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1 1 Exame dos sistemas Esqueléticos, Articular e Muscular - OMBRO - Semiologia Aplicada a Fisioterapia Revisão Anatômica Vista Anterior 2 Revisão Anatômica Vista Posterior Revisão Anatômica Vista Lateral 3 Revisão Anatômica § 2ª - 7ª costela § Borda Medial – 5cm processo espinhoso § T3 – área triangular e plana do processo espinhal Revisão Anatômica 4 Revisão Anatômica Revisão Anatômica Anterior Posterior 5 9 Complexo do Ombro Articulação Esternoclavicular: Reforçada por três ligamentos 10 Complexo do Ombro Articulação Acromioclavicular: Eixo dos movimentos 6 11 Complexo do Ombro Articulação Glenoumeral: 12 Complexo do Ombro Articulação Glenoumeral: • Estabilidade articular é aumentada em função de: • Manguito Rotador: subescapular, supra-espinhal, infra-espinhal e redondo menor; 7 Revisão Anatômica Manguito Rotador Vista Anterior das Estruturas Articulares do Ombro 8 História Clínica w Identificação, anamnese (HM e Atividade profissional), exames complementares w Qual é a idade do paciente? w O paciente sustenta o membro superior em uma posição protegida? w Se houve uma lesão, qual foi o seu mecanismo? w Movimentos que causam dor? Como é a dor? Quando ela aparece? w Há atividades que causem ou aumentem a dor? w Qual a capacidade funcional do paciente? w Há quanto tempo tem o problema? w Há espasmo muscular, deformidade, atrofia, parestesia? w O paciente se queixa de uma sensação de fraqueza e peso no membro depois da atividade? w Há indicação de lesão nervosa? w Qual das mãos é dominante? 15 Inspeção/Palpação 16 w Observação Geral: evidência de dano tecidual, edema, temperatura, hipersensibilidade, estalido ou crepitação. w O ombro deve ser examinado nas vistas anterior, posterior e lateral; w Determinar alterações posturais; w Vista Anterior: n Observar os pontos de referência ósseos, incluindo a articulação esternoclavicular, a clavícula e a articulação acromioclavicular. 9 Inspeção/Palpação w Vista Posterior w Observar os pontos de referência ósseos: w coluna torácica, a escápula, a articulação acromioclavicular e as estruturas de tecidos moles, incluindo a parte superior do músculo trapézio, músculos supra- espinal, infra-espinal, redondo maior e menor e deltóide; w Posição da escápula. 17 Mobilidade w Movimentos Ativos: Quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio. w Objetivo: o examinador tem a informação exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de movimento do indivíduo. w Movimentos Passivos: Quantidade de movimento realizada pelo examinador sem o auxílio do indivíduo. w A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos 18 10 Mobilidade 19 Testes de Função e Força Muscular 11 Avaliação Muscular Sullivan, 2010; Kendall, 2000 22 Movimentos do Complexo do Ombro Músculos Responsáveis pelos Movimentos: MÚSCULOS INSERÇÕES AÇÕES Elevador da escápula Processos transversos de C1 a C4 até ângulo superior da escápula. Elevação da escápula Serrátil anterior Costelas de 1 a 8 até a parte inferior da escápula ao longo da borda medial Protração, elevação e rotação para cima da escápula Peitoral menor Costelas 3-5 até processo coracoide Depressão, protração e rotação para baixo Rombóides (maior e menor) Processo espinhoso de C7, T1 a T5 até a borda medial da escápula Retração, elevação e rotação para baixo 12 23 Movimentos do Complexo do Ombro Músculos Responsáveis pelos Movimentos: MÚSCULOS INSERÇÕES AÇÕES Subclávio Cartilagem costal da 1ª costela até a parte inferior da clavícula Depressão da cintura escapular Trapézio Superior Osso Occipital, ligamento nucal e processo espinhoso da vértebra C7 até a parte anterior do acrômio da escápula e parte superior e 1/3 lateral da clavícula Elevação e rotação para cima da escápula Trapézio Medial Processo espinhoso das vértebras T1-T5 até a margem medial do acrômio e espinha da escápula Retração da escápula Trapézio Inferior Processos espinhosos de T7-T2 até a espinha da escápula. Depressão, Rotação para cima e depressão da escápula Abdução Escapular wSerrátil Anterior Grau 5 ao 3 Posição do Pct: Sentado ou Deitado com o braço elevado 130° flexão de ombro e cotovelo estendido. Posição do Terapeuta: De pé ao lado do paciente uma mão resiste o movimento e outra mão no ângulo inferior da escápula. Instrução: “levante o braço para cima por cima de sua cabeça”. “de um soco no ar”. 13 Elevação Escapular w Trapézio superior w Levantador da escápula Grau 5 ao 3 Posição do Pct: Sentado com o MMSS relaxado Posição do Terapeuta: De pé atrás do paciente. Mãos apoiadas nos ombros do paciente. Aplica força descendente Instrução: “levante os ombros na direção da orelha” Posição do pct: Decúbito ventral Grau 2 Grau 1 e 0 Adução Escapular w Trapézio Fibras médias / Rombóides Grau 5 ao 3 Posição do Pct: DV com o ombro borda da mesa. Abdução de ombro de 90° e rodado externamente Posição do Terapeuta: De pé ao lado do pct e resiste próximo ao cotovelo ou ombro. Instrução: “levante os ombros na direção ao teto e mantenha essa posição. Não permita empurrá-lo para baixo” Posição do terapeuta: De pé ao lado do pct. Mão segura o ombro Grau 2 - Grau 1 e 0 14 Adução Escapular w Rombóide Grau 5 ao 3 Posição do Pct: Em pé. colocar as mãos na proximo a região da cintura, mas sem apoiar nela. Posição do Terapeuta: atrás do paciente Instrução: solicitar ao paciente empurrar os braços e escaulas em direção ao meio da coluna. “emprurre uma scapula contra a outra”. 28 Movimentos do Complexo do Ombro Músculos Responsáveis pelos Movimentos: MÚSCULOS INSERÇÕES AÇÕES Deltóide Anterior Terço anterior da clávicula até a tuberosidade do deltóide no úmero Flexão, rotação interna e adução horizontal do úmero Peitoral Maior (porção clavicular) Dois terços mediais da clavícula até a face lateral do úmero imediatamente abaixo da cabeça Flexão, rotação interna e adução horizontal do úmero Coracobraquial Processo coracóide da escápula até a face ântero-medial do úmero Flexão, adução e adução horizontal do úmero Bíceps braquial (cabeça curta) Processo coracóide da escápula até a tuberosidade do rádio Ajuda na Flexão, adução, rotação interna e adução horizontal do úmero FLEXÃO DO BRAÇO: 15 Flexão do Ombro w Deltóide anterior, Bíceps e Coracobraquial Grau 5 ao 4 Posição do Pct: Sentado com os braços aos lados, cotovelo ligeiramente fletido, antebraço pronado. Flexão até 90o ombro Posição do Terapeuta: De pé ao lado do pct e resiste no úmero distal. Resistência aplicada é descendente. Instrução: “Levante o braço para diante até a altura do ombro. Mantenha a posição. Não me permite empurrar para baixo” Grau 3: idem anterior sem restência 30 Movimentos do Complexo do Ombro Músculos Responsáveis pelos Movimentos: EXTENSÃO E HIPEREXTENSÃO DO BRAÇO: 16 31 Movimentos do Complexo do Ombro Músculos Responsáveis pelos Movimentos: EXTENSÃO E HIPEREXTENSÃO DO BRAÇO: MÚSCULOS INSERÇÕES AÇÕES Grande Dorsal Ângulo inferior da escápula, processos espinhosos de T6- T12, L1-L5, S1-S4, crista ilíaca e três últimas costelas até úmero anterior Extensão, Adução, Abdução horizontal e Rotação interna do úmero Redondo Maior Superfície posterior do ângulo inferior da escápula até o tubérculo menor do úmero Extensão, adução, e rotação interna do úmero Deltóide Posterior Espinha da escápula até tuberosidade do deltóide no úmero Extensão, rotação externa e abdução horizontal do úmero Tríceps braquial (cabeça longa) Logo abaixo da cavidade glenóide até o olécrano da ulna Ajuda na extensão e adução do úmero Extensão do Ombro w Grande dorsal, Redondo maior, Deltóide Posterior Extensão Geral do Ombro Posição do Pct: DV com os braços ao lado e rodado internamente – palma da mão para cima. Posição do Terapeuta: De pé ao lado do pcte resiste no úmero distal. Resistência aplicada é descendente. Instrução: “Levante o braço o mais alto que você puder. Mantenha a posição. Não me permita empurrar para baixo” Grau 3 e 2 Instrução: “levante o braço da mesa” Grau 1 e 0: o paciente tenta levantar o braço 17 33 Movimentos do Complexo do Ombro Músculos Responsáveis pelos Movimentos: ABDUÇÃO DO BRAÇO: MÚSCULOS INSERÇÕES AÇÕES Supra-Espinhal Fossa supra-espinhal da escápula até o tubérculo maior do úmero Abdução, Ajuda na Rotação Externa do úmero Deltóide Medial Parte superior do acrômio da escápula até a tuberosidade do deltóide no úmero Abdução e Abdução Horizontal do úmero 34 Movimentos do Complexo do Ombro Músculos Responsáveis pelos Movimentos: ABDUÇÃO DO BRAÇO: 18 Abdução do Ombro w Deltóide médio e supraespinhoso Grau 5 ao 4 Posição do Pct: Sentado com os braços aos lados, cotovelo ligeiramente fletido, antebraço pronado. Posição do Terapeuta: De pé ao atrás do pct e resiste no úmero distal. Instrução: “Levante seu braço afastando-o da parte lateral do corpo até ao nível do ombro. Mantenha a posição. Não me permite empurrar para baixo” Grau 3: idem anterior sem restência Grau 2 à 0: DD e solicita a abdução 36 Movimentos do Complexo do Ombro Músculos Responsáveis pelos Movimentos: ADUÇÃO DO BRAÇO: 19 37 Movimentos do Complexo do Ombro Músculos Responsáveis pelos Movimentos: ADUÇÃO DO BRAÇO: MÚSCULOS INSERÇÕES AÇÕES Peitoral Maior (porção esternal) Esterno anterior e cartilagem das 6 primeiras costelas até a face lateral do úmero imediatamente abaixo da cabeça Adução, extensão, adução horizontal e rotação interna do úmero Grande Dorsal Ângulo inferior da escápula, processos espinhosos de T6- T12, L1-L5, S1-S4, crista ilíaca e três últimas costelas até úmero anterior Extensão, Adução, Abdução horizontal e Rotação interna do úmero Redondo Maior Superfície posterior do ângulo inferior da escápula até o tubérculo menor do úmero Adução, extensão, e rotação interna do úmero Adução do Ombro w Grande Dorsal Grau 5 ao 4 Posição do Pct: sentado ou em pé. Posição do Terapeuta: aplica resistência ao ponto do cotovelo, impedindo que o paciente abaixe o braço. A outra mão palpa o musculo em contração. Instrução: solicitar uma abdução do ombro ate 90o. Solicitar que empurre o braço para baixo e para o lado. Grau 3: idem anterior sem restência 20 39 Movimentos do Complexo do Ombro Músculos Responsáveis pelos Movimentos: ABDUÇÃO HORIZONTAL DO BRAÇO: MÚSCULOS INSERÇÕES AÇÕES Deltóide Posterior Espinha da escápula até tubérculo do deltóide no úmero Abdução horizontal, Extensão e Rotação externa do úmero. Infra-Espinhal Fossa infra-espinhosa até o tubérculo maior do úmero Rotação externa e Abdução horizontal do úmero Redondo Menor Borda póstero-lateral da escápula até o tubérculo maior e diáfise adjacente do úmero Rotação externa e abdução horizontal do úmero 40 Movimentos do Complexo do Ombro Músculos Responsáveis pelos Movimentos: ABDUÇÃO HORIZONTAL DO BRAÇO: 21 Abdução HORIZONTAL do Ombro w Deltóide posterior Grau 5 ao 4 Posição do Pct: DV. Ombro abduzido em 90° e antebraço por fora da borda da mesa com o cotovelo fletido. Posição do Terapeuta: De pé ao lado pct. Resistência no úmero. Instrução: “Levante o cotovelo na direção do teto. Mantenha a posição. Não me permite empurrar para baixo” Grau 3: idem anterior sem restência Grau 2 à 0: sentado na cadeira apoia o braço na mesa e solicita a abdução horizontal. Adução HORIZONTAL do Ombro w Peitoral Maior Grau 5 ao 4 Posição do Pct: DD. Ombro abduzido em 90° e cotovelo fletido a 90°. Posição do Terapeuta: De pé ao lado pct. Resistência no punho. Instrução: “Movimento seu braço através do tórax. Mantenha a posição. Não me permita empurrar para trás” Grau 3: idem anterior sem restência Grau 2 à 0: sentado na cadeira apoia o braço na mesa e solicita a adução horizontal. 22 43 Movimentos do Complexo do Ombro Músculos Responsáveis pelos Movimentos: ROTAÇÃO EXTERNA DO BRAÇO: MÚSCULOS INSERÇÕES AÇÕES Infra-Espinhoso Fossa infra-espinhosa até o tubérculo maior do úmero Rotação externa e Abdução horizontal do úmero Redondo Menor Borda póstero-lateral da escápula até o tubérculo maior e diáfise adjacente do úmero Rotação externa e Abdução horizontal do úmero Deltóide Posterior Espinha da escápula até tubérculo do deltóide no úmero Rotação externa do úmero. Extensão e abdução horizontal do úmero Rotação Externa do Ombro w Infraespinhoso e Redondo menor Grau 5 ao 4 Posição do Pct: sentado ou em pé. Fletir o cotovelo a 90o e manter ao lado do corpo. Posição do Terapeuta: em frente ao paciente, aplicando resistencia na parte distal do antebraço do paciente. Instrução: rodar externamente o antebraço. Grau 3: idem anterior sem restência Grau 2 à 0: cotovelo em extensão. “rode a palma da mão para fora” 23 45 Movimentos do Complexo do Ombro Músculos Responsáveis pelos Movimentos: ROTAÇÃO INTERNA DO BRAÇO: MÚSCULOS INSERÇÕES AÇÕES Subescapular Toda superfície anterior da escápula até o tubérculo menor do úmero Rotação interna do úmero Redondo Maior Superfície posterior do ângulo inferior da escápula até o tubérculo menor do úmero Rotação interna, adução, e extensão do úmero Peitoral Maior (porção clavicular) Dois terços mediais da clavícula até a face lateral do úmero imediatamente abaixo da cabeça Flexão, rotação interna e adução horizontal do úmero Rotação Interna do Ombro w Subescapular Grau 5 ao 4 Posição do Pct: em pé. Coloque o dorso da mão na região inferior das costas, sem apoiar nela. Posição do Terapeuta: atrás do paciente. Aplica resistência contra a parte distal do antebraço do paciente em direção da coluna vertebral. Grau 3: idem anterior sem restência 24 Medida do corpo e partes Goniometria Goniometria w Flexão de ombro Movimento ocorre na articulação glenoumeral no plano sagital. Braço fixo: ao longo da linha axilar média do tronco, apontando para o trocanter maior do fêmur. Braço móvel: sobre a superfície lateral do corpo do úmero voltado para o epicôndilo lateral. Eixo: próximo ao acrômio. ADM: 0-180° 25 Goniometria w Extensão de ombro O movimento representa o retorno da flexão e ocorre no plano sagital Braço fixo: ao longo da linha axilar média do tronco, apontando para o trocanter maior do fêmur. Braço móvel: sobre a superfície lateral do corpo do úmero voltado para o epicôndilo lateral. Eixo: sobre o eixo látero-lateral da articulação glenoumeral, próximo ao acrômio. ADM: 0-45° Goniometria w Abdução de ombro O movimento ocorre no plano frontal. A abdução da artic. glenoumeral é acompanhada por elevação clavicular, seguida por rotação lateral do úmero. Braço fixo: sobre a linha axilar posterior do tronco. Braço móvel: sobre a superfície posterior do braço voltada para a região dorsal da mão. Eixo: próximo ao acrômio, porém não se deve ajustar o goniômetro a fim de fazer coincidir seu eixo sobre este ponto anatômico. ADM: 0-180° 26 Goniometria w Adução de ombro / Adução horizontal É o retorno a partir da abdução e ocorre no plano frontal. A adução horizontal ocorre no plano transverso. Braço fixo: Paralelo à linha mediana anterior. Braço móvel: Sobre a superfície lateral do úmero. Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação glenoumeral. ADM: 0-40° Goniometria w Rotação Interna de ombro O movimento ocorre no plano transverso. Braço fixo: Paralelo ao solo. Braço móvel: Quando o movimento estiver completo, ajustá-lo sobre a região posterior do antebraço dirigido para o terceiro dedo da mão. Eixo: paralelo ao olecrano. ADM: 0-90° 27 Goniometria - RI Goniometria w Rotação Externa de ombro O movimento ocorre no plano transverso. Braço fixo: Paralelo ao solo. Braço móvel: Quando o movimento estiver completo, ajustá-lo sobre a região posterior do antebraço dirigido para o terceiro dedo da mão. Eixo: paralelo ao olecrano. ADM: 0-90° 28 LESÕES DO COMPLEXO DO OMBRO 55 56 Lesões Comunsdo Complexo do Ombro Luxações: • A articulação glenoumeral é mais comumente luxada; • A luxação da articulação acromioclavicular é comum entre lutadores e jogadores de futebol americano. Bursites: • As bursas sofrem irritação quando comprimidas repetidamente durante a ação do braço e de seus músculos; • Causada por uso excessivo do braço. 29 57 Lesões Comuns do Complexo do Ombro Lesões Rotacionais: • Incluem lacerações do lábio da glenóide, dos músculos do manguito rotador, do tendão do bíceps braquial; • Causadas por rotações forçadas e repetidas do úmero ao redor da cavidade glenóide; • Ocorrem em indivíduos que executam repetidamente arremessos, saques no tênis voleibol e cortadas no voleibol. 58 Lesões Comuns do Complexo do Ombro Síndrome de Impacto do Manguito Rotador: • Causada por compressão progressiva sobre os tendões do manquito rotador por parte das estruturas ósseas e tecidos moles circundantes; • Ocorre em atletas e trabalhadores que realizam movimentos vigorosos com os braços voltados para cima (acima da cabeça) e que envolvem abdução ou flexão com rotação interna. 30 59 Lesões Comuns do Complexo do Ombro Tendinite: • Inflamação no tendão causada por movimentos vigorosos ou por excesso de repetição de determinado movimento; • No braço, ocorre principalmente no tendão do bíceps braquial porção longa, que pode ficar irritado quando o braço é forçosamente abduzido e rodado, causando atrito com o osso do úmero. Testes Especiais para o ombro “O OMBRO É A ARTICULAÇÃO QUE SACRIFICA SUA ESTABILIDADE POR SUA MOBILIDADE ” 31 Teste Apley Avalia a extensão do movimento do paciente – mobilidade RE + AbdRI + Ad + Flx RI + Ad + Ext Paciente, com a mão lado afetado, tenta tocar a escápula contralateral, primeiro acima da cabeça e depois nas costas. Se esta manobra é realizada normalmente e sem dor, devemos pensar que a articulação está preservada. Teste Apreensão para subluxação do ombro Posição: Abdução + RE Posição de deslocamento Positivo: Pct apresenta face expressão apreensiva 32 Teste Rockwood Posição do paciente: sentado Posição do terapeuta: em pé atrás do pct – RE + abdução Ângulo = 0° - raramente demonstra apreensão 45° - inquietação e dor 90° - TESTE POSITIVO – APREENSÃO + DOR 120° - inquietação e dor Teste Deslizamento acromioclavicular Posição do pct: Sentado Posição terapeuta: ao lado – mão músc. Deltóide e outra sobre a espinha da escápula – compressão das porções proximais simultaneamente. POSITIVO – desencadeia dor ou movimento anormal da art. acromioclavicular Indicativo de patologia da art. acromioclavicular 33 Teste de Flexão Cruzada w Teste para articulação acrômioclavicular. w Fisio irá posicionar o braço do paciente à 90º abduzido e irá aduzindo, palpando a articulação acrômioclavicular com uma mão, enquanto faz a adução (flexão cruzada) com a outra mão. w Positivo para dor na articulação. 65 Teste Yergason Avalia a integridade do ligamento umeral transverso Posição do pct: sentado, cotovelo à 90° e PRONAÇÃO do antebraço. Posição terapeuta: ao lado solicitada e resiste a SUPINAÇÃO + RE e palpa o tendão do bíceps no sulco bicipital POSITIVO – tendão “salta” do sulco – laceração do ligamento transverso Se dor: tendinite/tendinose bicipital 34 Teste Speed Teste para o bícipes ou para o MS estendido Posição do pct: pct sentado, antebraço supinado e solicita a flexão anterior do ombro. Posição terapeuta: o examinador resiste a flexão anterior com o antebraço primeriamente supinado e posteriormente em pronação POSITIVO – provoca aumento da sensibilidade no sulco bicipital, principalmente na supinação. Tenossinovite cabeça longa biceps. Teste Queda do Braço ou Teste de Codman Posição terapeuta: examinador abduz o ombro do pct a 90° e solicita que ele o abaixe lentamente em direção à lateral do corpo no mesmo arco de movimento. POSITIVO – Pct incapaz de retornar lentamente o braço ou dor ao fazer. LESÃO DO MANGUITO ROTADOR TENDINITE SUPRAESPIHOSO 35 Teste Supraespinhoso/Jobe Posição do pct: sentado + Rotação Interna no plano escapular – “lata vazia” – polegar direcionado para o solo ou “lata cheia” (contração máxima do supra espinhoso) Posição terapeuta: em frente ao pct e resiste a abdução. POSITIVO – dor ou fraqueza Indica laceração do tendão do músculo SUPRA-ESPINHOSO Teste Hawkins-Kennedy para impacto Posição do pct: paciente em pé Posição terapeuta: realiza a flexão do MS para frente a 90° e em seguida RI forçada POSITIVO – DOR: movimento empurra o tendão do supra-espinhoso contra a superfície anterior do lig. Coracoacromial e do processo coracóide Indica paratendinite/tendinose ou impacto secundário 36 Posição do pct: paciente em pé Posição terapeuta: realiza a flexão do MS para frente com o membro em RI POSITIVO – DOR: estresse passivo provoca um “esmagamento” do túberculo maior contra a borda ântero inferior do acrômio. Indica lesão por uso excessivo do musc. Supraespinhoso Teste Neer