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Psicologia do Pensamento e da Linguagem revisão

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Pensamento e Linguagem
 1.O que é linguagem?
Linguagem é um sistema de signos aleatórios e compartilhado por um grupo, com o objetivo de se comunicar com os outros e que permite manipular mentalmente a realidade na ausência dela. É uma Função cortical superior
2. Para que serve?
Comunicação por meio de símbolos de acordo com regras sistemáticas , ligada modo pelo qual pensamos e compreendemos o mundo .Serve, também, para transmissão do conhecimento acumulado da civilização ao longo das gerações. 
3. O que é Signo?
Signo é uma coisa que está em lugar de outra e representa algo para alguém, podendo ser um : – Ícone: representação é por semelhança – Índice: relação é de causa e efeito – Símbolo: relação é arbitrária
4. O que é Língua?
Língua é todo código verbal estruturado. Hoje já se sabe que o ser humano nasce com a capacidade para desenvolver uma língua, mas esta só se dará na INTERAÇÃO com os seus pares.
 • Fala é a expressão da língua.• O veículo primordial do nosso pensamento.
5.Quais as funções da língua?
A comunicação, generalização, associação, abstração, inferência, dedução etc. ,
• A estrutura básica da língua se apoia na gramática: 
6. Diferencie FONEMA de MORFEMA:
Fonema: menor unidade básica do som da fala (sons básicos – linguagem falada)
Letra é a representação gráfica do fonema, utilizada na língua escrita. já na palavra brasa, a letra s representa o fonema /z/ (lê-se zê)
Morfemas • Morfema: menor unidade da língua que contém um significado, sendo formado por n fonemas. São eles: prefixos(ideia antes), sufixos(depois) e palavra(comb. de morfemas)
• Léxico é o conjunto completo de morfemas de uma língua ou do repertório linguístico de uma pessoa. 
7.Diferencia SINTAXE de SEMANTICA:
Sintaxe • Regra que usamos para ordenar as palavras em frases. • orientam a ordem em que as palavras podem ser combinadas para transmitir significados.
Semântica: Regras que usamos para extrair um significado de morfemas, palavras e até frases.
• Apesar das complexidades da língua, a maioria dentre nós aprende os elementos básicos da gramática sem sequer ter consciência de que aprendemos suas regras.
8.Quais as fases de Aquisição da Língua? 
• Arrulhamento: primeiros meses, primeiros sons – o arrulhamento infantil, inclusive de crianças surdas, é indistinguível entre os bebês e as línguas – Por volta dos 4 meses: – O bebê já consegue discriminar os sons da fala (ah é diferente de ih – linguagem receptiva) – Consegue emitir espontaneamente uma variedade muito grande sons. (linguagem produtiva) • Não é a imitação da fala dos adultos. Os bebês emitem fonemas de todas as línguas. Não dá para dizer se o bebê é francês, inglês, brasileiro, etc.
 • Estágio do Balbucio: entre 3 meses e um ano – Por volta dos 10 meses: – Neste estágio, as crianças surdas não mais vocalizam e os sons produzidos pelas crianças com audição normal modificam-se. – O balbucio reflete cada vez mais a linguagem específica falada no seu ambiente. – inicialmente em termos de altura e tom e, finalmente, de sons específicos. – Sem ouvir os fonemas falados fora da sua língua nativa, ficam funcionalmente surdos a estes fonemas 
Aquisição da língua Mesmo antes de pronunciarem a primeira palavra, as crianças conseguem entender uma parte razoável da língua que ouvem. A compreensão da língua precede a produção da linguagem. 
• Por volta dos 12 meses: Estágio de uma só palavra – Já aprenderam que os sons possuem significados – Conseguem se comunicar com os membros de sua família com apenas uma sílaba – Uma palavra (por sua inflexão) pode significar uma frase inteira • Totó (“Olha lá um cachorro!”) • Holófrase: comunica desejos, intenções e necessidades com 1 palavra – A partir dos 18 meses: aprendem 1 palavra por dia – explosão do vocabulário 
• Antes dos 2 anos: Estágio de duas palavras – fala telegráfica • contém principalmente substantivos e verbos • Seguem as regras da sintaxe (bola azul e não azul bola)
9.Quais as Finalidades da Fala Telegráfica?
• Identificar e nomear objetos • Pedir para repetir • Afirmar que algo não existe • Expressar posse • Indicar ação • Expressar localização • Indicar determinada qualidade
Crianças Selvagens:• Alguns teóricos argumentam que existe um período crítico para o desenvolvimento da linguagem na primeira fase da vida, na qual a criança é particularmente sensível às indicações da língua e a adquirem com o máximo de facilidade. – Na realidade, se as crianças não forem expostas à língua durante esse período crítico, posteriormente terão muita dificuldade para vencer esse déficit. • Os casos de crianças isoladas do contato com outras apoiam a teoria de tais períodos críticos. – Alguns exemplos: Victor (filme do Truffault), Genie, Kaspar Hauser, etc. 
Teorias de Aquisição da Linguagem
Skinner AMBIENTALISTA
Fatores para aprendizagem:– Associação: de coisas vistas com os sons das palavras – Imitação: das palavras e sintaxes modeladas pelos outros – Reforçamento: sorrisos e abraços quando a criança diz algo certo
 • Essa visão sugere que as crianças aprendem a falar ao ser gratificadas ao produzir sons que se aproximam da fala.
Teoria da aprendizagem operante 
• O comportamento verbal surge através de uma etapa crítica na evolução da espécie humana, a musculatura vocal torna-se suscetível ao condicionamento operante. • Aprender a linguagem é como aprender qualquer outra coisa. Não há nada de particularmente linguístico. • A linguagem, como qualquer outro comportamento poderia ser “explicada” como mais um conjunto de respostas. O aprendiz não possui predisposições 
 Chompsky INATISTA
Críticas:A imitação é uma explicação fraca. • Há qualquer coisa de implausível nas perspectivas empiristas e inatistas –• É improvável que as crianças aprendam a gramática para seu benefício próprio. – As crianças têm que tornar as suas intenções claras pela linguagem 
• Grande parte do processo cognitivo ocorrido na infância parece ser adquirida na atividade da criança dirigida para um objetivo
Bruner aceita a teoria do LDA (dispositivo de aquisição de linguagem - Chomsky) A entrada para o LDA não pode ser um “chuveiro” de língua falada, mas uma relação altamente interativa.
Esta “adaptação” do discurso requer cenários familiares e rotinizados, formatos para que a criança entenda o que está acontecendo porque ela tem uma capacidade limitada para o processamento da informação Estas rotinas constituem o que Bruner chamou de Sistema de Suporte à Aquisição de Linguagem (SSAL): É a interação entre o LDA e o SSLA que torna possível à criança entrar na comunidade linguística – e, ao mesmo tempo, na cultura que a linguagem dá acesso. 
É ao brincar com o adulto que o bebê começa a construir sua língua materna 
O foco de Bruner é na função da linguagem, e não na sua forma – Como referir e significar e como expressar suas intenções comunicativamente. 
Piaget CONSTRUTIVISTA
Linguagem seria decorrência de algumas das aquisições do período sensório-motor. Ao longo desse período a criança adquire a capacidade de substituir ou representar eventos que não se encontram presentes. Assim ela pode atuar sobre o seu ambiente dispensando a presença da realidade imediatamente perceptível. A imitação é a grande responsável pela aquisição da linguagem.
. O aparecimento dos sons e das palavras são associados a determinadas ações, e a aquisição da linguagem se processa através da imitação destes sons. As primeiras palavras estão assim, intimamente ligadas com os desejos e as ações da criança.
 
Duas amplas categorias de linguagem: ,
Linguagem não-comunicativa ou egocêntrica não existe uma intenção de comunicar e não há tentativa de levar em consideração o ponto de vista do ouvinte. 
Linguagem comunicativa ou socializada a criança leva em conta o ponto de vista do ouvinte e tenta transmitir alguma informação. 
Egocêntrica se divide em: Repetição ou ecolalia Monólogo monólogo coletivo 
Linguagem socializada se divide nas seguintes classes Informação adaptada Críticas Ordens, súplicas, ameaças Questões Respostas 
A medidaque as crianças vão crescendo, verifica-se um aumento da linguagem comunicativa em detrimento da linguagem egocêntrica. Isto se deve a pressão social.
• ECOLALIA – Repetição de sílabas e palavras pelo simples prazer de repetir • a criança ouve uma sílaba, palavra, ou até frase e repete, independente de seu significado
 • MONÓLOGO – A palavra é associada à ação – A criança fala enquanto brinca. Acompanha seus movimentos e brincadeiras por gritos e palavras.
 Monólogo Coletivo – Uma criança associa a outra à sua ação ou ao seu pensamento momentâneo, sem a preocupação de ser ouvida ou compreendida. – Fala alto para si mesma, diante dos outros • Informação adaptada – A criança consegue fazer-se ouvir pelo seu interlocutor e age sobre ele .A criança tem o objetivo de informar alguma coisa ao interlocutor e esforça-se por ser compreendida. O i
Conclusões de Piaget 
• As crianças até certa idade pensam e agem de maneira mais egocêntrica do que os adultos. 
Falam mais entre si sobre o que fazem. • Grande parte do que dizem não é dirigida a ninguém.
 • Antes de aproximadamente 7 anos a criança não guarda os pensamentos. Diz tudo. Criança diz tudo para si própria. • portanto, a palavra não socializa o pensamento, mas acompanha e reforça a atividade individual. 
 • Afirma o tempo todo e não justifica. • Não pensa nos outros e não se preocupa se está sendo compreendida (monólogo coletivo).
 • A criança com menos de 7 anos pensa e fala de maneira egocêntrica, mesmo em sociedade, enquanto o adulto pensa socialmente. 
 • Período crítico todos as teorias concordam que os primeiros anos são decisivos. • As crianças se tornam linguisticamente tolhidas quando isoladas da língua durante o período crítico Lembrando..
. • A linguagem é um sistema simbólico. O ser humano é o único animal que é capaz de criar símbolos, signos arbitrários em relação ao objeto que representam. Essa criação é cultural e, portanto, depende da aceitação social
 • Linguagem, portanto, é um dos principais instrumentos na formação do mundo cultural e formação do homem! Porque nos permite transcender a nossa experiência!
 • No momento em que damos nome a qualquer objeto da natureza, nós o individualizamos, o diferenciamos do resto que o cerca; ele passa a existir em nossa consciência. Entramos no mundo simbólico. 
• Re-criamos o mundo porque inventamos nomes que não estão na natureza: tristeza, beleza, liberdade, etc. • O signo tem a capacidade de tornar presente para a nossa consciência o objeto que está longe de nós. Presença de uma ausência
Vigotzky INTERAÇÃO SOCIAL
O uso da linguagem constitui a condição mais importante do desenvolvimento das estruturas psicológicas superiores (a consciência) da criança.
 • O desenvolvimento se dá de “fora” para “dentro •
Função da Fala: A função primordial da fala é a comunicação social – Os primeiros balbucios da criança se constituem numa forma de comunicação sem pensamento – A criança tenta atrair, por meio de sons variados, a atenção dos adultos, e comunica suas sensações de prazer e desprazer (a mãe sabe decodificá-las) –
 Fase pré-intelectual da linguagem e pensamento pré- linguístico • Inicialmente, a fala é global e multifuncional – Uma só palavra é usada para muitas coisas – Posteriormente torna-se mais diferenciada • Numa certa idade, a fala social da criança divide-se muito nitidamente em fala egocêntrica e fala comunicativa (fala socializada de Piaget) 
Para Vygotsky, toda fala é socializada, mesmo a egocêntrica – A fala egocêntrica emerge quando a criança transfere formas sociais e cooperativas de comportamento para a esfera das funções psíquicas interiores e 
• Duas funções básicas da linguagem: – Intercâmbio social e Pensamento generalizante 
A linguagem é um instrumento do pensamento 
• O pensamento não é simplesmente expresso em palavras: é por meio delas que ele passa a existir
Psicogênese da Língua- Emília Ferreira (Piaget)
• Antes de entrar na escola, as crianças já têm ideias e fazem hipóteses sobre o código escrito .
• É um processo construtivo O desenvolvimento ocorre por reconstruções de conhecimentos anteriores, dando lugar a novas construções
1.Quais são os períodos?
– Saber o que é uma figura e o que não é uma figura – Quantidade mínima de caracteres e variação deles – Fonetização da escrita
2.Quais são so níveis(hipóteses)?
O aprendiz formula hipóteses sobre o código percorrendo 4 níveis, ou hipóteses: – Pré-silábica – Silábica – Silábica-alfabética – Alfabética 
Hipótese pré-silábica: 1º momento(aquilo que já sabe): - Escrever e desenhar têm o mesmo significado; - Não relaciona a escrita com a fala; - Acredita que coisas grandes têm um nome grande e coisas pequenas têm um nome pequeno (realismo nominal) • supõe que para algo poder ser lido precisa ter no mínimo de duas a quatro grafias, geralmente três ( hipóteses da quantidade mínima de caracteres) O que precisa saber: – Diferenciar o desenho da escrita – Reconhecer que usamos letras para escrever – Identificar e escrever o próprio nome – Perceber que usamos letras diferentes em diferentes posições
Hipótese pré-silábica: 2º momento (aquilo que já sabe): – Para escrever, a criança utiliza letras aleatórias (geralmente presentes em seu próprio nome) e sem quantidade definida Cavalo é um animal grande e formiga é pequena – Não atribui valor sonoro à letra – Pode usar muitas letras para escrever e ao ler, aponta uma letra para cada fonema, ainda que sobrem letra) • O que precisa saber: – Atribuir valor sonoro às letras – Aceitar que não é preciso muitas letras para se escrever, apenas o necessário para representar a fala. – Perceber que palavras diferentes são escritas com letras em ordens diferentes, que costumam não se repetir. 
Hipótese silábica: sem valor sonoro • A criança já supõe que a escrita representa a fala • representa cada sílaba por uma única letra qualquer, sem relação com os sons que ela representa. • Uma letra para cada sílaba (para cada vez que abre a boca - sílaba). Em frases, uma letra para cada palavra Ex.: GATO poderia ser escrito como EF
Hipóteses silábica: com valor sonoro • cada sílaba é representada por uma vogal ou consoante que expressa o seu som correspondente. • Exemplo: PATO poderia ser escrito como AO (vogais)
• O que precisa saber: - Atribuir valor sonoro a todas as letras. - Aceitar que não é preciso muitas letras para se escrever, apenas o necessário para representar a fala. - Perceber que palavras diferentes são escritas com letras em ordens diferentes, que costumam não se repetir. 
Hipóteses silábica-alfabética • Características: – Inicia a superação da hipótese silábica (a sílaba não é a unidade) – Compreende que a escrita representa o som da fala – Passa a fazer uma leitura termo a termo (não global) – Consegue combinar vogais e consoantes numa mesma palavra, numa tentativa de combinar sons. – Percebe a necessidade de mais de uma letra para a maioria das sílabas; – Reconhece o som das letras; – Atribui o valor do fonema em algumas letras: cabelo = KBLO
Hipótese silábica-alfabética • período de transição no qual a criança trabalha simultaneamente com duas hipóteses: a silábica e a alfabética. • ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas. – SAPTO.O que precisa saber: – Usar mais de uma letra para representar o fonema, quando necessário – Atribuir valor sonoro às letras .
Hipótese alfabética • Características: – Compreende a função social da escrita: comunicação – Conhece o valor sonoro de todas, ou quase todas, as letras – Apresenta estabilidade na escrita das palavras – Compreende que cada letra corresponde aos menores valores sonoros da sílaba – Procura adequar a escrita à fala – Separa as palavras quando escreve frases – Produz textos de forma convencional.O que precisa saber? – Questões ortográficas e textuais • Parágrafo e pontuação – Usa letra cursiva .• a criança já consegue reproduzir adequadamente todos os fonemas de uma palavra, caracterizando a escrita convencional que todos nós empregamos. • Novos problemas:– Lado quantitativo: uma sílaba pode ter várias letras • a – pa – pre – plan – ta – Lado qualitativo: problemas ortográticos • A identidade do som não garante a identidade das letras: xadrez - chá • A identidade das letras não corresponde à identidade do som: casa - sapo • Com a prática, estes problemas vão sendo superados.
Transtornos da Linguagem
1.O que são?
Alterações no processo de desenvolvimento da expressão e recepção oral e/ou escrita. 
2.O que causam?
A identificação precoce dessas alterações no curso normal do desenvolvimento evita posteriores consequências educacionais e sociais desfavoráveis.
 
3.O que é necessário para o desenvolvimento da linguagem?
Aspectos Físicos – Possuir o centro de linguagem íntegro • sistema nervoso central – Possuir o aparelho fonador íntegro •. 2) Aspectos do Meio Ambiente – Escutar, aguardar e observar o que a criança tem a manifestar: • gestos, vocalizações e olhares • procurar dar sentido a esses comportamentos, estímulos do meio ambiente e meio social na qual a criança está inserida • oferecer segurança física e afetiva.
4.Quais os 4 sistemas interdependentes da linguagem?
Pragmático – Refere-se ao uso comunicativo da linguagem num contexto social • Fonológico – envolve a percepção e a produção de sons para formar palavras • Semântico – Envolve o significado a ser comunicado • Gramatical – São as regras sintáticas e morfológicas para combinar palavras em frases compreensíveis. 
5.O que é DISLALIA?
Dislalia • Distúrbio da fala: dificuldade de articulação das palavras. • Características: pronúncia errada das palavras por: – distorcer, omitir, trocar, transpor ou acrescentar fonemas às palavras 
Interfere muito no aprendizado da escrita • Cebolinha: troca o R pelo L
6.O que é DISLEXIA?
 Dislexia é uma dificuldade específica de linguagem, que se apresenta na área da leitura, escrita e soletração. • Não é causada por falta de inteligência. • Não é um problema comportamental, psicológico, de motivação ou social. 
7.O que é DISGRAFIA?
Disgrafia • É um distúrbio de integração motora. A criança não tem um defeito visual e tampouco motor, mas não consegue transmitir as informações visuais ao sistema motor. – Trata-se apenas de um atraso gráfico (não é um atraso da evolução geral) • Possui dificuldade no desenho das letras – Afeta a qualidade da escrita no que se refere ao seu traçado ou grafia “letra feia”
 
8.O que é DIDORTOGRAFIA?
 • Conjunto de erros da escrita que afetam a palavra, mas não o traçado ou grafia. – incapacidade de estruturar gramaticalmente a linguagem • pode manifestar-se no desconhecimento ou negligência das regras gramaticais • confusão nos artigos e pequenas palavras • troca de plurais • falta de acentos ou erros de ortografia em palavras correntes • correspondência incorreta entre o som e o símbolo escrito, (omissões, adições, substituições, etc.). Problemas na pronúncia/articulação e/ou vocabulário restrito
Pensamento
é a manifestação de representações mentais das informações – Representações como: palavra; Imagem Visual; Som
Cognição: é o ato ou processo de conhecer. • Todas as operações cognitivas – atenção, percepção, memória, juízo, raciocínio e o uso da linguagem estão interconectadas.
• Linguagem – permite a expressão e compreensão do pensamento e, segundo alguns autores estudados, estrutura o mesmo. 
As pessoas que falam o mesmo idioma tendem a construir os mesmo conceitos e a perceber significados semelhantes.
» O pensamento é capaz de moldar e modificar uma língua tanto quanto uma língua é capaz de moldar e modificar um pensamento.
• Imagens Mentais – São representações mentais parecidas com o objeto ou evento sendo representado. As imagens mentais possibilita-nos pensar nas coisas de maneira não-verbal As imagens mentais possuem diversas propriedades da percepção real dos objetos sendo representados • Somos capazes de girar mentalmente os objetos
• O conceito é uma ideia ou um pensamento sobre alguma coisa. • São meios muito econômicos pelos quais manipulamos a informação e nos comunicamos. • É a unidade fundamental do conhecimento simbólico • Os conceitos contém inúmeras informações com um mínimo de esforço cognitivo. • Funções dos conceitos: – Economia cognitiva – Categorização – Comunicação rápidaDe que maneira os conceitos nos ajudam a pensar mais eficientemente? – Os conceitos são categorias mentais usadas para classificar pessoas, coisas ou acontecimentos que possuem características comuns. – Ao empregar conceitos somos capazes de organizar fenômenos complexos em categorias cognitivas mais simples
Vantagens dos processos de categorização, segundo Bruner • Os processos de categorização são altamente eficazes para efeito de facilitação dos processos adaptativos porque: – Reduzem a complexidade do meio ambiente • Vegetais x Animais (perigosos e não perigosos) – Permitem que os objetos que nos cercam sejam identificados na condição de membros de uma classe • Garfo – utensílio de cozinha / Lápis – material de escritório – Reduzem a necessidade de constante e contínua aprendizagem • Supondo que você não saiba o que é um mandarim • Ave pequena e gregária. – Permitem que se ordenem e relacionem classes e eventos 
Conceito: concepção clássica • Todos os exemplos de um conceito compartilham propriedades comuns, que se constituem em condições necessárias e suficientes para a definição do conceito. Conceito: concepção prototípica • Rejeita a noção de atributos definidores. • Protótipos são exemplos típicos e altamente representativos de um conceito que representa nossa imagem mental e que serve para comparação. – É o que nos vem a cabeça quando pensamos no conceito
Os conceitos nos permitem pensar e compreender mais facilmente o mundo complexo em que vivemos • Fazemos suposições a respeito dos motivos pelos quais as pessoas agem de determinada forma. • Os médicos fazem diagnósticos baseados em conceitos e protótipos de sintomas que aprenderam da faculdade de medicina.• Os conceitos são os blocos de construção do pensamento. • Por meio da combinação de palavras em frases, podemos relacionar conceitos entre si e expressar ideias complexas.
Pensamento autístico e Pensamento dirigido ou inteligente • Pensamento autístico ou não dirigido (de acordo com Bleuler) – Os objetivos que visa ou os problemas que enfrenta não estão na consciência – Não é adaptado à realidade externa – Cria para si uma realidade de imaginação ou de sonho – Fantasia – não tem valor de verdade – Tende não a estabelecer verdades mas a satisfazer seus desejos – Permanece estritamente individual – não comunicável pela linguagem – Procede por imagens • Para comunicar-se tem de recorrer a procedimentos indiretos, evocando por meio de símbolos e de mitos os sentimentos que o dirigem. – Obedecem a leis especiais: simbolismo, satisfação imediata 
• Pensamento dirigido ou inteligente – É consciente – Persegue objetivos presentes no espírito daquele que pensa – É inteligente, isto é, adaptado à realidade e procura agir sobre ela – É suscetível de verdade e de erro (verdade empírica ou verdade lógica) – É comunicável pela linguagem – Durante seu desenvolvimento, obedecem cada vez mais às leis da experiência e à lógica propriamente dita
Pensamento dirigido (inteligente): – A água é uma substância natural – De origem explicável – Comporta-se e circula segundo leis que podem ser estudadas – Atividade técnica apoderou-se dela (ex. irrigação, energia, etc.) – Água como realidade exterior – Procede cada vez mais por conceitos, em virtude da linguagem que liga os pensamentos à palavra • Pensamento autístico – A água interessa em relação à satisfação orgânica – Serve de bebida – Motivo de fantasia dos povos • Símbolo do nascimento (líquido aminiótico), utilizada em ritos como o batismo. Presente em vários mitos (nascimento de afrodite) – Por permanecer individual, continua ligado às representações por imagens
• Pensamento reprodutivo – Formas de resolução baseadas na transferência de aprendizagem ou de estímulos equivalentes – Na verificação ou comprovação do saberé necessário o rigor lógico. – Metodologia científica preocupa-se muito mais com as comprovações do que como o conhecimento foi adquirido • Pensamento produtivo – Consequência de experiências previamente não relacionadas – Para os gestaltistas, esta solução não pode ser debitada à experiência passada. Vivência da experiência do insight – Ausência de estruturação lógica – As sequências produzidas surgem imprevistas e ao acaso
Pensamento intuitivo e analítico • Pensamento intuitivo – Mais difícil de definir – Encontro repentino de uma solução, após trabalho intenso (depois precisa descobrir a prova final) – Aponta caminhos entre vários • Pensamento analítico – Caminha passo a passo – Cada passo é explícito, podendo ser relatado a outra pessoa por aquele que pensa – Processa-se com consciência da informação e das operações que implica – Pode envolver raciocínio dedutivo ou indutivo
Insight: Percepção Súbita • Surgimento repentino de compreensão que uma pessoa possa ter durante o esforço empregado para resolver um problema – Origem do termo: Experiência de Köhler com chimpanzés – Foi denominado insight, o comportamento dos chimpanzés ao resolverem um problema a partir de uma percepção súbita dos relacionamentos entre vários elementos que previamente aparentavam ser independentes entre si. Surgimento súbito de uma compreensão global • OBS: a experiência anterior e a utilização de tentativa-e-erro na resolução dos problemas antecedem o “insight”. • Os chimpanzés precisavam já saber manusear hastes • Crítica: os chimpanzés apenas uniam respostas aprendidas previamente
Crítica: o indivíduo que resolve um problema não desempenha um papel ativo no processamento das reestruturações em função das quais as soluções são alcançadas. Essas reestruturações ocorreriam no sujeito e não ativamente pelo sujeito.
Pensamento convergente – Habilidade para produzir respostas baseadas principalmente no conhecimento e na lógica– tipo de pensamento dirigido, tomado como um conjunto de atividades internas apontadas para a solução de um problema (normalmente única) Pensamento divergente – Habilidade para gerar respostas incomuns, mas apropriadas, a problemas ou perguntas. – caracteriza-se pela originalidade dos processos utilizados para a obtenção de soluções, criando novos "hábitos" no pensamento. – procura por todas as soluções possíveis. 
Processa-se através de quatro fases: – preparação (longa fase de aprendizagem que prepara o aparecimento da solução); – incubação (estudo da maturação relativamente aos dados observados, que ocorre muitas vezes de forma não consciente); – inspiração, iluminação ou insight (o indivíduo descobre a solução ou criação artística); e, por último, – fase da verificação que apenas acontece na criação científica uma vez que na criação artística não é possível dada a sua natureza específica. • o pensamento divergente e convergente se complementam • um não funciona sem o outro. • Por exemplo, o pensamento divergente só funciona se obter material fornecido pela memória e, portanto, pelo mecanismo de pensamento convergente.
• Problema – ocorre apenas naquelas ocasiões em que a resposta óbvia, previamente aprendida, não é apropriada, pois só então a pessoa tem que produzir uma nova solução. • Todas as atividades cognitivas são, na essência, formas de resolução de problemas. • A cognição humana é dirigida para atingir metas. Quando uma pessoa exibe um comportamento orientado para atingir metas particulares diz-se que é um Agente solucionador de problemas
O que é resolução de problema? • Refere-se a esforços ativos para descobrir o que deve ser feito para alcançar um objetivo que não está prontamente disponível.

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