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SINAIS VITAIS
Profª: Ms. Giselle Cristina
Sistematização do Cuidar 1
As medições mais frequentes obtidas pelos
profissionais de saúde são temperatura, pulso, respiração e
pressão arterial. São indicadores do estado de saúde, que
revelam a eficácia das funções corporais circulatória,
respiratória, neural e endócrina, e devido a sua importância
são chamados de sinais vitais (SSVV).
Os sinais vitais fazem parte da base de dados que o
enfermeiro coleta durante a avaliação. Quando os sinais
vitais são obtidos, o enfermeiro deve entender e interpretar
seus valores, comunicar os achados e iniciar as
intervenções conforme necessário.
Sinais vitais compreendem a mensuração da
temperatura, pulso, pressão arterial, frequência respiratória
e de acordo com a necessidade saturação de oxigênio.
Orientações quanto à verificação dos sinais vitais:
O enfermeiro é responsável pela avaliação dos sinais vitais.
O equipamento deve ser funcional e adequado, de acordo com a 
condição e características do cliente.
Deve-se conhecer a faixa de normal dos SSVV do cliente.
Conhecer a história clínica do cliente, terapias e medicamentos 
prescritos.
Controlar ou minimizar fatores ambientais que possam alterar os SSVV.
Usar um método organizado e sistemático para aferir os SSVV.
Abordar o cliente de forma a não alterar os SSVV.
Utilizar aferição dos SSVV para determinar indicação na administração 
de medicamentos.
Analisar o resultado dos SSVV.
Faixas de sinais vitais normais através do Ciclo Vital (de acordo com 
Craven e Hirnle em Fundamentos de Enfermagem – Saúde e Funções 
Humanas, 4ª edição, 2006).
PULSO RESPIRAÇÕES TEMPERATURA
(ºC)
Pressão 
Arterial 
Sistólica
(mmHg)
Pressão 
Arterial 
Diastólica
(mmHg)
Neonato
(> 96h)
70 - 190 30 - 60 35 - 37,5 60 - 90 20 - 60
Lactente
(> 1 mês)
80 - 160 30 - 60 37,4 - 37,6 74 - 100 50 - 70
Criança de
1 a 3 anos
80 - 130 24 - 40 37,2 - 37,6 80 -112 50 - 80
Pré-escolar 80 - 120 22 - 34 37 - 37,2 82 - 110 50 - 78
Escolar 75 - 110 18 - 30 36,6 - 37 84 - 120 54 - 80
Adolescente 60 - 90 12 - 20 36,1- 37,2 94 - 140 62 - 88
Adulto 60 - 100 12 - 20 36,1 - 37,2 90 - 140 60 - 90
Idoso
(>70 anos)
60 - 100 12 - 20 35 - 37,2 90 -140 60 - 90
ATENÇÃO:
Respiração no adulto: 12-20 ou 16-20 incursões
respiratórias/minuto (irpm) dependendo da literatura.
Temperatura
A temperatura corporal é a diferença entre a
quantidade de calor produzido pelos processos corporais e
a quantidade de calor perdido para o ambiente externo.
A temperatura do interior do corpo
permanece constante, dentro de uma variação
de aproximadamente 0,60C, mesmo quando
exposto a extremo frio ou calor. Isso ocorre,
pois o ser humano é Homeotérmico (Produz e
dissipa calor mantendo a temperatura estável).
■ A temperatura corporal varia conforme a hora do dia -
Ritmo circadiano. Máximo durante o anoitecer (17h e
19h) e mínima no início da manhã, 3h. A temperatura
pode variar 0,5 a 1ºC.
■ Controle comportamental: os seres humanos agem
voluntariamente para manter a temperatura corporal
confortável.
Regulação: mecanismos fisiológicos e
comportamentais
- Controle neural e vascular: hipotálamo
- Hipotálamo anterior controla a perda de calor
- Hipotálamo posterior controla a produção do
calor
O centro de regulação do calor é o chamado termostato
hipotalâmico. Existem receptores para sensações de calor e
frio que se encontram logo abaixo da superfície cutânea.
Fluxo sanguíneo cutâneo - uma pequena parte desse fluxo
atende a nutrição da pele e a maior parte atende ao
mecanismo de controle da temperatura corporal (50 ml/min
a 3 litros/min). Perda de calor por radiação, condução (ar e
objetos) e evaporação.
Fisiologia:
Calor produzido – Calor perdido = Temperatura
corporal
Fisiologia da Perda de Calor
■ Hipotálamo anterior - Sistema nervoso
parassimpático - vasodilatação da pele
diminuição da produção dos hormônios
tiroidiano + diminuição do tônus muscular +
Sudorese + aumento da frequência respiratória
diminuição da temperatura corporal
Fisiologia da Produção de Calor
Hipotálamo posterior - Sistema nervoso
simpático - aumenta o metabolismo 
vasoconstrição da pele + tremor muscular
+ piloerecção + diminuição da sudorese +
aumento da produção dos hormônios
tiroidiano  aumento da temperatura
corporal
Perda de Calor = exposição ao ambiente e estrutura da
pele (radiação, condução, convecção, evaporação,
diaforese)
Os valores térmicos aumentam em condições como:
refeições, exercícios intensos, gravidez ou ovulação.
Os valores térmicos diminuem em condições como:
ingestão de bebidas geladas, temperaturas exteriores
frias, hemorragia, inanição...
Fatores que afetam a temperatura corporal: idade (recém-
natos, idosos), exercícios, nível hormonal (ovulação-  da
progesterona), ritmo circadiano (muda de 0,5 a 1ºC),
estresse ( metabolismo), ambiente.
A perda de calor ocorre principalmente através da pele e
pulmões.
Instrumento para aferir a temperatura: termômetro
eletrônico, termômetro de membrana timpânica (TMT),
termômetro de mercúrio.
•Locais para aferir a temperatura:
•Temperatura Axilar: 35,8 a 37,0oC (média 36 a
36,5oC)
•Temperatura Oral: 36,5 a 37,5oC
•Temperatura Retal: 37,0 a 38,1oC
•Temperatura Timpânica: 36,8 a 37,9°C
 
 
- Febre, Pirexia ou Hipertermia - Temperatura
corporal acima da faixa da normalidade. Sendo
um mecanismo de defesa importante. Os sinais e
sintomas que podem ser encontrados são:
elevação da temperatura corporal, taquisfigmia,
taquipnéia, oligúria, cefaléia, delírio, convulsões.
Principal causa: liberação, nos líquidos corporais
de PTN e polissacarídios anormais. Elevada
temperatura corporal relacionada à incapacidade
do corpo de promover perda de calor ou de
reduzir a produção de calor.
- Febre como Mecanismo de Defesa -Estimula o
sistema imune, diminui a concentração de ferro no
plasma sanguíneo (diminui o crescimento das
bactérias), estimulação do interferon (substância
natural antivírus).
Efeitos da Febre - a cada grau de elevação aumenta
7% o metabolismo corporal, gasto das reservas de
energia, hipóxia celular (angina, confusão mental) e
desidratação (perdas através da respiração e do
suor).
Cuidados básicos - resfriar o corpo e restaurar o
equilíbrio hidroeletrolítico.
- Hipotermia – Temperatura corporal
abaixo da faixa da normalidade (<
35ºC), pode ser intencional ou não.
Hipotermia grave quando: < 30oC.
Cuidados básicos – aquecer o
paciente.
- Normotermia (apirexia/afebril) -
Temperatura corporal dentro da faixa
da normalidade.
Pulso
É o limite palpável de fluxo de sangue percebido
em vários pontos do corpo (expansão e o relaxamento
das artérias). Em condições normais o sangue bombeia
aproximadamente 5,5 L de sangue /min. Com cada
ejeção do volume sistólico as paredes da aorta se
distendem, criando uma onda de pulsação que progride
rapidamente as terminações distais das artérias.
A frequência da pulsação é o número de
pulsações em 1 minuto.
Região Localização Critérios de avaliação
Temporal Acima do osso temporal da
cabeça, abaixo e lateral ao olho.
Local de fácil acesso, usado para avaliar
pulso em crianças.
Carotídeo Ao longo da borda medial do
músculo esternocleidomastoide,
no pescoço.
Local de fácil acesso, usado durante o
choque fisiológico ou parada cardíaca,
quando outros lugares não estão palpáveis.
Apical Quarto ou quinto espaço
intercostal ou linha hemiclavicular
esquerda.
Ausculta do pulso apical.
Braquial Sulco entre os músculos do bíceps
e tríceps na fossa antecubital.
Estado circulatório no antebraço e pressão
arterial.
Radial Lado radial ou dedo polegar perto
do punho.
Característica do pulso periférico e o estado
circulatório na mão.
Ulnar Lado ulnar do antebraço perto do
punho.
Estado circulatório na mão
Femoral Abaixo do ligamento inguinal,
entre a sínfise pubiana e espinha
ilíaca superior.
Característica do pulso durante o choque
fisiológico ou parada cardíacaquando outros
pulsos não são palpáveis. Estado circulatório
da perna.
Poplíteo Atrás do joelho, na fossa poplítea. Estado circulatório na perna inferior
Tibial
posterior
Lado interno do calcanhar, abaixo
do maléolo medial.
Estado circulatório do pé.
Pedis
dorsalis
Ao longo de todo o pé entre a
extensão dos tendões do hálux.
Estado circulatório do pé.
Características do pulso:
Frequência: Deve-se considerar a variedade de
fatores que influenciam a frequência (medicação,
idade).
Adultos - 60 a 100 bpm; acima de 100 bpm é
denominado taquisfigmia, abaixo de 60 bpm é
bradisfigmia.
Aumento da frequência: medicações, exercícios,
alimentação, emoções fortes, medo, dor, elevação
da temperatura corporal, obesidade, gravidez...
Diminuição da frequência: medicações, repouso,
jejum...
Ritmo: É dado pela sequência de pulsações. Se elas
ocorrem em intervalos iguais, diz-se que o ritmo é
regular, se variam, denomina-se irregular. Um
intervalo interrompido por um batimento precoce ou
tardio ou a perda de um batimento indica um ritmo
anormal ou arritmia.
Qualidade (Amplitude): Reflete o volume de sangue
ejetado contra a parede da artéria a cada contração
cardíaca e a condição do sistema vascular arterial
levando para o lado do pulso. Pode ser classificado
em forte ou cheio, fraca ou filiforme.
Fatores que alteram o pulso:
Prática de exercícios
Temperatura corporal
Emoções
Medicamentos
Hemorragia
Mudanças posturais
Condições pulmonares
 
 
Respiração
Mecanismo que o corpo utiliza para a
troca de gases entre a atmosfera e o sangue
e entre o sangue e as células. Envolve a
ventilação, difusão e perfusão.
A respiração envolve:
Ventilação - movimentos dos gases para
dentro e fora dos pulmões.
• Difusão - movimentos do oxigênio e o dióxido de
carbono entre os alvéolos e as células vermelhas
(hemácias).
• Perfusão - distribuição das hemácias para os
capilares pulmonares e para o restante do corpo.
CONTROLE DOS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS
Tronco cerebral - controle involuntário dos músculos intercostais e
diafragma.
Fatores que afetam a respiração: exercício, dor aguda, ansiedade,
tabagismo, anemia, posição corporal, medicações, lesão do tronco
cerebral.
A ventilação é controlada pelos níveis de CO2 e do íon hidrogênio no
sangue arterial ( da PCO2 =frequência e profundidade da respiração)
 Quimioreceptores (Carótida e aorta) =  O2 (hipoxemia)= receptores
sinalizam, da frequência e profundidade da respiração.
Neonato (> 96h) 30 - 60
Lactente (> 1 mês) 30 - 60
Criança de 1 a 3 anos 24 - 40
Pré-escolar 22 - 34
Escolar 18 - 30
Adolescente 12 - 20
Adulto 12 - 20
Idoso (>70 anos) 12 - 20
Frequência Respiratória
ATENÇÃO:
Respiração no adulto: 12-20 ou 16-20 incursões
respiratórias/minuto (irpm) dependendo da literatura.
Profundidade Respiratória – a profundidade das
respirações é avaliada ao se observar o nível de excursão
ou movimento da parede torácica.
Ritmo ventilatório – O padrão respiratório pode ser
determinado ao se observar o tórax ou o abdome. Com a
respiração normal, um intervalo regular ocorre depois de
cada ciclo respiratório.
Embora o respirar seja normalmente passivo, o trabalho
muscular envolve a movimentação dos pulmões e da
parede torácica.
 
Alteração 
 
Descrição 
Eupnéia Frequência respiratória normal, silenciosa e sem esforços. 
Bradpneia A freqüência respiratória é regular, mas anormalmente lenta ( 12 rpm) 
Taquipnéia A freqüência respiratória é regular, mas anormalmente rápida ( 20 rpm) 
Apnéia A respiração cessa por vários segundos. 
Respiração 
de Cheyne 
Stokes 
O ritmo e a profundidade são irregulares, caracterizados por períodos 
alternados de apnéia e hiperventilação. O ciclo respiratório começa com 
respirações lentas e superficiais que aumentam para ritmo e profundidade 
anormais. O padrão se reverte, a respiração fica lenta e superficial, 
chegando a apnéia antes que a respiração comece. 
Pacientes com problemas cardíacos e neurológicos. 
 
 
Respiração 
de 
Kussmaul 
As respirações são anormalmente profundas, regulares e com ritmo 
maior. 
Pacientes com cetoacidose diabética. 
 
 
Respiração 
de Biot 
As respirações são anormalmente superficiais por duas ou três 
respirações, seguidas de um período irregular de apnéia. Pacientes com 
meningite, lesão do tronco cerebral, tumores no SNC. 
 
 
 
Fatores que alteram a respiração:
 Prática de exercícios
 Dor aguda
 Ansiedade
 Tabagismo
 Posição do corpo
 Medicações
 Lesões neurológicas
 Função da hemoglobina
 Altitude
Procedimento:
1- Lave as mãos e reúna o material
2- Posicionar o cliente sentado ou deitado
3- Observar o padrão respiratório do cliente
sentado ou deitado (frequência, a profundidade
e as características)
4- Contar os movimentos respiratórios por um
minuto. Se possível simulando a verificação de
pulso para não facilitar modificação individual
5- Lavar as mãos.
6- Realizar o registro em impresso próprio
Pressão Arterial
É a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue que
pulsa sob a pressão do coração.
Fisiologia: reflete a inter-relações do débito cardíaco (DC), resistência
vascular periférica (RVP), do volume sanguíneo, da viscosidade sanguínea e
da elasticidade da artéria.
1.Débito cardíaco: DC = FC x VS (volume sistólico)
2.Pressão arterial: PA= DC x RVP
PRESSÃO SISTÓLICA – é a pressão máxima à qual a artéria está sujeita durante a 
contração do ventrículo esquerdo do coração (sístole).
PRESSÃO DIASTÓLICA – é a pressão remanescente no interior do sistema arterial, 
quando os ventrículos estão em relaxamento e na fase de enchimento de sangue 
(diástole).
Finalidade
- Revelar se a força de contração cardíaca, a quantidade de
sangue e a resistência periférica dos vasos estão em
sintonia.
- Obter dados sobre o estado do cliente, auxiliando no
esclarecimento do diagnóstico e no tratamento.
Fatores que influenciam a pressão arterial
- Esforço físico
- Estresse
- Fumo
- Obesidade
- Alimentação
- Medicações
- Débito cardíaco, resistência vascular, volume e
viscosidade do sangue, elasticidade das paredes arteriais.
Tipos de Medicamentos para Pressão Arterial
Sistêmica:
• Diuréticos
• Bloqueadores beta-adrenérgicos
• Vasodilatadores
• Bloqueadores de canal de cálcio
• Inibidores da enzima conversora de angiotensina
(ECA)
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM ADULTOS
(De acordo com Cadernos de Atenção Básica (nº 15)–
Hipertensão Arterial Sistêmica – Ministério da Saúde (MS -
2006)
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg) 
 
Normal 
 
 
Normal < 120 
 
< 80 
 
 
Pré- Hipertensão 
 
120-139 
 
80-89 
 
 
Hipertensão 
 
 
Estágio 1 
 
140-159 
 
90-99 
 
 
Estágio 2 
 
 
> ou = 160 
 
> ou = 100 
 
– O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do 
quadro hipertensivo.
– Quando as pressões sistólica e diastólica se situam em categorias 
diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação do estágio. 
Hipotensão: sistólica abaixo de 100mmHg; diastólica abaixo
de 60mmHg com sinais de tonteira e pulsação aumentada.
Posições para correção da Hipotensão.
Hipotensão Ortostática: queda da pressão arterial de
25mmHg sistólica e 10mmHg diastólica acompanhada de
sinais e sintomas de perfusão cerebral inadequada
quando se levanta da posição deitada para sentada ou de
pé.
Para evitar a hipotensão ortostática sentar o paciente por
alguns minutos antes de sair do leito.
Posição de Fowler e Semi Fowler
Instrumento para aferir a pressão arterial:
Esfignomanômetro aneroide, esfignomanômetro digital,
esfignomanômetro por coluna de mercúrio.
Esfignomanômetro aneroide
Manguito oclusivo
bexiga de borracha inflável
pêra de pressão
válvula de liberação para inflar 
o manguito
Esfignomanômetro por coluna de mercúrio
Esfignomanômetro digital
 
Estetoscópio
PROCEDIMENTO:
(De acordo com Cadernos de Atenção Básica (nº 15)–Hipertensão Arterial Sistêmica – Ministério da Saúde (MS -
2006):
1. Explicar o procedimento ao paciente, orientando que não fale
e descanse por 5-10 minutos em ambiente calmo, com
temperatura agradável. Promover relaxamento, para atenuar o
efeito do avental branco (elevação da pressão arterial pela
tensão provocada pela simples presença do profissional de
saúde, particularmente do médico).
2. Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia;
não praticou exercícios físicos há 60-90 minutos; não ingeriu
bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos
antes; e não está com as pernas cruzadas.
3. Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2
a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre
a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha deve corresponder a 40%
da circunferência do braço e o seu comprimento, envolver pelo menos
80%.
4. Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a
palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido.
5. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do
mostrador do manômetro aneróide.
6. Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a
estimativa do nível a pressão sistólica; desinflar rapidamente e aguardas um
minuto antes de inflar novamente.
7. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria 
braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva.
8. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar,
de 20 a 30 mmHg, o nível estimado da pressão sistólica.
Proceder a deflação, com velocidade constante inicial de 2 a
4 mmHg por segundo. Após identificação do som que
determinou a pressão sistólica, aumentar a velocidade para 5
a 6mmHg para evitar congestão venosa e desconforto para o
paciente.
9. Determinar a pressão sistólica no momento do
aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), seguido
de batidas regulares que se intensificam com o aumento da
velocidade de deflação. Determinar a pressão diastólica no
desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Auscultar
cerca de 20 a 30mmHg abaixo do último som para confirmar
seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e
completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero,
determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons
(fase IV de Korotkoff).
10. Registrar os valores das pressões sistólicas e
diastólica, complementando com a posição do paciente, o
tamanho do manguito e o braço em que foi feita a medida.
Não arredondar os valores de pressão arterial para dígitos
terminados em zero ou cinco.
11. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.
12. O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos
da pressão arterial e a possível necessidade de
acompanhamento.
Atenção: A palma da mão deve estar voltada para cima.
Pressão Arterial Membros Inferiores
Além do braço, pode-se aferir a pressão arterial
nas pernas (artérias pediosas são referências) e nas
coxas (artérias poplíteas). É importante lembrar que
os valores referenciais não são iguais aos do braço,
uma vez que nos membros inferiores a resistência
vascular periférica deve ser maior para vencer a
força da gravidade.