fratura
osteoporótica.
Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS)
6% da população brasileira com mais de 40 anos referia ter o
diagnóstico médico de osteoporose.
Martini et al (2009) reportaram que
dos 54.369 indivíduos entrevistados, 4,4% referiram ter o diagnóstico
médico de osteoporose, especialmente as mulheres (7% versus 1,3%
dos homens).
TECIDO ÓSSEO
é bastante forte, sendo uma das estruturas mais rígidas do corpo
humano.formado pelos minerais cálcio e fosfato, que junto com
colágeno são responsáveis por aproximadamente 70% do tecido ósseo. agua perfaz o restante da constituição.
ADAPTAÇÕES DO TECIDO ÓSSEO
FATORES DE RISCO PARA A OSTEOPOROSE E FRATURAS
principal forma da prevenção da osteoporose é alcançar o maior pico de
massa óssea na idade adulta, através de alimentação adequada e estímulos
adequados ao sistema esquelético, alcançados através da atividade física.
idade pós-menopausa história prévia de fratura após os cinqüenta anos raça caucasiana ou asiática história familiar de osteoporose baixo peso ingestão deficiente de cálcio
menopausa precoce baixa exposição ao sol menarca tardia doenças que afetem o metabolismo ósseo, como o hiperparatireoidismo primário e o uso crônico de corticosteroide sedentarismo;
EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO
forças tensivas e compressivas sobre os tecidos ósseos
estimula a remodelagem óssea, principalmente a atividade
dos osteoblastos.
sobrecarga mecânica de compressão é o fator exógeno mais
importante a afetar o desenvolvimento ósseo.
Durante a contração muscular as forças tensivas agem
diretamente sobre os ossos para produzir o movimento
esperado, com isso a prática de atividades física aumenta os
estímulo de tensão sobre os ossos.
Os estímulos de compressão são alcançados a partir da ação
força peso (gravidade X massa corporal) e da carga
sustentada.
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS
para melhorar a condição cardiorrespiratória, dar preferência a atividades que o indivíduo vença a resistência do peso corporal (caminhada e corrida, se possível);
para aumentar a força e a massa óssea, exercícios com pesos que estimulem tanto a tensão quanto a compressão óssea. indivíduos com estado mais avançado da doença é recomendado
cuidado na aplicação de estímulos de compressão óssea. Com isso atividades realizadas em ambiente aquático passam a ser mais indicadas
DIABETES MELLITUS
O diabetes mellitus (DM) é um grupo de doenças metabólicas
caracterizada pele elevação da taxa de glicose no sangue,
podendo ocorrer devido a uma falta relativa ou
insensibilidade do hormônio insulina.
No Brasil esta doença custa aos cofres públicos em torno de
U$3,9 bihões/ano, sendo que modificações nos hábitos de vida
podem reduzir o aparecimento desta doença.
TIPOS DE DIABETES MELLITUS
Diabetes Mellitus Insulino-Dependente (DMID)
também chamado de Tipo I ou infanto-juvenil;
causado por uma deficiência na produção de insulina, ou
por destruição da células produtoras de insulina por
reações auto-imunes.
Diabetes Mellitus Não-Insulino Dependente (DMNID)
tambémchamado de Tipo II ou Maturidade;
caracterizado pela deficiência na utilização da insulina
devido a redução na sensibilidade dos receptores de
insulina nas células –alvo.
Neste tipo de diabetes a insulina é produzida e liberada,
mas não é capaz de realizar sua função.
FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA
PREVALÊNCIA DO DMNID NO BRASIL
30 - 39
40 - 49
50 - 59
60 - 69
Do total de casos de diabetes mellitus o tipo I responde por
apenas 5 a 10%, enquanto o tipo II é o mais prevalente,
principalmente em idosos.
PRINCIPAIS SINTOMAS DO DM
hiperglicemia em jejum;
glicosúria (presença de glicose na urina);
poliúria (aumento da micção);
polidpsia (aumento da sede);
polifagia (aumento da fome); e
perda de peso
No diabético, devido à falta da insulina podem ocorrer: 1)
hiperglicemia; 2) aumento da mobilização de gorduras; e 3)
depleção de proteínas nos tecidos corporais.
DIABETES E MORBIDADES
Primeira causa de cegueira adquirida Primeira causa de ingresso nos programas de diálise no primeiro mundo e entre as 3 causas mais freqüentes na América Latina Importante determinante de amputações de MMII
Entre os principais fatores de risco cardiovascular
BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS
Controle da glicemia;
Melhoria na sensibilidade à insulina e menor requisição
medicamentosa;
Prevenção de doenças cardiovasculares;
Redução do risco de hipertensão arterial;
Redução da gordura corporal;
Redução do estresse;
Aumento da tolerância a glicose de 24 a 48h após o
exercícios.
Antes de iniciar um programa de exercícios é recomendado que o
diabético esteja com a doença controlada e tem autorização
médica.
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS CARDIORRESPIRATÓRIOS
Tipo
Aeróbio que não imponha grande stress ortopédico
Freqüência
3x/semana
Intensidade
40 – 70%VO2máx
Duração
30 a 60 minutos
O diabetes mellitus tipo II está associado à obesidade, com isso
um dos principais objetivos do programa de exercícios é reduzir
a gordura corporal, provocando melhora na sensibilidade nos
receptores musculares à insulina.
.
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS COM PESOS
Tipo – uma vez que muitos pacientes apresentam
comorbidades, pode ser necessário adequar os exercícios.
Enfatizar a técnica adequada, reduzir a força de preensão nos
equipamentos e evitar a manobra de Valsalva.
Frequencia 2 a 3 dias por semana com intervalo de 48h entre
as sessões;
Intensidade: 2 a 3 séries de 8 a 12 repetições máximas
Tempo: 8 a 10 exercícios multi-articulares para os principais
grupamentos musculares.
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA
Monitorar a glicemia no início do programa de exercícios Aplicar insulina em grupamentos que não serão exercitados Evitar exercício durante o pico de ação da insulina Comer CHO antes e durante exercícios de longa duração Idealmente 15g adicionais para uma hora de exercício, ou, para exercícios intensos ou prolongados, de 15 a 30g a cada hora;Conhecer os sinais e sintomas de hipo e hiperglicemia Fazer exercícios acompanhado Calçados apropriados e higiene dos pés Antes de iniciar um programa de exercícios é recomendado que o diabético esteja com a doença controlada e tem autorização médica.
SINTOMAS
 HIPOGLICEMIA HIPERGLICEMIA
 Sonolência Vômitos em jato;
Náuseas e vômitos Taquipnéia
Dormência nos lábios e na língua Aumento da poliúria e da polidpsia
Sudorese e palidez Hálito de “maçã passada”
Confusão mental e distúrbios da
Palavra Secura na boca
Diplopia Sonolência
Hipotermia Perda de consciência
IMC (kg/m
2
)ClassificaçãoGrau de
Obesidade
Risco de Doença
<18,5Magreza0Elevado
18,5 – 24,9Normal0Normal
25 – 29,9SobrepesoIElevado
30 – 39,9ObesidadeIIMuito Elevado

 40,0
Obesidade GraveIIIMuitíssimo
Elevado
Risco associado a complicações metabólicas 
 Aumentado Muito aumentado 
Homens 
 94 cm  102 cm 
Mulheres 
 80 cm  88 cm 
)

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