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REVISÃO AV2 Pensamento e Linguagem

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REVISÃO AV2 
PSICOLOGIA DO PENSAMENTO E DA LINGUAGEM
Chomsky
Noam Chomsky (1928-) é um dos mais importantes teóricos da linguagem da atualidade, tem uma grande influência de Descartes, principalmente por conceber que a linguagem é um atributo dos humanos, não há linguagem nos animais.
Chomsky tem relevância para a psicologia porque empreendeu uma crítica contundente a algumas concepções que consideravam o pensamento e a linguagem como independentes um do outro. Para Chomsky, falar e pensar constituem-se num único processo.
Chomsky demonstrou, através de uma análise crítica, as limitações da concepção sobre a linguagem de B. F. Skinner. Para Skinner, o desenvolvimento da linguagem se faz através do processo de aprendizagem estímulo-resposta.
Para Chomsky, essa concepção não é capaz de explicitar uma das características do modo como a linguagem se desenvolve no ser humano: a criatividade, isto é, a capacidade humana de produzir ou gerar novas sentenças a partir de uma base finita de conhecimentos.
Noam Chomsky - a aquisição da linguagem é inata, a linguagem é uma herança genética da nossa espécie, o ser humano possui uma gramática gerativa. O homem nasce equipado com a gramática na qual se encontram todas as regras de todas as línguas.
Chomsky (1965) afirma que “cada criança nasceria com uma fechadura, pronta para receber uma chave. Cada chave acionaria a aquisição de uma língua diferente; daí todas nasceriam com a mesma capacidade e poderiam adquirir as mais diferentes línguas”.
DAL (Dispositivo de Aquisição da Linguagem) - funciona como um computador que recebe dados linguísticos do ambiente, permite a aquisição de qualquer linguagem, DAL corresponderia à capacidade humana de adquirir qualquer linguagem. Tal dispositivo, comum a todos os humanos, está sujeitado à maturação do organismo e é ele que permite à criança identificar o tipo de língua à qual deve se adaptar. 
Skinner
Os trabalhos de Skinner estão sob a nomenclatura do comportamentalismo, contudo o projeto de Skinner é bem diferente do projeto de Watson. Skinner contribuiu de forma decisiva para o estudo das interações entre organismos vivos e seus ambientes e, para tanto, adotou de maneira rigorosa os procedimentos experimentais. 
Além dos estudos sobre o comportamento dos organismos, Skinner contribuiu para psicologia quando iniciou uma elaboração sobre a subjetividade: o mundo “privado” das sensações, dos pensamentos, das imagens, etc. Para Skinner, não há dúvida que os homens sintam seus sentimentos sem expressá-los, tenham ilusões, alucinações, possam refletir sobre as coisas do mundo e sobre si, tenham medos, aspirações e desejos. Mas, sua posição é que se deve investigar em quais condições a vida subjetiva privatizada se desenvolve
A resposta de Skinner é que tudo isto se desenvolve nas relações sociais. É em sociedade que se aprende a falar e uma parte da fala pode se referir ao próprio corpo e ao próprio comportamento do sujeito.
Porém, a capacidade de falar de si é aprendida na convivência com os outros.
Toda linguagem é, assim, social, mesmo quando se refere ao “mundo privado”. Por isso mesmo, o mundo privado de cada um é uma construção social.
A obra mais importante de Skinner para a psicologia do pensamento e da linguagem é Verbal Behavior (1957). Na referida obra encontramos o conceito de comportamento verbal: O comportamento verbal é essencialmente definido pelo efeito sobre o comportamento do outro e, portanto, pelo seu caráter relacional (no caso, uma relação social). Pode-se dizer que o comportamento verbal é basicamente uma relação entre o ambiente social, representado pelo outro, o ouvinte, e um organismo vivo, o emitente. O ouvinte atua como um estímulo discriminativo na presença do qual verbalizações ocorrem (assim como também, provavelmente, outras formas de comportamento, que, no entanto, ocorrem também em outros ambientes, ao contrário do verbal).
Como exemplos de comportamento verbal temos os seguintes operantes: falar, escrever, gesticular, datilografar, compor com tipos, usar códigos (como Morse, ou a linguagem das flores, etc.) ou expressões faciais. Como exemplos de comportamentos não-verbais temos tanto não-operantes (roncar, chiar, produzir sons em situação de cansaço, stress, dor, enfado, como Anagh, Fuuu, Chiii, Oh) como operantes. Entre estes últimos temos respostas abertas (controlar, assobiar, garatujar) e encobertas (visualizar, imaginar) que, por acompanharem frequentemente a emissão de verbais denominados pensar, são confundidas com essa classe
Skinner estabelece algumas categorias para o comportamento verbal:
Ecoar (echoic behavior). 
É controlado por discriminativos sonoros, em geral palavras ditas por pessoas; a resposta é vocal; e a consequência é social, por exemplo, a aprovação dos outros. Supõe um grau de identidade estrutural entre as características acústicas e/ou sonoras do antecedente e da resposta. Ex. tendo alguém dito a palavra cavalo, o emitente diz a palavra cavalo.
Mandar (mand behavior)
Os antecedentes controlados são eventos encobertos ligados a estados motivacionais ou afetivos; a resposta pode ser vocal ou motora (palavras ditas ou escritas, gestos) e explicita a natureza da ação do outro (ouvinte); e a consequência é social apenas no sentido estrito, pois deve imediatamente ser seguida de mudanças no ambiente relacionadas aos estados privados. Supõe uma identidade funcional entre a resposta verbal emitida e a ação social produzida (e nesse sentido supõe que o ouvinte partilhe do quadro de equivalências), e supõe relações estruturais entre a natureza dos eventos antecedentes encobertos (no emitente) e a natureza dos efeitos da ação (consequente) do ouvinte. O estudo dos mandos é diretamente pertinente ao estudo dos comportamentos controlados por regras
Tatear (tact behavior)
Os discriminativos controlados podem ser objetos, pessoas, acontecimentos, sensações, lembranças, isto é, mudanças no campo sensorial (visual, auditivo, tátil, proprioceptivo, interoceptivo, etc.) do emitente. A resposta pode ser vocal ou motora (palavras ditas ou escritas, gestos), e a consequência é social, porém sui generis. Supõe uma identidade funcional entre as características da situação em que ocorre e as características da resposta; supõe que o ouvinte partilhe desse quadro de equivalências. A consequência social ocorre aqui, não porque estamos diante de uma situação didática, digamos assim, mas porque principalmente o ouvinte se beneficia pelo tatear do emitente. 
Copiar (copy behavior)
É controlado por discriminativos visuais, em geral palavras escritas; a resposta é motora; e a consequência é social. Supõe uma identidade estrutural (que pode ser bastante frouxa, quase simbólica, e, portanto, funcional) entre as características visuais/gráficas dos antecedentes e as do produto da resposta. Ex. tendo alguém escrito a mão em minúsculas a palavra cavalo, o emitente escreve a mão ou a máquina, em maiúsculas ou minúsculas, etc., a palavra cavalo.
Ler (textual behavior)
Também denominado pré-ler, pois embora envolva nomeação oral do estímulo palavra escrita (e nesse sentido textual são tatos), não necessariamente envolve um repertório maior de pareamento com objetos, desenhos, situações e eventos (compreensão). Os discriminativos controladores são visuais, palavras escritas, e as consequências são sociais. Quanto à resposta caberia aqui uma distinção preliminar entre oralizar um texto ou compreender um texto. 
Intraverbalizar (intraverbal behavior)
Um intraverbal é qualquer operante verbal cuja variável controladora seja o próprio comportamento verbal anterior do emitente (na verdade pode ser o comportamento verbal de uma outra pessoa, que o sujeito acompanha, ouvindo ou lendo). Exemplos são muitos: recitar um poema, derivar uma fórmula, enunciar um silogismo ou qualquer forma de raciocínio, ou até conversar fiado. Um intraverbalizador típico é o contador de causos, que está mais sob controle do próprio contar do que do evento que o originouVygotsky e o sociointeracionismo
Vygotsky nasceu em 1896 na Bielo-Rússia, que depois (em 1917) ficou incorporada à União Soviética, e mais recentemente voltou a ser Bielo-Rússia. Nasceu no mesmo ano que Piaget (coincidência?!), mas viveu muitíssimo menos que este último, pois morreu de tuberculose em 1934, antes de completar 38 anos.
O teórico pretendia uma abordagem que buscasse a síntese do homem como ser biológico, histórico e social. Ele sempre considerou o homem inserido na sociedade e, sendo assim, sua abordagem sempre foi orientada para os processos de desenvolvimento do ser humano com ênfase da dimensão sóciohistórica e na interação do homem com o outro no espaço social. Sua abordagem sócio-interacionista buscava caracterizar os aspectos tipicamente humanos do comportamento e elaborar hipóteses de como as características humanas se formam ao longo da história do indivíduo (Vygotsky, 1996). 
Para Vygotsky (1996), Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), é a distância entre o nível de desenvolvimento real, ou seja, determinado pela capacidade de resolver problemas independentemente, e o nível de desenvolvimento proximal, demarcado pela capacidade de solucionar problemas com ajuda de um parceiro mais experiente. São as aprendizagens que ocorrem na ZDP que fazem com que a criança se desenvolva ainda mais, ou seja, desenvolvimento com aprendizagem na ZDP leva a mais desenvolvimento, por isso dizemos que, para Vygotsky, tais processos são indissociáveis. 
Ele considera o meio social que a criança vive. Para Vygotsky pensamento e linguagem são simultâneos, desenvolvimento e aprendizagem também. O sujeito desenvolve a linguagem a partir da troca com o meio. Para Vygotsky, não adianta o aparato biológico maturado se não houver interação social, a criança não irá se desenvolver se não interagir com o outro. É importante que a criança seja exposta ao ambiente social para que conviva com outros falantes de sua língua.
A linguagem é, antes de tudo, social. Portanto, sua função inicial é a comunicação, expressão e compreensão. Essa função comunicativa está estreitamente combinada com o pensamento. A comunicação é uma espécie de função básica porque permite a interação social e, ao mesmo tempo, organiza o pensamento. 
Para Vygotsky, a aquisição da linguagem passa por três fases: a linguagem social, que seria esta que tem por função denominar e comunicar, e seria a primeira linguagem que surge. Depois teríamos a linguagem egocêntrica e a linguagem interior, intimamente ligada ao pensamento.   
Fala egocêntrica: A progressão da fala social para a fala interna, ou seja, o processamento de perguntas e respostas dentro de nós mesmos – o que estaria bem próximo ao pensamento, representa a transição da função comunicativa para a função intelectual. Nesta transição, surge a chamada fala egocêntrica. Trata-se da fala que a criança emite para si mesmo, em voz baixa, enquanto está concentrado em alguma atividade. Esta fala, além de acompanhar a atividade infantil, é um instrumento para pensar em sentido estrito, isto é, planejar uma resolução para a tarefa durante a atividade na qual a criança está entretida (Ribeiro, 2005). 
Uma contribuição importante de Vygotsky e seus colaboradores, descrita no livro Pensamento e Linguagem (1998), do mesmo autor, é o fato de que, por volta dos dois anos de idade, o desenvolvimento do pensamento e da linguagem – que até então eram estudados em separado – se fundem, criando uma nova forma de comportamento.
Este momento crucial, quando a linguagem começa a servir o intelecto e os pensamentos começam a oralizar-se – a fase da fala egocêntrica – é marcado pela curiosidade da criança pelas palavras, por perguntas acerca de todas as coisas novas (“o que é isso?”) e pelo enriquecimento do vocabulário.
O declínio da vocalização egocêntrica é sinal de que a criança progressivamente abstrai o som, adquirindo capacidade de “pensar as palavras”, sem precisar dizê-las.
Discurso interior e Pensamento
O discurso interior é uma fase posterior à fala egocêntrica. É quando as palavras passam a ser pensadas, sem que necessariamente sejam faladas. É um pensamento em palavras. Já o pensamento é um plano mais profundo do discurso interior, que tem por função criar conexões e resolver problemas, o que não é, necessariamente, feito em palavras. É algo feito de ideias, que muitas vezes nem conseguimos verbalizar, ou demoramos ainda um tempo para achar as palavras certas para exprimir um pensamento. 
O pensamento não coincide de forma exata com os significados das palavras. O pensamento vai além, porque capta as relações entre as palavras de uma forma mais complexa e completa que a gramática faz na linguagem escrita e falada. Para a expressão verbal do pensamento, às vezes é preciso um esforço grande para concentrar todo o conteúdo de uma reflexão em uma frase ou em um discurso. Portanto, podemos concluir que o pensamento não se reflete na palavra; realiza-se nela, a medida em que é a linguagem que permite a transmissão do seu pensamento para outra pessoa (Vygotsky, 1998). 
Finalmente, cabe destacar que o pensamento não é o último plano analisável da linguagem. Podemos encontrar um último plano interior: a motivação do pensamento, a esfera motivacional de nossa consciência, que abrange nossas inclinações e necessidades, nossos interesses e impulsos, nossos afetos e emoções. Tudo isso vai refletir imensamente na nossa fala e no nosso pensamento. (Vygotsky 1998).
Pensar é conceber, fragmentar e sequenciar – ao mesmo tempo – uma dada situação. As palavras são mediadores entre pensamento e mundo externo. 
Inteligência
O conjunto de capacidades necessárias para compreender o mundo, pensar racionalmente e utilizar recursos eficazmente quando uma pessoa se defronta com desafios. 
Fator G
O fator único e geral para a habilidade mental que se supunha formar a base da inteligência em algumas teorias pioneiras da inteligência. O principal psicólogo defensor de tal fator foi Charles Spearman (1927) 
Inteligência fluida
Inteligência que reflete a capacidade para processar informações, o raciocínio e a memória.
Inteligência cristalizada
O acúmulo de informações, aptidões e estratégias aprendidas por meio da experiência e que podem ser aplicadas em situações de resolução de problemas. 
As inteligências múltiplas de Howard Gardner
As diversas formas de demonstrar inteligência. Gardner criou a teoria das inteligências múltiplas que tem sido de grande influência no campo psicológico (2000). 
Inteligência musical: aptidão em tarefas que envolvem música. 
Inteligência cinestésica corporal: aptidão para usar todo o corpo ou partes dele na resolução de problemas ou na elaboração de produtos ou demonstrações. 
Inteligência lógico-matemática: aptidão para resolver problemas e possuir pensamento científico. 
Inteligência linguística: aptidões relacionadas à criação e ao uso da linguagem. 
Inteligência espacial: aptidões relacionadas a configurações espaciais, como aquelas usadas por artistas e arquitetos. 
Inteligência interpessoal: aptidão para interagir com outras pessoas, tal como sensibilidade aos estados de espírito. 
Inteligência intrapessoal: conhecimentos dos aspectos internos de si mesmo, acesso aos próprios sentimentos e emoções. 
Inteligência prática 
Inteligência relacionada ao sucesso geral da vida. 
Inteligência emocional 
O conjunto de aptidões que formam a base da avaliação, apreciação, expressão e ajuste precisos das emoções. 
O conceito de Inteligência Emocional - IE foi apresentado à comunidade científica pelos psicólogos Salovey e Mayer (1990, p. 189), em um artigo teórico, sendo definido como “a capacidade do indivíduo monitorar os sentimentos e as emoções dos outros e os seus, de discriminá-los e de utilizar essa informação para guiar o próprio pensamento e as ações”. Desde então, um grande número de publicações científicas surgiu para ampliar a conceituação relacionada ao tema, modificar pressupostos existentes ou contextualizar aIE em outras interfaces psicológicas. Compreender as diferentes concepções teóricas do tema torna-se relevante para avaliar as propostas de pesquisa científica no campo da IE. Por essa razão, a introdução deste artigo se propõe a discorrer um breve histórico da conceituação da IE, do ponto de vista de seus principais teóricos. 
 
Avaliação da Inteligência 
Os psicólogos que estudam a Inteligência têm concentrado grande parte de sua atenção no desenvolvimento de Testes de Inteligência e se apoiando nesses testes para quantificar o nível de Inteligência de uma pessoa. Após as iniciativas de Francis Galton, os primeiros testes de Inteligência efetivos foram desenvolvidos pelo psicólogo francês Alfred Binet (1857-1911). 
Idade mental: a idade intelectual, afetiva e social média das pessoas, diagnosticadas a partir do desempenho em um teste. 
Quociente de Inteligência (QI): medida da Inteligência retirada de uma listagem específica, que leva em consideração as idades mental e cronológica de uma pessoa. 
Inteligência é o conjunto de aptidões em função das quais os indivíduos aprendem mais rapidamente novas informações e se revelam mais eficientes no manejo e aproveitamento adequado de conhecimentos já armazenados por meio de aprendizados anteriores. 
Wechsler acredita que a inteligência adulta consiste mais na capacidade de lidar com as situações e da vida que na de solucionar problemas verbais e abstratos. O teste é dividido em duas partes: uma enfatiza as habilidades verbais e outra que ressalta as habilidades de desempenho. 
Teste de conhecimento: um teste criado para determinar o nível de conhecimento de uma pessoa em uma determinada área. 
Teste de aptidão: um teste criado para prever a habilidade de uma pessoa em uma área ou modalidade de um trabalho específica. 
Confiabilidade: o conceito de que os testes medem coerentemente aquilo que estão tentando medir. 
Validade: o conceito de que os testes realmente avaliam aquilo que devem medir. 
Normas: padrões de um desempenho em um teste que permitem a comparação dos resultados entre diferentes pessoas que se submeteram ao mesmo teste. 
Superdotados intelectualmente: o conjunto de 2% a 4% da população que possui QI maior de 130. 
Teste de QI baseado em igualdade cultural: tipo de teste de Inteligência que não considera diferenças sociais entre grupos. 
Hereditariedade: uma medida do grau em que uma variação de característica entre indivíduos é relacionada a fatores genéticos e herdados. 
Resolução de problemas
Heurística 
É uma regra que permite ao sujeito resolver problemas de forma rápida e com grande economia cognitiva. As pessoas cometem erros de julgamento porque, ao invés de buscarem informações em fontes confiáveis, preferem confiar em suas memórias específicas e generalizá-las para novas situações.
Insight
Súbita percepção da solução de um problema ou dificuldade. Quando, diante de um problema, de repente, chega-se a uma solução. Nos desenhos animados uma solução repentina para um problema é indicada por uma lâmpada que se acende sobre a cabeça.
Transtorno de linguagem 
Afasia motora ou de expressão (afasia de Broca) 
Esta variedade surge sempre em consequência de lesão nas proximidades da área de Broca. Na sua forma mais severa, o indivíduo perde totalmente a capacidade de falar; quando muito limita-se a dizer sim e não em resposta às indagações que lhe sejam dirigidas. Apesar disso ele demonstrará um perfeito entendimento da palavra e não hesitará em obedecer aos comandos que lhe sejam transmitidos. 
A capacidade de escrever, uma outra forma de linguagem motora, costuma exibir alteração similar (agrafia ou disgrafia). Contudo é oportuno recordar que a área de Broca está muito próximo da córtex motora; assim, muitos pacientes terão hemiparesia associada com o déficit de linguagem. Logo, recomenda-se testar a capacidade de escrita usando-se a mão não afetada, que é geralmente a esquerda. • Por outro lado, o termo "palilalia" é reservado para designar um transtorno caracterizado pela repetição cada vez mais rápida de palavras ou frases estereotipadas, e muito provavelmente reflete um tipo de disfasia expressiva.
Transtorno específico de leitura 
A característica essencial é um comprometimento específico e significativo do desenvolvimento das habilidades da leitura, não atribuível exclusivamente à idade mental, a transtornos de acuidade visual ou escolarização inadequada. A capacidade de compreensão da leitura, o reconhecimento das palavras, a leitura oral, e o desempenho de tarefas que necessitam da leitura podem estar todas comprometidas. O transtorno específico da leitura se acompanha frequentemente de dificuldades de soletração, persistindo comumente na adolescência, mesmo quando a criança haja feito alguns progressos na leitura. As crianças que apresentam um transtorno específico da leitura tem frequentemente antecedentes de transtornos da fala ou de linguagem. O transtorno se acompanha comumente de transtorno emocional e de transtorno do comportamento durante a escolarização.
Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares 
Transtornos nos quais as modalidades habituais de aprendizado estão alteradas desde as primeiras etapas do desenvolvimento. O comprometimento não é somente a consequência da falta de oportunidade de aprendizagem ou de um retardo mental, e ele não é devido a um traumatismo ou doença cerebrais.
Transtorno não especificado do desenvolvimento das habilidades escolares 
Incapacidade (de): 
Aprendizagem SOE 
Aquisição de conhecimentos SOE 
Transtorno de aprendizagem SOE

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